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PSICOLOGIA ESCOLAR

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PSICOLOGIA ESCOLAR:
Aula 8
 Referencias para atuação do psicólogo escolar
· Eixo I- Dimensão Ético-Política Na atuação do Psicólogo Escolar
· Levanta o Braço- Episódeo 1:
A chapa Diamantina é uma região pobre, localizada no interior da Bahia e que esta chamando a atenção dos especialistas, pela surpreendente qualidade de ensino em 20 municípios da região. Tudo isso tem uma explicação muito especial: eles conseguiram que as mudanças na política, não interrompam os projetos na educação( Série educação doc).
 (
Por que a Psicologia na Escola??
)O manual do conselho Federal de Psicologia se pergunta:
Por que a Psicologia Insiste tanto na presença do 
 (
PORQUE 
a Escola
 é onde as coisas acontecem:
- Como a escola é um lugar de produção de conhecimento, de aprendizagem, de formação..é La que os os processos de desenvolvimento vão ficar em evidencia( tanto o desenvolvimento cognitivo, quanto afetivo, social), ou seja, as lacunas que ficaram, os problemas..tudo isso fica muito destacado na escola. Normalmente, quem percebe uma questão de desenvolvimento motor/cognitivo? – é o professor( pois muitas vezes, a família não tem nenhum nível de instrução para poder perceber alguma coisa ali no processo de desenvolvimento da criança).
È também, um lugar que há grandes possibilidades de integração e socialização
È um local de muita reprodução de relações sociais, pessoais, familiares
Reprodução das contradições sociais( a pobreza, a fome, o preconceito, as diferenças de uma escola para outra, aquela família com mais estrutura emocional e financeira e aquela família com menos- tudo isso fica evidenciado na escola)
Reprodução do Projeto Neoliberal da Sociedade- uma educação como mercadoria( texto do Líbano).
)Psicologo na Escola?
 (
Por ser esse local em que varias questões afetivas, cognitivas,sociais,político-econômicas emergem- é exatamente onde vamos ter possibilidade de atua, ou seja, é um lugar onde mais temos possibilidades de trabalho( com crianças, com adolescente , com professor, com a equipe administrativa ou de limpeza, com pais, diretor..)
)
	
É possível ter uma escola pública de qualidade no Brasil?
· Sim, pois faz parte do nosso compromisso ético-politico tentar ter algum tipo de atuação que priorize a escola. E primeiro, temos que entrar com alguns questionamentos como:
· Escola pra quem?- Para o aluno, professor, gestor..para todos. Porém o principal foco da escola tem que ser o aluno
· Escola para que?- A escola tem que ser formadora
· Eu olho criticamente para as praticas do cotidiano escolar?- o quanto que a pratica do outro esta automatizada, engessado, sem sentido..
· Os rituais da escola se constroem a partir de modelos do “bom estudante” ( que aprende do jeito esperado)e o que fazer diante da diversidade de vidas?( aqueles alunos que tem um ritmo diferente) 
 (
Tem que ser 
DEMOCRATCA,
 como?:
- Que garanta direitos,
-Que ofereça aprendizagem adequada( aprendizagem cientifica adequada que promova a formação de nexos, da aprendizagem critica e um desenvolvimento das funções psicológicas superiores)
-Que promova desenvolvimento de crianças e jovens
-Que seja inclusiva: Pessoa com Deficiência,e aos jovens em medidas socioeducativas.
)- Continuando ainda no Eixo I do Manual do Conselho Federal
 (
A responsabilidade ético-politico da Psicologia é:
- Estimular o conhecimento cientifico/critiico..COMO?:
 -Na insistência de como fazer essa ponte entre o conhecimento e o aluno, instrumentalizando o professor para que ele traga essa criticidade para dentro da sala de aula por meio da afetividade, por meio de dicas, de formas de como favorecer a interelação dentro da sala de aula, coom elhorar o relacionamento, o afeto do professor em relação aos alunos..TUDO isso é PAPEL DA PSICOLOGIA
) (
Vai trazendo questões éticas e políticas que deveriam nortear a Escola Brasileira- A 
Educação
, A 
Psicologia
 e a 
Psicologia Escolar Educacional
)
 (
Seu compromisso ético -político:
-É compartilhar pesquisas e intervenção, porque se virou uma pesquisa/publicada num artigo é porque rendeu bons trabalhos
-Tentar com o comprometimento trabalhar na qualidade das relações da gestão, professores,alunos,família,comunidade;
-Muito cuidado com questões envolvendo medicalização e patologização
-Judicialização da vida- ou seja, tudo vira B.O- as escolas tem tido muito mais essa questão de judicializar, mandar ara o conselho, do que tentar resolver ali dentro e a judicialização como ultima conseqüência.
-Exclusão/Inclusao
-Estigmatização social( do aluno que não aprende, da família que é culpada,do aluno que é “ marginal..)
)
 (
Para realizar isso, temos que ter:
- Uma intima relação entre teoria e pratica, ou seja, não adianta chegar e jogar um monte de tinta e papel na mesa e pronto..Não! Vamos trabalhar fazendo a relação entre a teoria da Psicologia Arte a pratica disso.
-Responsabilidade Social( comprometimento com seu campo de atuação, com o mínimo de mudança/ fazer o mínimo de diferença dentro das nossas possibilidades)
-Tentar trazer respostas( discussões, parar para pensar sobre)as questões atuais: violencia, preconceito, racismo,suicídio,desigualdade,depressao.
) PROBLEMÁTICA ATUAL: 
· “ quem faz as leis, não conhece a realidade da escola” 
· Escola atravessada por reformas educacionais, e que não tenha continuidade das políticas publicas – Se muda o partido político, muda as políticas educacionais.- Traz conseqüências terríveis.
· Implementação hierarquizada – a mudança vem da equipe técnica( das politicas que faz as politicas publicas) não esta sabendo o que esta acontecendo no dia a dia da sala de aula).
· Sem escutar os integrantes da escola que conhecem seu cotidiano, então, não se debate as finalidades das medidas, como por exemplo, a suspensão, da advertência
· Falta de articulação entre a realidade da escola e a falta de infraestrutura e preparo para a implantação das medidas- e seria fundamental que essas políticas publicas fossem feitas com debate,reflexões
>Por tudo isso a Psicologia Escolar Educacional tem esse compromisso ético político com a transformação do contexto educacional
 (
Nós que trabalhamos a transformação das consciências, é u dos nossos papeis desde da clinica ate nas instituições mais amplas
)
 (
De Que Forma??
)
 Áreas de Intervenção do Psicólogo na Escola EIXO III:
1) O Psicologo e o projeto político pedagógico (Projeto Politico Pedagogico- PPP)
 (
É um documento que constroi todo o regimento da escola, elaborado c
oletivamente 
 pelos integrantes da escola ( porem, realizadas muitas vezes de forma descontextualizada e autoritária)
É um documento teórico-pratico, onde estão todas as informações do funcionamento da escola( desde hornogramas, quantas salas de aula tem, quantos equipamentos, praticas pedagógicas, as regras, valores..)
Especificam as funções sociais que são responsabilidade da escola
Pode ser um mero instrumento burocrático ou um verdadeiro instrumento que fundamenta o desenvolvimento da escola
)
· É função do Psicólogo, alem de tentar colocar isso na pratica, ou seja, de pegar o que esta ali no regimento e participar também, desse trabalho, dessa avaliação e dessa reformulação. Então se é um PPP que já vem desde 2013, por exemplo,sentar com o gestor e falar “ Vamos tentar reformular isso?”
· A presença do Psicologo é fundamental esse momento para ele conseguir incluir a dimensão psicológica( incluir trabalho com afetividade,formas saudáveis de interação, incluir formas afetivas de se lidar com indisciplina,preconceito,que tenha um espaço de escuta na escola,enfim,- incluir toda uma gama de resolução de conflitos dentro da perspectiva da Psicologia e não dentro da perspectiva punitiva) dentro daquele conjunto de ações da escola.
· O PPP pode ter participação pode ser coletiva ou um modelo de concentração de autoridade nas decisões( control C control V em modelos da internet, ou pegar emprestado de outras escolas)
SINTESE DAS AÇÔES DA PSICOLOGIA ESCOLAR COM OPPP:
· O trabalho do Psicólogo junto com o PPP é mediar essa reunião para a construção do PPP, de discussão , incluindo professores,alunos,municípios e comunidade neste processo
· Realizar reflexões criticas sobre a concepção de educação que pretendem implementar naquele espaço escolar por meio do PPP, ou seja, o que aquele espaço escolar precisa em termos de regras, de didática, de metodológica, de construção de conhecimento, de pensamento critico
· É importante retomar em qualquer tipo de intervenção o que esta no PPP( ex: o que esta descrito no PPP sobre a conduta que a escola deve tomar em relação a expulsão de aluno de sala de aula ?)
Aula 9
 Referencias para atuação do psicólogo escolar
2) A Intervenção do Psicologo Escolar no processo de Ensino- Aprendizagem:
· Um dos principais trabalhos do Psicólogo é resgatar essa função do conhecimento cientifico como instrumento que possibilita o desenvolvimento e a transformação da realidade( infinitos nexos e sinapses, promovendo o conhecimento critico)
· É fundamental também, avaliar o aluno, trabalhar com ele pelo potencial dele e não pela falta- naquilo que ele pode se desenvolver e não se restringir aquilo que ele não consegue realizar
· Estabelecer parceria com o professor,
· O CFP enfoca muito o uso de mediadores culturais, ou seja, eles endocam que o psicólogo apóie o trabalho do professor no uso da musica, teatro, dança, grafite,cinema,literatura- tudo isso como um facilitador do processo ensino-aprendizagem. Ou seja, não é o psicólogo trabalhando diretamente com a Psicologia da Arte- É o psicólogo trabalhando com o educador, orientando a trabalhar com a arte, para a arte ser um recurso metodológico.
· A inserção da arte no planejamento pedagógico vem sendo um importante recurso que auxilia o educador no trabalho com a afetividade na escola.
· Na infância/adolescência o sujeito vai vivenciado diferentes afetos, então mesmo essa arte utilizada em sala de aula como um recurso pedagógico, é um recuso para a expressão do que se pensa/sente- mesmo que não seja utilizado pelo psicólogo, porque esse professor esta utilizado algum tipo de material( diferentes que não seja a lousa e o papel)que vai acessando o conhecimento e ampliando a expressão dos sentimentos/pensamentos
3) O Trabalho na Formação de Educadores:
· Os educadores seriam os professores, gestores e equipe técnica como um todo.
· O CFP diz que o trabalho do psicologo é HUMANIZAR a pratica pedagógica( tanto o tabalho do professor, do gestor que é um trabalho muito automatizado, muito as vezes sem setido...como também humanizar a pratica pedagógica em relação aos alunos que também é muito automatizada, muitas vezes é desrespeitosa as relações de modo geral)- tornar o ser, humano- que é uma relação respeitosa.
· E ter essa relação respeitosa é justamente enfatizando essa dimensão subjetiva desse trabalho do educador- fazendo o professor resgatar seu sentido da educação, pois o seu trabalho esta muito automatizado- ou as vezes o ambiente é tão opressor que ele tem que entrar no piloto automático senão ele não da conta Trazer visibilidade para o sujeito, OLHAR PARA TODOS( os professores, diretores, as merendeiras, tentar atingir essa dimensão subjetivo de um todo dos integrante da escola.
Uso da Arte:
· O CFP pede o uso da Ate com os educadores- textos e discussões de vivencias, obras de arte, literatura, musica, que permitem um encontro do sujeito com seus afetos e de seus pares
· O objetivo do trabalho com os educadores é oferecer um espaço, tanto para a expressão dos afetos de (escuta,de reflexão), promovendo a consciência de si e do outro par que haja a mudança( mobilizando e modificando aquilo o afeto que nos esta afetando).
Trabalho com Gestores:
· Movimento de trabalho de consciência com imagens proporcionando a ele a pensarem sobre uma escola possível, diferente da idealizada( trabalho da Petroni).
· O que evidencia é a vontade que, junto com as emoções, constitui motivos, força motriz da aça humana- fundamental para a realização das atividades pedagógicas.
SINTESE:
- A relação do trabalho do psicólogo com os educadores, o que lês fornecem?:
· Esses encontros vão oferecer pausas para os educadores viabilizando vivencias de outra perspectiva, mais positivas, favorecendo a reflexão critica sobre suas vidas, o cotidiano e a profissão.
· Aprender a parar, a falar de si e de seus afeto, a se colocar no grupo, aponta uma abertura de outras portas dentro da escola para a afetividade, ora tão a flor da pele, ora tão engessada.
· O trabalho da psicologia mobiliza grupos, afetos, promove muitas reflexões- condições para que ações sejam plantadas por meio do processo de conscientização
· Tirar ao educadores do automatismo
Aula 10
 Referencias para atuação do psicólogo escolar
- Assistir os 5 episodeos do documentário educação.Doc
· Eu Acredito- Episodeo 3:
Em uma pequena cidade rural, em um dos estados mais pobres do
Brasil, a escola Augustinho Brandao em Cocal dos Alves, já acumula dezenas de medalhas em Olimpiadas de Mateatica e Quimica, e prêmios nacionais de astronáutica, astronomia e física.
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO:
4) (
Entao esse quarto item traz essas possibilidades da atuação do Psicólogo no contexto educativo envolvendo desde o trabalho com professores, estudantes, familiares, equipes técnicas e gestores e funcionários
)O Trabalho do Psicologo e a Educação Inclusiva:
 (
POR QUE?
) (
POR QUE?
)
 (
O trabalho do Psicólogo
 é e
stimular o entendimento dos integrantes da escola, de que, aquele aluno diferente que não consegue acompanhar o ritmo da turma,a, ele tem que estar ali, não somente pela lei- É que a aplicabilidade da lei não foi bem feita, não se viabilizou a inserção desse aluno na escola, a preparação pedagógica e da infraestrutura da escola.
) (
Exemplos:
“ o aluno com deficiencia não consegue aprender, não deveria estar na escola”
“ ele devia estar na APAE”
)Por que é muito importante se discutir temáticas como preconceito e estigmatização e outros aspectos que barram a inclusão ou o que favoreça.
 (
Trabalhar muito nesse sentido de desistigmatizar que o aluno com deficiência não aprende
)
· 
 Então, o trabalho do Psicólogo na educação inclusiva é ajudar no desenvolvimento das potencialidades, ou seja, não ficar limitado naquilo que o aluno não sabe, mas sim criar situações desafiadoras que vão empurrar esse aluno pra compensar uma eventual limitação – Zona de Desenvolvimento Proximal.
· O trabalho do Psicologo e a educação inclusiva, tem algumas ações endoçadas pelo CFP, como:
· A Desestigmatização- romper dentro da escola que o aluno com necessidades especiais/deficiências que ele não aprende, justamente trazendo outras possibilidades desses mediadores culturais adequados e através deles, que ele possa aprender.
· Acompanhamento do aluno com a deficiência- significa que, também o psicólogo, tem que ter um trabalho de parceria e orientação com o mediador daquele aluno ou monitor, com o professor e a família( que se mostra, muitas vezes, perdida)
· Participação na articulação de serviços para o atendimento do estudante com deficiência- ex: um serviço de psicopedagoga, um SUS< u trabalho com o medico a rede ou com a rede de assistência social, com o Fórum, enfim, participação na articulação de algum tipo de serviço que seja necessário. Assim, o psicólogo precisa estar fazendo essa ponte com as fontes de atendimento externo.
· Encontro com os profissionais que atendam esses alunos,
· Adequação dos processos de avaliação psicoedagogica- é importante frisar, que se o aluno não consegue fazer o mesmo estilo de prova que o restante da turma, é importante que o referencial de avaliação seja o próprio aluno. Ou seja, se ele evoluiu de fevereiro para abril, ou seja, a referencia é ele mesmo e não o resto da turma, e se ele tem um ritmo diferente a referencia é ele e o seu desenvolvimento.
· Auxilio aos professores e colegas
· Aprimoramento d programas- atividades integradoras com esse aluno
5) O trabalho do Psicologo comGrupos de Alunos:
· Trabalhar a escola real e a ideal com os alunos, ou seja, eles construírem como que seria a escola ideal para ele, o quanto essa escola ideal pode sair da escola real..Tudo isso esta dentro do trabalho de se estabelecer o sentido da escola
· Apoiar a socialização dôo conhecimento
· Grupos de apoio pedagógico para o enfrentamento de dificuldades escolares
· Orientação Profissional
· Criação do espaço de discussão- como forma de enfrentamento ou previsão de conflitos
· (
É um trabalho de dar voz aos alunos( um espaço para os alunos se expressarem); e é um dos principais recursos para o enfrentamento da Indisciplina(pois é onde as richas, as dificuldades, os sofrimentos podem ser colocados), desmotivação( pois os alunos se sentem olhados pela escola, se sentem acolhidos dentro da escola) e resolver esses problemas interrelacionais( bullying, rejeição, desrespeito..)
)Grupos de trabalho sobre temas como: adolescência, depressão,suicídio,violência, valorização da escola, disciplina e indisciplina, preconceito, desigualdade social, discriminação, bullying, questões de gênero..Sempre envolvendo os aspectos subjetivos( sociais e individuais) de cada um dos temas
 (
AS ASSEMBLÉIAS
)
AS ASS
 (
1°.
 Entender as necessidades e reivindicações dos alunos( espaços de sugestões) - caixas de sugestoes na escola( eu felicito, eu proponho e eu critico)
2°.
 Esses comentários são colhidos por uma pessoa que coordena e vai fazer uma pauta sobre as principais questões a serem discutidas
3°.
 Exposição das questões
4°.
 Todo aluno tem direito a opinar
5°.
 Votação final sobre sugestões par lidar com as questões discutidas
)
 (
COMO FUNCIONAM??
)
-Como monstar assembléias?
· A partir dos 6 anos de idade já pode ser montada as assembléias. Porem, as crianças, as assembléias junto de crianças de crianças e segunda series exigem uma participação maior do professor tanto na escrita dos temas quanto na condução do momento de discussão, para que as crianças participem com atenção e objetividade.
· No caso das crianças mais velhas, é possível que a assembléia seja, inclusive, coordenada pelos próprios alunos, o que não significa a anulação do papel do professorem, que deve acompanhar e participar toda a discussão e encaminhamentos.
Aula 1
Queixa Escolar/Fracasso Escolar
A expressão “ fracasso escolar” foi uma expressão cunhada pela Maria Helena Souza Patto pra designar as questões que envolviam o fracasso tanto e termos de aprendizagem, como em termos de comportamentos dos aluno. 
 (
Os seguidores que deram continuidade ao trabalho da Maria S. Patto, cunharam um outro conceito/expressão: 
“ queixa escolar”
)
 (
-Porque essa expressão fracasso escolar, tem uma atribuição á pessoa que fracassa, parece que individualiza,direciona para a pessoa.
-Já a queixa escolar é usada em substituição á dos esses aspectos que estão envolvidos com o aprendizado na escola, porem, com um enfoque de queixa escolar, ou seja, é um universo muito mais amplo e contextualizado do que meramente dizer que é o aluno que fracassa
)
 (
POR QUE??
) 
 (
 
O QUE É??
- São dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento dos alunos, considerados fatores interferentes no processo ensino-= aprendizagem;
- Tem em seu centro o processo de escolarização como um todo. 
)
- Filme :’ Para o dia nascer feliz”
· A condição da educação no Brasil;
· A desigualdade sociais e o abismo entre a qualidade do ensino básico público e privado;
· Realidades diferentes- desigualdades de condições e permanência na escola
· Precariedade desde as questões estruturais
· Banalização da violência
· Educador adoecido tentando garantir sua própria sobrevivência
· Desistência de alguns, desmotivação que acompanha ademais atore do processo.
CONTEXTO HISTORICO:
· Retomar o contexto desses conceitos fracasso/queixa escolar, e primeiramente vamos falar um pouco do livro da Maria Souza PAtto, que é um marco na Psicologia Escolar: “A produção do fracasso escolar :historias de submissão e rebeldia”. Essa obra criticava os argumentos que justificavam as dificuldades de aprendizagem de crianças de classes populares. Ou seja, o que ela estava criticando?: o pobre e a pobreza sendo responsabilizados, de uma forma individualizado, pelos aspectos e questões escolares, ou seja, o não aprender por causa da pobreza, da vulnerabilidade de seus pais, e da sua carência.. e não por uma questão da conjuntura da escola e sua ineficiência. 
· Teoria da Desnutrição: para essa questão da desnutrição afetar o nível de aprendizagem, ela tem que estar no nível 3. E no Brasil, o nível de desnutrição é nível 1. Existe fome? Existe, porem, essa concepções geradas para a explicação do nao aprendizado é pela questão da desnutrição esta focando no também na capacidade individual. E não é isso! Precisa ter um olhar mais contextualizado
· Essa perspectiva desse contexto em que analisa a queixa escolar a partir das habilidades mentais/comportamentais do aluno sem considerar a existência da escola(ineficiente), acaba-se isolando o aluno que “não aprende” da escola que o ensina( como se a escola não tivesse nada a ver com isso)
· Retirando assim, as dimensões culturais, sociais e econômicas que estão imbricadas na constituição da subjetividade e nas suas relações com a escola. Ou seja, precisamos contextualizar esse fenômeno, não individualizar, não culpabilizar indivíduos e sim entender como um fenômeno multifacetado;
· Ainda na historia desses conceitos, a partir da década de 1990, com o trabalho da M.S.Patto, iniciou-se esse direcionamento mais amplo para compreender o desenvolvimento humano e as dificuldades de aprendizagem e de comportamento a partir do entendimento de uma educação que envolve esse individuo como um produto das relações sociais/de um tempo histórico, de um momento do mundo, de uma atualidade(entao ele é um sujeito datado)...entendendo essa família e o sujeito dentro de um contexto.
AINDA HOJE:
· A escola atribui a responsabilidade ao aluno e sua família pelo não aprendizado;
· Também é freqüente a pratica de diagnosticar e medicalizar as queixas escolares
· Encaminhamento do aluno “portador” do problema a atendimento psicopedagogico, psicológico, medico;
- Para Bray e Leonardo(2011):
 - As autoras dizem que não tem diferença das queixas do ensino publico e privado no sentido de, ambos, atribuírem os problemas/ as queixas escolares aos alunos, eles também individualizam- ou eles atribuem á questões biológicas ou á questões da personalidade.
 - O aluno carrega o peso social para dentro da escola, ou seja, eles carregam a criminalidade, a pobreza, o desamparo familiar
 (
Os alunos ao se comportam assim por si mesmos, a queixa escolar é um fenômeno datado, ou seja, é o resultado de uma produção social datada historicamente, ou seja, o nosso tempo/momento atual vai influenciar o nosso jeito de pensar,ser, as relações humanas..somos seres biopsicossociais e o mundo influencia na nossa subjetividade.
)
O Olha da Psicologia Escolar Critica:
· O “ aluno que fracassa” é capaz de aprender, de ser criativo e com potencialidade de transformar sua realidade – como e porque? : vimos isso em Vigotski- pois temos capacidade de múltiplos nexos das nossas funções psicológicas superiores, desde que, recebemos pela mediação do outro e da cultura, uma quantidade de estímulos para essas redes de nexos das nossas funções psicológicas superiores se expandirem. 
· Isso ocorre por meio da zona de desenvolvimento proximal, em que, aquele educador adequadamente instrumentalizado vai conseguir provocar nos seus alunos o desenvolvimento desse ‘possível’ potencial de aprendizagem.Por que possível? Ele é despertado, então ele se desenvolve SE tiver um mediador adequado.
· Então é muito importante nos centrarmos naquilo que a criança já sabe e não naquilo que lhe falta/ que ela não sabe - Focar no Potencial da criança e não naquilo que lhe falta!! Mexendo com instrumentosda cultura para acessar esse aluno, ou seja, um conteúdo adequado e que faça sentido..pois hoje, os alunos querem ver a aplicabilidade do conhecimento deles(ex: a matemática aplicada, português/física aplicada), ou seja, do conhecimento saindo da lousa, sendo do livro e indo para entendimento da vida pratica e cotidiana dos alunos. – Explorar também outras habilidades da criança!!
· (
A necessidade de
 interelações 
heterogêneas, 
pois quando se mistura um aluno que sabe com o outro que não sabe, um impulsiona o outro, ou seja, muitas vezes o mediador não precisa ser o professor, pode ser o colega.
)Há um outro aspecto muito importante que Vigotski fala:
· Libaneo baseado no Vigotski, vê na educação um papel fundamental no desenvolvimento do homem, porem, uma educação de qualidade que provoque o acesso ao conhecimento cientifico critico,por meio dessas mediações adequadas, o aluno vai sendo capaz de se apropriar de conhecimentos que vão modificando essas estruturas psicológicas superiores e vão ampliando esses nexos, possibilitando ele a desenvolver o conhecimento critico- conseguido modificar parte da sua realidade.
CONCEPÇÔES DE QUEIXA/FRACASSO ESCOLAR:
- Leitura e analise de 77 artigos encontrados a fim de identificar as concepções de queixa/fracasso escolar prevalecetes nos artigos
- As concepções que fundaram as reflexões sobre a queixa/fracassso escolar, se embasaram em 4 grandes eixos:
1) Queixa/fracasso escolar centrada no individuo: culpabilizam o aluno, família ou professor;
2) Queixa/fracasso escolar não centrada no individuo: é a perspectiva da psicologia critica, que leva-se em consideração os fenômenos sociais, econômicos e políticos;
3) Queixa/fracasso escolar como questão institucional: de falta de infraestrutura física e pedagógica para desenvolver um ensino de qualidade( isso inclui? Sim, mas não é somente isso..)
4) Queixa/fracasso escolar relacionada á formação profissional: professor com uma formação deficitária, então, eles não são totalmente capacitados para ensinar - porem, a formação do professor por si só, não vai explicar todas as mazelas da escola e da sociedade.
Aula 2
Medicalização e Patologização da Queixa Escolar
Normatização da vida:
Há uma criação de um critério de normalidade e quem dele difere é considerado doente,diferente,esquisito,com algum distúrbio....e este conceito esta dentro da escola também. Principalmente pelas testagens da medicina e da psicologia que criam esses desvios padrão, que criam uma patologização em cima daquele é diferente.
· Reducionismo da deficiência/diferença a um corpo com impedimento em detrimento da experiência ou potencial do sujeito.
· Dentro desse critério de Normatização existe um ciclo: Um diagnostico( iportante quando orienta, mas complicado quando ele patologiza através do estigma/rotulo), a partir do momento que esse diagnostico patologiza e cria um rotulo há um processo de higienização( “separar os bons dos ruins”, ex: separar os alunos que aprendem e não dão trabalho daqueles que são difíceis e em dificuldades de comportamento/aprendizado, e muitas vezes são colocados em salas excludentes A,B,sala C..). Dentro desse processo de higienização esta a adaptação do sujeito, ou seja, aquele que se adapta “beleza” são, os tidos normais(dentro de uma norma), porem, aqueles que não se adaptam são tidos como “fora de norma” pois entram nesse ciclo perverso de exclusão.
- Temos que questionar esses critérios de normatização!
CULPABILIZAÇÃO: MEDICALIZAÇÃO:
 
 (
- è o processo de transformar questões não medicas, de origem contextual em questões médicas. Ou seja, questões da vida social, multifatorial e marcadas pela cultura e prlo tempo histórico, são reduzidas a lógica medica, vinculando aquilo que não esta adequado as normas sociais a uma suposta causalidade orgânica, expressa no adoecimento do individuo.
- A compreensão do processo de aprendizagem, ou falta dela, como questão individual ou por aspectos inatos/biológicos perdendo seu caráter de produção coletiva- biologização de questões contextuais.
) (
- Outro conceito que esta interligado com o de normatização, pois a partir do momento em que se cria uma regra do que é normal e aormal, aquele que é tido como anormal é culpabilizado pelo não aprendizado.
- Então a normatização vai transformando os problemas da vida em doenças, em deficiência e essa culpabilização na educação acaba atribuindo a somente uma das artes do processo educacional a responsabilidade por falhas que muitas vezes são do sistema como um todo.
)
PATOLOGIZAÇÃO DA QUEIXA ESCOLAR:
· Como o conceito de medicalização dizia muito a respeito do medico, se construi o conceito de ‘patologização” poque novas áreas se envolveram nesse processo que não são medico(ex: os fonoaudiólogos, psicólogos,enfermeiros,psicopedagogos). 
· Então, o termo usual para as outras ares para alem da medicina é PATALOGIZÇÃO DA EDUCAÇÃO. Quando usamos essa expressão ‘patologização’, estamos falando de um alinhamento com esse modelo higienizante/normatizaste também da pratica medica.Assim, os psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos passaram a ser coniventes com a medicina no sentido de rotular as dificuldades de aprendizagens não biológicas, como sendo algo biológico- patologizando o problema de aprendizagem como doença.
· Essa substituição, então, da medicalização pela patologização foi devido á incorporação das outras áreas de estudo.
· Vai deslocar o eixo de reocupações de uma questão coletiva para uma culpabilização de algo particular. O que deveria ser objeto de reflexão e mudança- o processo pedagógico- fica mascarado,ocultado pelo rotular,diagnosticar, uma vez que o ‘’mal’’ esta sempre localizado no aluno.
 (
Acontece por 2 vertentes:
O fracasso escolar seria uma conseqüência da desnutrição(classe pobre).
O fracasso escolar seria o resultado da existência de disfunções neurológicas.
)
· O espaço do trabalho do PSicologo tem sido ocupado pela Psicopedagogia( pratica tem reeditado a concepção clinica de atendimento as dificuldades escolares).
· A patologização da aprendizagem constitui um processo em expansão, com grande aceitação geral,alem da proliferação de clínicas com longos e caros tratamentos de distúrbios de aprendizagem
 (
Por que tem sido tão comum nos dias de hoje a patologização das queixas escolares??
)
· PORQUE TODOS OS LADOS SAEM GANHANDO!!
· Para os pais: vão reagir como uma fatalidade( “não tenho mais o que fazer, nasceu assim..o Maximo que faço é pagar um psicólogo, remédios)
· Para os professores: representa um desviador de responsabilidades, encaminhando as crianças para os especialistas da saúde.
· Para a escola: legitimiza sua não ação- pois o problema decorre de doenças que impedem a criança de aprender (passa não ser para a escola e para o professor uma responsabilidade de criar os instrumentos adequados para formação do conteúdo escolarizado dessa criança)
· Para a criança: incorpora os rótulos, introjeta a doença.( “ faz pra mim? Tenho TDH).
Aula 3
Distúrbios de Aprendizagem VS Distúrbios de Aprendizagem??
 (
Uma coisa são distúrbios realmente físicos e que atrapalham a aprendizagem, a outra coisa, são distúrbios tidos como algo físico que não necessariamente são e físicos e que são tomados como aspectos que atrapalha o processo de aprendizagem,- mesmo não sendo doenças biológicas, são tomadas como tais.
)
 DISTURBIO ou DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM?
 (
Transtorno do Desenvolvimento Intelectual:
Comumente chamada de deficiência intelectual
É uma causa biológica
Caracteriza-se por deficts em capacidades mentais: é um atraso no raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência.
O individuo não consegue atingir padrões de independência pessoal e responsabilidade social em um ou mais aspectos da vida diária.Exemplos: Síndrome de Down, traumatismo craniano grave, condições medicas(eplepsia), fatores ambientais, como exposição fetal ao álcool) 
Transtorno Especifico da Aprendizagem:
DSM-V: Os transtornos específicos de aprendizagem são diagnosticados diante de alguns déficits específicos que vão atrapalhar o processamento da informação com uma eficiência ou precisão esperada.
É considerado um transtorno do neurodesenvolvimento;
Manifesta-se, inicialmente, durante da escolaridade formal, na quall as habilidades acadêmicas estão abaixo da media, ou os níveis de desempenho aceitáveis são atingidos comente cm um esforço muito grande.
Dislexia: dificuldade na aprendizagem da LEITURA
Disgrafia: dificuldades na ESCRITA( podendo ou não associar-se a dislexia)
Disortografia: tem por característica a dificuldade de TRANSCREVER corretamente a linguagem oral
Discalculia: tem por característica dificuldades para CALCULOS E NUMEROS
TDAH: ( transtorno e déficit de atenção e hiperatividade),tem por característica ATIVIDADE EXCESSIVA E DEFICIT DE ATENÇÃO
) (
É para alem de uma disfunção neurológica, é relacionada as questões de âmbito psicológico e sociocultural- não centrada exclusivamente na criança.
) (
É um quadro de disfunção neurológica, que é a dificuldade de aprender herdada biologicamente. No DSM, não é chamado de “distúrbio” e aprendizagem, e sim de “transtorno de aprendizagem”.
)
- Tem que ter ao menos um ds sintomas a seguir por pelo menos 6 meses, apesar de intervenções dirigidas a essas dificuldades:
· Litura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço;
· Dificuldade para compreender o sentido do que é lido( ex: pode ler o texto com precisão, mas não compreende as seqüências, as relações,as inferências ou sentidos mais profundos do que é lido;
· Dificuldades para escrever ortograficamente;
· Dificuldades com a expressão escrita( ex: comete múltiplos erros de gramática pontuação nas frases, emprega organização inadequada de parágrafos, expressão escrita das idéias sem clareza
· Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou calculo
· Dificuldades no raciocínio(ex: tem grave dificuldades em aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas quantitativos);
3) Dislexia:
 _ Transtorno espeific de aprendizagem com prejizo
· -Na leitura ou na escrita comumeente chamado de DISLEXIA
· -Discalculia, é um termo alternativo- problmeas no processamento de informações numéricas de aprendizagem de fatos aittmeticos e realização de cálculos precisos ou fluentes
4) Trantorno no Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH):
· DSM-V: o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento definido por 3 níveis prejudiciais de desatenção, desorganização e/ou hiperatividfad- impulsividade;.
· O TDAH costuma persistir na vida adulta, resultando em prejuízos no funcionamento social, acadêmico e profissional;
· Desatenção e desorganização com incapacidade de permanecer e uma tarefa, aparência de não ouvir e perda de materiais em niveis inconsistentes com a idade ou o nível de desenvolvimento
5) Transtorno de Oposição Desafiante(TOD):
· A característica essencial do transtorno de oposição desafiante é um padrão freqüente e persistente de humor raivoso/irritável/de comportamento questionador/desafiante ou de índole vingativa
· Os sintomas do transtorno de oposição desafiante podem se limitar a apenas um ambiente, mais freqüentemente em casa.( o transtorno ocorre em um ambiente apenas)
· Durante de pelo menos seis meses, com pelo menos 4 sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na interação com pelo menos um individuo que não seja um irmão.( desafiar o irmão não é TOD e desafiar quem não é irmão é TOD?..)
6) DISTÚRBIO do Processamento Auditivo:
· Estudado por especialistas como dois fatores que pode desencadear as dificuldade de aprendizagem,
· Desordem das habilidades do individuo em atender. Discriminar, reconhecer e/ ou compreender informações apresentadas aos canais auditivos, mesmo apresentando níveis normais de inteligência e audição periférica.
EXPLICAÇÂO CONTEMPORANEA:
· A confrontação patológica do TOD é muitas vezes tomada como uma doença, mas a explicação contemporânea é a expressão de um pensamento critico e questionamento do autoritarismo- Quais regras são desafiadas? Quem as construiu?Foi o aluno?
· Então muitas vezes o TOD, é a expressão de que algo não esta adequado
· A escola não usa dialogo, mas uma figura de autoridade para impor a ordem..ao inves de trabalhar as questões afetivas
· Problemas de aprendizagem podem ser resultantes do processo de ocultação das desigualdades sociais
· Falhas de Alfabetização ou Progressão Continuada
· Hiperatividade, desinteresse:tem muito mais a ver co lidar com a frustração na atualidade, características das novas gerações, do que uma doença propriamente dita.
· A normatização da vida que transforma diferenças em distúrbios- transformando problemas inerentes á vida(questões coletivas, de ordem social,politica) em questões individuais e biológicas
· Atenção Voluntaria não é uma FPS que desenvolve ao longo dosa processos educativos, depende da qualidade dos mediadores culturais oferecidos pelos adultos- a criança não é normalmente atenta, ela aprende a ser atenta.
CONCLUSÃO:
- Temos que ter muita cautela ao diagnosticar as doenças da educação
-Não podemos afirmar que elas existem ou não, porque há muitas controvérsias sobre as causas desses transtornos. Avaliar e tratar sempre levando em consideração os variados aspectos que interferem no processo da escolarização/ensino-aprendizagem.
Aula 4
Afetividade na Escola- A teoria Walloniana
O que é AFETIVIDADE?
 (
Para Wallon, a Afetividade não é so gostar do professor ou tratar o aluno com carinho- é 
manisfetação do que se sente e pensa- positivamente ou negativamente.
Incluir o outro, as diferenças, mas é também, rejeitar,provocar e trazer á tona as diferenças.
É entender os próprios afetos, entender a si mesmo, os processos que vivenciamos ao nosso redor, mas é também reagir áqueles que estão por perto
)
· 
 (
Afetividade na Psicologia
:
No sécu
lo
 XX
, vários autores contemplaram a subjetividade, a afetividade, tudo que fosse do âmbito da abstração.
Wallon e Vigotski vão incorporar o estudo da afetividade de forma indissociável com o estudo do ser humano, ambos vêem a afetividade como algo tão interelacionado com o cognitivo, com o físico..que não há uma dicotomia/separação entre o Afeto e a Cognição
AFETIVIDADE PARA WALLON:
Henri Walloné um dos principais teóricos da Afetividade.Psicólogo e médico, desenvolveu longos estudos sobre este conceito sendo o primeiro teórico a abordar especificamente a afetividade dentro da sala de aula
Concebe como afeto a capacidade de um afetar o outro; é 
a própria troca entre o sujeito e o meio
 e como um influencia o outro- Processo dinâmico de interdependência de construções afetivas
“sou afetado e afeto, de uma forma dialética”
 
TEORIA DA AFETIVIDADE:
O corpo, o afeto, a cognição e o meio social se entrelaçam constituindo o sujeito-PSICOGENETICA
São aspectos complementares e atuam de forma integrada,dialeetica, por meio de uma sucessão não linear destas dimensões/funções(predominios se revezam)-ou seja, tem alguns momentos/fases da vida que essas funções(cognitiva,afetiva..) tem predomínio sobre outras- promovem o desenvolvimento humano. O fato dessas funções possuírem um predomínio em determinada fase da vida, não significa que estão separadas(apenas se revezam)..elas são constitutivas do sujeito.
Essa visão do Wallon , é uma das visões do século XX que acaba 
rompendo com o dualismo cartesiano
: que a razão é uma coisa e a emoção é outra( Wallon afirma que não há como separá-los)
)
 (
É quando a gente se diferencia do outro que nos desenvolvermos, pois vamos adquirido contornos da nossa própria identidade, nos fortalecendo enquanto sujeito,enquanto pessoa- e muitas vezes isso acontece pelo conflito, pois o
 
conflito
 ele ensina, ele nos ajuda a nos diferenciar do outro.
)
 (
Desenvolver-se é Diferenciar-se
)
 (
É noembate, muitas vezes, com o pai, com a mãe, com o colega, ou com o professor que aquela criança/adolescente acaba se desenvolvendo, pois ele vai fortalecendo sua identidade na oposição.
)
A base do processo da consituição do sujeito 
acontece, quando ele, em confronto com o outro,
 vai aprender a se organizar psiquicamente - ele vai delimitando quem ele é e oposição ao outro, se ele não tivesse o meio social pra ele delimitar ele enquanto sujeito perante o mundo, dificilmente ele vai ser uma pessoa submissa,diluída.
-Esse confronto com o outro sempre é mediado pelo educador(quem for o adulto da relação)
AFETIVIDADE:
· Refere-se á capacidade, á disposição do ser humano de ser afetado pelo mundo externo/interno por sensações ligadas a tonalidade agradáveis ou desagradáveis;
· Ser afetado é reagir com atividade internas/externas que a situação desperta;
· A teoria aponta três momentos marcantes,sucessivos na evolução da afetividade: emoção,sentimento e paixão( tem sua origem tanto em aspectos orgânicos, quanto em aspectos sociais)- Os três resultam de fatores orgânicos e sociais, e correspondem a configurações diferentes
 (
EMOÇÃO:
- A emoção para Wallon, é aquele afeto que vem de uma forma mais visceral,involuntária,mais instintiva possível.
-É a primeira manifestação de afetividade que tem- o que vem já com o recém-nascido, que vem j com os espasmos do choro, reflexo..toda e qualquer manifestação corpórea, fisiológica e motora.
-Toda emoção que temos SENTIMOS NO CORPO, tudo que tem uma reação fisiológica e motora.
-Como ela é intensa, ela tem a capacdade de contagiar o ambiente
- Não só apenas essas constrações dos aarelhos musculares e viscerais, tem o outro lado também: o dissolvimento da tensão( então tem o bem-estar e o mal-estar em termos de emoção- pois você tem o espasmo da raiva, ou exemplo, e depois vem o dissolvimento, o relaxamento).
-“Toda emoção é uma tensão provocada pela energia retida e acumulada”. E como aliviamos essa emoção?-R: Pelo riso,pelo choro, pelo sorriso..
-Essas oscilações viscerais e musculares, a medida em que estamos interagindo com o meio, essas emoções vão se diferenciado: elas vão fincando menos viscerais,menos pronunciadas e vão se transformar em sentimentos! O que desenvolve as emoções é o contato com o meio social, ou seja, o que vai fazer com que a emoção se transforme num sentimento(que já é algo mais elaborado, mais pensado, já mediado pelo social com certo requerimento) é o convívio com as pessoas..vai aprendendo formas mais adequadas de espressar seu afetos e desejos.
)
 (
SENTIMENTO:
- O sentimento é a evolução dos afetos pelo contato do meio,pela mediação do outro, quando conseguimos atribuir significados aos acontecimentos.
- Essa transcendência da expressão visceral das emoções e direção 
á representação
 de algo mais elaborado e da construção de processos de 
ressignificação
 da realidade á isso chamamos de 
sentimento.
-A própria terapia abre possibilidade dessa representação, desse espaço para a pessoa entender, nomear e dar contornos mais adequados
)
 (
PAIXÃO:
- É o estagio mais alto da Afetividade e seu ultimo estagio, para o Wallon, do autocontrole. A paixão, seria o autoconhecimento dos próprios afetos, a tal ponto que você tem um domínio para alcançar determinado objetivo.
´-É o auto controle com possibilidade de dominar uma situação
-É a capacidade do ser humano de atribuir sentido á vida, a paixão é fruto do 
autoconheecimento
, ou seja, voce conhece tanto a si e tanto aquela situação que voce consegue lidar com aquilo com integridade, com equilíbrio. Assim, paixão para o Wallon é um sinônimo de 
equilíbrio
;
-É aquele momento em que conseguimos ver sentido no que vivemos,
-“Você sabe o que faz, porque você faz e o que você sente”
)
Aula 5
Afetividade na Escola- Wallon, Vigotski e a Educação:
 AFETIVIDADE PARA VIGOTSKI:
· Ao cnotrario do Wallon, o Vigotski, ele não tem um livro, uma coisa especifica sobre afetividade.O estudo da afetividade feita por Vigotski esta pulverizado em todas as suas obras basicamente.
· Possui um livro chamado “teoria das emociones” em que ele vai criticar duramente essa polarização entre razão-emoção, cognição e afeto. Entao ele diz que não há como separar essas emoções pois elas são constitutivas do ser humano.
· No livro “Pensamento e Linguagem”, Vigotski vai usar a expressão “afetivo –volutivo”- atrás de toda ação, pensamento que você faz na vida, você tem que ter um movimento de pulsão,de propulsão..uma mola que te motive(aspecto afetivo-volitivo).
· A verdadeira mola propulsora para todo odesenvolvimento do psiquismo humano é o aspecto afetivo-volitivo—esse aspecto não se separa, é uma coisa so.
· O pensamento não nasce de si mesmo, as sim dessa esfera afetiva-volitiva,motivadora da consciência que ele traduz como interesses, necessidades,inclinações...
· Afetividade: capacidade humana de transformar seus instintos em algo socialmente mediado pelo meio a ponto de modular nossa capacidade de ação abandonando os impulsos, elevando-os a consciência por meio da mediação da cultura.
· Lidar com as emoções significa dividir par governar, ou seja, precisamos diferencia,entender, organizar, dar um significado para aquilo que estamos sentindo para que a partir dessa organização possamos aprender a governar(lidar com elas) nossas emoções.- Necessidade de levar a consciência nossas dores e afecções e não deixa-las exercer o domínio dentro do sistema pedagógico
· Controlar a afetividade significa ter entendimento do que se sente e pensa!
· É necessário ter equilíbrio e não a predominância, nem da razão e nem dos afetos, mas um balanceamento entre ambos.
SENTIDO PARA VIGOTSKI:
· Configuração individual que o sujeito faz dos signos(palavras)em que, alem do significado das palavras(sentido no dicionário), também se inserem lembranças,sentimentos,percepções e interpretações
· São representações próprias que a palavra desperta em cada um, carregada de volições e afetos..
ARTE PARA VIGOTSKI:
· No seu livro “Psicologia da Arte”, ele faz a explanação em vários capítulos de como que a arte em um efeito pedagógico, de transformação que a arte tem..em que sentido? Ele diz que a arte tem uma possibilidade/tendência e despertar emoções outrora ocultas, acorda e desperta essas emoções, e quando despertas..elas podem se transformar em ações.
· O afeto esta diretamente conectado á potencia de agir
· A arte tem uma função de promover o equilíbrio no homem transcendendo o estereotipo da arte como mero ornamento.
· VIVENCIA(em russo: perezhivanie)- que nos toca, nos afeta,algo que nosbmexe, então a arte tem essa possibilidade pois ela toca o sujeito.
VIGOTSKI E A EDUCAÇÂO:
· Atribuiu um papel relevante ás relações sociais vividas na escola como base do processo de desenvolvimento humanos pois oferece um ambiente de intensas trocas sociais, cognitivas e afetivas que afetam o processo de constituição do sujeito. Se essas trocas forem interessantes e saudáveis, o desenvolvimento vai ser interessante e saudável, porem, se essas trocas forem conflituosas, essas relações serão coflituosas também.
· Professor(tem que refletir nesse planejamento das aulas, como e de que forma ele vai acessar os alunos e desenvolver suas potencialidades-precisa ter instrumentes adequedaos, uma ponte entre o conhecimento e o aluno)- importante mediador das relações;
WALLON E A EDUCAÇÃO:
· Vai falar em cada estagio de desenvolvimento, que formão professor pode lidar com o afetivo
· Escola- um importante MEIO social,afetivo e cognitivo na formação das crianças e adolescentes
· Movimentos afetivos de aproximação ou de afastamento entre o sujeito/aluno e os objetos/conteúdos escolares, então depende muito como esse meio social vai sendo conduzido
· A escola deveria estimular os vínculos de cooperação,trabalhando em equipe e o espírito de solidariedade e não, destacar as individualidades, as rivalidades, a dominação do outro e a competição como é tão comum nos meios educacionais
· A Afetividade tem o papel de estimular os processos pedagógicos: influenciamos procedimentos de eniso-aprendizado e de desenvolvimento físico-afetivo-cognitivo.
· Muitas vezes o comprometimento das instituições pedagógicas passa longe do seu papel de educar
· Seria justamente na cooperação e na integração que haveria as condições de desenvolvimento humano
Aula 6
Afetividade na Escola- Recursos da afetividade na Educação: Wallon
· Quando as necessidades afetivas não são satisfeitas? – O cognitivo e o motos também não são satisfeitos- tudo esta interligado
· Como o ensino pode criar condições de desenvolvimento socioemocional nos alunos?
 Wallon: vai dizer que o professor e o psicólogo orientando esse professor, tem que estar muito atentos ás CARACTERÍSTICAS DE CADA ESTÁGIO - Pois fornecem elementos para favorecer o processo de ensino aprendizagem por meio do planejamento( para que o aspecto afetivo esteja incorporado junto com o cognitivo em sala de aula e qualquer outro ambiente escolar) de atividades que incorporem a afetividade dos alunos (corpo-cognição-afeto-meio social)
ESTÁGIOS: Recursos de Afetividade na Educação
· 0 a 1 ano - Impulsivo-emocional - recurso de aprendizagem é a troca com o outro.Contato corporal(fundamental); importância do embalar, acolher, tocar...A criança esta aprendendo o que é o mundo, o meio, quem que é ela. É explorando o contato com o outro, com os objetos e é sendo embalado e acolhido que a criança vai estar desenvolvendo seu aspecto cognitivo.
· 1 a 3 anos - Sensório-motor e Projetivo -Com a fala e o andar a criança volta-se para o outro: precisa explorar o mundo .Recurso de aprendizagem: disposição do adulto em atender a esta curiosidade.Oferta de espaço e de situações que desafiem a exploração dos objetos .Disposição do professor em responder às indagações constantes.É uma fase que a criança dentro da sua limitação, é uma fase que tudo ela quer saber, explorando.
· 3 a 6 anos - Personalismo: Acentua a formação da personalidade - Fase de se descobrir diferente do outro - Oposição.-como forma de fortalecer sua própria identidade e se descobrindo diferente do outro.O adulto é o recipiente de muitas respostas da criança: não; não quero; não gosto; não vou; é meu. Criança mais voltada para si - vai construindo uma consciência de si através das interações sociais. Nesse momento de respeitar essa fase de diferenciação da criança, é muito importante que a escola consiga reconhecer e respeitar essas diferenças- oferecendo brinquedos que a criança possa ter o mínimo de escolha, brincadeiras,atividades em salas de aula que possa ter o mínimo de escolha( tem aspctos que quando a criança pode escolher, ela acaba tendo inclusive mais motivação, mais interesse em participar da atividade). Outra forma de respeitas essas diferenças e entender que a criança esta num movimento de oposição( porém mediado pelo professor) é observar as peculiaridades da criança: ser chamada pelo nome, olhar nos olhos, mostrar que ela esta sendo vista, ou seja, é muito importante que essa criança seja vista como uma pessoa, já que é a fase em que sua identidade esta tendo um desenvolvimento exponencial.
· 6 a 11 anos – Categorial: É a entrada da criança no Fundamental 1-Início do período escolar, a aprendizagem se faz predominantemente pela descoberta de diferenças( o que antes no Personalismo a criança voltava muito para dentro de si e era uma fase mais individualizada, agora ela se volta para o outro) e semelhanças entre objetos, imagens, idéias, conceitos. O que caracteriza esta etapa é a sociabilidade da criança que começa a se abrir para os grupo. Nesta fase o que esta mais destacado é o cognitivo, onde a criança começa a descobris as semelhanças/diferenças entre os objetos, entre as imagens, ideias, começa a formar conceitos..ela traz as coisas do cotidiano dela e transformando esse conhecimento cotidiano e pratico num conhecimento mais escolarizado e teórico- um pouco mais cientifico.
 Wallon (1981) cita que este momento é propicio para se trabalhar as relações de cooperação e a aprendizagem do sujeito enquanto um ser social, pois ela esta mais voltada para o meio.
Relevante: Uma das maneiras que o Psicólogo pode orientar o professor é orientando os trabalhos em grupo onde eles podem desenvolver projetos pedagógicos de interesse em comum (a sociabilidade é um fator motivador para o estudo)
Há um predomínio da razão – desenvolvimento de representações que se transformarão, com o tempo em conceitos;(Conhecimento do cotidiano – formação de conceitos )
 Diante disso é muito importante nessa ponte entre o conhecimento cotidiano e a transição para o conhecimento escolarizado, levar em consideração o que o aluno já sabe e saber que é um momento de imperícia e que todo o conhecimento para a criança é novo.é importante o professor saber que a imperícia é parte do desenvolviemento do ensino-aprendizagem e a medida que a criança vai evoluindo, essa imperícia vai sendo substituída pela competência.
· Puberdade e adolescência - construção de uma nova identidade já que não se é mais criança, mas também ainda não é adulto e o mundo também deixou de ser o mesmo;
 Movimento volta a ser de oposição, que vai aprofundando e possibilitando a identificação das diferenças entre idéias, sentimentos, valores próprios e do outro( tem um certo individualismo, mas ao mesmo tempo, também se volta para o grupo, para a referencia do outro- ele esta saindo das referencias da família quanto meio e se voltando novamente para o grupo-para essa construção de uma nova identidade). - ele não sabe quem ele é ainda, pois não é mais crinaça e ainda no é adulto
 Momento permeado por muitas ambiguidades.O processo ensino-aprendizagem facilitador do ponto de vista afetivo é aquele que permite a expressão e discussão dessas diferenças - que elas sejam levadas em consideração, desde que respeitados os limites que garantam relações solidárias.
 
SINTESE:
- O fundamento do trabalho do professor - o respeito pelo aluno, e o que significa respeitar o aluno? R:Significa conhecê-lo em sua etapa de formação e conhecer os meios em que se desenvolve;
- Oferecer outros meios e grupos para que ele possa desenvolver suas habilidades;
- Permitir que o aluno expresse seus sentimentos – de forma mediada; precisamos criar espaços na escola para que o aluno expresse seus afetos para que ele não expresse de uma forma inadequada( violência, desrespeito,bullying..)
- A aprendizagem ocorre se está adequada aos interesses dos alunos. 
- Identificar estas necessidades do aluno naquele momento,seguindo os estágios do Wallon, tentando adaptar aquele aspecto funcional que esta em mais evidencia ali.
Afetividade e o trabalho do professor na ótica walloniana
· Muitas das s ações do professor afetam a aprendizagem dos alunos e a relação que estes estabelecem com o conhecimento especifico que o professor esta trazendo. (TASSONI e LEITE, 2013)
· A criança sente-se atraída pelas pessoas que a rodeiam, tornando-se sensível aos pequenos indícios da disponibilidade do outro em relação a si própria. 
· Há uma sensibilidade dos aluno em relação ao tipo de mediação feita pelo professor, que revela a forma como os alunos são afetados	provocam diferentes sentimento( de repulsa ou atração que influencia o processo da aprendizagem);que influenciam a aprendizagem.
- Oito aspectos sobre a influência da afetividade nos processos de ensino e de aprendizagem. 
1) As formas de o professor ajudar os alunos: A disponibilidade em ajudar concretiza-se em ações pedagógicas bastante efetivas: dar dicas, informações, explicar passo a passo, dar ideias, mostrar como se faz, dar exemplos, ensinar a estudar, mostrar diferentes maneiras de se fazer. – Não é só passar matéria na lousa e ficar recitando o conhecimento- a maneira em como o professor se disponibiliza a ajudar, para alem da lousa, isso faz com que mobilize, motive os alunos na vinculação com o ensino aprendizagem.
2) As formas de falar com os alunos: A maneira deo professor falar (situações de ensino coletivas ou individuais) fazem emergir sentimentos de naturezas diversas nos alunos, que interferem na sua aprendizagem: modulações de voz, maior tranquilidade ou maior ansiedade, além do vocabulário e a clareza: o que se diz e a maneira como se diz.
3) As atividades propostas: As atividades que geram envolvimento e grande interesse por parte dos alunos são as que promovem maior significado/representatividade ao associar diferentes procedimentos às práticas sociais vivenciadas pelos alunos no dia a dia. O professor ajudar o conhecimento a ter sentido para o aluno.
4) As aprendizagens que vão além dos conteúdos: Ensinar coisas para a vida: o conhecimento de si e do outro, o ensino de procedimentos que os ajudem em seu cotidiano, a mediação dos conflitos, a preocupação com os alunos, afeta a relação com o aprender. Tudo isso, esse ensinar coisas para a vida e falar coisas que transcedam o conhcecimento também é algo que forma vinculação afetiva professor-aluno e conseqüentemente com o processo de aprendizagem dosalunos. 
5)As formas de corrigir e avaliar : Posturas do professor no processo de correção e avaliação afetam as formas de pensar, a produção acadêmica e a autoimagem do aluno. São condições que permitem que a função cognitiva flua livremente, ou a iniba. Ex: dar dicas, incentivar, corrigir, explicar – produzem mais segurança e compreensão pelo sentimento de respeito e consideração passado pelo professor- e não de uma forma coerciva,punitiva.
6) A repercussão na relação aluno-objeto de conhecimento: A qualidade da mediação do professor afeta a relação do sujeito com a própria aprendizagem. Os alunos estabelecem uma relação entre a pessoa do professor e suas práticas pedagógicas, ou seja, gostar do professor influencia o gostar do objeto de conhecimento.
7)A relação do professor com o objeto de conhecimento: A relação afetiva do professor com o objeto de conhecimento por meio da satisfação e envolvimento com sua prática pedagógica e com o conhecimento demonstrado,contagia os alunos e promove engajamento (qualidade) na aprendizagem destes. 
8)Os sentimentos e percepções do aluno em relação ao professor: Características do comportamento do professor valorizadas pelos alunos como relevantes no processo de ensinar.Ex: Paciência, ter calma, ser divertido e ter senso de humor, descontração, atenção e carinho, mas também dar limites nos momentos de oposição dos alunos.
Síntese: 
- A escola é um local de interações sociais intensas e variadas e é um importante espaço para os alunos se desenvolverem por meio da qualidade da relação que se estabelece entre professor, aluno e conhecimento.
O psicólogo escolar e a afetividade:
· O psicólogo escolar e a afetividade:
· O maior problema dentro das escolas não tem sido do âmbito didático-pedagógico, mas sim, questões relativas aos conflitos afetivos interrelacionais;
· Muitos desses profissionais de ensino não aprenderam nos cursos de graduação a lidar com esses processos afetivos e conflituosos, comuns do cotidiano de sala de aula;
“Como a emoção é contagiosa, o comportamento do aluno interfere na dinâmica da classe e no professor. O professor, como adulto mais experiente, centrado em si e no outro, de forma equilibrada, com maiores recursos para controle das emoções e sentimentos, pode colaborar para a resolução dos conflitos, não esquecendo que o conflito faz parte do processo ensino-aprendizagem, pois é constitutivo das relações. A qualidade da relação é revelada pela forma como os conflitos são resolvidos
· Com educadores: Estabelecimento de reuniões interdisciplinares que possam favorecer a expressão MEDIADA dos afetos;
· Elaboração de formações de professores para que se trabalhem questões pessoais e afetivas; 
· Criar rotas de expressão dar espaço das dificuldades escolares, afetivas e sociais(pessoais tambesm, alguma questão familiar do professor por exemplo) – trocas de experiências, de angústias, dificuldades, ideias, sobre a atuação profissional; 
· Com alunos: Dar VOZ aos alunos, estimular que se expressem sobre o que e como estão pensando para que não precisem exprimir pela via da agressividade:Em caso de brigas, agressões ou bullying: conversa entre todos é mais efetiva do que castigos, suspensões e boletins de ocorrência (Assembleias).Criar regularmente grupos de debates;Produção de material artístico (música, teatro, desenho, dança, literatura, cinema, grafite) como forma de materializar os afetos.
· Com todos: Trabalhar coletivamente para melhorar as relações dentro da escola (Processual)- Promoção de um ambiente AFETIVO onde o RESPEITO prevaleça (Souza, 2005):Gestão- professores; professores-alunos;familiares-escola; alunos-alunos, entre outros.SER AFETIVO É SER RESPEITOSO( promover o respeito por meio da pela escuta,limite,dar espaço para que os alunos e professores se coloquem..)
CONCLUSÃO:
· “O papel do psicólogo escolar que, longe de “resolver problemas de aprendizado e de conduta”, estereótipo maior dessa função, deveria atuar no sentido de assegurar, de forma preventiva, a prevalência de momentos em que tanto professores quanto alunos pudessem manifestar toda essa gama de emoções e sentimentos, obter escuta para suas expressões e poder, assim, elaborar tudo isso através de um processo de conscientização sobre aquilo que vive e por que vive de uma determinada forma”. 
 Aula 7
PSICODIAGNOSTICO ESCOLAR
- Não vamos falar de um Diagnostico que fazemos indivualizado com o aluno de enfoque clinico. A Perspectiva do Psicodiagnostico Escolar, é uma perspectiva que hoje o CFD e que Principalmente a Psicologia Escolar Critica adotam: que é da Avaliação e Intervenção Institucional
 (
O psicodiagnostico escolar vai considerar a escola como um todo.A escola é o seu objeto de estudo e não o aluno com algum tipo de problema de aprendizagem de uma forma isolada. 
)
 
 (
- 
No lugar do Psicodiagnostico individualizado direcionado apenas ao aluno indica-se o Mapeamento institucional:visualização do funcionamento,cultura,historia e dinâmica da organização, de uma forma mais contextualizada possivel
- Olhar o fenômeno com a maior abrangência possível- contextualizar( vai envolver desde o macro- a escola, a comunidade, o município- ate o micro-aquele luno,professor,alguma situação familiar especifica). Não é que não podemos olhar o aluno individualizado, podems sim, mas é o aluno e todas aquelas esferas que envolve esse aluno
-Vamos olhar dentro desse mapeamento também, as falas da escola( o dito e o não dito), os afetos,, os 
movimentos
 os não 
movimento
s(Por ex: a apatia na escola é
 uma fala/um não movimento-mas é um dado pois nos dia muita coisa)
,interações,as ações, envolvimento da arte.
.a escuta das vozes da escola.
) (
Ele analisa a escola como um todo; é um processo- não é uma coisa que você vai, faz um diagnostico e “pronto”, e agora vou começar a intervir-NÃO. O mapeamento é feito inclusive, durante a intervenção, não tem ua separação na questão de “ faz o psicodiagnostico e depois se intervém”, o mapeamento é feito o tempo todo junto cm a intervenção.
É observar como se aprende na escola, como o aprendizado vai se desenvolver, quais as situações de interferências no processo especifico daquela escola,com reconhecer dificuldade,tratar ou prevenir, porem observando: o espaço físico e psíquico da aprendizagem, que sofre 
interferências internas e externas, possuindo dinâmica institucional particular.
)PSICODIAGNOSTICO ESCOLAR por meio do MAPEAMENTO INSTITUCIONAL 
 - Essa construção do Diagnostico tem que ser com a maior parte dos instegrantes 
 possível: professores,alunos,gestores,família. 
AVALIAÇÃO PELO MAPEAMENTO INSTITUCIONAL 
· É processual, não se encerra. Quando nós entremos na escola, a primeira coisa que fazemos é o mapeamento, mas pode ser tambem,bem a ultima coisa que fazemos, pois ele não se esgota.
· Antes de começar a intervenção, começamos com o mapeamento( ele não seencerra, ele vai sendo construído)- e é na intervenção que vamos ampliando o mapeamento.
· Não é apenas uma ação inicial de “levantamento de necessidades” ou um “diagnostico prévio”
· Não se reduz a um questionário ou relatório que se elabora a partir da observação de algumas rotinas escolares.
· Como ele é um PROCESSO, temos sempre que estar acompanhando algumas mudanças que vão ocorrendo no ano letivo, no cotidiano( acontecem coisas que desviam totalmente do caminho que estávamos propondo)
· Construído por meio da atuação e mediação do Psicólogo-em que sentido?- Esse mapeamento não acontece com o Psicologo sozinho, ele acontece com a ajuda de todo mundo(vai ter que entrevistar a família, o professor,assistir aula, participar dos grupos, observar as cantinas..). ao mesmo tempo que o Psicologo vai atuando, ele vai fazendo essa mediação junto com os outros integrantes da escola.
· Manter interrupto o movimento entre ação-reflexão-ação( você vai, aplica uma ação, para e reflete-com todos, “Alunos, professores,familia esta dando certo o que estou propondo?”, e muda a ação se for o caso).
· Ele se atualiza constatemente
MAPEAMENTO ESCOLAR: É o principal instrumento de Psicodiagnostico Escolar, é a forma de se fazer o PSicodiagnostico Escolar, ele é subdividido em :
-Dentro do mapeamento escolar, a gente tem:
1. Analise da conjuntura da escola
2. Analise documental
3. Observações institucionais interativas
4. Escuta psicológica
-Assessoria ao trabalho coletivo
-Acompanhamento ao processo de ensino-aprendizagem
1) Analise da conjuntura da escola: Histórica, econômica,política,geográfica social na qual a escola e seus participantes estão inseridos. Características do contexto social demográfico e político pedágogico da escola e como estas questões influência nas praticas pedagógicas. Ex: Ohar a localização da escola, a historia, modalidades de ensino,dinâmica de funcionamento(turmas,turnos);espaço físico;recursos humanos(professores,alunos,servidores);relação com órgãos públicos de regulação,parcerias com a comunidade- Esse conhecimento deve ser constantemente atualizada.
2) Analise documental: A primeira e a principal documentação que temos que olhar é o Projeto Politico Pedagogico(PPP)- que é um conjunto de normas que deve reger a escola, desde a estrutura de funcionamento estrutura física ate o que eles fazem em caso de disciplina, que tipo de projetos que eles vão implantar, qual é apolítica/missão da escola, o clima escolar.Porem, muitas vezes o que esta no papel não acontece na pratica. Temos que investigar as convergências, incoerências,inovações entre as normas prescritas e as reais praticas educativas. Possíveis contradições entre o discurso e a pratica para o planejamento de ações,criatividade,igualdade nos processos de ensino e de aprendizagem. As vezes o PPP esta desatualizado(por ex: um PPP de 2013), PPP que é Ctrl C Ctrl V, que pegou emprestado de outra escola.
3) Observações institucionais interativas: É investigar enquanto estamos atuando- O que elas permitem avaliar?:
· A analise da dinâmica do contexto escolar;
· As praticas pedagógicas nas rotinas da sala de aula – muitas vezes temos que assistir aulas, e isso pode ser feito de uma forma que inibe o professor ou de uma forma de parceria com o professor- depende da forma que o PSicologo aborda o professor(pensar junto)
· As concepções que os profissionais tem da escola, da educação,do ensino, da aprendizagem,da avaliação
· Projetos e tendências educacionais – o que a escola esta fazendo que esta dando certo/esta bom, o que não esta dando certo (movimento de ação-reflexão-ação)
· A concepção de currículo- Como podemos construir para alem das apostilas? Como conseguimos fazer um uso mais interessante da apostila?-é importante um mediador
· A organização temporal e espacial de atividades e projetos- incluir trabalhos com afetividade, introduzir trabalhos em grupos,rodas de conversa, com debates, com coisas que mudem essa organização da escola: carteira enfileirada, uma atrás da outra.
· O clima escolar- É um clima afetivo,acolhedor,tenso,esvaziados,desmotivados,apagado? É a áurea subjetiva da escola
· Conhecer os alunos em suas particularidades
· Atuação em varias oportunidades como: Reuniões de coordenação pedagógica, reuniões de professores,gestores,especialistas;conselhos de classe;elaboração do projeto político pedagógico;definição de indicadores e diretrizes para os objetivos,conteúdos,avaliação e orientações didáticas para modalidades de ensino;Oportunidade de perceber e analisar processos de ensino-aprenziadem, as relações entre grupos(gestores,professores,servidores administrativos) relações entre a escola e as famílias e comunidade.Refletir sobre essas temáticas com a equipe escolar- objetivar a elaboração de ações pedagógicas conjuntas;Potencializar a qualidade dos processos pedagógicos; Criação de uma visão compartilhada das responsabilidades e funções inerentes as ações institucionais; Impactar especialmente o professor para seu fazer cotidiano seja fundamentado por mediações de aprendizagem e desenvolvimento sustentadas por u planejamento intencional,consciente,competente e reflfexio no ensino.;participação das festas escolares; entrevistas informais com estudantes,familiares,professores.
4) Escuta Psicologica difere da escuta clinica- escutar as vozes da escola. Escuta das vozes da escola articulada ás observações Necessário escuta das inúmeras vocês institucionais para compreender os aspectos que ficam nas entrelinhas; significado e sentidos presentes nas falas e comunicações; contradições presentes no contexto- o dito e ao dito.
Instrumentos para o Mapeamento:
-Entrevistas
-Reunioes de troca de informações
- Observação dos ambientes formis e não formais(Corredores,refeitórios)
-Rodas de conversas com integrantes da escola: alunos, professores,diretores,coordenadores pedagógicos..
-Conhceicmento de todas políticas publcias da região
-Contato com Secretarias e outros órgãos que rege a educação
-Conhecimento do Projeto Pedagógico da escola
INTERVENÇÃO:
- Assessoria ao trabalho coletivo: Meta- Interveir junto ao corpo docente, á direção e á equipe técnica.
 - Atualização e orientação da atuação dos integrantes da escola
 - Busca da melhoria da qualidade educacional;
 - Construção da noção de “Nós”- PARCEIROS
 - Desenvolvimento de competências especificas de comunicação, interelação, como o professor pode trabalhar com a afetividade em sala de aula..
 - Promover reflexão, conscientização e possíveis transformações das concepções orientadoras das interrelações na escola.
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
É um trabalho especifico auxiliando o professor, assessorá-los na:
 - Analise e intervenção focada na relação professor,aluno e objeto de conhecimento
 - Ajudar o professor na promoção de situações didáticas de apoio ao professor
 - Construção de alternativas teórico-metodologica de ensino e d avaliação com foco na construção de competência dos alunos
 - É um contraponto ao trabalho soitario do professor
Provocar nos professores e na equipe escolar a revisão e a atualização de sua atuaão como parceiro
PROCEDIMENTOS PARA A ASSESSORIA:
· Entrevistas(individuais,coletivas),questionários
· Oficinas,vivencias,jogos,
· Participação nas coordenações pedagógicas
· Propostas para as formações continuadas
· Rodas de reflexão,grupo de estudos
CONCLUSAO:
Postura do psicólogo no Psicodiagnostico Escolar:
Reconhecimento coletivo das dinâmicas que cirulam nas escolar
Construção cojunta cooutros integrantes da escola
Exige um olhar atento, ágil e uma sensibilidade apurada
Escuta das vocês FDA escola
Analise e reflexoese reconstruções
Avaliando e intervindo simultaneamenoo
Investigandoa escola de fora sistêmica: tusdo de forma integrada
Diagnostico
Patologização
HIgienização
Adaptação dos sujeitos
Normas

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