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18055698-Construcao-Metalica-COSIPA

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COSIPA
5
INTRODUÇÃO
Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização
de estruturas metálicas na construção civil até os dias
atuais, o aço tem possibilitado aos arquitetos,
engenheiros e construtores, soluções arrojadas,
eficientes e de alta qualidade.
Das primeiras obras - como a Ponte Ironbridge na
Inglaterra, em 1779 - aos ultra-modernos edifícios
que se multiplicaram pelas grandes cidades, a
arquitetura em aço sempre esteve associada à idéia
de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida
em obras de grande expressão arquitetônica e que
invariavelmente traziam o aço aparente.
No entanto, as vantagens na utilização de sistemas
construtivos em aço vão muito além da linguagem
estética de expressão marcante; redução do tempo
de construção, aumento da produtividade e
racionalização no uso de materiais e mão-de-obra,
passaram a ser fatores chave para o sucesso de
qualquer empreendimento.
Essas características que transformaram a construção
civil no maior mercado para os produtores de aço no
exterior, começam agora a serem percebidas por
aqui. Buscando incentivar este mercado e colocar o
Brasil no mesmo patamar de desenvolvimento
tecnológico de outros países, a COSIPA vem oferecer
uma vasta gama de aços para aplicação
específica na construção civil. 
Produzidos com os mais avançados processos de
fabricação, os aços COSIPA têm qualidade garantida
através das certificações ISO 9001 e ISO 14001.
A competitividade da construção metálica tem
possibilitado a utilização do aço em obras como:
edifícios de escritórios e apartamentos, residências,
habitações populares, pontes, passarelas, viadutos,
galpões, supermercados, shopping centers, lojas,
postos de gasolina, aeroportos e terminais rodo-
ferroviários, ginásios esportivos, torres de
transmissão, etc. 
Neste catálogo apresentamos os aços mais utilizados
na construção metálica e os principais aspectos que
envolvem sua aplicação.
Estação Cidade Jardim - CPTM / SP
VANTAGENS
O sistema construtivo em aço apresenta vantagens significativas sobre o
sistema construtivo convencional:
A. Liberdade no projeto de arquitetura
A tecnologia do aço confere aos arquitetos total liberdade criadora,
permitindo a elaboração de projetos arrojados e de expressão
arquitetônica marcante.
B. Maior área útil
As seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais
esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor
aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito
importante principalmente em garagens.
C. Flexibilidade
A estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos
onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança
de ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de
utilidades como água, ar condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia,
informática, etc.
D. Compatibilidade com outros materiais
O sistema construtivo em aço é perfeitamente compatível com qualquer
tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal,
admitindo desde os mais convencionais (tijolos e blocos, lajes moldadas
in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de
concreto, painéis "dry-wall", etc).
E. Menor prazo de execução
A fabricação da estrutura em paralelo com a execução das fundações, a
possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços
simultaneamente, a diminuição de formas e escoramentos e o fato da
montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, pode
levar a uma redução de até 40% no tempo de execução, quando
comparado com os processos convencionais.
F. Racionalização de materiais e mão-de-obra
Numa obra, através de processos convencionais, o desperdício de
materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura metálica possibilita
a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o
desperdício seja reduzido.
Vantagens no
uso do aço na
Construção Civil
VANTAGENS
7
G. Alívio de carga nas fundações
Por serem mais leves, as estruturas metálicas podem reduzir em
até 30% o custo das fundações.
H. Garantia de qualidade
A fabricação de uma estrutura metálica ocorre dentro de uma
indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao
cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao
rígido controle existente durante todo o processo industrial.
I. Antecipação do ganho
Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um
ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela
rapidez no retorno do capital investido.
J. Organização do canteiro de obras
Como a estrutura metálica é totalmente pré-fabricada, há uma melhor
organização do canteiro devido, entre outros, à ausência de grandes
depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens, reduzindo
também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente limpo
com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de
segurança ao trabalhador contribuindo para a redução dos acidentes
na obra.
L. Precisão construtiva
Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em
centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o
milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e
nivelada, facilitando atividades como o assentamento de esquadrias,
instalação de elevadores, bem como redução no custo dos
materiais de revestimento.
M. Reciclabilidade
O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e
reaproveitadas.
N. Preservação do meio ambiente
A estrutura metálica é menos agressiva ao meio ambiente pois, além de
reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de
material particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros
equipamentos destinados a trabalhar a madeira.
Vantagens no
uso do aço na
Construção Civil
COSIPA
Estação Dom Bosco - Metrô / SP
PRODUTOS
COS AR COR 400 média superior 250 380/520
COS AR COR 400E média superior 300 380/520
375 (1) 490/630 (1)
320 (2) 480 (2)
COS CIVIL 300 média normal 300 400/550
COS CIVIL 350 alta normal 350 490
ASTM A 36 média normal 250 400/550
ASTM A 572 grau 50 alta normal 345 450
ASTM A 570 grau 40 média normal 275 380
COSIPISO média normal - -
ESPESSURAS (mm)
Laminados a Frio
Laminados a Quente
Chapas Grossas
COS AR COR 500 1,30 a 2,00
ASTM A36 4,57 a 12,50
ASTM A 572 grau 50 4,57 a 9,52
ASTM A 570 grau 40 2,00 a 5,84
COS AR COR 400 2,00 a 9,52
COS AR COR 400 E 2,00 a 12,50
COS AR COR 500 2,00 a 9,52
COS CIVIL 300 2,00 a 8,00
COSIPISO 3,00 a 9,52
ASTM A36 6,00 a 150,00
ASTM A 572 grau 50 6,00 a 100,00
COS AR COR 400 6,00 a 50,80
COS AR COR 400 E 6,00 a 16,00
COS AR COR 500 6,00 a 50,80
COS CIVIL 300/350 6,30 a 50,80
AÇO
9
Resistência
Mecânica
Resistência à
Corrosão
Atmosférica
Limite de
Escoamento
mínimo (MPa)
Limite de
Resistência
mínimo (MPa)
(1) Chapas grossas e Tiras a Quente
(2) Laminados a Frio
Aços para a
Construção Civil
PRODUTOS AÇO Dimensões
disponíveis
COS AR COR 500 alta superior
CONDIÇÕES
DE USO
Os aços para a construção civil podem ser facilmente cortados através de
processos usuais sejam térmicos (oxi-propano, oxi-acetileno, plasma ou
laser) ou mecânicos (guilhotina ou tesoura).
Quando utilizado processo de corte térmico em chapas de até 50 mm de
espessura não há necessidade de pré-aquecimento do material. 
O processo de corte mecânico é usual para chapas de espessuras não
muito superiores a 6,30 mm, mas em casos especiais pode ser realizado
em chapas com até 12,50 mm. 
Os aços para a construção civil com espessura até 12,50 mm, podem ser
conformados a frio em equipamentos convencionais, tanto para
operações de dobramento como calandragem. Para chapas com
espessuras acima de 12,50 mm, a conformação a frio não é
recomendada. No entanto a conformação é possível em condições
especiais e utilizando-se grandes raios de dobramento. 
Os aços de alta resistência mecânica como o COS AR COR 500 e ASTM
A 572 grau 50, exigem um esforço um pouco maior para sua
conformação e consequentemente apresentam raios de dobramento
maiores quando comparado com aços estruturais de menorresistência,
como o COS AR COR 400, COS CIVIL 300 e 350, ASTM A36 e ASTM A
570 grau40.
Os diâmetros internos mínimos para dobramento (transversal à direção
de laminação) são: para espessuras até 6,30 mm, o diâmetro mínimo
interno de dobramento recomendado é de 4 vezes a espessura do
material. Para espessuras de chapa entre 6,30 mm e 12,50 mm o
diâmetro interno mínimo recomendado é de 6 vezes a espessura do
material.
Para chapas com espessura acima de 12,50 mm a conformação, quando
necessária, deverá ser feita à quente controlando-se a temperatura de
aquecimento para que não ultrapasse a 900°C.
Em casos onde há exigências rigorosas de tenacidade pode ser necessário
a normalização do material através de tratamento térmico, após a
operação de conformação.
Para que se tenha um controle de qualidade adequado, as ligações
soldadas devem ser executadas em sua maioria em fábrica. É o tipo de
ligação ideal para união de peças com geometria complicada.
O processo de soldagem mais utilizado é a solda a arco elétrico, que pode
ser manual, com eletrodo revestido ou automática, com arco submerso.
Corte
Conformação
a frio
Conformação
a quente
Ligações soldadas
CONDIÇÕES
DE USO
TIPO ESPECIFICAÇÃO RESISTÊNCIA À RUPTURA (ƒW)
Comum ASTM A 307 41,5 kN/cm2
Alta resistência mecânica ASTM A 325
11
COS AR COR 400/400E
COS AR COR 500
COS CIVIL 300/350
ASTM A 36
ASTM A 572 grau 50
ASTM A 570 grau 40
COSIPISO
AÇO
ELETRODO
REVESTIDO
PROCESSO
MIG/MAG
ARCO
SUBMERSO
ELETRODO
TUBULAR
E 7018 W
E 7018 G
E 7018 W
E 7018 G
E 7018
E 7018
E 7018
E 7018
E 6013
E 7018
ER 8018 S-G
ER 8018 S-G
ER 70 S6
ER 70 S3
ER 70 S6
ER 70 S3
ER 70 S6
ER 70 S3
ER 70 S6
ER 70 S3
ER 70 S6
ER 70 S3
F 7AO-EW
F 7AO-EW
F 7AO EL12
F 7AO EL12
F 7AO EM12K
F 7AO EL12
F 7AO EL12
E 71T8 Ni1
E 80T1 W
E 71T8 Ni1
E 80T1 W
E 70T-1
E 71T-1
E 70T-4
Consumíveis
recomendados
As ligações parafusadas podem utilizar dois tipos de parafusos:
■ Comuns: apresentam baixa resistência mecânica, sendo portanto
utilizados em ligações de peças secundárias como guarda-corpos,
corrimãos, terças e outras peças pouco solicitadas;
■ Alta resistência: são especificados para ligações de maior
responsabilidade. Devido à característica de alta resistência, as ligações
geralmente tem um número mais reduzido de parafusos, além de
chapas de ligação menores.
É importante destacar que, quando a obra empregar aços resistentes à
corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar parafusos
que tenham essas mesmas características.
Não é recomendada a utilização de parafusos e porcas galvanizados sem
pintura em estruturas de aço carbono comum ou resistentes à corrosão
atmosférica. A diferença de potencial eletroquímico entre o revestimento
de zinco e o aço da estrutura pode ocasionar uma corrosão acelerada da
camada de zinco.
Ligações
parafusadas
Tipos de parafusos
Legenda: φ = diâmetro
82,5 kN/cm2 para φ ≤ 25,4 mm
72,5 kN/cm2 para φ > 25,4 mm
ASTM A 325 Tipo 3
Alta resistência mecânica
e resistência à corrosão atmosférica
COSIPA
Estação Largo 13 de Maio - CPTM / SP
Conj. Habitacional São Judas Tadeu - Cubatão / SP
CONDIÇÕES
DE USO
13
Excetuando-se os aços COS AR COR, que sob determinadas condições
podem ser utilizados sem pintura, todos os demais aços estruturais para
a construção requerem algum tipo de revestimento para proteção contra
os efeitos da corrosão atmosférica.
Nos países desenvolvidos, a grande maioria das edificações em aço tem
a estrutura revestida. Esta técnica permite uma redução nos custos dos
itens pintura e proteção contra incêndio.
Existem várias formas de revestimento sendo as mais usuais: a utilização
de painéis industrializados, projeção de argamassas, encapsulamento
com alvenarias ou concreto. 
Em estruturas metálicas aparentes, recomenda-se a utilização dos aços
resistentes à corrosão da família COS AR COR. A estrutura aparente
poderá eventualmente ficar sem nenhum tipo de pintura quando
empregada em atmosfera urbana, rural ou industrial não muito severa. 
Para que seja possível o uso da estrutura de aço aparente sem pintura,
deve-se efetuar uma análise prévia do local e das condições de utilização
sendo imprescindível que ocorram ciclos alternados de molhamento
(chuva e umidade) e secagem (sol e vento), e que o aço esteja exposto a
atmosferas que contenham substâncias como SO2 para que haja a
formação da camada de pátina inibidora do processo corrosivo. 
Óxidos provenientes de laminação (carepa), resíduos de óleo , graxa e
respingos de solda devem ser totalmente removidos de modo a permitir
a perfeita formação da pátina, processo que pode levar de um a três anos
para se completar.
O projeto estrutural deve evitar regiões de estagnação de água e
resíduos, pois isso propicia a dissolução da pátina. Se não puderem ser
eliminadas do projeto, essas regiões assim como partes da estrutura não
expostas à ação do intemperismo, regiões de juntas móveis e frestas,
devem ser convenientemente pintadas.
Estruturas
revestidas
Estruturas
aparentes
CONDIÇÕES
DE USO
Na elaboração de um sistema de pintura devem ser considerados dados
como: o meio ambiente e sua agressividade, o tipo de tinta, a preparação
da superfície, a sequência de aplicação, o número de demãos, as
espessuras, o tipo de aplicação e as condições de trabalho a que estará
submetida a superfície.
É importante destacar que não basta ter o melhor esquema de pintura
definido, o preparo da superfície a ser pintada é um fator determinante
para o bom desempenho do sistema. Durante sua aplicação a superfície
deverá estar isenta de pó, ferrugens, carepas, óleos ou graxas e a
umidade relativa do ar não deverá estar superior a 85%.
Pintura
As técnicas de preparo de superfície mais comumente utilizadas são:
■ Limpeza Manual: remoção de materiais soltos (carepas, restos de
pintura e ferrugem) com uso de ferramentas manuais (martelos,
picadores, espátulas, escovas, etc.). 
■ Limpeza Mecânica: remoção de materiais soltos (carepas, restos de
pinturas e ferrugem) com uso de ferramentas mecânicas (escovas
rotativas, pistola de agulhas, lixadeiras rotativas). Apresenta maior
rendimento que a limpeza manual. Ideal para áreas pequenas ou de
difícil acesso, devido ao seu maior custo.
■ Jateamento: remoção de óleos, graxas, carepas de laminação, restos
de pintura, ferrugem, com uso de jatos abrasivos (areia ou granalha de
aço). A remoção dos resíduos varia com os diversos graus de limpeza,
a saber:
• Jato Abrasivo Ligeiro
• Jato Abrasivo Comercial
• Jato Abrasivo ao Metal Quase Branco
• Jato Abrasivo ao Metal Branco
Preparo da
superfície
INTERNAS EXTERNAS
ESTRUTURAS APARENTES
15
Apresentamos abaixo exemplos de sistemas de pintura recomendados para todos os aços deste catálogo. Cabe
ressaltar que as orientações são genéricas, cabendo ao profissional uma consulta mais detalhada com os fabricantes
de tintas ou aplicadores.
Ambiente
Preparo
Mínimo de
Superfície
Tintas de 
Fundo
Tintas de Acabamento
Espessura Total
Recomendada da Tinta
(µm)
ÚMIDO
Remoção de 
95% de 
Carepas e
Ferrugens
Epoxi
com pigmentos
anticorrosivos (*)
Epoxi
250 - 300
SECO
Remoção de
65% de
Carepas e 
Ferrugens
Alquídica
Alquídica
70 - 125
INDUSTRIAL
Sol, chuva,
umidade, fuligem,
poeiras de 
produtos químicos,
SO2 , NO, CO2 e
H2S
Remoção de
95% de
Carepas e
Ferrugens
Epoxi com 
pigmentos
anticorrosivos (*)
Poliuretânica ou
poximastic (**)
250 - 300
URBANO
Sol, chuva,
umidade, fuligem 
e SO2
(intensidade de
tráfego)
Remoção de
95% de
Carepas e
Ferrugens
Alquídica com
pigmentos
anticorrosivos (*)
Alquídica ou
Epoximastic (**)
100 - 175
RURAL
Sol, chuva, 
umidade e
poeiras do solo
(baixos teores de
poluentes)
Remoção de
65% de
Carepas e
Ferrugens
Alquídica
com pigmentos
anticorrosivos (*)
Alquídica ou
Epoximastic (**)
70 - 125
(*) Zarcão, cromato de zinco, fosfato de zinco, zinco metálico, silicato de cálcio, etc. 
O zarcão e o cromato de zinco estão sendo abolidos devido à restrições ambientais.
(**) EPOXIMASTIC - Refere-seao tipo de tinta que funciona como fundo e acabamento.
ESTRUTURAS SUBMERSAS
Preparo Mínimo de Superfície
Tintas de Fundo
Tintas de Acabamento
Espessura Total
Recomendada da Tinta (µm)
ÁGUA POTÁVEL
Remoção de 100% de carepas e 
ferrugens
Epoxi poliamida com 
pigmentos anticorrosivos (*)
Epoxi poliamida
375
(*) Quando se tratar de água potável não devem ser usadas tintas que contenham metais pesados
(ex.: zarcão ou cromato de zinco) ou resinas que liberem substâncias para a água.
CHAPAS DE PISO COM RESSALTO ANTIDERRAPANTE
CARACTERÍSTICAS
Excelente resistência e secagem rápida,
permitindo a liberação para o tráfego após
40 minutos
Segurança quanto ao escorregamento
TINTA
Resina acrílica
Epoxi antiderrapante
ÁGUA DE EFLUENTES E ESGOTO
Remoção de 100% de
carepas e ferrugens
Epoxi betuminosa
Epoxi betuminosa
450
APLICAÇÃO
Demarcação de faixas de circulação
Áreas com risco de quedas por
escorregamento
COSIPA
Estação
Largo 13 de Maio
CPTM / SP
CEA
Centro Empresarial 
do Aço / SP
Chapa de
Piso com ressalto
anti-derrapante
COSIPA
17
Estação
José Bonifácio
Metrô / SP
Estação
Dom Bosco
Metrô / SP
Zanettini
Arquitetura / SP
PROJETO
Um bom detalhamento do projeto de estruturas metálicas é fundamental
para se evitar o surgimento de processos corrosivos. Independentemente
do tipo de aço e do esquema de pintura empregados, alguns cuidados
básicos na etapa de projeto podem contribuir significativamente para
melhorar a resistência à corrosão:
■ Evitar regiões de empoçamento de água e deposição de resíduos;
■ Prever furos de drenagem em quantidade e tamanho suficiente;
■ Permitir a circulação de ar por todas as faces dos perfis para facilitar a
secagem;
■ Garantir espaço e acesso para realização de manutenção
(pintura, etc.);
■ Impedir o contato direto de outros metais com o aço para evitar a
formação de pares galvânicos e o surgimento de corrosão devido ao
"efeito pilha".
■ Evitar peças semi-enterradas ou semi-submersas.
Detalhamento
INADEQUADO RECOMENDADO COMENTÁRIOS
EXEMPLOS DE DETALHES DE PROJETOExemplos
Permitir a circulação
de ar para evitar
umidificação e
acúmulo de pó.
Evitar a retenção de
água e o acúmulo de
pó junto às bases.
Evitar a retenção de
água e acúmulo de
pó em frestas.
Inversão de elementos
estruturais e/ou
execução de furos de
drenagem para se evitar
a retenção de água e o
acúmulo de pó.
PROJETO
Edifícios até 4 pavimentos padrão popular 20 a 35
Edifícios até 4 pavimentos padrão médio/alto 35 a 50
Edifícios de 4 a 12 pavimentos 40 a 50
Edifícios com mais de 12 pavimentos 45 a 60
Residências 20 a 70
Galpões industriais sem ponte rolante 20 a 35
Shopping Center 50 a 55
19
Outro ponto importante na etapa de projeto, é a definição do sistema
de ligação a ser adotado entre os elementos que compõem a estrutura
metálica como: vigas, pilares e contraventamentos. É fundamental que
os elementos de ligação (chapas, parafusos, soldas, etc.) apresentem
resistência mecânica compatível com o aço utilizado na estrutura.
A escolha criteriosa entre um sistema de ligação soldado e/ou
parafusado, pode significar uma obra mais econômica e tornar a
montagem mais rápida e funcional.
Alguns aspectos são importantes para essa escolha:
■ Condições de montagem no local da obra;
■ Grau de dificuldade para fabricação da peça;
■ Padronização das ligações;
Se a intenção do projeto for deixar as estruturas aparentes, o desenho
das ligações assume uma importância maior. O formato, posição e
quantidade de parafusos, chapas de ligação e nervuras de
enrijecimento, são alguns dos itens que podem ter um forte apelo
estético se convenientemente trabalhados pelo arquiteto em conjunto
com o engenheiro calculista.
Ligações
PESO ESTIMADO POR TIPO DE EDIFICAÇÃO
TIPO DE EDIFICAÇÃO PESO (kg/m2)
Peso da estruturaPara a elaboração de estimativas de custo, é necessário se conhecer o
peso da estrutura metálica. Apresentamos a seguir, para efeito ilustrativo,
uma tabela com o peso estimado da estrutura metálica em função dos
diversos tipos de construção.
FECHAMENTOS
As estruturas metálicas possuem grande flexibilidade na escolha do
sistema de fechamento, tanto horizontal (lajes) quanto vertical (paredes).
A especificação dependerá muito do tipo de projeto e de suas
características específicas (exigências econômicas, estéticas, necessidade
de rapidez de execução, etc.). Assim, pode-se optar pelo uso das mais
variadas soluções.
Dentre os diversos tipos de lajes usualmente empregadas, podemos
destacar:
■ laje de concreto moldada "in loco";
■ laje modulada de concreto celular;
■ laje modulada protendida;
■ pré-laje de concreto;
■ laje mista;
■ laje de painel de madeira e fibrocimento;
■ laje com forma metálica incorporada - "steel deck".
Igualmente como acontece com as lajes, as estruturas metálicas possuem
compatibilidade com uma grande diversidade de materiais de vedação.
Destacamos abaixo algumas dessas soluções:
■ Alvenarias: de tijolos maciços de barro, blocos cerâmicos, blocos de
concreto ou de concreto celular;
■ Painéis: de concreto, concreto celular, fibrocimento, aço, gesso
acartonado ("dry-wall").
É importante deixar claro que não existe nenhum empecilho no uso de
estruturas metálicas em conjunto com alvenarias. Para tanto é
interessante que o projetista esteja atento aos pequenos detalhes que
evitarão no futuro o possível aparecimento de patologias como trincas ou
fissuras, decorrentes da movimentação destes materiais.
Entre os detalhes mais comumente empregados podemos destacar:
■ Para os pilares: utilização de barras de aço de espera (também
conhecida como "ferro cabelo"), com 5 mm de diâmetro e 30 a 40 cm
de comprimento, soldadas ao perfil aproximadamente a cada 40 cm e
solidarizadas à alvenaria durante o seu assentamento;
■ Para as vigas: aplicar entre a estrutura e a alvenaria, material
deformável (cortiça, isopor ou poliestireno) arrematados por mata-
juntas ou selantes flexíveis.
Com relação aos demais materiais utilizados em painéis, é interessante
consultar os catálogos técnicos de seus respectivos fabricantes, onde
poderão ser encontradas informações úteis com relação às melhores
soluções de detalhamento entre a estrutura e o conjunto de vedação.
Horizontais
Verticais
RESISTÊNCIA
AO FOGO
21
Todo material perde resistência mecânica quando exposto a ação de altas
temperaturas, como as que ocorrem em situações de incêndio. Desta
forma, o projeto estrutural deve antecipar esta possibilidade, evitando um
possível colapso da estrutura e garantindo a segurança dos ocupantes
desta e de edificações próximas, além de minimizar perdas econômicas.
No Estado de São Paulo algumas edificações estruturadas em aço são
isentas de proteção contra incêndio:
■ Edificações com área total menor ou igual a 750 m2;
■ Edificações com até dois pavimentos cuja área total seja menor ou
igual a 1500 m2 e carga de incêndio específica inferior ou igual a 
700 MJ/m2 excluindo-se museus, teatros, cinemas, auditórios, boates,
restaurantes e clubes sociais.
■ Centros esportivos, estações de terminais de passageiros e construções
provisórias (circos e assemelhados) com altura inferior a 23m, exceto
as regiões de ocupação distinta;
■ Depósitos de baixo risco de incêndio (tijolos, pedras, areias, cimentos,
metais e materiais incombustíveis) com altura inferior a 23m;
■ Garagens com ou sem acesso de público, e sem abastecimento, com
altura até 23m, abertas lateralmente.
Ressaltamos porém que é necessário consulta às Normas Brasileiras de
Proteção ao Fogo, em especial a NBR 14323 (Dimensionamento de
estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio) bem como aos
regulamentos do Corpo de Bombeiros de cada estado para certificar-se
da isenção ou não de uma obra quanto a proteção ao incêndio.
Existem dois tipos básicos de proteção: ativa (uso de sprinklers, alarmes,
etc.) e passiva. A proteção passiva abrange aspectos de projeto da
edificação (uso de portas corta-fogo, compartimentação dos ambientes,
etc.) e a proteção dos elementos estruturaiscontra o fogo. 
A definição do tipo de proteção é feita na etapa de projeto, assegurando-
se assim a especificação do material mais indicado para cada caso.
Dentre os materiais mais comumente utilizados, podemos citar:
■ Argamassa de Asbesto: constituída de fibras de amianto com cimento.
Aplicação por spray.
■ Argamassa de Vermiculita: argamassa de agregado leve, à base de
vermiculita. Aplicação por spray ou com o uso de espátulas.
■ Mantas de fibras cerâmicas: utilizada como revestimento tipo
contorno ou como revestimento tipo caixão.
■ Mantas de lã de rocha: utilizada como revestimento tipo contorno ou
como revestimento tipo caixão.
■ Argamassa composta de gesso e fibras: aplicação por spray.
■ Concreto/Alvenaria: revestimento ou encapsulamento da estrutura
metálica com concreto ou alvenaria.
■ Tinta intumescente: revestimento fogo-retardante, que submetido ao
incêndio transforma-se em volumosa camada, parecida com uma
esponja. É a solução ideal quando há intenção de se deixar a estrutura
aparente. Aplicação por pintura.
Isenção
Proteção
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