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PROJETO DE REABILITACAO- Patologia

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DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
MESTRADO EM ENGENHARIA DA CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO 
 
ANO LECTIVO 2019/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHARIF HICHAM REDA 
18563 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA PLATIBANDA DE UM EDIFÍCIO COM 
COBERTURA EM TERRAÇO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISEU 
JUNHO/2020 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5 
1.1 Objetivo ................................................................................................ 5 
1.2 Caracterização da platibanda em estudo .............................................. 5 
2. CARACTERIZAÇÃO DA PATOLOGIA EM ESTUDO .................................... 6 
3. INSPEÇÃO E EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA ............................................... 7 
4. DIAGNÓSTICO E METODOLOGIA DE PREVENÇÃO DA PATOLOGIA ......... 8 
5. METODOLOGIA PARA OS TRABALHOS DE REABILITAÇÃO .................... 10 
6. ORÇAMENTO ...................................................................................... 13 
6.1 Reparação de fenda em alvenaria com poliuretano ............................ 13 
6.1.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 13 
6.1.2 Referência e título da norma ....................................................................... 13 
6.1.3 Fases de execução ........................................................................................ 14 
6.2 Reparação de fissuras em revestimento exterior, sistema Weber 
Antifisuras ................................................................................................ 14 
6.2.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 15 
6.2.2 Referência e título da norma ....................................................................... 16 
6.2.3 Fases de execução ........................................................................................ 16 
6.3 Pintura com tinta plástica sobre parâmetro exterior .......................... 16 
6.3.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 17 
6.3.2 Referência e título da norma ....................................................................... 17 
6.3.3 Fases de execução ........................................................................................ 17 
6.4 Orçamento total ................................................................................. 18 
7. CONCLUSÕES ...................................................................................... 18 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 19 
 
 
 
 LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1: Desenho esquemático da composição da platibanda ....................................... 5 
Figura 2: Fissuração predominantemente horizontal na platibanda ............................... 6 
Figura 3: Amarração da platibanda com cinta e pilaretes ................................................ 9 
Figura 4: Pormenor do revestimento exterior com armadura de fibra de vidro ............. 9 
Figura 5: Processo de reabilitação das fissuras em ponte ............................................. 11 
Figura 6: Esquema de princípio de reparação da fissuração .......................................... 12 
Figura 7: Esquema de execução do reparo .................................................................... 14 
 
 
file:///C:/Users/user/Desktop/PROJETO%20DE%20REABILITACAO%20CHARIF.docx%23_Toc42542555
file:///C:/Users/user/Desktop/PROJETO%20DE%20REABILITACAO%20CHARIF.docx%23_Toc42542556
 
 
 
 LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Custo unitário do procedimento de reparação da fissura (Fonte: CYPE) ....... 13 
Tabela 2: Custo unitário do procedimento de argamassa armada (Fonte: CYPE) ......... 15 
Tabela 3: Custo unitário do procedimento de pintura do local (Fonte: CYPE) .............. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Objetivo 
 
O presente trabalho objetiva realizar um projeto de execução da reabilitação de 
uma platibanda de um edifício com cobertura em terraço. A patologia em questão é a 
fissuração horizontal da alvenaria na platibanda. O estudo consiste na identificação e 
caracterização do problema, seguido de uma proposta de reabilitação para solucionar o 
problema. 
 
1.2 Caracterização da platibanda em estudo 
O edifício em análise tem uma cobertura em terraço, a platibanda é constituída 
por alvenaria de tijolo cerâmico furado (11 cm) e revestida em ambas as faces por 
reboco hidráulico. A parede tem um desenvolvimento de 20 metros e uma altura de 1 
metro. 
 
 
Figura 1: Desenho esquemático da composição da platibanda
 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA PATOLOGIA EM ESTUDO 
 
A patologia pode ser visualizada na Figura 2. Consiste na fissuração horizontal 
da alvenaria e revestimento externo especificamente na interface de ligação da laje 
com a platibanda. 
As fissurações em alvenarias são anomalias muito comuns em todos os tipos de 
edificação e podem prejudicar seriamente o desempenho do edifício, que não é 
projetado para funcionar aliado com o aparecimento desse tipo de patologia. Elas 
podem surgir por diversos fatores e suas causas devem ser corretamente 
diagnosticadas para escolher a melhor forma de reparação. 
O problema em questão possivelmente está ligado a deformações distintas 
entre o elemento estrutural e a alvenaria que acontecem devido a variações de 
temperatura e humidade. Como os materiais da laje/viga e da parede (platibanda) tem 
características físicas diferentes eles se comportam de forma desigual, facilitando o 
aparecimento das fissuras. 
 
 
 
Figura 2: Fissuração predominantemente horizontal na platibanda 
 
 
 
 
 
 
 
3. INSPEÇÃO E EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA 
 
A inspeção voltada especificamente para as fissuras deve proceder de forma a 
classificar as fissuras para poder definir a gravidade e a causa do problema. Como não 
foi possível realizar a inspeção no local do edifício, nesta sessão serão destacados os 
parâmetros mais importantes de classificação e caracterização de fissuras. 
• Dimensão/ extensão da fissura; 
• Abertura/ largura da fissura; 
• Localização (zona do edifico em que a fissura está inserida); 
• Profundidade; 
• Traçado (contínua ou descontínua, linear ou errática, etc.…); 
• Orientação (vertical, horizontal ou inclinada); 
• Repetitividade; 
• Evolução no tempo (fissuras ativas e variáveis ou estabilizadas); 
• Movimento relativo (existência de deslocamentos no plano ou ao longo do 
elemento em profundidade); 
• Preenchimento (fissuras limpas ou preenchidas com água ou sujeira); 
• Contexto (modificações recentes ou outros fatores que possam correlacionar 
o aparecimento das fissuras). 
Os equipamentos mais utilizados para medição das fissuras são: fissurômetros, 
réguas graduadas, trenas, paquímetros digitais e microscópios óticos próprios para esta 
medição. 
Além de estragar o aspecto estético da fachada gerando um desconforto visual nos 
ocupantes da edificação, as fissurações implicam em uma degradação progressiva de 
materiais e elementos construtivos, pois a fissura gera uma abertura para 
contaminantes externos. Estas aberturas na envolvente podem trazer agravamentos 
mais sérios, como por exemplo a penetração da humidade, que pode gerar fungos, 
bolores, corrosão de algum elemento metálico e outros tipos de patologias. 
 
 
 
 
 
4. DIAGNÓSTICO E METODOLOGIA DE PREVENÇÃO DA PATOLOGIA 
 
O diagnóstico baseado na visualização da Figura 2 conclui que aparentemente 
que o desenvolvimento da fissuração predominantemente horizontal tem uma 
profundidade considerável e está localizado visivelmente na interfaceda ligação entre 
a laje e a parede. O que aponta que a causa de fato foi a diferença do comportamento 
entre os materiais da alvenaria e do elemento estrutural, como a alvenaria não tem 
capacidade para acompanhar e absorver a deformação da laje os esforços e dilatações 
aplicados a um deles é transferido para o outro criando pontos de tração que podem 
gerar as fissuras. 
Como a patologia está localizada no último andar da edificação, possivelmente 
a radiação emitida pelo sol pode ter levado a uma considerável dilatação da laje. 
Quando a temperatura volta a diminuir, a laje tende a retrair-se para voltar a sua 
dimensão inicial. Isso pode explicar o aparecimento de tensões de corte na alvenaria 
ligada ao elemento estrutural, que podem ser responsáveis pela fissuração da 
platibanda. 
Para prevenir que este tipo de patologia ocorra o projeto deve prever o 
travamento das alvenarias com pilaretes nas quinas e em todo o desenvolvimento da 
platibanda (a cada 3 metros no máximo) e amarrar a alvenaria vertical e 
horizontalmente com cintas de aço. O método deve seguir as seguintes 
recomendações: 
• Pilaretes devem ser espaçados em no máximo 3 metros; 
• A armadura dos pilaretes deve ser em barras de aço CA-50 com 8,0 mm de 
diâmetro; 
• Os pilaretes devem ser ligados no topo por uma cinta de amarração, a 
execução da cinta pode ser feita utilizando fôrmas que contornam toda a 
alvenaria da platibanda e a armadura deve ser constituída por 2 barras de aço 
CA-50 de 6,3 mm de diâmetro. Quando for necessário fazer emendas nas 
barras elas devem ser transpassadas umas nas outras em 30 cm. 
Outra opção seria substituir a alvenaria por elementos de betão armado, o que 
poderia garantir que a movimentação nos elementos ocorreria de forma igual. 
 
 
 
 
 
Figura 3: Amarração da platibanda com cinta e pilaretes 
 
Além desses procedimentos, é necessário realizar um revestimento exterior 
armado com armadura de fibra de vidro nas ligações da alvenaria com o concreto para 
reforçar sua resistência aos esforços de tração. O pormenor está representado no 
desenho esquemático da Figura 4. 
 
Figura 4: Pormenor do revestimento exterior com armadura de fibra de vidro 
 
 
 
5. METODOLOGIA PARA OS TRABALHOS DE REABILITAÇÃO 
 A reabilitação deverá ocorrer em dia seco, garantindo que a área a ser 
reabilitada não esteja úmida. A técnica escolhida será reparação e criação de uma junta 
capaz de permitir o movimento da laje na zona onde a fissura está manifestada. 
No tratamento, deve-se remover o revestimento ao longo da fissura até na área de 
junção da laje com o pano de alvenaria. Após isso, a abertura da junta deverá ser em 
forma de “V” e com largura inferior a 150 mm ao longo da fissura removendo todo o 
reboco adjacente à fenda e os materiais que perderam sua aderência. Para selar a 
fissura será utilizado um mástique de poliuretano seguido da aplicação de revestimento 
com argamassa armada com fibra de vidro para a garantir a estanqueidade da 
platibanda e evitar aparecimento de novas fissuras. O procedimento deverá ocorrer em 
duas etapas podendo ser executadas no mesmo dia ou não. A primeira deve 
acompanhar os seguintes passos: 
1. Remoção do reboco antigo ao longo de toda a fissura (20 a 25 cm de largura); 
2. Reabertura da fissura com criação de uma junta através de meios mecânicos em 
forma de “V” utilizando um disco rotativo de 5 mm, até o encontro da ligação 
com a alvenaria; 
3. Limpeza das superfícies e remoção dos rebocos soltos ou muitos fissurados (e 
sua substituição); 
4. Vedação da fissura: para fissuras que se encontram ativas, com presença de 
muito movimento, a execução deverá adotar a técnica geral de reabilitação em 
ponte, que consiste na colocação de uma fita de papel para dessolidarização 
(papel kraft) com cerca de 5mm de largura sobre a fissura impedindo que a 
fissura se propague para o exterior. Se a fissura estiver com atividade reduzida 
de movimento apenas aplica-se o mástique de poliuretano. * 
5. Preenchimento da junta com mástique de poliuretano; 
 
* Para saber se a fissura está em movimento deve-se colocar uma pequena faixa de estuque por 
cima da fissura, como o estuque é um material muito frágil o movimento da fissura poderá ser 
percebido através da fissuração dele. 
 
 
 
 
 
 
A segunda etapa é a execução do revestimento à base de argamassa armada e 
deve obedecer ao planejamento a seguir: 
1. Decapagem do suporte para criar rugosidade; * 
2. Aplicação de uma camada de revestimento curativo, à base de 
argamassa com polímeros, com uma talocha (cerca de 2 mm de 
espessura); 
3. Colocação da armadura de fibra de vidro com massa igual ou superior a 
130 g/m² sobre a camada anterior, seguindo com a passagem da talocha 
para melhorar a incorporação, tratamento contra álcalis e sobreposição 
entre as armaduras de no mínimo 10 cm. (resistência da armadura maior 
ou igual a 35 daN/cm). 
4. Aplicação da segunda camada do revestimento curativo cobrindo a 
malha de fibra de vidro. 
5. Após a secagem deve-se proceder com a pintura final idêntica a 
existente seguindo as recomendações do fabricante. 
 
* O revestimento existente deverá apresentar resistência maior que 0,3 Mpa no ensaio de arrancamento 
por tração para que não seja necessária sua demolição. 
 
Figura 5: Processo de reabilitação das fissuras em ponte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Esquema de princípio de reparação da fissuração 
 
 
 
6. ORÇAMENTO 
 
 A metodologia utilizada para fazer os trabalhos de orçamento foi com base no 
site/software “Gerador de Preços para a Construção Civil. CYPE Ingenieros, S.A.”. O site 
fornece várias metodologias, cadernos de encargos, características dos produtos, fases 
de execução e orçamento das mais variadas tarefas de reabilitação e construção nova 
dentro do âmbito a engenharia civil. 
6.1 Reparação de fenda em alvenaria com poliuretano 
Reparação de fenda de alvenaria através da injeção de espuma de poliuretano 
expansiva aplicada com cânula, para enchimento da abertura da fenda. 
6.1.1 Orçamento do procedimento 
Tabela 1: Custo unitário do procedimento de reparação da fissura (Fonte: CYPE) 
Unitário Ud Descrição Rend. Preço 
unitário(€) 
Importância 
 (€) 
 
 
 
mt13blw110b 
 
 
 
Ud 
Aerossol de 750 cm³ de espuma de poliuretano, 
de 22,5 kg/m³ de densidade, 140% de expansão, 
18 N/cm² de resistência à tracção e 20 N/cm² de 
resistência à flexão, condutibilidade térmica 0,04 
W/(m°C), estável de -40°C a 100°C; para aplicar 
com cânula; segundo EN 13165. 
 
 
 
0,320 
 
 
7,20 
 
 
2,30 
mo038 h Oficial de 1ª pintor. 
 
0,173 18,85 3,26 
mo076 h Ajudante de pintor. 0,173 18,40 3,18 
 % 
 
Custos directos complementares. 2,000 9,25 0,19 
 Total 8,93 
 
6.1.2 Referência e título da norma 
• EN 13165:2012 + A2:2016 –Produtos de isolamento térmico para aplicação em 
edifícios – Produtos manufaturados de espuma de poliuretano rígido (PUR) – 
Especificação. 
 
 
 
• EN 1504-3:2005 – Produtos e sistemas para proteção e reparação de estruturas 
de betão – Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da 
conformidade – Parte 3: Reparação estrutural e não-estrutural. 
 
6.1.3 Fases de execução 
• Preparação da fenda; 
• Limpeza do interior da fenda. Aplicação da espuma de poliuretano; 
• Lixagem; 
• Limpeza dos restos da obra; 
• Remoção e acumulação dos restos gerados; 
• Carga dos restos gerados para camião ou contendor. 
6.2 Reparação de fissuras em revestimento exterior, sistema Weber Antifisuras 
Reparação de fissuras em revestimento exterior, com o sistema Weber 
Antifisuras "WEBER", composto por: primário Weberprim FX15 "WEBER", à base de 
resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas minerais e aditivos, duas camadas da 
mesma espessura de argamassa polimérica de altas prestações reforçadacom fibras, 
Webertherm Base, "WEBER", cor cinzento, de 4 mm de espessura total, camada de 
acabamento de argamassa acrílica Webertene Micro "WEBER", cor branca, gama 
Estándar, acabamento afagado fino, sobre primário Weberprim FX15 "WEBER", à base 
de resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas minerais e aditivos. 
 
 
Figura 7: Esquema de execução do reparo 
 
 
 
 
6.2.1 Orçamento do procedimento 
 
Tabela 2: Custo unitário do procedimento de argamassa armada (Fonte: CYPE) 
Unitário Ud Descrição Rend. Preço 
unitário(€) 
Importância 
 (€) 
 
 
mt09moc006e 
 
 
kg 
Primário Weberprim FX15 "WEBER", à base de 
resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas 
minerais e aditivos, como ponte de aderência. 
 
 
0,300 
 
 
5,51 
 
 
1,65 
 
 
 
mt28mpc020a 
 
 
 
kg 
Argamassa polimérica de altas prestações 
reforçada com fibras, Webertherm Base, 
"WEBER", cor cinzento, composta de cimento 
cinzento, cargas minerais, resinas hidrófugas 
redispersáveis, fibras e aditivos especiais, para 
aplicar com palustra, para aderir os painéis 
isolantes e como camada base, tipo GP CSIII 
W2, segundo EN 998-1. 
 
 
 
6,00 
 
 
 
0,84 
 
 
 
5,04 
 
mt28maw050f 
 
m² 
Malha de fibra de vidro anti-álcalis, 
Webertherm 160 "WEBER", de 3,5x3,8 mm de 
vão de malha, 160 g/m² de massa superficial, 
0,52 mm de espessura e de 0,11x50 m, para 
armar argamassas. 
 
 
1,100 
 
 
1,71 
 
 
1,88 
 
mt28pcc060q 
 
 
kg 
Primário regulador da absorção Weber CS Plus 
"WEBER", cor branca, gama Estándar, 
composto de cargas minerais, resinas em 
dispersão aquosa, pigmentos orgânicos, 
fungicidas e aditivos especiais, impermeável à 
água da chuva e permeável ao vapor de água. 
 
 
0,500 
 
 
4,28 
 
 
2,14 
 
 
 
mt28mac020kia 
 
 
 
kg 
Argamassa acrílica Webertene Micro "WEBER", 
cor branca, gama Estándar, acabamento 
afagado fino, composta de siloxanos, silicatos, 
resinas em dispersão aquosa, pigmentos 
orgânicos, fungicidas e aditivos especiais; para 
aplicar com palustra. Segundo NP EN 15824. 
 
 
 
1,500 
 
 
 
3,17 
 
 
 
 
4,76 
 
mt28maw230a 
 
m 
Perfil de canto Webertherm "WEBER", de PVC, 
com malha incorporada de fibra de vidro de 9 e 
10 cm de largura a cada lado do perfil, para 
reforço de cantos. 
0,300 0,87 0,26 
mo039 h Oficial de 1ª rebocador. 0,442 18,85 8,33 
mo111 h Operário especializado rebocador. 0,442 18,59 8,22 
 % Custos directos complementares 2,000 32,28 0,65 
 Total 32,93 
 
 
 
 
6.2.2 Referência e título da norma 
• EN 998-1:2010 – Especificações de argamassas para alvenarias – Parte 1: 
Argamassas para rebocos interiores e exteriores. 
• EN 15824:2009 – Especificações para rebocos exteriores e estuques interiores 
baseados em ligantes orgânicos. 
 
6.2.3 Fases de execução 
• Preparação da superfície suporte e limpeza; 
• Aplicação de primário; 
• Aplicação da argamassa base e colocação da malha de fibra de vidro na camada 
de regularização; 
• Tratamento dos pontos singulares; 
• Formação de juntas; 
• Aplicação de primário; 
• Aplicação da camada de acabamento. 
 
6.3 Pintura com tinta plástica sobre parâmetro exterior 
Aplicação manual de duas demãos de tinta plástica cor a escolher, 
acabamento mate, textura lisa, a primeira demão diluída com 15 a 20% de água 
e a seguinte diluída com 5 a 10% de água ou não diluída, (rendimento: 0,1 l/m² 
cada demão) com aplicação prévia de uma demão de primário acrílico regulador 
da absorção, sobre paramento exterior de argamassa. O preço inclui a 
protecção dos elementos da envolvente que possam ser afectados durante os 
trabalhos e a resolução de pontos singulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3.1 Orçamento do procedimento 
 
Tabela 3: Custo unitário do procedimento de pintura do local (Fonte: CYPE) 
Unitário Ud Descrição Rend. Preço 
unitário(€) 
Importância 
 (€) 
 
 
Mt27pfs010b 
 
 
l 
Primário acrílico, regulador da absorção, 
permeável ao vapor de água e resistente aos 
álcalis, para aplicar com trincha, rolo ou pistola. 
0,058 9,88 0,57 
 
 
 
Mt27pii020lk 
 
 
 
l 
Tinta para exteriores, à base de polímeros acrílicos 
em emulsão aquosa, cor a escolher, acabamento 
mate, textura lisa, impermeabilizante e 
transpirável; para aplicar com trincha, rolo ou 
pistola, segundo NP EN 1504-2. 
 
 
0,200 
 
 
9,71 
 
 
1,94 
mo038 h Oficial de 1ª pintor. 
 
0,146 18,85 2,75 
mo076 h Ajudante de pintor. 0,146 18,40 2,69 
 % 
 
Custos directos complementares. 2,000 7,95 0,16 
Custo de manutenção decenal: 14,19€ nos primeiros 10 anos Total 8,11 
 
6.3.2 Referência e título da norma 
• EN 1504-2:2004 – Produtos e sistemas de proteção e reparação de estruturas 
de betão – Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da 
conformidade – Parte 2: Sistemas de proteção superficial do betão. 
 
6.3.3 Fases de execução 
• Preparação, limpeza e lixagem prévia do suporte; 
• Preparação da mistura; 
• Aplicação de uma demão de primário; 
• Aplicação de duas demãos de acabamento. 
 
 
 
 
 
6.4 Orçamento total 
O local tem uma área de 20 m², portanto o orçamento total para o investimento 
inicial de reabilitação da platibanda irá custar por volta de 999,40€. 
 
7. CONCLUSÕES 
O trabalho teve foco voltado para o estudo da implantação de uma medida para 
reabilitar uma platibanda com aspecto degradado devido a ocorrência de fissuração 
horizontal. Correntemente quando há necessidade de reabilitar um problema como o 
que está em questão, é preferível fazer uma intervenção em toda a fachada. Do ponto 
de vista técnico-econômico as estratégias de reparação de fissuras com utilização de 
fachadas ventiladas e revestimentos em ETICS são mais custosas, porém trazem muitos 
benefícios e vantagens, pois além de oferecerem isolamento térmico acabam por 
ocultar as fissurações e resolver o problema, dando estanqueidade e melhorando a 
estética da fachada. 
Portanto, devido à ausência de informações importantes sobre a envolvente do 
edifício, como por exemplo: se o ambiente do terraço é habitado, se é isolado 
termicamente e se as fissuras abrangem toda a fachada ou estão localizadas apenas na 
platibanda, optou-se pela escolha de uma estratégia menos sofisticada e mais 
localizada para resolução do problema. A técnica consiste na criação de uma junta ao 
longo da fissura com preenchimento com mástique de poliuretano para absorver as 
deformações oriundas do movimento do elemento estrutural. Em seguida deve-se 
implementar uma camada de argamassa reforçada com armadura de fibra vidro. Essa 
solução não é muito custosa e acaba por resolver o problema de forma simples e 
efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Apontamentos teóricos Professor Manuel Pinto – Patologia e Reabilitação de Edifícios – 
Mestrado em Construção e Reabilitação. Ano 2020. 
Chavez, A. V., A. Patologia e Reabilitação de Revestimentos de Fachadas. 2009, Universidade 
do Minho: Guimarães. Portugal. 
Gomes, N. A., M. Reabilitação de Fachadas de Edifícios – Estudo Aplicado a uma Associação de 
Solidariedade Social. 2013, Universidade de Coimbra: Coimbra. Portugal. 
Santos, M. et al. Metodologia de Catalogação de Fissuras em Fachadas de Edificações. Anais do 
Congresso Brasileiro de Patologia das Construções – CBPAT. 2018, Campo Grande - MS. Brasil. 
Almeida, F. N., S. Sistematização dos Padrões de Fissuração Correntes em Edifícios – Estudo de 
Caso. 2015, Técnico de Lisboa: Lisboa. Portugal. 
Silva, M. R., A., J. et al. Reabilitação Geral de Fachadas de Alvenaria de Construção Recente, 
Gravemente Fissurada – Caso de Estudo. 3º ENCORE. LNEC, Lisboa. 2003. 
Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Reparação de Fenda em Alvenaria, com Espuma de 
Poliuretano. Disponível em: 
<http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/A
lvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_d
e_fenda_em_alvenaria__co.html>.Acesso em junho de 2020. 
Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Reparação de Fissuras em Revestimento Exterior, 
Sistema Weber Antifissuras “WEBER”. Disponível em: 
<http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_6|
0|RYY050|ryy_050:c12_0_1c16_0_250c3_0_7>. Acesso em julho de 2020. 
Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Pintura com Tinta Plástica Sobre Paramento Exterior. 
Disponível em: 
<http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_0_
0|0|RFP010|rfp_010:_0_1c10_0_1c5_0_1_0_0_1_0_1c10_0|hoja_exterior_vista_sys
:_0>. Acesso em julho de 2020. 
 
http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/Alvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_de_fenda_em_alvenaria__co.html
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http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_6|0|RYY050|ryy_050:c12_0_1c16_0_250c3_0_7
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