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PREDIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES-1

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ESCOLA POLITÉCNICA 
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II 
PROF: PAULO RICARDO. 
 
 
 
 
 
ESCOLHA DAS FUNDAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 CARLOS ANDRÉ NUNES DE OLIVEIRA 
WILLYSTON DA CRUZ SOARES 
DARLIN JEFESSON 
 
 
CAXIAS/2020 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
 Entre todos os projetos de uma edificação, um dos principais, é o da 
escolha e dimensionamento das fundações. Estas devem ser dimensionadas 
de modo que resistam aos esforços aos quais serão submetidas ao longo de 
toda sua vida útil. A engenharia de fundações pode ser definida como a arte de 
aplicar, economicamente, cargas estruturais ao terreno, de modo a evitar 
deformações excessivas. 
 Portanto, deve-se atentar para uma série de aspectos geológicos-
geotécnicos e estruturais, que devem ser respondidas antes de se tomar 
qualquer decisão quanto ao tipo de fundação a ser escolhida. Como é o perfil 
geológico do terreno, como é sua acessibilidade, quais são as condições das 
edificações vizinhas (quando existentes), qual a melhor técnica de 
dimensionamento e de execução a ser adotada, qual a viabilidade econômica 
de cada uma, entre outras, pois após o término da construção a mesma fica 
sujeita as implicações resultantes das deformações do solo (recalque), em 
função do das solicitações. 
 
2. OBJETIVO 
 Este trabalho tem por objetivo, a escolha das fundações de um edifício 
residencial unifamiliar, localizado na rua José Carvalheira N ° 420, Tamarineira, 
Recife-PE, que possui em seu projeto arquitetônico um pavimento térreo com 
área de construção de 57 m2 e um pavimento superior de 43 m2, como mostra 
a figura 1. 
 
 
 
Figura 1. Planta arquitetônica
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 O método utilizado para o alcance dos resultados, foi através de uma 
análise comparativa entre os tipos de fundações que possa atender 
tecnicamente e economicamente de maneira equilibrada, tendo objetivo 
principal a estabilidade e segurança da edificação e por conseguinte os seus 
usuários. 
 Poderíamos utilizar vários tipos de fundações e compara-las até 
chegar em um denominador comum, porém se tornaria muito exaustivo e em 
alguns casos até desnecessário. Nesse sentido, buscamos mais objetividade 
nesse estudo e escolhemos trabalhar com sapatas e loco de coroamento em 
função do parecer técnico que indica as características do solo e sua 
capacidade de carga. 
5. RECURSOS 
 Neste estudo de caso, foram utilizados um parecer técnico com base 
no ensaio SPT (Standard Penetration Test), com dois furos, ou seja, SP1 e 
SP2 com seus respectivos laudos; planilhas Sinapi para o cálculo de 
quantitativos e custos; planta de locação de furos; planta arquitetônica e 
softwares como Autocad e Eberick V8 da alto QI, para o dimensionamento e 
detalhamento, a fim de se compor um quadro comparativo que pudesse se 
chegar a uma conclusão sobre valores técnicos e econômicos. 
 
6. INVESTIGAÇÃO GEOTÉNICA 
 A investigação Geotécnica, foi feita através do SPT (Standard 
Penetration Test). 
 Figura 2: Tripé suporte para o ensaio de SPT 
 
 Fonte Google images. 
 
De acordo com a NBR 8036:1983, as sondagens devem ser de: 
Um furo de sondagem para cada 200m² de projeção de área construída, até 
projeção de 1200m²; 
Um furo de sondagem adicional para cada 400m² de área de projeção, para 
área entre 1200m² e 2400m²; 
Para projeção acima de 2400m², o número de furos de sondagens será fixado 
para cada caso em particular; 
Salientando ainda para dois casos específicos: 
2 (dois) furos para projeção até 200m²; 
3 (três) furos entre 200m² e 400m² de projeção. Com isso, pode-se elaborar a 
Tabela 1, para fins de entendimento mais claro. 
Tabela 1–Número de furos de sondagem em relação à área construída (fonte: NBR 
8036:1983) 
Área construída (m2) Número de furos 
 <200 2 
200 a 400 3 
400 a 600 3 
600 a 800 4 
800 a 1000 5 
1000 a 1200 6 
1200 a 1600 7 
1600 a 2000 8 
2000 a 2400 9 
>2400 a critério 
 
 Para o estudo em questão, a área onde será realizada a construção, é 
de apenas 112.8 m2, e de acordo com a tabela 1, deverão ser feito dois furos 
em locais distintos para a obtenção de um resultado mais preciso. 
A figura 2 a seguir apresenta uma planta baixa do local da obra, especificando 
onde cada furo teste foi executado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Planta baixa de locação dos furos 
 
Planta de furos 
 
 
 O material de amostragem foi coletado a cada metro, sendo 
acondicionados, etiquetados e enviados a um laboratório e foram classificadas 
as amostras quanto a sua granulometria, cor, presença de minerais especiais. 
 
 De acordo com os dados da tabela 2 podemos caracterizar a 
resistência e compacidade do solo em estudo, tendo como base o SPT 
fornecido pela empresa de geotecnia, o que permitirá a escolha da fundação 
mais adequada para a edificação em questão. 
 A empresa responsável pela sondagem de reconhecimento e 
percussão, bem como pela elaboração do parecer técnico resultantes do 
ensaio, é a Tecsolo, que por sua vez realizou duas perfurações SP1 e SP2 
fornecendo os pereceres técnicos de cada uma das perfurações 
respectivamente. 
 
 
Parecer técnico referente a sondagem SP1 
 
 
 
 
Parecer técnico referente a sondagem SP2. 
 
 
7. TIPOS DE FUNDAÇÕES 
As fundações se dividem principalmente em: 
 Fundações rasas ou superficiais 
 Fundações profundas 
Fundações superficiais 
Também conhecidas como fundações diretas ou rasas, são definidas como tal, 
quando a fundação está assentada a uma profundidade considerada como 
pequena em relação a sua menor dimensão, estando a uma profundidade de 
1,5 a 3,0 metros usualmente. 
Os tipos de fundações superficiais são: 
 Bloco 
 Sapata isolada 
 Sapata corrida 
 Grelha 
 Radier 
 
 
 
Dentre estas fundações superficiais, a sapata foi escolhida para o estudo de 
comparação com as estacas escavadas. De acordo com Velloso e Lopes 
(2010), quando se pretende executar sapatas isoladas ou qualquer outro tipo 
de fundação superficial, alguns cuidados devem ser levados em consideração, 
destacando: 
a) Em circunstâncias onde a escavação atingir o lençol d’água, o fluxo de 
água para o interior da escavação deve ser controlado. Tal controle 
poderá ser feito por meio de rebaixamento do lençol d’água ou por um 
sistema de drenagem a céu aberto (em casos de solo com baixa 
permeabilidade); 
b) O fundo da escavação deve estar nivelado e seco, lançando-se sobre 
este, após o nivelamento, uma camada de concreto magro de no mínimo 
5cm de espessura, chamada de lastro. 
c) Além destes, outros cuidados devem ser tomados, os quais podem ser 
verificados na NBR 6122/2019, como profundidade mínima de 
assentamento de 1,5 metros, dimensão mínima de 0,6 metros e, no caso 
de sapatas próximas, em cotas diferentes, uma reta imaginária que 
passa pelo bordo das duas, deve fazer, com a vertical um ângulo α, 
como mostrado na Figura 3, sendo os seguintes valores de α: 
a. Solos pouco resistentes: α ≥ 60º; 
b. Solos resistentes: α = 45º; e 
c. Rochas: α = 30º. 
 
Figura 4: Desnível entre sapatas 
 
Fonte: NBR 6122/2019 
 
7.1 Classificação das sapatas 
7.1.1Quanto à rigidez 
 De acordo com a NBR 6118:2014, as sapatas podem ser classificadas 
quanto à sua rigidez: 
a) Sapata flexível: Trabalha a flexão nas duas direções, não se pode 
admitir tração na flexão uniformemente distribuída na largura 
correspondente da sapata. 
b) Sapata rígida: condicionada pela Equação 3, normalmente são utilizadas 
em terrenos onde existe uma boa resistência nas camadas próximas à 
superfície. 
 
7.1.2 Quanto à posição. 
Classifica-se as sapatasquanto a posição em 4 tipos: 
a) Sapatas isoladas 
 É tido como o tipo de sapata mais comumente utilizado, e transmitem 
as ações de um único pilar centrado no seu centro de gravidade. Podem ter 
seções quadradas, retangulares ou circulares; 
 
Figura 5 -Tipos de sapatas isoladas (Fonte:http://construironline.dashofer.pt. Acessado 
em 27 de setembro de 2014) 
 
b) Sapatas corridas (Figura 9) Lança-se mão deste tipo de solução, para receber 
ações de paredes, muros ou elementos mais longos, os quais transmitem o 
carregamento uniformemente em uma direção. Para seu dimensionamento, 
utiliza-se o mesmo de lajes armadas em uma única direção. Não é necessária 
a verificação da punção. 
 
Figura 6 -Tipos de sapatas corridas. 
(Fonte:http://construironline.dashofer.pt. Acessado em 27 de setembro 
de 2014) 
 
c) Sapatas associadas ou combinadas (Figura 10) Lança-se mão desta 
solução, quando não se consegue utilizar sapatas isoladas para cada 
pilar, devido a suas proximidades, ocorre sobreposição das sapatas 
isoladas (Figura 11). 
O centro de gravidade da sapata geralmente coincide com o centro de 
aplicação das cargas dos pilares. Normalmente projeta-se as sapatas 
associadas com viga de rigidez, cujo eixo deve passar pelo centro dos 
pilares. 
 
 
Figura 7 -Sapata associada (Fonte: Alva 2007) 
 
Figura 8-Sobreposição de sapatas (Fonte: http://construironline.dashofer.pt. Acessado 
em 15de outubro de 2014) 
 
d)Sapatas com vigas de equilíbrio (Figura 12) Ocorre quando se tem sapatas 
de divisa, neste caso o momento produzido pelo não alinhamento da ação com 
a reação deve ser absorvido por uma viga de equilíbrio, ou viga alavanca, 
estando está apoiada em uma sapata de um pilar próximo. Tal viga tem por 
função resistir aos momentos gerados pela excentricidade da carga do pilar e à 
transmissão da carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de 
divisa. 
 
Figura 9-Sapata de divisa (Fonte: Alva, 2007) 
 
 
7.1.3 Quanto à solicitação 
 Também de acordo com Alva (2007), as sapatas podem ser classificadas 
quanto à solicitação sob duas formas: 
 
a) Sapatas sob cargas concentradas: Para esta situação, é admitido que 
ocorre uma distribuição uniforme e constante das tensões do solo na 
base da sapata, idêntica à razão entre a carga vertical aplicada pelo pilar 
e a área da base da sapata. Isto só é possível quando esta carga 
vertical aplicada pelo pilar, passa pelo centro de gravidade da sapata. 
 
b) Sapatas sob cargas excêntricas: Quando as cargas verticais dos pilares 
são aplicadas excentricamente em relação ao centro de gravidade da 
sapata são momentos na sapata. Com isso a base da sapata sofre 
solicitações de flexão normal composta ou de flexão obliqua composta. 
Portanto, para esta situação as sapatas devem ser dimensionadas 
verificando este contexto. 
 
8. DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES. 
 Com o objetivo de se conhecer as dimensões que as sapatas 
tomariam, foi realizado o dimensionamento das mesmas e em seguida seu 
detalhamento afim de se quantificar os materiais utilizados e sua viabilidade 
econômica. 
 Assim lançamos mão de ferramentas que auxiliam esse processo de 
maneira a se obter todos os valores que se precisa para tal dimensionamento 
para posterior comparação. 
 Os softwares utilizados foram Autocad (Autodesk) e Eberick (Alto Qi), 
onde a planta arquitetônica foi usada para o lançamento dos pilares, vigas e 
lajes e as demais cargas permanentes e acidentais que influenciam 
diretamente na dimensão das fundações. 
 
 
8.1 Resultado do cálculo. 
 Após o lançamento dos elementos estruturais, foi obtido os seguintes 
valores de todas as sapatas e os seus quantitativos de materiais, como mostra 
o relatório a seguir. 
 
Relatório de cálculo das sapatas 
Nom
e 
Esforços Pressões(kN/m²) Estabilidade 
Dimensionament
o 
MB 
MH 
(kN.m
) 
FB 
FH 
(kN
) 
Carga 
Carga 
total 
(kN) 
Padm 
Psolo 
 
Sig1 
Sig2 
Sig3 
Sig4 
Tombamento Deslizamento Arranc. Dir. B Dir. H 
Dir. B 
Msd 
Mrd 
Cond. 
(1.5) 
Dir. H 
Msd 
Mrd 
Cond. 
(1.5) 
Dir. 
B 
Fsd 
Frd 
Cond
. (1.5) 
Dir. 
H 
Fsd 
Frd 
Cond
. (1.5) 
Nt 
Ns 
Ns>Nt 
Md 
As 
(cm²/m) 
A's 
(cm²/m) 
Md 
As 
(cm²/m) 
A's 
(cm²/m) 
S1 1.42 1.90 
0.8
1 
0.9
5 
55.03 
90.71 150.00 
87.82 
115.78 
144.56 
116.60 
1.41 
31.45 
22.36 
1.90 
35.36 
18.64 
0.81 
28.61 
35.49 
0.95 
27.09 
28.53 
 
19.85 
3.63 
0.00 
19.85 
3.63 
0.00 
S2 1.34 3.06 
0.7
4 
1.5
8 
82.83 
130.4
4 
150.00 
98.17 
114.73 
149.77 
133.21 
1.27 
49.78 
39.21 
3.02 
53.41 
17.69 
0.72 
38.14 
52.85 
1.58 
37.03 
23.44 
 
19.85 
3.94 
0.00 
19.85 
3.63 
0.00 
S3 1.04 2.83 
0.6
1 
1.4
0 
53.12 
88.80 150.00 
83.01 
101.64 
145.09 
126.46 
1.04 
28.97 
27.76 
2.83 
35.17 
12.44 
0.61 
26.36 
43.17 
1.39 
26.95 
19.34 
 
19.85 
3.63 
0.00 
19.85 
3.63 
0.00 
S4 1.71 3.68 
1.1
0 
2.1
6 
163.0
2 
252.1
2 
150.00 
129.84 
136.73 
146.91 
140.02 
1.56 
126.8
5 
81.16 
3.67 
136.5
6 
37.20 
1.01 
71.03 
70.62 
2.15 
71.00 
32.98 
 
37.87 
6.34 
0.00 
36.06 
5.72 
0.00 
S5 1.76 2.11 
1.1
4 
1.1
3 
87.82 
137.5
4 
150.00 
105.34 
126.42 
146.63 
125.54 
1.71 
52.31 
30.50 
1.99 
56.85 
28.58 
1.10 
40.08 
36.48 
1.13 
40.08 
35.44 
 
22.59 
4.05 
0.00 
21.72 
3.42 
0.00 
S6 1.74 2.33 
1.1
2 
1.2
6 
92.00 
144.4
5 
150.00 
106.33 
125.35 
145.26 
126.23 
1.73 
57.22 
33.17 
2.22 
59.35 
26.71 
1.10 
41.65 
37.75 
1.21 
39.27 
32.40 
 
22.59 
4.05 
0.00 
21.60 
3.59 
0.00 
S7 0.62 2.83 
0.4
6 
1.7
9 
10.34 
28.70 150.00 
-3.01 
24.19 
139.69 
112.49 
0.62 
7.42 
11.89 
2.83 
10.05 
3.55 
0.46 
9.00 
19.60 
1.79 
10.45 
5.82 
 
12.70 
3.01 
0.00 
12.70 
3.01 
0.00 
S8 1.54 2.50 
0.9
6 
1.4
4 
38.60 
69.66 150.00 
61.86 
95.16 
144.54 
111.23 
1.38 
20.24 
14.62 
2.33 
22.82 
9.81 
0.84 
19.64 
23.43 
1.29 
18.46 
14.27 
 
12.70 
3.01 
0.00 
12.70 
3.01 
0.00 
S9 1.61 2.26 
1.0
5 
1.2
9 
60.96 
101.1
6 
150.00 
86.44 
113.07 
145.04 
118.40 
1.61 
37.55 
23.36 
2.09 
40.41 
19.31 
1.00 
30.56 
30.45 
1.17 
29.42 
25.14 
 
19.85 
3.75 
0.00 
19.85 
3.63 
0.00 
S10 0.56 2.73 
0.4
1 
9.46 
27.82 150.00 
-2.68 
23.71 
0.55 
7.22 
13.03 
2.73 
9.74 
3.56 
0.41 
8.76 
21.43 
1.79 
10.13 
5.66 
 
12.70 
3.01 
0.00 
12.70 
3.01 
0.00 
Nom
e 
Esforços Pressões(kN/m²) Estabilidade 
Dimensionament
o 
MB 
MH 
(kN.m
) 
FB 
FH 
(kN
) 
Carga 
Carga 
total 
(kN) 
Padm 
Psolo 
 
Sig1 
Sig2 
Sig3 
Sig4 
Tombamento Deslizamento Arranc. Dir. B Dir. H 
Dir. B 
Msd 
Mrd 
Cond. 
(1.5) 
Dir. H 
Msd 
Mrd 
Cond. 
(1.5) 
Dir. 
B 
Fsd 
Frd 
Cond
. (1.5) 
Dir. 
H 
Fsd 
Frd 
Cond
. (1.5) 
Nt 
Ns 
Ns>Nt 
Md 
As 
(cm²/m) 
A's 
(cm²/m) 
Md 
As 
(cm²/m) 
A's 
(cm²/m) 
1.7
9 
135.17 
108.79 
S11 1.22 0.98 
0.9
5 
0.5
8 
11.03 
29.40 150.00 
20.90 
78.38 
118.32 
60.84 
1.22 
8.82 
7.22 
0.98 
10.19 
10.38 
0.95 
10.70 
11.21 
0.58 
10.60 
18.17 
 
12.70 
3.01 
0.00 
12.70 
3.01 
0.00 
S12 1.83 1.54 
1.2
4 
0.4
7 
67.63 
105.7
0 
150.00 
107.31 
129.66 
148.57 
126.22 
1.82 
34.99 
19.27 
1.46 
39.10 
26.72 
1.23 
29.96 
24.32 
0.42 
29.96 
70.70 
 
19.85 
3.63 
0.00 
19.85 
3.63 
0.00 
 
Relatório das Sapatas 
Nome 
Dados Resultados 
Esforços Solo Dimensões (cm) Armadura 
MB 
MH 
(kN.m) 
FB 
FH 
(kN) 
Carga 
Carga 
total 
(kN) 
Padm 
E Solo 
(kN/m³) 
Coesão 
(kN/m²) 
Ângulo 
atrito 
(graus) 
B 
 
H 
H0 
 
H1 
AsB inf 
 
AsB sup 
AsH inf 
 
AsH sup 
S1 1.42 1.90 
0.81 
0.95 
55.03 
90.71 150.00 
16.00 
50.00 30 
80.00 
95.00 
25.00 
25.00 
10 ø 6.3 
c/9 
(3.12 cm²) 
9 ø 6.3 
c/9 
(2.81 
cm²) 
S2 1.34 3.06 
0.74 
1.58 
82.83 
130.44 150.00 
16.00 
50.00 30 
95.00 
105.00 
25.00 
25.00 
13 ø 6.3 
c/8 
(4.05 cm²) 
10 ø 6.3 
c/9 
(3.12 
cm²) 
S3 1.04 2.83 
0.61 
1.4053.12 
88.80 150.00 
16.00 
50.00 30 
80.00 
95.00 
25.00 
25.00 
10 ø 6.3 
c/9 
(3.12 cm²) 
9 ø 6.3 
c/9 
(2.81 
cm²) 
S4 1.71 3.68 
1.10 
2.16 
163.02 
252.12 150.00 
16.00 
50.00 30 
130.00 
140.00 
15.00 
40.00 
11 ø 10.0 
c/13 
(8.64 cm²) 
14 ø 8.0 
c/9 
(7.04 
cm²) 
S5 1.76 2.11 
1.14 
1.13 
87.82 
137.54 150.00 
16.00 
50.00 30 
95.00 
110.00 
15.00 
30.00 
13 ø 6.3 
c/8 
(4.05 cm²) 
10 ø 6.3 
c/9 
(3.12 
cm²) 
S6 1.74 2.33 
1.12 
1.26 
92.00 
144.45 150.00 
16.00 
50.00 30 
100.00 
110.00 
15.00 
30.00 
13 ø 6.3 
c/8 
(4.05 cm²) 
11 ø 6.3 
c/9 
(3.43 
cm²) 
S7 0.62 2.83 
0.46 
1.79 
10.34 
28.70 150.00 
16.00 
50.00 30 
60.00 
70.00 
20.00 
20.00 
7 ø 6.3 
c/10 
(2.18 cm²) 
6 ø 6.3 
c/10 
(1.87 
cm²) 
S8 1.54 2.50 
0.96 
1.44 
38.60 
69.66 150.00 
16.00 
50.00 30 
75.00 
90.00 
20.00 
20.00 
9 ø 6.3 
c/10 
(2.81 cm²) 
7 ø 6.3 
c/10 
(2.18 
cm²) 
S9 1.61 2.26 
1.05 
1.29 
60.96 
101.16 150.00 
16.00 
50.00 30 
85.00 
100.00 
25.00 
25.00 
12 ø 6.3 
c/8 
(3.74 cm²) 
9 ø 6.3 
c/9 
Nome 
Dados Resultados 
Esforços Solo Dimensões (cm) Armadura 
MB 
MH 
(kN.m) 
FB 
FH 
(kN) 
Carga 
Carga 
total 
(kN) 
Padm 
E Solo 
(kN/m³) 
Coesão 
(kN/m²) 
Ângulo 
atrito 
(graus) 
B 
 
H 
H0 
 
H1 
AsB inf 
 
AsB sup 
AsH inf 
 
AsH sup 
(2.81 
cm²) 
S10 0.56 2.73 
0.41 
1.79 
9.46 
27.82 150.00 
16.00 
50.00 30 
60.00 
70.00 
20.00 
20.00 
7 ø 6.3 
c/10 
(2.18 cm²) 
6 ø 6.3 
c/10 
(1.87 
cm²) 
S11 1.22 0.98 
0.95 
0.58 
11.03 
29.40 150.00 
16.00 
50.00 30 
60.00 
70.00 
20.00 
20.00 
7 ø 6.3 
c/10 
(2.18 cm²) 
6 ø 6.3 
c/10 
(1.87 
cm²) 
S12 1.83 1.54 
1.24 
0.47 
67.63 
105.70 150.00 
16.00 
50.00 30 
85.00 
95.00 
25.00 
25.00 
10 ø 6.3 
c/9 
(3.12 cm²) 
9 ø 6.3 
c/9 
(2.81 
cm²) 
 
RESUMO DO AÇO - Sapatas do pavimento térreo 
 
Aço Diâmetro Comp. Total (m) 
Peso + 10 % 
(kg) 
CA50 6.3 233.9 63.0 
 8.0 20.7 9.0 
 10.0 181.0 122.8 
CA60 5.0 255.0 43.2 
TOTAL 238 
 
Peso total 
(kg) 
Vol. concreto 
total 
(m³) 
Área de forma total 
(m²) 
CA50 194.7 C-25 4.5 44.27 CA60 43.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta de locação das sapatas. 
 
 
9. FUNDAÇÕES PROFUNDAS (estacas escavadas) 
 Conforme a NBR 6122:2010, fundações profundas são aquelas que 
transmitem a carga, nelas aplicadas, ao terreno pela base (sendo esta 
chamada de resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência do 
fuste), ou também pela combinação das duas formas, estando assentada a 
uma profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no 
mínimo a 3 metros. 
 
9.1 Estacas escavadas 
“Assim se denominam as estacas executadas por uma perfuração ou 
escavação no terreno (com retirada de material) que, em seguida, é preenchida 
de concreto.” (Velloso e Lopes, 2010). 
Por se tratar de uns do tipos de fundações mais simples a estaca escavada se 
adequa perfeitamente, ao modelo de construção proposta neste estudo , uma 
vez que a perfuração desta é possível ser feita até de maneira manual, 
facilitando a sua execução, assim como sua concretagem , que neste caso 
será de 4 metros, onde o parecer técnico informa que neste nível temos um 
Nspt de 35 golpes por 15 centímetros , o que garante um solo de qualidade 
considerável. Porém deve se considerar que este tipo de fundação, carece de 
uma quantidade maior de concreto do que as fundações rasas e além de se 
utilizar um número maior de profissionais para a construção das mesmas. 
9.2Blocos de coroamento 
De acordo com Munhoz (2004), entende-se como bloco de coroamento (Figura 
24) aqueles elementos estruturais de fundação que tem a finalidade de 
transmitir as ações provenientes da supra estrutura às estacas. São ditos como 
elementos de rigidez elevada, segundo Velloso e Lopes (2010), pois são 
dimensionados de maneira a dispensar armação para flexão. Com isso, as 
tensões de tração que são máximas na base não devem ser superiores à 
resistência de tração do concreto. 
 
Figura 24 - Bloco de coroamento (Fonte: software Cype CAD) 
 Munhoz (2004) menciona que ao se conhecer as ações atuantes no 
pilar, o tipo de estaca que será executada e sua capacidade de carga, 
consegue-se determinar o número necessário de estacas por pilar. Além disso, 
o autor recomenda que, sempre que possível, o centro do estaqueamento deve 
coincidir com o centro do pilar. 
 Analogamente às sapatas, os blocos de coroamento podem ser 
classificados como rígidos ou flexíveis, segundo a NBR 6118:2010. 
 
 
Figura 26 - Espaçamento das estacas nos blocos (Fonte: Rebello, 2008) 
 Quanto à determinação do número de estacas, conforme Alonso 
(2010), deve-se proceder conforme a e seguinte equação. 
= ∗1,1/ . 
Onde: . é í . 
 é ç ; 
: é ú ; 
Quanto ao dimensionamento das armaduras, a NBR 6118:2014 recomenda a 
utilização do Método das Bielas e Tirantes. 
10. DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES (estacas escavadas) 
Foi utilizado os softwares Autocad (Autodesk) e Eberick (AltoQi), no cálculo de 
dimensionamento e detalhamento dos blocos de coroamento que servirão para 
realizar a transmissão dos esforços provenientes dos pilares e transmitir às 
estacas. Assim após o lançamento de todos os elementos de toda a estrutura, 
devemos conferir as cargas que cada pilar transfere ao bloco de coroamento 
como mostra a tabela a seguir: 
Quadro de Cargas dos Pilares 
 térreo superior cobertura 
Pilares 
NPos 
(kN) 
NNeg 
NPos 
(kN) 
NNeg 
NPos 
(kN) 
NNeg 
P1 53.71 0.00 45.77 0.00 22.25 0.00 
P2 81.99 0.00 72.29 0.00 35.55 0.00 
P3 51.71 0.00 43.69 0.00 21.19 0.00 
P4 160.93 0.00 149.49 0.00 75.73 0.00 
P5 85.21 0.00 76.57 0.00 38.40 0.00 
P6 89.42 0.00 80.70 0.00 40.53 0.00 
P7 9.20 0.00 
P8 38.27 0.00 29.08 0.00 12.60 0.00 
P9 60.07 0.00 50.14 0.00 23.81 0.00 
P10 8.30 0.00 
P11 10.62 0.00 
P12 68.02 0.00 54.87 0.00 27.31 0.00 
 
 
 
 
 
 
Resultado dos Blocos 
Dados Resultados 
Blocos 
ne 
de 
(cm) 
LB 
(cm) 
LH 
NTotal 
(kN) 
MB 
(kN.m) 
MH 
FB 
(kN) 
FH 
hb 
(cm) 
As1 (cm²) 
Ferros 
As2 
As3 (cm²) 
Ferros 
As4 
As5 (cm²) 
Ferros 
As6 
As7 
(cm²) 
Ferros 
B1 3 30.00 
159.28 
137.94 53.71 
1.63 
2.62 
0.86 
0.96 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.22 
 ø 5.0 
c/20 
B2 3 30.00 
159.28 
137.94 81.99 
1.45 
3.62 
0.73 
1.72 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.30 
 ø 5.0 
c/20 
B3 3 30.00 
159.28 
137.94 51.71 
1.12 
3.22 
0.46 
1.46 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.22 
 ø 5.0 
c/20 
B4 3 30.00 
159.28 
137.94 160.93 
2.00 
3.57 
1.26 
1.72 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.50 
 ø 5.0 
c/20 
B5 3 30.00 
159.28 
137.94 85.21 
1.63 
2.83 
0.88 
1.16 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.30 
 ø 5.0 
c/20 
B6 3 30.00 
159.28 
137.94 89.42 
1.62 
2.68 
0.85 
1.06 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.31 
 ø 5.0 
c/20 
B7 3 30.00 
159.28 
137.94 9.20 
0.68 
3.40 
0.48 
1.81 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.12 
 ø 5.0 
c/20 
B8 3 30.00 
159.28 
137.94 38.27 
1.88 
2.90 
1.18 
1.28 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.19 
 ø 5.0 
c/20 
B9 3 30.00 
159.28 
137.94 60.07 
1.85 
3.06 
1.19 
1.39 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.24 
 ø 5.0 
c/20 
B10 3 30.00 
159.28 
137.94 8.30 
0.60 
3.57 
0.42 
1.9265.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.12 
 ø 5.0 
c/20 
B11 2 30.00 
150.00 
60.00 10.62 
1.71 
1.06 
1.26 
0.58 60.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.79 4 ø 
5.0 
 
0.39 
 ø 5.0 
c/12 
B12 3 30.00 
159.28 
137.94 68.02 
2.19 
2.03 
1.47 
0.60 65.00 
2.01 4 ø 
8.0 
 
0.98 5 ø 
5.0 
 
1.57 8 ø 
5.0 
1.37 7 ø 
5.0 
0.26 
 ø 5.0 
c/20 
 
 
 
 
RESUMO DO AÇO - Blocos do pavimento térreo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta de locação dos blocos de coroamento. 
Aço Diâmetro Comp. Total (m) 
Peso + 10 % 
(kg) 
CA50 8.0 292.5 126.9 
 10.0 45.8 31.0 
CA60 5.0 945.4 160.3 
TOTAL 318.2 
Peso total 
(kg) 
Vol. concreto total 
(m³) 
Área de forma total 
(m²) 
CA50 158.0 
C-25 11.0 42.52 
CA60 160.3 
 
11. ORÇAMENTO DAS FUNDAÇÕES 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
SAPATAS Data: 10/2020 
Escavação R$ 24,60 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Martelete elétrico, 2 HP, 0,4000 m³/h 9,45 1,78 0 
Operador de martelete 0,8000 h 12,05 0 9,64 
 
SUBTOTAL 9,64 
Ferramental: 5% da 
M.O. 0,28 
Legislação Social:123% 
da M.O. 6,90 
Total 1,78 22,82 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
SAPATAS Data: 10/2020 
Lastro de concreto não-estrutural R$ 380,43 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Servente 6,0000 h 7,50 0 45,00 
Areia lavada tipo média 0,6770 m3 85,00 57,55 0 
Pedra britada 1 0,2630 m3 150,0 39,45 0 
Cimento Portland CPII 32 
 
220,00 kg 0,74 162,84 0 
Betoneira Elétrica 2HP 0,3060 h 6,25 1,9125 0 
 
SUBTOTAL 45,00 
Ferramental: 5% da M.O. 3,73 
Legislação Social:123% 
da M.O. 59,94 
Total 271,75 92,48 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
SAPATAS Data: 10/2020 
Transporte, lançamento e adensamento de concreto 
estrutural 25 Mpa R$ 642,50 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Servente 1,0000 h 7,50 0 7,50 
Pedreiro 1,0000 h 10,00 0 10,00 
Vibrador de imersão, 
elétrico, 
1HP 0,2000 
h 
prod. 
 3,53 0 0,706 
Concreto usinado - 25 
Mpa 1,0500 m³ 573,00 601,00 0 
 
SUBTOTAL 18,206 
Ferramental: 5% da 
M.O. 0,9103 
Legislação Social:123% 
da M.O. 22,39 
Total 601,00 41,50 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: 
Unidade: m² 
SAPATAS Data: 10/2020 
Fôrmas de madeira R$ 49,36 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Carpinteiro 1,5600 h 10,00 0 15,60 
Ajudante de carpinteiro 0,3900 h 7,50 0 2,925 
Tábua de 3ª (1x12'') 0,2600 m² 22,50 5,85 0 
Prego 18x27 0,1000 kg 12,80 1,28 0 
 
SUBTOTAL 18,525 
Ferramental: 5% da 
M.O. 0,92625 
Legislação Social:123% 
da M.O. 22,78 
Total 7,13 42,23 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: kg 
SAPATAS Data: 10/2020 
Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Armador 0,0800 h 10,00 0 0,80 
Ajudante de armador 0,0800 h 7,50 0 0,60 
Barra de aço CA 50, 10 
mm 1,1000 kg 8,87 9,74 0 
Espaçador circular de 
plástico 11,4000 Unid. 0,20 2,28 0 
Arame recozido (1,25mm, 
18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,2348 0 
 
SUBTOTAL 1,40 
Ferramental: 5% da M.O. 0,07 
Legislação Social:123% 
da M.O. 1,72 
Total 12,25 3,19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANILHAS DE CUSTO UNITÁRIO DOS BLOCOS DE COROAMENTO 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 
Escavação R$ 23,17 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Martelete elétrico, 2 HP 0,4000 m³/h 21,00 0,00 8,40 0 
Operador de martelete 0,8000 h 0,00 
 
15,01 0 12,01 
 
SUBTOTAL 12,01 
Ferramental: 5% da M.O. 0,60 
Legislação Social:123% da 
M.O. 6,90 
Total 8,40 14,77 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
BLOCO DE COROAMENTO Data: 10/2020 
Lastro de concreto não-estrutural R$ 380,43 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Servente 6,0000 h 7,50 0 45,00 
Areia lavada tipo média 0,6770 m3 85,00 57,55 0 
Pedra britada 1 0,2630 m3 150,0 39,45 0 
Cimento Portland CPII 32 
 
220,00 kg 0,74 162,84 0 
Betoneira Elétrica 2HP 0,3060 h 6,25 1,9125 0 
 
 
 
SUBTOTAL 45,00 
Ferramental: 5% da M.O. 3,73 
Legislação Social:123% 
da M.O. 59,94 
Total 271,75 92,48 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 
Transporte, lançamento e adensamento de concreto 
estrutural 25 
Mpa 
R$ 399,50 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Servente 1,0000 h 0,00 7,50 0 7,50 
Pedreiro 1,0000 h 0,00 10,00 0 10,00 
Vibrador de imersão, 
elétrico, 
1HP 0,2000 
h 
prod. 
0,00 1,53 0 0,306 
Concreto usinado - 25 
Mpa 1,0500 m³ 342,00 0,00 359 0 
 0 0 
 
SUBTOTAL 17,806 
Ferramental: 5% da M.O. 0,8903 
Legislação Social:123% 
da M.O. 21,90 
Total 359,00 40,59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: kg 
BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 
Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Armador 0,0800 h 0,00 10,00 0 0,80 
Ajudante de armador 0,0800 h 0,00 7,50 0 0,60 
Barra de aço CA 50, 10 
mm 1,1000 kg 8,870 0,00 9,74 0 
Espaçador circular de 
plástico 11,4000 Unid. 0,20 0,00 2,28 0 
Arame recozido (1,25mm, 
18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,00 0,2348 0 
 
SUBTOTAL 1,40 
Ferramental: 5% da M.O. 0,07 
Legislação Social:123% 
da M.O. 1,720 
Total 12,25 3,19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: kg 
ESTACAS Data: 10/2020 
Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Armador 0,0800 h 0,00 10,00 0 0,80 
Ajudante de armador 0,0800 h 0,00 7,5 0 0,60 
Barra de aço CA 50, 10 
mm 1,1000 kg 8,870 0,00 9,74 0 
Espaçador circular de 
plástico 11,4000 Unid. 0,20 0,00 2,28 0 
Arame recozido (1,25mm, 
18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,00 0,2348 0 
 
SUBTOTAL 1,40 
Ferramental: 5% da M.O. 0,07 
Legislação Social:123% 
da M.O. 1,72 
Total 12,25 3,19 
 
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
Código: 
Unidade: m³ 
ESTACAS Data: 06/12/2004 
Transporte, lançamentoe adensamento de concreto 
estrutural 25 Mpa R$ 399,00 
Discriminação Coef. Unid. 
PREÇO 
UNITÁRIO Custo 
do Mat. 
Custo da 
MO Mat. M.O. 
Servente 1,0000 h 0,00 7,50 0 7,50 
Pedreiro 1,0000 h 0,00 10,00 0 10,00 
Concreto usinado - 25 
Mpa 1,0500 m³ 342,00 0,00 359,00 0 
 
SUBTOTAL 17,50 
Ferramental: 5% da 
M.O. 0,875 
Legislação Social:123% 
da M.O. 21,525 
Total 359,00 39,90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro comparativo de custos quantidades. 
 
FUNDAÇÃO Atividade Valor Unit. (R$) Quant. 
Total 
TOTAL(R$) 
 
 
 
 
SAPATA 
Escavação 24,00 
 
18m3 432,00 
 
Lastro de 
conc. Não-
estrutural. 
380,00 380,00 
Transporte, 
lançamento e 
adensamento 
de concreto 
estrutural 25 
Mpa 
 
 
 
 642,00 
 
 
 
4,5m3 
 
 
 
 2889,00 
Forma de 
madeira 
 
 
49,36x44,27m2 
 
 
 
 
 2185,17 
Colocação e 
dobramento 
de armadura 
 
 15,44 Kg x 
238 kg 
 
 
3674,72 
FUNDAÇÃO 
SUPERFICIAL 
 
 TOTAL 
 
9860,17 
 
 
BLOCO DE 
COROAMENTO 
Escavação 23,17 11mm3 264,00 
Lastro de 
conc. Não-
estrutural. 
 
380,00 
 
380,00 
Transporte, 
lançamento e 
adensamento 
de concreto 
 
 
 
399,00/m3 
 
 
 
11 
 
 
 
4389,00 
estrutural 25 
Mpa 
Forma de 
madeira 
43,53 42,52m2 1850,89 
Colocação e 
dobramento 
de armadura 
 
15,44/kg 
 
318,2 
 
4913,10 
 subtotal 11796,89 
 
 
 
ESTACAS 
Escavação 24,00 4,4m3 105,6 
Colocação e 
dobramento 
de armadura 
 
 15,44 
 
121,3 kg 
 
1872,87 
Transporte, 
lançamento e 
adensamento 
de concreto 
estrutural 25 
Mpa 
 
 
 
399,00/m3 
 
35 est. de 
ᵠ20cm/4m= 
4,4m3 
 
 
 
1755,60 
 
 subtotal 3734,07 
 
FUNDAÇOES 
PROFUNDAS 
 
TOTAL 
 
15530,96 
 
 
 
 
 
11. CONCLUSÃO 
 Após as análises realizadas por meio do método de pesquisa 
comparativa, podemos observar aquilo de mais óbvio dentro da engenharia de 
fundações que a implementação de estacas , por mais simples que seja seu 
método construtivo, as mesmas constituem um percentual bastante elevado 
dentro de um orçamento de qualquer obra, porém deve-se levar em 
consideração que esse tipo de fundação tem maiores probabilidades de 
garantir a estabilização de uma estrutura. Doutro lado, as sapatas têm um 
custo financeiro bem menor, porém tem suas limitações como já foi dito 
anteriormente neste estudo. 
 Nesse sentido devemos considerar não somente os fatores 
econômicos mais também os aspectos relevantes a segurança e vida útil da 
estrutura o que nos leva a escolha das fundações profundas( estacas 
escavadas) como melhor alternativa justificada pelo parecer técnico do 
engenheiro de fundações através da sondagem de reconhecimento a 
percussão que evidenciou os aspectos qualitativos do solo que inviabiliza a 
utilização de sapatas uma vez que o lençol freático está a um nível de apenas 
1.90 metros de profundidade e há 40 cm do assento da sapata e tal nível 
poderia elevar-se durante o período chuvoso tendo um potencial considerável 
em futuras patologias provocadas por capilaridade, dentre outras. Assim 
reafirmamos que a fundação mais adequada são estacas escavadas. 
 
 
 
__________________________ _______________________ 
Eng. Carlos André Nunes de Oliveira Eng. Willyston da Cruz Soares 
 
___________________ 
Eng. Darlin Jefesson 
 
 
CAXIAS/2020

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