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Universidade Estácio são luís
 Curso: Psicologia
 Alunas: Francinne Cristina Silva, Sara dos Santos ,Suzielle Vieira, Sarah Celeste Costa, Bianca Carollyne Moreno.
São luís
2020
 Universidade Estácio são luís
Nome: Francinne Cristina Silva, Sara dos Santos ,Suzielle Vieira, Sarah Celeste Costa, Bianca Carollyne Moreno.
Curso: Psicologia 
 Prof°: YRAM DE OLINDA NEVES MIRANDA
Seminário. 
Perspectiva histórica - cultural de
(Vygotski e Leontiev)
 
Disciplina: psicologia da personalidade. 
 
 
 
São Luís
2020
1. Vygotsky sociocultural. 
• Teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo de Vygotsky. 
 A teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo de Vygotsky é reconhecida mundialmente como defensora da perspectiva sociocultural do desenvolvimento. A teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo de Vygotsky enfoca as importantes contribuições que a sociedade traz para o desenvolvimento individual. Essa teoria enfatiza a interação entre as pessoas em desenvolvimento e a cultura em que vivem.
Podemos destacar que a teoria sociocultural de Vygotsky é um dos fundamentos do construtivismo, na medida em que argumenta que as crianças, longe de serem meros receptores passivos, constroem o seu próprio conhecimento, o seu próprio esquema, com base nas informações que recebem.
 “O conhecimento que não provém da experiência não é realmente conhecimento”.
– Lev Vygotsky –
· Chaves da teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo de Vygotsky.
Vygotsky dizia que a comunidade desempenha um papel central no processo de ‘dar sentido’. É por isso que a sua teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo enfatiza o papel fundamental da interação social no desenvolvimento da cognição. Segundo Vygotsky, as crianças ainda têm um longo período de desenvolvimento cerebral pela frente. Além disso, cada cultura forneceria o que ele chamou de ferramentas de adaptação intelectual. Essas ferramentas permitem que as crianças usem as suas habilidades mentais básicas de maneira sensível à cultura em que crescem.
Segundo a sua teoria, a aprendizagem é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento culturalmente organizado, especificamente a função psicológica humana. Em outras palavras, a aprendizagem social tende a preceder o desenvolvimento.
2. Principais Conceitos da sociocultural
As funções cognitivas, mesmo aquelas realizadas isoladamente, são afetadas pelas crenças, valores e ferramentas de adaptação intelectual da cultura em que uma pessoa se desenvolve e, portanto, são determinadas socioculturalmente. Assim, as ferramentas de adaptação intelectual variam de cultura para cultura.
Vygotsky acreditava que cada cultura apresenta diferenças únicas. Como as culturas podem variar drasticamente, a teoria sociocultural de Vygotsky sugere que tanto o curso quanto o conteúdo do desenvolvimento intelectual não são tão universais quanto Piaget acreditava.
 Ele afirmava que os bebês nascem com habilidades básicas para o desenvolvimento intelectual. Essas funções mentais elementares são: atenção, sensação, percepção e memória.
É através da interação dentro do ambiente sociocultural que essas funções são desenvolvidas e se transformam em processos e estratégias mentais mais sofisticados e eficazes, chamados de funções mentais superiores.
 3. Teoria de Aprendizagem de Vygotsky
· Técnicas da aprendizagem:
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
Para substancialidade, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e ideias.
A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento.
A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo próprio autor.
Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o indivíduo, como a linguagem falada e a escrita.
A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação.
Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial.
Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
• Aprendizagem e brincadeiras:
A teoria de Vygotky também destacou a importância das brincadeiras para a aprendizagem. Pais e professores podem usar esse contexto para descobrir onde fica a zona de desenvolvimento proximal da criança e levá-la até lá.
Falamos sobre a zona em que existem tarefas que constituem um verdadeiro desafio para o aluno; um conjunto de desafios que, dado o seu nível de desenvolvimento, podem ser superados com um pequeno apoio.
Vygotsky também vê a interação com os colegas como uma maneira eficaz de desenvolver habilidades e estratégias. Eles constituem estímulos que normalmente têm uma zona de desenvolvimento proximal muito semelhante. É por isso que ele sugere o uso de exercícios de aprendizado cooperativo, nos quais crianças menos competentes se desenvolvem com a ajuda de colegas mais qualificados.
4. Perspectivas de Vygotski
As funções psicológicas têm suporte biológico, pois são produtos da atividade cerebral. O cérebro é um sistema aberto, com estruturas que são moldadas ao longo da história do homem e de seu desenvolvimento individual o funcionamento psicológico tem como base as relações sociais dentro de um contexto histórico.
 Acultura é parte essencial do processo de construção da natureza humana; a relação entre o homem e o mundo é mediada por sistemas simbólicos, que auxiliam a atividade humana.
5. Conceitos da aprendizagem 
Linguagem e pensamento:
A fase da resolução de problemas no entorno foi chamada pelo psicólogo de “linguagem pré-intelectual”. Paralelamente, o estudioso percebeu que os primatas usam expressões faciais, gritos e urros para se comunicar — algo que chamou de “pensamento pré-verbal”.
Quando analisou crianças, ele notou que elas passam por um processo semelhante. Depois, por volta dos dois anos de idade, a linguagem pré-intelectual e o pensamento pré-verbal se unem e dão origem à linguagem intelectual e ao pensamento verbal.
· fala social (ou exterior): a comunicação engloba elementos do entorno e tem como finalidade apenas a comunicação com adultos;
· fala egocêntrica: a prioridade não é ser ouvida pelo adulto, mas ela ainda não saber expressar sua fala apenas para si;
· fala interior: quando atinge a potencialidade da reflexão.
Mediação semiótica:
A mediação é um conceito central da teoria de aprendizagem de Vygotsky e representa a intervenção de um elemento intermediário em uma relação. Os mediadores podem ser instrumentos ou signos.
Instrumentos são objetos criados pelo homem para facilitar sua vida e signos são fatores psicológicos que auxiliam nos processos internos. A significação pressupõe a criação e o uso de signos por meio dos quais é possível construir novas conexões cerebrais.
Com isso, a partir dos processos mentais elementares ocorre o desenvolvimento mental superior, que usa a mediação semiótica. Tanto os instrumentos quanto os signos ajudam o homem a agir no mundo.
Estágios de desenvolvimento:
Além de Vygotsky, outro estudioso do desenvolvimento humano, Jean William Fritz Piaget, um biólogo, psicólogo e epistemologia suíço, concluiu que tanto os organismos vivos podem se adaptar a um novo meio quanto existe uma relação evolutiva entre eles e o ambiente.
Assim, a criança reconstrói açõese ideias quando se relaciona com novas experiências proporcionadas pelo ambiente. Para ele, o conhecimento humano é construído a partir da interação entre o homem e o meio. Para adaptar-se ao ambiente, o indivíduo deve equilibrar uma ação com outras ações.
A base desse processo está na assimilação e na acomodação. De acordo com Piaget, para adquirir pensamento e linguagem, a criança passa por várias fases de desenvolvimento psicológico, do individual para o social.
Estágio sensório-motor: 
Essa fase inclui, em geral, crianças de 0 a 2 anos e é a etapa da percepção-ação. O pequeno se concentra em sensações e movimentos, já que ocorre o desenvolvimento inicial das coordenações e das relações de ordem entre as ações.
A criança começa, então, a entender o que as sensações significam e como seus movimentos podem levar a alterações no mundo exterior. Isso acontece porque a inteligência é anterior à fala: ou seja, há uma inteligência prévia, sem linguagem, que permite perceber o real.
Nos primeiros meses de vida, o bebê ainda não controla as ações motoras de forma consciente. Com o tempo, ele ganha consciência dos movimentos: perto dos 9 meses, começa a diferenciar os objetos e o próprio corpo.
Estágio pré-operatório:
Engloba as idades de 2 a 7 anos. Esse estágio se inicia com a capacidade do pensamento representativo - ou seja, a criança começa a gerar representações da realidade no próprio pensamento. É uma etapa representada pela capacidade de pensar um objeto por meio de outro.
Tudo isso possibilita o rápido desenvolvimento da fala e as brincadeiras de “faz de conta”. Nessa fase, há um egocentrismo evidente, mas isso faz parte do desenvolvimento cognitivo comum. É por isso que a criança fala sozinha e raramente considera o que foi dito para ela.
Estágio operatório-concreto:
Ocorre dos 7 aos 12 anos e é marcado pelo início do pensamento lógico concreto. Aqui, a criança começa a manipular mentalmente as representações do que internalizou nos estágios anteriores. Isso só ocorre, porém, com coisas concretas, já que conceitos abstratos ainda não são compreensíveis para ela.
Nessa fase, ela já compreende que dois copos diferentes podem ter a mesma quantidade de suco e que duas metades de um biscoito não são equivalentes a dois biscoitos.
Outra noção mais bem desenvolvida é a da moral: as regras fazem mais sentido e, em situações simples, a criança já consegue julgar o que é correto.
Estágio operatório-formal:
Após os 12 anos, já na pré-adolescência, a criança passa a ter um modo de pensar adulto e é capaz de assimilar hipóteses e conceitos abstratos. Ou seja, ela já faz representações abstratas e operações com conceitos que não têm formas físicas, como os da matemática.
Além disso, ela passa a compreender experiências vivenciadas por outras pessoas. Esse processo começa no estágio anterior, para objetos concretos, e nessa fase leva a criança a entender o ponto de vista dos outros. A linguagem, então, é usada como suporte do pensamento conceitual.
Em resumo, segundo a teoria de aprendizagem de Vygotsky, a criança nasce inserida em um meio social (sua família) e nele estabelece suas primeiras relações com a linguagem a partir da interação com os outros. No dia a dia, isso acontece espontaneamente durante o processo de uso da linguagem.
 6. Alguns desdobramentos da Psicologia de Leontiev para as práticas educativas escolares.
Pela Psicologia de Leontiev, o sentido pessoal não pode ser interpretado como fenômeno psicológico natural e dependente apenas de aspectos intrínsecos à individualidade do aluno. O discurso educacional contemporâneo difunde a ideia segundo a qual os processos educativos devem pragmaticamente restringir a aprendizagem aos interesses e as necessidades espontâneas dos alunos, bem como os sentidos pessoais produzidos em seu cotidiano imediato.
 Para além destas análises pragmático-utilitaristas e subjetivistas, faz-se necessária a compreensão do sentido pessoal como um elemento que se faz e se processa na atividade do sujeito, tendo em vista as condições materiais desta atividade. Um elemento que deve ser sistemática e intencionalmente produzido e reproduzido pelo professor e que, ao contrário do que se apregoa, seja capaz de superar o cotidiano imediato dos alunos e, assim, enriqueça sua personalidade.
Nesse sentido, a atividade escolar de ensino/aprendizagem não pode se restringir a um processo espontâneo, limitando o motivo da aprendizagem, sua finalidade e seu conteúdo, e consequentemente seu sentido, aos significados e aos sentidos previamente produzidos na e pela realidade imediata do aluno.
 Deve ser, portanto, uma atividade sistemática e intencional e, para isso, que conte com a intervenção direta do professor na condução dos processos de apropriação e objetivação dos conteúdos escolares, avaliando os reais motivos que a conduzem, recompondo seus motivos e fins e atuando, assim, na produção do sentido que estas aprendizagens terão para o aluno. Mesmo que inicialmente, no ponto de partida, haja uma relação de externalidade para com o conteúdo da aprendizagem, sendo seu motivo externo e apenas compreensível ao aluno, pela mediação do professor o conteúdo escolar pode prestigiar-se e ocupar na atividade do aluno um lugar de motivo eficaz.
Leontiev (1978a) chama a atenção para o fato de que o sentido só pode ser descoberto no processo de aprendizagem, na medida em que o aluno for enriquecido com conhecimentos, capacidades e atitudes, que gerem novos interesses os interesses para o estudo surgirão conquanto sejam desenvolvidos os motivos em torno do que se estuda, os quais devem ser amplos e de vivo sentido para o aluno (Silva, 2011). Nas palavras de Leontiev (1969, p. 351), "o que se estuda adquire um sentido para o estudante e o seu conteúdo lhe interessa e responde ao que deseja conhecer; o que depende dos motivos da sua atividade".
Daí reside a importância, apontada por Leontiev (1969), em desvelar o motivo principal que compõe a atividade e a quais necessidades correspondem. Conforme aponta Mesquita (2010), quando o aluno toma consciência das próprias ações e suas consequências em relação aos seus estados internos, revelam-se os seus próprios motivos e, no mesmo movimento, os sentidos. Neste processo poderão ser criados e mobilizados, via instrução formal, novos motivos, necessidades e interesses e, consequentemente, novos sentidos às aprendizagens dos estudantes, conduzindo, assim, o seu desenvolvimento psíquico para um novo patamar.
 7. Referencias:
 dfi.ccet.ufms.br/prrosa/Pedagogia/Capitulo_5.pdf.
MOREIRA, Marco Antônio; Teorias de Aprendizagens, EPU, São Paulo, 1995
Amenteemaravilhosa.com.br 
Educacaoinfantil.aix.com.br 
Angelucci, c,b,kalmus, j paparelli r,patto M.H.S 2004.

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