Buscar

A3 - aspectos da educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O Plano Nacional de Educação (PNE) “[...] constitui uma expressão do 
planejamento, ferramenta usada pelas sociedades objetivando o alcance 
de metas estabelecidas para sua organização e desenvolvimento que nas 
políticas públicas guiam a ação governamental. Ou seja, planejar quer 
dizer selecionar diretrizes, estratégias, técnicas e modos de agir para que 
os governos busquem equacionar problemas por meio da intervenção e 
da regulação nos/dos setores sociais” (AZEVEDO, 2014, p. 266). 
 
AZEVEDO, J. M. L. de. Plano Nacional de Educação e Planejamento: a 
questão da qualidade da educação básica. Revista Retratos da Escola, 
Brasília, v. 8, n. 15, p. 265-280, jul./dez. 2014. 
 
O PNE é construído com base em 10 diretrizes, tendo sido elaboradas 20 
metas para 2014-2024. Considerando essas informações e os conteúdos 
estudados, responda: qual é a importância dessas metas para a educação 
brasileira? Explique por meio de exemplos. 
 
 O Plano Nacional de Educação (PNE) é um instrumento de planejamento do nosso 
Estado democrático de direito que orienta a execução e o aprimoramento de políticas 
públicas do setor. Acentuando o papel do Estado em organizar meios de tornar efetivo, 
por um plano geral de educação, de estrutura orgânica, o acesso á escola, em todos 
os seus graus, aos cidadãos a quem a estrutura social do país mantém em condições 
de inferioridade econômica para obter o máximo de desenvolvimento de acordo com 
as suas aptidões vitais. As metas propostas pelo PNE em vigor propõem, entre outros 
objetivos, universalizar até 2024 à educação infantil, o ensino fundamental, a inclusão 
de todas as pessoas deficientes com até 17 anos aos níveis regulares de ensino. Além 
disso, preconiza a erradicação do analfabetismo no Brasil. 
 
È evidente, a importância da realização das metas da PNE, mediante ao estado em 
que a educação básica e superior se encontra no Brasil, metas como a erradicação do 
analfabetismo, faz com que todas as pessoas tenham condições para estabelecer 
relações sociais e adequar-se na sociedade, proporcionando assim melhores e iguais 
condições a todas as pessoas. Em termos de Educação Superior, os resultados 
publicados pelo Relatório do INEP/MEC (2018) mostram que para esse nível as metas 
tiveram melhores resultados. Isso inclui, entre outras, a Meta 13 do PNE que “propõe 
elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores 
do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior 
para setenta e cinco por cento, sendo, do total, no mínimo, trinta e cinco por cento 
doutores”. Essa meta foi á única cumprida, sendo que todas as demais ficaram 
distantes dos índices propostos. Embora ainda que estejamos dentro do prazo de 
vigência do PNE (posto que suas metas estejam projetadas até 2024), é importante 
destacar que a análise decorrente do monitoramento das metas aponta que se faz 
necessário que as políticas sociais adquiram um ritmo mais acelerado para que as 
metas possam vir a ser alcançadas. Condição muito próxima pode ser considerada em 
relação à meta proposta para o Ensino Médio, educação média tecnológica e 
Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ainda de acordo com o Relatório do INEP/MEC, 
é possível dizer que as metas definidas para essas modalidades e níveis de ensino 
encontram-se muito aquém do que foi proposto pelo PNE 2014-2024. Todas essas 
questões resultam em preocupações para a sociedade brasileira, na medida em que 
dependem de políticas públicas e, sobretudo, de investimentos de recursos mais 
efetivos para a Educação Básica. 
Embora essa situação seja bastante preocupante, ainda há tempo para recuperar ou, 
pelo menos, acelerar o progresso das demais metas estabelecidas. Certamente, essas 
ações dependem do poder público, mas também de toda a população brasileira que 
precisa se engajar nos temas sociais que afligem o país, e entre eles a educação tem 
um caráter central.

Continue navegando