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UNIDADE II GUIA DE ESTUDO Planejamento Ambiental 2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL - UNIdAdE II PALAvrAs dO PrOfEssOr Olá, desejo a você as boas-vindas a nossa unidade II. Na unidade anterior você aprendeu sobre as ciências sociais e ambientais, em seguida, entendemos alguns fundamentos da ecologia, a evolução da consciência ambiental e, por fim, vimos sobre a sustentabilidade ambiental, a economia ambiental e alguns aspectos regionais. OrIENTAçõEs dA dIscIPLINA Nesta segunda unidade, você aprenderá sobre os padrões ambientais, os sistemas de gestão ambiental, a gestão de resíduos sólidos e a gestão da qualidade total ambiental (TQEM). Ao término desta unidade, você terá entendido todos estes elementos. Caso não tenha entendido algum assunto, é de extrema importância que você solicite esclarecimentos ao seu tutor, pois ele me passará as dúvidas e eu esclarecerei imediatamente. Você pode perceber que nas organizações modernas busca-se a qualidade total, mas em alguns casos não envolve a preocupação com as questões ambientais. A prova disso, é que a gestão da qualidade total (TQEM) muitas vezes só aparece depois que algum dano ambiental acontece. Vamos estudar os padrões ambientais, os sistemas de gestão ambiental, a gestão de resíduos sólidos e, em seguida, estudaremos sobre o TQEM. Vamos lá! PAdrõEs AMBIENTAIs O momento agora será reservado para falarmos sobre os padrões ambientais. Este tema é bastante relevante, pois ele é quem orienta os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). Imagine que uma empresa possui uma ação de fazer coleta seletiva em um determinado mês do ano. Isso é um sistema de gestão ambiental ou será apenas uma ação pontual para tentar vincular uma imagem de empresa com responsabilidade social? Antes de prosseguir, pense quantas empresas fazem campanhas ao longo do ano, com ações específicas, desde coleta seletiva, plantação de mudas de árvores, coletar de lixo para reciclagem, etc. Está mais do que claro que estas empresas não seguem um padrão ambiental. Os novos padrões ambientais vão “orientar” as empresas para que elas o utilizem, a fim de desenvolver um sistema de gestão ambiental específico. Para que isso seja possível, não bastam apenas ações pontuais. É preciso 3 envolver todos os funcionários no entendimento de que eles também são responsáveis por melhorar o meio ambiente. É preciso envolver outros setores como gestão da qualidade e segurança do trabalho. Produzir mais com menos, ou seja, ser mais produtivo e eficiente. Algumas empresas desenvolveram sistemas próprios de gestão ambiental a partir de padronizações nacionais e internacionais. A ISO 14000 e seu grupo padronizam as questões ambientais das empresas, que devem estabelecer Sistemas de Gestão Ambiental a partir desta ISO. Quando uma empresa efetivamente cumpre todas as exigências da ISO 14000 ela recebe um certificado. Esse certificado comprova que a empresa tem um compromisso verdadeiro com o meio ambiente. LEITUrA cOMPLEMENTAr Para saber mais sobre a família da ISO 14000, recomendo que você pare neste momento a leitura deste Guia de Estudo, clique aqui e leia este trabalho de Ana Carolina Riekstin – ISO 14000 e Sustentabilidade - organizado por Jacques Marcovitch, em trabalho intitulado: “Certificação e Sustentabilidade Ambiental: Uma Análise Crítica”. Você deve ler da página 13 até a página 16. Se você desejar aprofundar ainda mais sobre o assunto, poderá ler o restante do artigo, que se estende até a página 35. Após a leitura do documento indicado, você deve retornar a leitura deste Guia de Estudo. Alguns instrumentos de controle e comando são responsáveis por cuidar dos padrões ambientais em uma cidade ou em um determinado país. Imagine como seria nossa cidade se as pessoas pudessem livremente jogar os seus lixos domésticos na calçada. Já pensou como seria viver em um lugar assim? Já pensou como seria se não houvesse normas ou leis ambientais? faça uma breve reflexão: algumas de nossas atitudes como, por exemplo, não poluir as ruas, aconteceu por iniciativa própria e espontânea ou foi graças a algumas leis ou normas sociais? Tratando de generalizações, podemos afirmar que muitas das de nossas atitudes em prol do meio ambiente, hoje já atitudes naturais e espontâneas, nasceram de normas ou leis que impediam que tivéssemos o mesmo comportamento de outrora. Os instrumentos de controle e comando mais utilizados são três: padrões de qualidade ambiental, padrões de emissão e padrões tecnológicos. Vamos entender cada um deles: Padrões de qualidade ambiental São leis que limitam o máximo de poluentes emitidos no solo, água e no ar de uma região. Cada região tem sua lei que cria este limite. O governo é responsável por cuidar deste instrumento. De forma geral, quando uma determinada localidade ultrapassa os totais de substâncias nocivas permitidas o governo “dá cartão amarelo” e caso o problema não seja resolvido o governo pune os responsáveis por estes abusos. http://www.usp.br/mudarfuturo/cms/wp-content/uploads/Certifica%C3%A7%C3%A3o-e-Sustentabilidade-Ambiental-Trabalho-Final_261012.pdf 4 AssIsTA AO vídEO Você deve assistir agora a este vídeo, que trata de uma matéria jornalística sobre a instalação de Subcomissão de Resíduos Sólidos, que vai funcionar no âmbito da Comissão de Meio Ambiente (CMA). O vídeo tem duração de 2 minutos e 45 segundos. A matéria é de 01 de outubro de 2013 e trata de mudanças que estavam previstas e para serem realizadas em 2014. Após assistir ao vídeo, retorne a este Guia de Estudo para que possamos continuar com nosso assunto. Agora que você já assistiu ao vídeo indicado, vamos estudar os padrões de emissão e padrões tecnológicos. Padrões de emissão Os padrões de emissão são diferentes dos padrões de qualidade ambiental, porque neste caso, o governo não vai observar a poluição total de uma localidade. O alvo aqui é individual. O principal alvo são as indústrias, mas nada impede que um cidadão, que por um acaso ultrapasse os limites estabelecidos não possa ser punido. Sabe aquele carro velho que ao queimar óleo solta aquela fumaça preta? Estes carros podem ser tirados de circulação – pelo Governo – por poluírem o meio ambiente. AssIsTA AO vídEO Veja a atuação da Prefeitura de Fortaleza, que criou o fórum de mudanças climáticas para redução de emissão de poluentes clicando aqui. O vídeo tem a duração de 1 minuto e 33 segundos e relata a atuação do poder público acerca do padrão de emissão. Após assistir ao vídeo, você deve retornar a leitura deste Guia de Estudo. Agora que você assistiu ao vídeo, vamos estudar os padrões tecnológicos. Padrões tecnológicos Neste caso, são tecnologias que auxiliam as empresas a serem mais sustentáveis. Seja no uso da energia, que vai fazer com que determinada máquina funcione, seja no tipo da matéria-prima que ela vai operar. A tecnologia tem sido um aliado de empresas sustentáveis ao longo dos anos. Cada vez mais, máquinas e equipamentos modernos têm colaborado para que as empresas se tornem cada vez mais “amiga” do meio ambiente. Os outros dois padrões vistos anteriormente, dependem fortemente de decisões do governo, embora haja uma intervenção do gestor para que a empresa atue de acordo com as normas e leis, mas os padrões tecnológicos, por depender exclusivamente do interesse da empresa, são foco de gestores efetivamente preocupados com o meio ambiente. Isso ao longo do tempo, tem mostrado uma modernização na produção de bens e serviços e uma maior preservação do meio ambiente. https://www.youtube.com/watch?v=iYWPhSBsIZM https://www.youtube.com/watch?v=LbX3GEzYfK 5 Agora que estudamos padrões ambientais, focaremos nosso estudo em alguns fundamentos e conceitos sobre a ecologia. Este será o último tópico abordado nesta unidade. Vamos em frente! sistemas de Gestão Ambiental Neste momento, vamos aprofundar no assunto para entender as bases teóricas de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), os três passos para criar a gestão ambiental - que será o temada nossa videoaula, como já adiantei no início deste Guia de Estudo - e os três modelos de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). Antes de entendermos efetivamente os três passos para criação da Gestão Ambiental, vamos relembrar a evolução da gestão ambiental. Estudamos na unidade anterior, que incialmente a gestão do meio ambiente era apenas para corrigir um dano e, na concepção mais moderna, o marketing verde é utilizado para fisgar os clientes. Acerca desse assunto, caso você não lembre mais dele, recomendo que pare neste momento a leitura deste Guia de Estudo e leia o Guia de Estudo da unidade I. Lá, tratamos a evolução da consciência ambiental e, consequentemente, a gestão ambiental. OK! Agora que você relembrou como evoluiu a gestão ambiental deve ter ficado uma grande dúvida sobre como os gestores lidavam com o problema da poluição no Brasil: Prevenir ou remediar? É sensato lembrar que com a industrialização a partir de 1930 até os dias atuais a poluição de ar, água e terra no país é cada vez maior e mais preocupante. E então, se você fosse um gestor de uma empresa iria prevenir a poluição, por exemplo, ou só atuar corretivamente após a poluição gerada? Vamos estudar um pouco sobre essas duas perspectivas. Prevenir ou remediar? Já chamamos atenção para o crescente índice de poluição do ar, terra e água, no Brasil, nas últimas décadas. AssIsTA AOs vídEOs Agora, para fixarmos um pouco mais sobre esse assunto, recomento que você pare neste momento a leitura deste Guia de Estudo e assista ao vídeo “documentário sobre a poluição da água” que tem duração de 9 minutos e 24 segundos. O vídeo trata apenas da poluição da água, mas dá para ver a dimensão do problema. Após assistir ao vídeo, retorne a este Guia de Estudo. Agora que você assistiu ao vídeo recomendado (se não assistiu, assista!). Vamos assistir outro vídeo. O vídeo é um pequeno exemplo de políticas propostas para prevenção da poluição do ar. No lugar de multar os proprietários de veículos que poluem o ar, com objetivo de remediar o problema, a estratégia é de prevenir, evitando que carros que poluam saiam às ruas. O vídeo possui 1 minuto e 53 segundos de duração. https://www.youtube.com/watch?v=qszsmTyMAd0 https://www.youtube.com/watch?v=qszsmTyMAd0 https://www.youtube.com/watch?v=A9Gem-Zsf8E 6 Agora que você já estudou a dimensão do problema da poluição do meio ambiente, ainda deve estar na dúvida se o melhor é prevenir ou remediar o dano causado ao meio. Atualmente, as empresas ainda costumam remediar atuando verdadeiramente como “apagadores de incêndio”. Vamos estudar os três passos para criar uma gestão ambiental, baseados nas três abordagens da gestão ambiental nas empresas: controle, prevenção e abordagem estratégica. O primeiro passo é o controle da poluição. De forma geral, as empresas realizam esse controle de duas formas principais: tecnologia da remediação e tecnologia end of pipe control. O primeiro é quando a empresa atua depois que os problemas de poluição já aconteceram e, no segundo caso, é controlar a poluição antes que ela aconteça. Como próprio nome já diz, a tecnologia da remediação age apenas quando os problemas já aconteceram. A tecnologia end of pipe impede que a poluição seja liberada na natureza, mas isto requer investimento em equipamentos muito caros. OK! Agora que você já leu o primeiro passo, o segundo passo para criar uma gestão ambiental é a prevenção da poluição. Há um entendimento que as duas tecnologias de controle gastam mais dinheiro do que a prevenção, ou seja, é mais barato prevenir do que remediar. A prevenção utiliza três métodos básicos para gestão ambiental: reduzir, reutilizar e reciclar. O terceiro passo, consiste em uma fase mais madura da gestão ambiental. É a consciência natural que a empresa tem que a sustentabilidade vai além de uma obrigação, ela pode ser usada como uma estratégia para aumentar as vendas. A abordagem estratégica alia a legislação ambiental com o marketing verde. AMBIENTE vIrTUAL dE APrENdIzAGEM (AvA) Para entender melhor a base teórica do Sistema de Gestão Ambiental, preparei uma videoaula. Sendo assim, peço que interrompa neste momento a leitura deste Guia de Estudo, vá até o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e assista a videoaula da unidade II. Após assistir ao vídeo, retorne a este Guia de Estudo. Agora que já estudamos sobre os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) e os três principais modelos, vamos estudar sobre a Gestão de Resíduos Sólidos. Esta é a função do nosso próximo assunto: Trazer para o nosso conhecimento elementos importantes que devem, paralelamente (quase que obrigatoriamente), integrar o SGA. Então, vamos em frente! GEsTÃO dE rEsídUOs sÓLIdOs A gestão de resíduos sólidos está fundamentada na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que apresenta conceitos de uma forma integrada da gestão de resíduos sólidos - um conjunto de ações voltado 7 para busca de soluções para os resíduos sólidos - sob várias dimensões, entre elas: política, econômica, ambiental, social e cultural. A gestão dos resíduos sólidos auxilia uma sociedade, uma organização, na busca do desenvolvimento sustentável. LEITUrA cOMPLEMENTAr Pare neste momento a leitura deste Guia de Estudo e leia sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que está no site do Ministério do Meio Ambiente. Após a leitura, retorne a Este guia de Estudo, para que possamos continuar com nosso assunto. Observe que a pública Nacional de resíduos sólidos, orienta a gestão de resíduos sólidos e é um instrumento bastante atual e importante, pois ele indica como o país deverá avançar para sanar problemas ambientais, sociais e econômicos, sobretudo, na prevenção e redução da geração de resíduos. BIBLIOTEcA vIrTUAL Para se aprofundar ainda mais no assunto, recomendo que interrompa neste momento, a leitura deste Guia de Estudo e realize a leitura complementar, procurando na Biblioteca Virtual da Pearson livro: “Política Nacional, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos”. Você deve ler o tópico “Gestão integrada de resíduos sólidos no contexto da Política Nacional de resíduos sólidos”, que está na página 231. Você deve ler da página 231 até a página 236. Após a leitura complementar recomendada, retorne a este Guia de Estudo para que possamos agora estudar sobre elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Você sabe do que se trata um plano de gerenciamento de resíduos sólidos? Sempre que a empresa deseja elaborar e realizar a gestão de resíduos sólidos, é preciso que antecipadamente ela faça um planejamento de como se dará esse gerenciamento. Esse planejamento é realizado através de cinco etapas que nós estudaremos a seguir. AssIsTA AO vídEO Você deve interromper neste momento a leitura deste guia de estudo e assistir ao vídeo Plano de gerenciamento de resíduos sólidos. O vídeo tem 8 minutos e 20 segundos de duração, após assisti-lo, retorne a leitura deste Guia de Estudo. http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos https://www.youtube.com/watch?v=oeGHiyTdn1Y 8 LEITUrA cOMPLEMENTAr Caso ainda tenha interesse em conhecer mais a gestão de resíduos sólidos, interrompa neste momento a leitura deste Guia de Estudo e leia seu livro texto da página 62 a página 74. Após a leitura, retorne a leitura deste Guia de Estudo. Agora que já estudamos sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a gestão de resíduos sólidos e o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, vamos avançar nos estudos abordando a gestão de qualidade total (TQM) e gestão ambiental de qualidade total (TQEM). Cada dia, as empresas modernas vão a busca da qualidade total, porém, cada vez mais, com os aspectos ambiental sendo peça importante neste processo. É o que vamos estudar a partir de agora. GEsTÃO dE QUALIdAdE TOTAL E GEsTÃO AMBIENTAL dE QUALIdAdE TOTAL Antes de começarmos a falar sobre gestão de qualidade total (TQM) e gestão ambiental de qualidade total (TQEM) precisamos inicialmenteentender suas siglas. As siglas TQM e TQEM são, respectivamente, referências aos termos em inglês Total Quality Management (TQM), que significa gestão da qualidade total e Total Quality Environmental Management (TQEM) que significa Gestão Ambiental da Qualidade Total. Vamos tentar entender agora, destes dois modelos de gestão o que significam os termos “qualidade” e “total”. Qualidade é um termo muito subjetivo, porém, nas organizações, quando estamos falando de gestão, tratamos da “qualidade” atribuindo algumas definições claras do que isso significa. LEITUrA cOMPLEMENTAr Para saber melhor a qualidade como objeto da gestão nas organizações, peço que interrompa neste momento, a leitura deste Guia de Estudo e acesse o artigo “Qualidade total e administração hospitalar: explorando disjunções conceituais” dos autores Garibaldi Dantas Gurgel Júnior e Garibaldi Dantas Gurgel Júnior. Leia o tópico “O movimento da qualidade ao longo da história”, que está da página 327 até a página 329. Após a leitura deste artigo, volte a este Guia de Estudo. Na busca da qualidade nas organizações, passou-se a utilizar tecnologias cada vez mais modernas e as empresas passaram cada vez mais a buscar a satisfação dos clientes. Mas a qualidade não está só apenas ligada aos elementos que irão atender ao público e buscar sua satisfação, de certa forma as empresas precisam não só satisfazer todas as exigências, mas se organizar da melhor forma possível para que isso seja possível. Agora, que você já sabe o que significa qualidade em uma organização vamos tentar entender o que http://www.scielosp.org/pdf/csc/v7n2/10251.pdf http://www.scielosp.org/pdf/csc/v7n2/10251.pdf 9 significa o termo “total”. O termo total nesse caso, se refere a forma com que a qualidade será exigida dentro de uma organização. Observe que neste caso a qualidade não fica restrita apenas a satisfação dos clientes, é preciso buscar a qualidade de forma mais ampla, ou seja, de todas as partes envolvidas e que tenham significado na existência da empresa. Todos os atores envolvidos em uma empresa são chamados de “stakeholders”, eles são compostos por funcionários, clientes, gestores, acionistas e vizinhos, ou seja, são todos os responsáveis pela existência da empresa. Quando alcançamos a satisfação de todos esses elementos dentro de uma organização é o que nós podemos denominar de qualidade total. BIBLIOTEcA vIrTUAL Para saber mais sobre qualidade total, recomendo que você interrompa neste momento a leitura deste Guia de Estudo e vá até a Biblioteca Virtual da Person, procure pelo livro “Gestão da Qualidade”, da Academia Person e leia da página 12 a 14, onde trata da gestão da qualidade total. Após a leitura das páginas indicadas, retorne a este Guia de Estudo. Quando uma empresa não se preocupa com a qualidade total em sua gestão, ela pode se deparar com o que chamamos de custos da “não qualidade”. Estes custos são: custos de prevenção, custos de avaliação, custos de falhas internas e custos de falhas externas. Vamos entender cada um desses custos! custos de prevenção: São aqueles custos obtidos na tentativa de minimizar os outros custos como, por exemplo, os custos das falhas e de avaliação. Alguns custos com prevenção: y Análise de novos produtos; y Planejamento da qualidade; y Treinamento; y Programas de melhoria da qualidade; y Auditoria e controle de documentos. custos de avaliação: São aqueles custos obtidos ao avaliar a qualidade do processo. Alguns custos de avaliação: y Inspeção: recebimento e processo; y Aferição/calibração de instrumentos; y Materiais e serviços em testes; y Visitas técnicas e auditorias no fornecedor; y Avaliação de mudanças no processo; y Auditoria do sistema da qualidade. 10 custos de falhas internas: São aqueles custos resultantes de falhas, defeitos ou falta de conformidade às especificações de um produto ou serviço ANTES da entrega ao cliente. Alguns custos de falhas internas são: y Correção de peças defeituosas; y Refugo: peças sem conserto (sucata); y Perda de rendimento nos processos; y Perdas evitáveis de processos. custos de falhas externas: São os custos resultantes de falhas, defeitos ou falta de conformidade às especificações de um produto ou serviço APÓS a entrega ao cliente. Alguns custos de falhas externas são: y Assistência técnica; y Garantias e devoluções; y Substituição; y Multas contratuais por falta de qualidade. Um dos métodos de gestão mais conhecidos para o acompanhamento da gestão qualidade total (TQM) e gestão ambiental da qualidade total (TQEM) é o PdcA. O nome deriva das iniciais em inglês: Plan (planejar), do (executar), check (verificar) e Act (corrigir). Vamos entender cada uma delas. O planejamento (PLAN) é o passo inicial do processo. É onde os objetivos serão definidos, seja ele no nível estratégico, tático ou operacional. Após definidos os objetivos, deve se definir as tarefas para alcançá-los. O segundo passo é a execução (DO) do que foi planejado. Ela deve ser feita sem perder o foco nos objetivos que foram definidos no planejamento. É a fase de implementação do planejamento, onde as tarefas são executadas e as informações são colhidas para o próximo passo – a verificação. O próximo passo é a verificação (CHECK). De nada adianta você realizar um planejamento se você não verifica se ele está sendo executado. Não esqueça que o monitoramento dos objetivos é essencial. Se planejar e não verificar se o que foi planejado está sendo realizado, nada adiantou realizar o planejamento. Na última etapa, se verifica se as ações planejadas foram executadas. Caso algumas tarefas não tenham sido realizadas como planejados é preciso atuar corretivamente (ACT). Um novo planejamento deve ser realizado e o ciclo PDCA se reinicia. 11 AssIsTA AO vídEO Antes de continuar com o assunto, pare a leitura deste Guia de Estudo e assista a este vídeo clicando aqui. Ele é uma edição do desenho animado Papaléguas e faz uma abordagem sobre o PDCA. O vídeo possui 3 minutos e 51 segundos de duração. Após assistir ao vídeo, retorne a este Guia de Estudo. Observe que para gerir todo o processo em busca da qualidade total é imprescindível que haja inicialmente um planejamento e, que sejam traçados os objetivos e metas e que, ao longo do tempo, deve haver uma verificação e corrigir, quando necessário. PALAvrAs dO PrOfEssOr Estamos chegando ao final de mais uma unidade e você já aprendeu de forma detalhada sobre os padrões ambientais, sistemas de gestão ambiental e a gestão de resíduos sólidos. Você viu a importância de uma organização ter uma boa gestão ambiental de qualidade total (TQEM). Você também aprendeu que a gestão de resíduos sólidos é uma peça fundamental nas organizações modernas e está fundamentada na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ainda nesta unidade, estudamos também sobre a gestão de qualidade total (TQM) e a gestão ambiental de qualidade total (TQEM), tratados neste Guia de Estudo, onde esclareci a principal diferença entre ambos e a importância da qualidade total. Assim, criamos um forte fundamento para tornar você um gestor ainda mais preparado para o mercado, uma vez que é possível perceber que as questões ambientais estão cada vez mais evidentes e, saber gerenciá-las será uma exigência cada vez maior do mercado. Caso algum assunto tenha deixado você com dúvidas, é importante que você releia e tente esclarecer o que não ficou bem entendido. Se algo ainda deixar dúvidas, passe todas elas para o seu tutor. Iremos esclarecer imediatamente! Então encerramos neste momento todo o conteúdo da unidade II. É importante que você tenha compreendido todo o assunto. Na próxima unidade, a terceira da nossa disciplina, você irá estudar sobre o impacto ambiental, tratando do estudo de impactos ambientais e o relatório de impactos ao meio ambiente. https://www.youtube.com/watch?v=vWtyagTSmqM 12 AMBIENTE vIrTUAL dE APrENdIzAGEM Agora, você deve ir ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)e realizar as atividades referentes ao conteúdo aprendido nesta segunda unidade. Caso tenha alguma dúvida, você deve entrar em contato com o tutor para que as esclareça. Encontramos-nos em breve na terceira unidade. Até lá!
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