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ESCOLA POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II PROF: PAULO RICARDO. ESCOLHA DAS FUNDAÇÕES CARLOS ANDRÉ NUNES DE OLIVEIRA WILLYSTON DA CRUZ SOARES DARLIN JEFESSON CAXIAS/2020 1.INTRODUÇÃO Entre todos os projetos de uma edificação, um dos principais, é o da escolha e dimensionamento das fundações. Estas devem ser dimensionadas de modo que resistam aos esforços aos quais serão submetidas ao longo de toda sua vida útil. A engenharia de fundações pode ser definida como a arte de aplicar, economicamente, cargas estruturais ao terreno, de modo a evitar deformações excessivas. Portanto, deve-se atentar para uma série de aspectos geológicos- geotécnicos e estruturais, que devem ser respondidas antes de se tomar qualquer decisão quanto ao tipo de fundação a ser escolhida. Como é o perfil geológico do terreno, como é sua acessibilidade, quais são as condições das edificações vizinhas (quando existentes), qual a melhor técnica de dimensionamento e de execução a ser adotada, qual a viabilidade econômica de cada uma, entre outras, pois após o término da construção a mesma fica sujeita as implicações resultantes das deformações do solo (recalque), em função do das solicitações. 2. OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo, a escolha das fundações de um edifício residencial unifamiliar, localizado na rua José Carvalheira N ° 420, Tamarineira, Recife-PE, que possui em seu projeto arquitetônico um pavimento térreo com área de construção de 57 m2 e um pavimento superior de 43 m2, como mostra a figura 1. Figura 1. Planta arquitetônica 4. METODOLOGIA O método utilizado para o alcance dos resultados, foi através de uma análise comparativa entre os tipos de fundações que possa atender tecnicamente e economicamente de maneira equilibrada, tendo objetivo principal a estabilidade e segurança da edificação e por conseguinte os seus usuários. Poderíamos utilizar vários tipos de fundações e compara-las até chegar em um denominador comum, porém se tornaria muito exaustivo e em alguns casos até desnecessário. Nesse sentido, buscamos mais objetividade nesse estudo e escolhemos trabalhar com sapatas e loco de coroamento em função do parecer técnico que indica as características do solo e sua capacidade de carga. 5. RECURSOS Neste estudo de caso, foram utilizados um parecer técnico com base no ensaio SPT (Standard Penetration Test), com dois furos, ou seja, SP1 e SP2 com seus respectivos laudos; planilhas Sinapi para o cálculo de quantitativos e custos; planta de locação de furos; planta arquitetônica e softwares como Autocad e Eberick V8 da alto QI, para o dimensionamento e detalhamento, a fim de se compor um quadro comparativo que pudesse se chegar a uma conclusão sobre valores técnicos e econômicos. 6. INVESTIGAÇÃO GEOTÉNICA A investigação Geotécnica, foi feita através do SPT (Standard Penetration Test). Figura 2: Tripé suporte para o ensaio de SPT Fonte Google images. De acordo com a NBR 8036:1983, as sondagens devem ser de: Um furo de sondagem para cada 200m² de projeção de área construída, até projeção de 1200m²; Um furo de sondagem adicional para cada 400m² de área de projeção, para área entre 1200m² e 2400m²; Para projeção acima de 2400m², o número de furos de sondagens será fixado para cada caso em particular; Salientando ainda para dois casos específicos: 2 (dois) furos para projeção até 200m²; 3 (três) furos entre 200m² e 400m² de projeção. Com isso, pode-se elaborar a Tabela 1, para fins de entendimento mais claro. Tabela 1–Número de furos de sondagem em relação à área construída (fonte: NBR 8036:1983) Área construída (m2) Número de furos <200 2 200 a 400 3 400 a 600 3 600 a 800 4 800 a 1000 5 1000 a 1200 6 1200 a 1600 7 1600 a 2000 8 2000 a 2400 9 >2400 a critério Para o estudo em questão, a área onde será realizada a construção, é de apenas 112.8 m2, e de acordo com a tabela 1, deverão ser feito dois furos em locais distintos para a obtenção de um resultado mais preciso. A figura 2 a seguir apresenta uma planta baixa do local da obra, especificando onde cada furo teste foi executado. Figura 3: Planta baixa de locação dos furos Planta de furos O material de amostragem foi coletado a cada metro, sendo acondicionados, etiquetados e enviados a um laboratório e foram classificadas as amostras quanto a sua granulometria, cor, presença de minerais especiais. De acordo com os dados da tabela 2 podemos caracterizar a resistência e compacidade do solo em estudo, tendo como base o SPT fornecido pela empresa de geotecnia, o que permitirá a escolha da fundação mais adequada para a edificação em questão. A empresa responsável pela sondagem de reconhecimento e percussão, bem como pela elaboração do parecer técnico resultantes do ensaio, é a Tecsolo, que por sua vez realizou duas perfurações SP1 e SP2 fornecendo os pereceres técnicos de cada uma das perfurações respectivamente. Parecer técnico referente a sondagem SP1 Parecer técnico referente a sondagem SP2. 7. TIPOS DE FUNDAÇÕES As fundações se dividem principalmente em: Fundações rasas ou superficiais Fundações profundas Fundações superficiais Também conhecidas como fundações diretas ou rasas, são definidas como tal, quando a fundação está assentada a uma profundidade considerada como pequena em relação a sua menor dimensão, estando a uma profundidade de 1,5 a 3,0 metros usualmente. Os tipos de fundações superficiais são: Bloco Sapata isolada Sapata corrida Grelha Radier Dentre estas fundações superficiais, a sapata foi escolhida para o estudo de comparação com as estacas escavadas. De acordo com Velloso e Lopes (2010), quando se pretende executar sapatas isoladas ou qualquer outro tipo de fundação superficial, alguns cuidados devem ser levados em consideração, destacando: a) Em circunstâncias onde a escavação atingir o lençol d’água, o fluxo de água para o interior da escavação deve ser controlado. Tal controle poderá ser feito por meio de rebaixamento do lençol d’água ou por um sistema de drenagem a céu aberto (em casos de solo com baixa permeabilidade); b) O fundo da escavação deve estar nivelado e seco, lançando-se sobre este, após o nivelamento, uma camada de concreto magro de no mínimo 5cm de espessura, chamada de lastro. c) Além destes, outros cuidados devem ser tomados, os quais podem ser verificados na NBR 6122/2019, como profundidade mínima de assentamento de 1,5 metros, dimensão mínima de 0,6 metros e, no caso de sapatas próximas, em cotas diferentes, uma reta imaginária que passa pelo bordo das duas, deve fazer, com a vertical um ângulo α, como mostrado na Figura 3, sendo os seguintes valores de α: a. Solos pouco resistentes: α ≥ 60º; b. Solos resistentes: α = 45º; e c. Rochas: α = 30º. Figura 4: Desnível entre sapatas Fonte: NBR 6122/2019 7.1 Classificação das sapatas 7.1.1Quanto à rigidez De acordo com a NBR 6118:2014, as sapatas podem ser classificadas quanto à sua rigidez: a) Sapata flexível: Trabalha a flexão nas duas direções, não se pode admitir tração na flexão uniformemente distribuída na largura correspondente da sapata. b) Sapata rígida: condicionada pela Equação 3, normalmente são utilizadas em terrenos onde existe uma boa resistência nas camadas próximas à superfície. 7.1.2 Quanto à posição. Classifica-se as sapatasquanto a posição em 4 tipos: a) Sapatas isoladas É tido como o tipo de sapata mais comumente utilizado, e transmitem as ações de um único pilar centrado no seu centro de gravidade. Podem ter seções quadradas, retangulares ou circulares; Figura 5 -Tipos de sapatas isoladas (Fonte:http://construironline.dashofer.pt. Acessado em 27 de setembro de 2014) b) Sapatas corridas (Figura 9) Lança-se mão deste tipo de solução, para receber ações de paredes, muros ou elementos mais longos, os quais transmitem o carregamento uniformemente em uma direção. Para seu dimensionamento, utiliza-se o mesmo de lajes armadas em uma única direção. Não é necessária a verificação da punção. Figura 6 -Tipos de sapatas corridas. (Fonte:http://construironline.dashofer.pt. Acessado em 27 de setembro de 2014) c) Sapatas associadas ou combinadas (Figura 10) Lança-se mão desta solução, quando não se consegue utilizar sapatas isoladas para cada pilar, devido a suas proximidades, ocorre sobreposição das sapatas isoladas (Figura 11). O centro de gravidade da sapata geralmente coincide com o centro de aplicação das cargas dos pilares. Normalmente projeta-se as sapatas associadas com viga de rigidez, cujo eixo deve passar pelo centro dos pilares. Figura 7 -Sapata associada (Fonte: Alva 2007) Figura 8-Sobreposição de sapatas (Fonte: http://construironline.dashofer.pt. Acessado em 15de outubro de 2014) d)Sapatas com vigas de equilíbrio (Figura 12) Ocorre quando se tem sapatas de divisa, neste caso o momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga de equilíbrio, ou viga alavanca, estando está apoiada em uma sapata de um pilar próximo. Tal viga tem por função resistir aos momentos gerados pela excentricidade da carga do pilar e à transmissão da carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de divisa. Figura 9-Sapata de divisa (Fonte: Alva, 2007) 7.1.3 Quanto à solicitação Também de acordo com Alva (2007), as sapatas podem ser classificadas quanto à solicitação sob duas formas: a) Sapatas sob cargas concentradas: Para esta situação, é admitido que ocorre uma distribuição uniforme e constante das tensões do solo na base da sapata, idêntica à razão entre a carga vertical aplicada pelo pilar e a área da base da sapata. Isto só é possível quando esta carga vertical aplicada pelo pilar, passa pelo centro de gravidade da sapata. b) Sapatas sob cargas excêntricas: Quando as cargas verticais dos pilares são aplicadas excentricamente em relação ao centro de gravidade da sapata são momentos na sapata. Com isso a base da sapata sofre solicitações de flexão normal composta ou de flexão obliqua composta. Portanto, para esta situação as sapatas devem ser dimensionadas verificando este contexto. 8. DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES. Com o objetivo de se conhecer as dimensões que as sapatas tomariam, foi realizado o dimensionamento das mesmas e em seguida seu detalhamento afim de se quantificar os materiais utilizados e sua viabilidade econômica. Assim lançamos mão de ferramentas que auxiliam esse processo de maneira a se obter todos os valores que se precisa para tal dimensionamento para posterior comparação. Os softwares utilizados foram Autocad (Autodesk) e Eberick (Alto Qi), onde a planta arquitetônica foi usada para o lançamento dos pilares, vigas e lajes e as demais cargas permanentes e acidentais que influenciam diretamente na dimensão das fundações. 8.1 Resultado do cálculo. Após o lançamento dos elementos estruturais, foi obtido os seguintes valores de todas as sapatas e os seus quantitativos de materiais, como mostra o relatório a seguir. Relatório de cálculo das sapatas Nom e Esforços Pressões(kN/m²) Estabilidade Dimensionament o MB MH (kN.m ) FB FH (kN ) Carga Carga total (kN) Padm Psolo Sig1 Sig2 Sig3 Sig4 Tombamento Deslizamento Arranc. Dir. B Dir. H Dir. B Msd Mrd Cond. (1.5) Dir. H Msd Mrd Cond. (1.5) Dir. B Fsd Frd Cond . (1.5) Dir. H Fsd Frd Cond . (1.5) Nt Ns Ns>Nt Md As (cm²/m) A's (cm²/m) Md As (cm²/m) A's (cm²/m) S1 1.42 1.90 0.8 1 0.9 5 55.03 90.71 150.00 87.82 115.78 144.56 116.60 1.41 31.45 22.36 1.90 35.36 18.64 0.81 28.61 35.49 0.95 27.09 28.53 19.85 3.63 0.00 19.85 3.63 0.00 S2 1.34 3.06 0.7 4 1.5 8 82.83 130.4 4 150.00 98.17 114.73 149.77 133.21 1.27 49.78 39.21 3.02 53.41 17.69 0.72 38.14 52.85 1.58 37.03 23.44 19.85 3.94 0.00 19.85 3.63 0.00 S3 1.04 2.83 0.6 1 1.4 0 53.12 88.80 150.00 83.01 101.64 145.09 126.46 1.04 28.97 27.76 2.83 35.17 12.44 0.61 26.36 43.17 1.39 26.95 19.34 19.85 3.63 0.00 19.85 3.63 0.00 S4 1.71 3.68 1.1 0 2.1 6 163.0 2 252.1 2 150.00 129.84 136.73 146.91 140.02 1.56 126.8 5 81.16 3.67 136.5 6 37.20 1.01 71.03 70.62 2.15 71.00 32.98 37.87 6.34 0.00 36.06 5.72 0.00 S5 1.76 2.11 1.1 4 1.1 3 87.82 137.5 4 150.00 105.34 126.42 146.63 125.54 1.71 52.31 30.50 1.99 56.85 28.58 1.10 40.08 36.48 1.13 40.08 35.44 22.59 4.05 0.00 21.72 3.42 0.00 S6 1.74 2.33 1.1 2 1.2 6 92.00 144.4 5 150.00 106.33 125.35 145.26 126.23 1.73 57.22 33.17 2.22 59.35 26.71 1.10 41.65 37.75 1.21 39.27 32.40 22.59 4.05 0.00 21.60 3.59 0.00 S7 0.62 2.83 0.4 6 1.7 9 10.34 28.70 150.00 -3.01 24.19 139.69 112.49 0.62 7.42 11.89 2.83 10.05 3.55 0.46 9.00 19.60 1.79 10.45 5.82 12.70 3.01 0.00 12.70 3.01 0.00 S8 1.54 2.50 0.9 6 1.4 4 38.60 69.66 150.00 61.86 95.16 144.54 111.23 1.38 20.24 14.62 2.33 22.82 9.81 0.84 19.64 23.43 1.29 18.46 14.27 12.70 3.01 0.00 12.70 3.01 0.00 S9 1.61 2.26 1.0 5 1.2 9 60.96 101.1 6 150.00 86.44 113.07 145.04 118.40 1.61 37.55 23.36 2.09 40.41 19.31 1.00 30.56 30.45 1.17 29.42 25.14 19.85 3.75 0.00 19.85 3.63 0.00 S10 0.56 2.73 0.4 1 9.46 27.82 150.00 -2.68 23.71 0.55 7.22 13.03 2.73 9.74 3.56 0.41 8.76 21.43 1.79 10.13 5.66 12.70 3.01 0.00 12.70 3.01 0.00 Nom e Esforços Pressões(kN/m²) Estabilidade Dimensionament o MB MH (kN.m ) FB FH (kN ) Carga Carga total (kN) Padm Psolo Sig1 Sig2 Sig3 Sig4 Tombamento Deslizamento Arranc. Dir. B Dir. H Dir. B Msd Mrd Cond. (1.5) Dir. H Msd Mrd Cond. (1.5) Dir. B Fsd Frd Cond . (1.5) Dir. H Fsd Frd Cond . (1.5) Nt Ns Ns>Nt Md As (cm²/m) A's (cm²/m) Md As (cm²/m) A's (cm²/m) 1.7 9 135.17 108.79 S11 1.22 0.98 0.9 5 0.5 8 11.03 29.40 150.00 20.90 78.38 118.32 60.84 1.22 8.82 7.22 0.98 10.19 10.38 0.95 10.70 11.21 0.58 10.60 18.17 12.70 3.01 0.00 12.70 3.01 0.00 S12 1.83 1.54 1.2 4 0.4 7 67.63 105.7 0 150.00 107.31 129.66 148.57 126.22 1.82 34.99 19.27 1.46 39.10 26.72 1.23 29.96 24.32 0.42 29.96 70.70 19.85 3.63 0.00 19.85 3.63 0.00 Relatório das Sapatas Nome Dados Resultados Esforços Solo Dimensões (cm) Armadura MB MH (kN.m) FB FH (kN) Carga Carga total (kN) Padm E Solo (kN/m³) Coesão (kN/m²) Ângulo atrito (graus) B H H0 H1 AsB inf AsB sup AsH inf AsH sup S1 1.42 1.90 0.81 0.95 55.03 90.71 150.00 16.00 50.00 30 80.00 95.00 25.00 25.00 10 ø 6.3 c/9 (3.12 cm²) 9 ø 6.3 c/9 (2.81 cm²) S2 1.34 3.06 0.74 1.58 82.83 130.44 150.00 16.00 50.00 30 95.00 105.00 25.00 25.00 13 ø 6.3 c/8 (4.05 cm²) 10 ø 6.3 c/9 (3.12 cm²) S3 1.04 2.83 0.61 1.4053.12 88.80 150.00 16.00 50.00 30 80.00 95.00 25.00 25.00 10 ø 6.3 c/9 (3.12 cm²) 9 ø 6.3 c/9 (2.81 cm²) S4 1.71 3.68 1.10 2.16 163.02 252.12 150.00 16.00 50.00 30 130.00 140.00 15.00 40.00 11 ø 10.0 c/13 (8.64 cm²) 14 ø 8.0 c/9 (7.04 cm²) S5 1.76 2.11 1.14 1.13 87.82 137.54 150.00 16.00 50.00 30 95.00 110.00 15.00 30.00 13 ø 6.3 c/8 (4.05 cm²) 10 ø 6.3 c/9 (3.12 cm²) S6 1.74 2.33 1.12 1.26 92.00 144.45 150.00 16.00 50.00 30 100.00 110.00 15.00 30.00 13 ø 6.3 c/8 (4.05 cm²) 11 ø 6.3 c/9 (3.43 cm²) S7 0.62 2.83 0.46 1.79 10.34 28.70 150.00 16.00 50.00 30 60.00 70.00 20.00 20.00 7 ø 6.3 c/10 (2.18 cm²) 6 ø 6.3 c/10 (1.87 cm²) S8 1.54 2.50 0.96 1.44 38.60 69.66 150.00 16.00 50.00 30 75.00 90.00 20.00 20.00 9 ø 6.3 c/10 (2.81 cm²) 7 ø 6.3 c/10 (2.18 cm²) S9 1.61 2.26 1.05 1.29 60.96 101.16 150.00 16.00 50.00 30 85.00 100.00 25.00 25.00 12 ø 6.3 c/8 (3.74 cm²) 9 ø 6.3 c/9 Nome Dados Resultados Esforços Solo Dimensões (cm) Armadura MB MH (kN.m) FB FH (kN) Carga Carga total (kN) Padm E Solo (kN/m³) Coesão (kN/m²) Ângulo atrito (graus) B H H0 H1 AsB inf AsB sup AsH inf AsH sup (2.81 cm²) S10 0.56 2.73 0.41 1.79 9.46 27.82 150.00 16.00 50.00 30 60.00 70.00 20.00 20.00 7 ø 6.3 c/10 (2.18 cm²) 6 ø 6.3 c/10 (1.87 cm²) S11 1.22 0.98 0.95 0.58 11.03 29.40 150.00 16.00 50.00 30 60.00 70.00 20.00 20.00 7 ø 6.3 c/10 (2.18 cm²) 6 ø 6.3 c/10 (1.87 cm²) S12 1.83 1.54 1.24 0.47 67.63 105.70 150.00 16.00 50.00 30 85.00 95.00 25.00 25.00 10 ø 6.3 c/9 (3.12 cm²) 9 ø 6.3 c/9 (2.81 cm²) RESUMO DO AÇO - Sapatas do pavimento térreo Aço Diâmetro Comp. Total (m) Peso + 10 % (kg) CA50 6.3 233.9 63.0 8.0 20.7 9.0 10.0 181.0 122.8 CA60 5.0 255.0 43.2 TOTAL 238 Peso total (kg) Vol. concreto total (m³) Área de forma total (m²) CA50 194.7 C-25 4.5 44.27 CA60 43.2 Planta de locação das sapatas. 9. FUNDAÇÕES PROFUNDAS (estacas escavadas) Conforme a NBR 6122:2010, fundações profundas são aquelas que transmitem a carga, nelas aplicadas, ao terreno pela base (sendo esta chamada de resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência do fuste), ou também pela combinação das duas formas, estando assentada a uma profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo a 3 metros. 9.1 Estacas escavadas “Assim se denominam as estacas executadas por uma perfuração ou escavação no terreno (com retirada de material) que, em seguida, é preenchida de concreto.” (Velloso e Lopes, 2010). Por se tratar de uns do tipos de fundações mais simples a estaca escavada se adequa perfeitamente, ao modelo de construção proposta neste estudo , uma vez que a perfuração desta é possível ser feita até de maneira manual, facilitando a sua execução, assim como sua concretagem , que neste caso será de 4 metros, onde o parecer técnico informa que neste nível temos um Nspt de 35 golpes por 15 centímetros , o que garante um solo de qualidade considerável. Porém deve se considerar que este tipo de fundação, carece de uma quantidade maior de concreto do que as fundações rasas e além de se utilizar um número maior de profissionais para a construção das mesmas. 9.2Blocos de coroamento De acordo com Munhoz (2004), entende-se como bloco de coroamento (Figura 24) aqueles elementos estruturais de fundação que tem a finalidade de transmitir as ações provenientes da supra estrutura às estacas. São ditos como elementos de rigidez elevada, segundo Velloso e Lopes (2010), pois são dimensionados de maneira a dispensar armação para flexão. Com isso, as tensões de tração que são máximas na base não devem ser superiores à resistência de tração do concreto. Figura 24 - Bloco de coroamento (Fonte: software Cype CAD) Munhoz (2004) menciona que ao se conhecer as ações atuantes no pilar, o tipo de estaca que será executada e sua capacidade de carga, consegue-se determinar o número necessário de estacas por pilar. Além disso, o autor recomenda que, sempre que possível, o centro do estaqueamento deve coincidir com o centro do pilar. Analogamente às sapatas, os blocos de coroamento podem ser classificados como rígidos ou flexíveis, segundo a NBR 6118:2010. Figura 26 - Espaçamento das estacas nos blocos (Fonte: Rebello, 2008) Quanto à determinação do número de estacas, conforme Alonso (2010), deve-se proceder conforme a e seguinte equação. = ∗1,1/ . Onde: . é í . é ç ; : é ú ; Quanto ao dimensionamento das armaduras, a NBR 6118:2014 recomenda a utilização do Método das Bielas e Tirantes. 10. DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES (estacas escavadas) Foi utilizado os softwares Autocad (Autodesk) e Eberick (AltoQi), no cálculo de dimensionamento e detalhamento dos blocos de coroamento que servirão para realizar a transmissão dos esforços provenientes dos pilares e transmitir às estacas. Assim após o lançamento de todos os elementos de toda a estrutura, devemos conferir as cargas que cada pilar transfere ao bloco de coroamento como mostra a tabela a seguir: Quadro de Cargas dos Pilares térreo superior cobertura Pilares NPos (kN) NNeg NPos (kN) NNeg NPos (kN) NNeg P1 53.71 0.00 45.77 0.00 22.25 0.00 P2 81.99 0.00 72.29 0.00 35.55 0.00 P3 51.71 0.00 43.69 0.00 21.19 0.00 P4 160.93 0.00 149.49 0.00 75.73 0.00 P5 85.21 0.00 76.57 0.00 38.40 0.00 P6 89.42 0.00 80.70 0.00 40.53 0.00 P7 9.20 0.00 P8 38.27 0.00 29.08 0.00 12.60 0.00 P9 60.07 0.00 50.14 0.00 23.81 0.00 P10 8.30 0.00 P11 10.62 0.00 P12 68.02 0.00 54.87 0.00 27.31 0.00 Resultado dos Blocos Dados Resultados Blocos ne de (cm) LB (cm) LH NTotal (kN) MB (kN.m) MH FB (kN) FH hb (cm) As1 (cm²) Ferros As2 As3 (cm²) Ferros As4 As5 (cm²) Ferros As6 As7 (cm²) Ferros B1 3 30.00 159.28 137.94 53.71 1.63 2.62 0.86 0.96 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.22 ø 5.0 c/20 B2 3 30.00 159.28 137.94 81.99 1.45 3.62 0.73 1.72 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.30 ø 5.0 c/20 B3 3 30.00 159.28 137.94 51.71 1.12 3.22 0.46 1.46 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.22 ø 5.0 c/20 B4 3 30.00 159.28 137.94 160.93 2.00 3.57 1.26 1.72 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.50 ø 5.0 c/20 B5 3 30.00 159.28 137.94 85.21 1.63 2.83 0.88 1.16 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.30 ø 5.0 c/20 B6 3 30.00 159.28 137.94 89.42 1.62 2.68 0.85 1.06 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.31 ø 5.0 c/20 B7 3 30.00 159.28 137.94 9.20 0.68 3.40 0.48 1.81 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.12 ø 5.0 c/20 B8 3 30.00 159.28 137.94 38.27 1.88 2.90 1.18 1.28 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.19 ø 5.0 c/20 B9 3 30.00 159.28 137.94 60.07 1.85 3.06 1.19 1.39 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.24 ø 5.0 c/20 B10 3 30.00 159.28 137.94 8.30 0.60 3.57 0.42 1.9265.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.12 ø 5.0 c/20 B11 2 30.00 150.00 60.00 10.62 1.71 1.06 1.26 0.58 60.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.79 4 ø 5.0 0.39 ø 5.0 c/12 B12 3 30.00 159.28 137.94 68.02 2.19 2.03 1.47 0.60 65.00 2.01 4 ø 8.0 0.98 5 ø 5.0 1.57 8 ø 5.0 1.37 7 ø 5.0 0.26 ø 5.0 c/20 RESUMO DO AÇO - Blocos do pavimento térreo Planta de locação dos blocos de coroamento. Aço Diâmetro Comp. Total (m) Peso + 10 % (kg) CA50 8.0 292.5 126.9 10.0 45.8 31.0 CA60 5.0 945.4 160.3 TOTAL 318.2 Peso total (kg) Vol. concreto total (m³) Área de forma total (m²) CA50 158.0 C-25 11.0 42.52 CA60 160.3 11. ORÇAMENTO DAS FUNDAÇÕES COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ SAPATAS Data: 10/2020 Escavação R$ 24,60 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Martelete elétrico, 2 HP, 0,4000 m³/h 9,45 1,78 0 Operador de martelete 0,8000 h 12,05 0 9,64 SUBTOTAL 9,64 Ferramental: 5% da M.O. 0,28 Legislação Social:123% da M.O. 6,90 Total 1,78 22,82 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ SAPATAS Data: 10/2020 Lastro de concreto não-estrutural R$ 380,43 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Servente 6,0000 h 7,50 0 45,00 Areia lavada tipo média 0,6770 m3 85,00 57,55 0 Pedra britada 1 0,2630 m3 150,0 39,45 0 Cimento Portland CPII 32 220,00 kg 0,74 162,84 0 Betoneira Elétrica 2HP 0,3060 h 6,25 1,9125 0 SUBTOTAL 45,00 Ferramental: 5% da M.O. 3,73 Legislação Social:123% da M.O. 59,94 Total 271,75 92,48 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ SAPATAS Data: 10/2020 Transporte, lançamento e adensamento de concreto estrutural 25 Mpa R$ 642,50 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Servente 1,0000 h 7,50 0 7,50 Pedreiro 1,0000 h 10,00 0 10,00 Vibrador de imersão, elétrico, 1HP 0,2000 h prod. 3,53 0 0,706 Concreto usinado - 25 Mpa 1,0500 m³ 573,00 601,00 0 SUBTOTAL 18,206 Ferramental: 5% da M.O. 0,9103 Legislação Social:123% da M.O. 22,39 Total 601,00 41,50 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m² SAPATAS Data: 10/2020 Fôrmas de madeira R$ 49,36 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Carpinteiro 1,5600 h 10,00 0 15,60 Ajudante de carpinteiro 0,3900 h 7,50 0 2,925 Tábua de 3ª (1x12'') 0,2600 m² 22,50 5,85 0 Prego 18x27 0,1000 kg 12,80 1,28 0 SUBTOTAL 18,525 Ferramental: 5% da M.O. 0,92625 Legislação Social:123% da M.O. 22,78 Total 7,13 42,23 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: kg SAPATAS Data: 10/2020 Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Armador 0,0800 h 10,00 0 0,80 Ajudante de armador 0,0800 h 7,50 0 0,60 Barra de aço CA 50, 10 mm 1,1000 kg 8,87 9,74 0 Espaçador circular de plástico 11,4000 Unid. 0,20 2,28 0 Arame recozido (1,25mm, 18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,2348 0 SUBTOTAL 1,40 Ferramental: 5% da M.O. 0,07 Legislação Social:123% da M.O. 1,72 Total 12,25 3,19 PLANILHAS DE CUSTO UNITÁRIO DOS BLOCOS DE COROAMENTO COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 Escavação R$ 23,17 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Martelete elétrico, 2 HP 0,4000 m³/h 21,00 0,00 8,40 0 Operador de martelete 0,8000 h 0,00 15,01 0 12,01 SUBTOTAL 12,01 Ferramental: 5% da M.O. 0,60 Legislação Social:123% da M.O. 6,90 Total 8,40 14,77 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ BLOCO DE COROAMENTO Data: 10/2020 Lastro de concreto não-estrutural R$ 380,43 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Servente 6,0000 h 7,50 0 45,00 Areia lavada tipo média 0,6770 m3 85,00 57,55 0 Pedra britada 1 0,2630 m3 150,0 39,45 0 Cimento Portland CPII 32 220,00 kg 0,74 162,84 0 Betoneira Elétrica 2HP 0,3060 h 6,25 1,9125 0 SUBTOTAL 45,00 Ferramental: 5% da M.O. 3,73 Legislação Social:123% da M.O. 59,94 Total 271,75 92,48 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 Transporte, lançamento e adensamento de concreto estrutural 25 Mpa R$ 399,50 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Servente 1,0000 h 0,00 7,50 0 7,50 Pedreiro 1,0000 h 0,00 10,00 0 10,00 Vibrador de imersão, elétrico, 1HP 0,2000 h prod. 0,00 1,53 0 0,306 Concreto usinado - 25 Mpa 1,0500 m³ 342,00 0,00 359 0 0 0 SUBTOTAL 17,806 Ferramental: 5% da M.O. 0,8903 Legislação Social:123% da M.O. 21,90 Total 359,00 40,59 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: kg BLOCOS DE COROAMENTO Data: 10/2020 Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Armador 0,0800 h 0,00 10,00 0 0,80 Ajudante de armador 0,0800 h 0,00 7,50 0 0,60 Barra de aço CA 50, 10 mm 1,1000 kg 8,870 0,00 9,74 0 Espaçador circular de plástico 11,4000 Unid. 0,20 0,00 2,28 0 Arame recozido (1,25mm, 18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,00 0,2348 0 SUBTOTAL 1,40 Ferramental: 5% da M.O. 0,07 Legislação Social:123% da M.O. 1,720 Total 12,25 3,19 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: kg ESTACAS Data: 10/2020 Colocação e dobramento de armadura R$ 15,44 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Armador 0,0800 h 0,00 10,00 0 0,80 Ajudante de armador 0,0800 h 0,00 7,5 0 0,60 Barra de aço CA 50, 10 mm 1,1000 kg 8,870 0,00 9,74 0 Espaçador circular de plástico 11,4000 Unid. 0,20 0,00 2,28 0 Arame recozido (1,25mm, 18 BWG) 0,0200 kg 11,74 0,00 0,2348 0 SUBTOTAL 1,40 Ferramental: 5% da M.O. 0,07 Legislação Social:123% da M.O. 1,72 Total 12,25 3,19 COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO Código: Unidade: m³ ESTACAS Data: 06/12/2004 Transporte, lançamentoe adensamento de concreto estrutural 25 Mpa R$ 399,00 Discriminação Coef. Unid. PREÇO UNITÁRIO Custo do Mat. Custo da MO Mat. M.O. Servente 1,0000 h 0,00 7,50 0 7,50 Pedreiro 1,0000 h 0,00 10,00 0 10,00 Concreto usinado - 25 Mpa 1,0500 m³ 342,00 0,00 359,00 0 SUBTOTAL 17,50 Ferramental: 5% da M.O. 0,875 Legislação Social:123% da M.O. 21,525 Total 359,00 39,90 Quadro comparativo de custos quantidades. FUNDAÇÃO Atividade Valor Unit. (R$) Quant. Total TOTAL(R$) SAPATA Escavação 24,00 18m3 432,00 Lastro de conc. Não- estrutural. 380,00 380,00 Transporte, lançamento e adensamento de concreto estrutural 25 Mpa 642,00 4,5m3 2889,00 Forma de madeira 49,36x44,27m2 2185,17 Colocação e dobramento de armadura 15,44 Kg x 238 kg 3674,72 FUNDAÇÃO SUPERFICIAL TOTAL 9860,17 BLOCO DE COROAMENTO Escavação 23,17 11mm3 264,00 Lastro de conc. Não- estrutural. 380,00 380,00 Transporte, lançamento e adensamento de concreto 399,00/m3 11 4389,00 estrutural 25 Mpa Forma de madeira 43,53 42,52m2 1850,89 Colocação e dobramento de armadura 15,44/kg 318,2 4913,10 subtotal 11796,89 ESTACAS Escavação 24,00 4,4m3 105,6 Colocação e dobramento de armadura 15,44 121,3 kg 1872,87 Transporte, lançamento e adensamento de concreto estrutural 25 Mpa 399,00/m3 35 est. de ᵠ20cm/4m= 4,4m3 1755,60 subtotal 3734,07 FUNDAÇOES PROFUNDAS TOTAL 15530,96 11. CONCLUSÃO Após as análises realizadas por meio do método de pesquisa comparativa, podemos observar aquilo de mais óbvio dentro da engenharia de fundações que a implementação de estacas , por mais simples que seja seu método construtivo, as mesmas constituem um percentual bastante elevado dentro de um orçamento de qualquer obra, porém deve-se levar em consideração que esse tipo de fundação tem maiores probabilidades de garantir a estabilização de uma estrutura. Doutro lado, as sapatas têm um custo financeiro bem menor, porém tem suas limitações como já foi dito anteriormente neste estudo. Nesse sentido devemos considerar não somente os fatores econômicos mais também os aspectos relevantes a segurança e vida útil da estrutura o que nos leva a escolha das fundações profundas( estacas escavadas) como melhor alternativa justificada pelo parecer técnico do engenheiro de fundações através da sondagem de reconhecimento a percussão que evidenciou os aspectos qualitativos do solo que inviabiliza a utilização de sapatas uma vez que o lençol freático está a um nível de apenas 1.90 metros de profundidade e há 40 cm do assento da sapata e tal nível poderia elevar-se durante o período chuvoso tendo um potencial considerável em futuras patologias provocadas por capilaridade, dentre outras. Assim reafirmamos que a fundação mais adequada são estacas escavadas. __________________________ _______________________ Eng. Carlos André Nunes de Oliveira Eng. Willyston da Cruz Soares ___________________ Eng. Darlin Jefesson CAXIAS/2020
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