Buscar

Explique o pensamento liberal de John Locke

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Maccartne Mag Roberto
2°AIM
Filosofia
Filosofia 
Explique o pensamento liberal de John Locke.
John Locke foi um dos primeiros filósofos com um pensamento político-liberal. Locke se opunha aos pensamentos de Thomas Hobbes, que acreditava que deveria haver um líder absoluto que fosse capaz de conter os maus instintos naturais dos homens; ele acreditava que os poderes do governo deveriam ser limitados, a função do estado na vida do ser humano era proteger aos direitos naturais do ser humano e preservar ao corpo político (a sociedade civil). 
 Locke discordava de que existia uma razão divina para que um monarca governasse, tal qual Thomas Hobbes, ele tinha a concepção de que, antes das pessoas se unirem numa sociedade civil, havia um estado de natureza, mas ele discordava de Hobbes (que pensava que o estado de natureza era um estado crônico de guerra), Locke pensava que nós vivíamos em relativa paz e harmonia, e que antes da vida social do indivíduo, já éramos racionais, e já possuíamos direitos naturais; esses direitos eram: 
· a vida; 
· a liberdade; 
· a propriedade; 
 Tais direitos já eram inerentes ao indivíduo antes mesmo de viverem sob conduta de um estado. A propriedade, segundo Locke, era tudo aquilo que o indivíduo imprimia seu trabalho, e esse direito não era contestável, a propriedade existe por imprimir o trabalho em determinada coisa; como o dinheiro é uma realidade material, Locke concordava que a compra era uma troca justa para haver uma posse em relação a algo e tornar aquilo uma propriedade. Com o trabalho, há um limite estabelecido de posses, ou seja, só se pode ter o que é capaz de fazer, já com o dinheiro, há o acúmulo de capital, o que impede que haja um limite prévio para posse, Locke acredita que, ter a posse de tudo aquilo que seu dinheiro é capaz de comprar, é algo moralmente correto, tão legítimo quanto a posse dada pelo trabalho. 
 De acordo com ele, o estado de natureza tinha seus direitos, todavia, ocorrem violações nestes conflitos que impediam o indivíduo de exercer esses direitos. Para a resolução desse problema, a sociedade deveria se unir num pacto social de maneira a criar um corpo​	 político ​onde todos fazem parte, e, deste corpo político, haveria algum indivíduo que, de maneira imparcial, faria justiça e resolveria a violação desses direitos, dando uma resolução aos conflitos; para Locke, a única​	​ função do estado, era de conter esses conflitos, de maneira a proteger esses direitos do indivíduo, e nada mais. Essa concepção é chamada de estado mínimo, onde tal poder só exerce ações de controle contra violações a esses direitos, não cabe ao estado dar emprego, propriedade, saúde e nem educação a sua população, somente cumprir seu papel de justiça perante os conflitos de sua população. Logo, a origem do governo civil não era divina, era popular, através de um consentimento geral haveria um controlador para os conflitos do ser humano. 
 O estado ideal para Locke era uma Monarquia constitucional, onde, independente de quem governasse, deveria haver um parlamento para controlar e não tornar este poder hegemônico.

Continue navegando