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Hymenolepis nana – Himenolepíase Morfologia ▪ Verme adulto: • Corpo com 3-5 cm de comprimento, dividido em escólex (região de fixação na mucosa do intestino delgado), colo (abaixo do escólex, região de crescimento das proglotes) e estróbilo (todo o corpo, formado pela união das proglotes); • O estróbilo possui de 100-200 proglotes jovens (o aparelho reprodutor não está amadurecido), maduras (aparelho reprodutor já maduro) e grávidas (possuem os ovos); • O escólex apresenta quatro ventosas e um rosto retrátil armado de ganchos; • São hermafroditas • Não possuem epiderme, cavidade geral e sistema digestivo; • Não possuem órgãos sensoriais. ▪ Ovo: • Possui formato oval ou arredondado com cerca de 40 µm; • São transparentes e incolores; • Possui um espaço interno, delimitado por uma membrana interna; • No espaço interno está presente o embrião hexaconto ou oncosfera; • Possui um espaço claro que é delimitado por uma membrana externa; • No espaço claro há dois mamelões com os filamentos polares, em lados opostos; • Resiste até 10 dias no ambiente; • A cápsula do ovo é rompida pela mastigação e por enzimas proteolíticas do hospedeiro. ▪ Larva cisticercoíde: • Possui cerca de 500 µm; • Possui vesícula rudimentar que contém líquido e o escólex está invaginado dentro dela; • Possui apêndice caudal – com 6 acúleos (ganchos). Habitat Adulto: intestino delgado, principalmente, no íleo e jejuno do homem; Ovos: fezes humanas; Larvas cisticercóide: vilosidades intestinais do homem ou nas cavidades gerais de insetos hospedeiros intermediários. Ciclo biológico Transmissão • Ingestão de ovos presentes em mãos ou alimentos; • Ingestão de insetos com larva cisticercoíde; • Auto-infecção interna: através de movimentos retroperistálticos; • Auto-infecção externa. Patogenia • Geralmente os indivíduos são assintomáticos (principalmente adultos); • Os sintomas dependem da idade e do número de vermes; • Ação espoliativa (consome nutrientes) e tóxica (liberação de toxinas) do parasito. ▪ Liberação de toxinas = alterações nervosas: • Agitação; • Tontura; • Insônia; • Irritabilidade; • Ataques epiléticos; • Cianose; • Perda de consciência; • Convulsões. ▪ Alterações digestivas: • Dor abdominal; • Diarréia; • Vômitos; • Pequenas ulcerações; • Infiltração linfocitária; • Congestão da mucosa. ▪ Alterações sistêmicas: • Anorexia; • Perda de peso; • Eosinofilia; • Fenômenos alérgicos. Diagnóstico • Clínico (anamnese); • Laboratorial: exame parasitológico de fezes. Epidemiologia • Trata-se de uma cosmopolia; • Frequente em locais de clima temperado, em locais frios e em ambientes urbanos, pois possui relação com densidade populacional e vivem mais em ambientes fechados; • O homem mantém o ciclo. Profilaxia • Higiene individual; • Destino adequado as fezes - uso de privadas e fossas; • Combate a insetos; • Proteção dos alimentos (validade, procedência e preparo); • Tratamento precoce dos doentes.
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