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Processos de Avaliação

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PÓS-GRADUAÇÃO DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR 
 
 
 
 
Fabrizio Vésica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processos de Avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparecida de Goiânia - Goiás 
 
outubro de 2015 
 
1. Introdução 
 
Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira (INEP), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE é um 
procedimento de avaliação que, de acordo com o Ministério da Educação, visa o 
acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos 
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes 
curriculares dos respectivos cursos de graduação, permitindo aos órgãos e 
instituições competentes traçar estratégias que mirem à melhoria da qualidade dos 
cursos de graduação. 
A situação-problema que norteia este trabalho consiste na apresentação de tipos de 
avaliação apropriados, e dos respectivos instrumentos, a serem aplicados numa 
Instituição de Ensino Superior que precisa preparar seus alunos de último ano de 
graduação para o ENADE, em que se pesem as seguintes orientações: 
1. Há um prazo de um ano para a execução da tarefa. 
2. A média dessa instituição, no ENADE anterior, foi insatisfatória. 
3. A instituição dá liberdade para que esses profissionais organizem o conjunto 
de instrumentos de avaliação que considerem mais adequados para essa 
ação. 
Para esse fim, considerar-se-á a título de exemplo o curso superior de Ciências da 
Computação. 
 
2. Avaliações e respectivos instrumentos 
 
Como dissemos anteriormente, o objetivo do ENADE é avaliar o desempenho dos 
alunos em seus cursos de graduação, tornando possível analisar a qualidade do 
ensino superior no nosso País. No entanto, é notório que existem outros interesses, 
seja de mercado e/ou de cunho político, como observado por Perrenoud (1999). 
De fato os resultados dessas avaliações, quando positivos, são amplamente 
alardeados na mídia de um lado pelos políticos, para promover sua permanência no 
poder, do outro pelas próprias Instituições de Ensino Superior para fins meramente 
comerciais e propagandísticos, tornando questionável a real finalidade desse tipo de 
ação. 
De toda forma, o ENADE constitui componente curricular obrigatório nos cursos de 
graduação, conforme determina a Lei nº 10.861/2004, e condição indispensável para 
a emissão do histórico escolar do aluno. 
À luz das diretrizes definidas pela situação-problema proposta, é preciso preparar os 
alunos do curso superior de Ciências da Computação de uma Instituição de Ensino 
Superior que, no ENADE anterior, apresentou média insatisfatória. 
O primeiro passo consiste na avaliação diagnóstica do nível de conhecimento dos 
alunos no momento inicial, de modo a obter um mapeamento dos conceitos que 
foram absorvidos e das carências a serem trabalhadas pelo corpo docente, 
permitindo a definição de estratégias de atuação de um cronograma de ação. 
Tendo-se em vista o objetivo dessa avaliação, o instrumento a considerar-se mais 
apropriado é uma prova composta de dez questões em que haja oito questões de 
múltipla escola (objetivas) e duas questões discursivas (subjetivas), abrangendo 
tanto disciplinas ligadas à formação geral, quanto aquelas mais específicas. Esse 
tipo de instrumento, além de espelhar-se parcialmente na estrutura básica da prova 
do ENADE, também permitirá por um lado verificar e estimular o processo de 
memorização dos alunos, por outro avaliar a capacidade dos mesmos de expor sua 
compreensão dos temas que estão sendo tratados. 
A partir do resultado dessa primeira avaliação o corpo docente, juntamente com a 
coordenação do curso, poderá analisar as informações obtidas e detectar a eventual 
necessidade de mudança de métodos e estratégias na forma de trabalhar o 
conteúdo com os alunos, estabelecendo um plano de ação que contemple um 
período de cinco meses, ao término do qual uma nova avaliação diagnóstica será 
realizada nas mesmas modalidades da primeira. O objetivo da segunda avaliação 
diagnóstica será averiguar a eficácia das ações tomadas até o momento e, 
eventualmente, a adequação do plano de ação à nova realidade que emergiu do 
resultado. 
Tomado conhecimento dos resultados dessa nova avaliação diagnóstica, que pode-
se definir como “intermediária”, seguir-se-á trabalhando com os alunos por mais 
cinco meses, dedicando atenção às carências por ventura ainda existentes. Esse 
trabalho deverá ser propedêutico à avaliação somativa que ocorrerá ao término do 
período. 
Após as duas avaliações diagnósticas nos dez meses preparatórios, os alunos serão 
submetidos a uma avaliação somativa, que tem como objetivo controlar que os 
mesmos tenham alcançado os objetivos propostos. O instrumento da avaliação será 
uma prova final com teor de simulado, que seguirá basicamente as mesmas 
modalidades do ENADE: 
 
 
 Prova de formação geral: 10 questões, sendo 8 múltipla escolha (objetivas) 
e 2 discursivas (subjetivas). 
 Prova de Componente específico da área: 30 questões, sendo 27 de 
múltipla escolha (objetivas) e 3 discursivas (subjetivas). 
 
Tomando-se como referência o resultado dessa prova, tanto os alunos quanto o 
corpo docente e a coordenação poderão avaliar os resultados atingidos e, caso 
necessário, disporão do prazo de dois meses para atuar com reforços e plantões de 
dúvidas no período que antecede a prova do ENADE, objetivando obter o melhor 
resultado. 
 
3. Considerações finais 
 
Julga-se que atuando de forma planejada e dedicando a máxima atenção ao 
resultado das avaliações diagnósticas inicial e intermediária, todos os envolvidos no 
processo de ensino e aprendizagem terão condições e tempo útil para reverter a 
avaliação insatisfatória anterior e se preparar adequadamente para a próxima prova 
do ENADE. A aplicação da avaliação somativa terá como finalidade verificar o êxito 
do trabalho realizado e será de suma valia para que coordenação, corpo docente e 
alunos tomem conhecimento do progresso conseguido. 
 
Referências 
 
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem: componente do ato 
pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. 
 
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das 
aprendizagens, entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 
 
PORTAL MEC – Ministério da Educação. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/enade>. Acesso em: 26 outubro de 2015

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