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DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL MESTRADO EM ENGENHARIA DA CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO ANO LECTIVO 2019/2020 CHARIF HICHAM REDA 18563 PROJETO DE REABILITAÇÃO DA PLATIBANDA DE UM EDIFÍCIO COM COBERTURA EM TERRAÇO TRABALHO DE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS VISEU JUNHO/2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5 1.1 Objetivo ................................................................................................ 5 1.2 Caracterização da platibanda em estudo .............................................. 5 2. CARACTERIZAÇÃO DA PATOLOGIA EM ESTUDO .................................... 6 3. INSPEÇÃO E EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA ............................................... 7 4. DIAGNÓSTICO E METODOLOGIA DE PREVENÇÃO DA PATOLOGIA ......... 8 5. METODOLOGIA PARA OS TRABALHOS DE REABILITAÇÃO .................... 10 6. ORÇAMENTO ...................................................................................... 13 6.1 Reparação de fenda em alvenaria com poliuretano ............................ 13 6.1.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 13 6.1.2 Referência e título da norma ....................................................................... 13 6.1.3 Fases de execução ........................................................................................ 14 6.2 Reparação de fissuras em revestimento exterior, sistema Weber Antifisuras ................................................................................................ 14 6.2.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 15 6.2.2 Referência e título da norma ....................................................................... 16 6.2.3 Fases de execução ........................................................................................ 16 6.3 Pintura com tinta plástica sobre parâmetro exterior .......................... 16 6.3.1 Orçamento do procedimento ...................................................................... 17 6.3.2 Referência e título da norma ....................................................................... 17 6.3.3 Fases de execução ........................................................................................ 17 6.4 Orçamento total ................................................................................. 18 7. CONCLUSÕES ...................................................................................... 18 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 19 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Desenho esquemático da composição da platibanda ....................................... 5 Figura 2: Fissuração predominantemente horizontal na platibanda ............................... 6 Figura 3: Amarração da platibanda com cinta e pilaretes ................................................ 9 Figura 4: Pormenor do revestimento exterior com armadura de fibra de vidro ............. 9 Figura 5: Processo de reabilitação das fissuras em ponte ............................................. 11 Figura 6: Esquema de princípio de reparação da fissuração .......................................... 12 Figura 7: Esquema de execução do reparo .................................................................... 14 file:///C:/Users/user/Desktop/PROJETO%20DE%20REABILITACAO%20CHARIF.docx%23_Toc42542555 file:///C:/Users/user/Desktop/PROJETO%20DE%20REABILITACAO%20CHARIF.docx%23_Toc42542556 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Custo unitário do procedimento de reparação da fissura (Fonte: CYPE) ....... 13 Tabela 2: Custo unitário do procedimento de argamassa armada (Fonte: CYPE) ......... 15 Tabela 3: Custo unitário do procedimento de pintura do local (Fonte: CYPE) .............. 17 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo O presente trabalho objetiva realizar um projeto de execução da reabilitação de uma platibanda de um edifício com cobertura em terraço. A patologia em questão é a fissuração horizontal da alvenaria na platibanda. O estudo consiste na identificação e caracterização do problema, seguido de uma proposta de reabilitação para solucionar o problema. 1.2 Caracterização da platibanda em estudo O edifício em análise tem uma cobertura em terraço, a platibanda é constituída por alvenaria de tijolo cerâmico furado (11 cm) e revestida em ambas as faces por reboco hidráulico. A parede tem um desenvolvimento de 20 metros e uma altura de 1 metro. Figura 1: Desenho esquemático da composição da platibanda 2. CARACTERIZAÇÃO DA PATOLOGIA EM ESTUDO A patologia pode ser visualizada na Figura 2. Consiste na fissuração horizontal da alvenaria e revestimento externo especificamente na interface de ligação da laje com a platibanda. As fissurações em alvenarias são anomalias muito comuns em todos os tipos de edificação e podem prejudicar seriamente o desempenho do edifício, que não é projetado para funcionar aliado com o aparecimento desse tipo de patologia. Elas podem surgir por diversos fatores e suas causas devem ser corretamente diagnosticadas para escolher a melhor forma de reparação. O problema em questão possivelmente está ligado a deformações distintas entre o elemento estrutural e a alvenaria que acontecem devido a variações de temperatura e humidade. Como os materiais da laje/viga e da parede (platibanda) tem características físicas diferentes eles se comportam de forma desigual, facilitando o aparecimento das fissuras. Figura 2: Fissuração predominantemente horizontal na platibanda 3. INSPEÇÃO E EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA A inspeção voltada especificamente para as fissuras deve proceder de forma a classificar as fissuras para poder definir a gravidade e a causa do problema. Como não foi possível realizar a inspeção no local do edifício, nesta sessão serão destacados os parâmetros mais importantes de classificação e caracterização de fissuras. • Dimensão/ extensão da fissura; • Abertura/ largura da fissura; • Localização (zona do edifico em que a fissura está inserida); • Profundidade; • Traçado (contínua ou descontínua, linear ou errática, etc.…); • Orientação (vertical, horizontal ou inclinada); • Repetitividade; • Evolução no tempo (fissuras ativas e variáveis ou estabilizadas); • Movimento relativo (existência de deslocamentos no plano ou ao longo do elemento em profundidade); • Preenchimento (fissuras limpas ou preenchidas com água ou sujeira); • Contexto (modificações recentes ou outros fatores que possam correlacionar o aparecimento das fissuras). Os equipamentos mais utilizados para medição das fissuras são: fissurômetros, réguas graduadas, trenas, paquímetros digitais e microscópios óticos próprios para esta medição. Além de estragar o aspecto estético da fachada gerando um desconforto visual nos ocupantes da edificação, as fissurações implicam em uma degradação progressiva de materiais e elementos construtivos, pois a fissura gera uma abertura para contaminantes externos. Estas aberturas na envolvente podem trazer agravamentos mais sérios, como por exemplo a penetração da humidade, que pode gerar fungos, bolores, corrosão de algum elemento metálico e outros tipos de patologias. 4. DIAGNÓSTICO E METODOLOGIA DE PREVENÇÃO DA PATOLOGIA O diagnóstico baseado na visualização da Figura 2 conclui que aparentemente que o desenvolvimento da fissuração predominantemente horizontal tem uma profundidade considerável e está localizado visivelmente na interfaceda ligação entre a laje e a parede. O que aponta que a causa de fato foi a diferença do comportamento entre os materiais da alvenaria e do elemento estrutural, como a alvenaria não tem capacidade para acompanhar e absorver a deformação da laje os esforços e dilatações aplicados a um deles é transferido para o outro criando pontos de tração que podem gerar as fissuras. Como a patologia está localizada no último andar da edificação, possivelmente a radiação emitida pelo sol pode ter levado a uma considerável dilatação da laje. Quando a temperatura volta a diminuir, a laje tende a retrair-se para voltar a sua dimensão inicial. Isso pode explicar o aparecimento de tensões de corte na alvenaria ligada ao elemento estrutural, que podem ser responsáveis pela fissuração da platibanda. Para prevenir que este tipo de patologia ocorra o projeto deve prever o travamento das alvenarias com pilaretes nas quinas e em todo o desenvolvimento da platibanda (a cada 3 metros no máximo) e amarrar a alvenaria vertical e horizontalmente com cintas de aço. O método deve seguir as seguintes recomendações: • Pilaretes devem ser espaçados em no máximo 3 metros; • A armadura dos pilaretes deve ser em barras de aço CA-50 com 8,0 mm de diâmetro; • Os pilaretes devem ser ligados no topo por uma cinta de amarração, a execução da cinta pode ser feita utilizando fôrmas que contornam toda a alvenaria da platibanda e a armadura deve ser constituída por 2 barras de aço CA-50 de 6,3 mm de diâmetro. Quando for necessário fazer emendas nas barras elas devem ser transpassadas umas nas outras em 30 cm. Outra opção seria substituir a alvenaria por elementos de betão armado, o que poderia garantir que a movimentação nos elementos ocorreria de forma igual. Figura 3: Amarração da platibanda com cinta e pilaretes Além desses procedimentos, é necessário realizar um revestimento exterior armado com armadura de fibra de vidro nas ligações da alvenaria com o concreto para reforçar sua resistência aos esforços de tração. O pormenor está representado no desenho esquemático da Figura 4. Figura 4: Pormenor do revestimento exterior com armadura de fibra de vidro 5. METODOLOGIA PARA OS TRABALHOS DE REABILITAÇÃO A reabilitação deverá ocorrer em dia seco, garantindo que a área a ser reabilitada não esteja úmida. A técnica escolhida será reparação e criação de uma junta capaz de permitir o movimento da laje na zona onde a fissura está manifestada. No tratamento, deve-se remover o revestimento ao longo da fissura até na área de junção da laje com o pano de alvenaria. Após isso, a abertura da junta deverá ser em forma de “V” e com largura inferior a 150 mm ao longo da fissura removendo todo o reboco adjacente à fenda e os materiais que perderam sua aderência. Para selar a fissura será utilizado um mástique de poliuretano seguido da aplicação de revestimento com argamassa armada com fibra de vidro para a garantir a estanqueidade da platibanda e evitar aparecimento de novas fissuras. O procedimento deverá ocorrer em duas etapas podendo ser executadas no mesmo dia ou não. A primeira deve acompanhar os seguintes passos: 1. Remoção do reboco antigo ao longo de toda a fissura (20 a 25 cm de largura); 2. Reabertura da fissura com criação de uma junta através de meios mecânicos em forma de “V” utilizando um disco rotativo de 5 mm, até o encontro da ligação com a alvenaria; 3. Limpeza das superfícies e remoção dos rebocos soltos ou muitos fissurados (e sua substituição); 4. Vedação da fissura: para fissuras que se encontram ativas, com presença de muito movimento, a execução deverá adotar a técnica geral de reabilitação em ponte, que consiste na colocação de uma fita de papel para dessolidarização (papel kraft) com cerca de 5mm de largura sobre a fissura impedindo que a fissura se propague para o exterior. Se a fissura estiver com atividade reduzida de movimento apenas aplica-se o mástique de poliuretano. * 5. Preenchimento da junta com mástique de poliuretano; * Para saber se a fissura está em movimento deve-se colocar uma pequena faixa de estuque por cima da fissura, como o estuque é um material muito frágil o movimento da fissura poderá ser percebido através da fissuração dele. A segunda etapa é a execução do revestimento à base de argamassa armada e deve obedecer ao planejamento a seguir: 1. Decapagem do suporte para criar rugosidade; * 2. Aplicação de uma camada de revestimento curativo, à base de argamassa com polímeros, com uma talocha (cerca de 2 mm de espessura); 3. Colocação da armadura de fibra de vidro com massa igual ou superior a 130 g/m² sobre a camada anterior, seguindo com a passagem da talocha para melhorar a incorporação, tratamento contra álcalis e sobreposição entre as armaduras de no mínimo 10 cm. (resistência da armadura maior ou igual a 35 daN/cm). 4. Aplicação da segunda camada do revestimento curativo cobrindo a malha de fibra de vidro. 5. Após a secagem deve-se proceder com a pintura final idêntica a existente seguindo as recomendações do fabricante. * O revestimento existente deverá apresentar resistência maior que 0,3 Mpa no ensaio de arrancamento por tração para que não seja necessária sua demolição. Figura 5: Processo de reabilitação das fissuras em ponte Figura 6: Esquema de princípio de reparação da fissuração 6. ORÇAMENTO A metodologia utilizada para fazer os trabalhos de orçamento foi com base no site/software “Gerador de Preços para a Construção Civil. CYPE Ingenieros, S.A.”. O site fornece várias metodologias, cadernos de encargos, características dos produtos, fases de execução e orçamento das mais variadas tarefas de reabilitação e construção nova dentro do âmbito a engenharia civil. 6.1 Reparação de fenda em alvenaria com poliuretano Reparação de fenda de alvenaria através da injeção de espuma de poliuretano expansiva aplicada com cânula, para enchimento da abertura da fenda. 6.1.1 Orçamento do procedimento Tabela 1: Custo unitário do procedimento de reparação da fissura (Fonte: CYPE) Unitário Ud Descrição Rend. Preço unitário(€) Importância (€) mt13blw110b Ud Aerossol de 750 cm³ de espuma de poliuretano, de 22,5 kg/m³ de densidade, 140% de expansão, 18 N/cm² de resistência à tracção e 20 N/cm² de resistência à flexão, condutibilidade térmica 0,04 W/(m°C), estável de -40°C a 100°C; para aplicar com cânula; segundo EN 13165. 0,320 7,20 2,30 mo038 h Oficial de 1ª pintor. 0,173 18,85 3,26 mo076 h Ajudante de pintor. 0,173 18,40 3,18 % Custos directos complementares. 2,000 9,25 0,19 Total 8,93 6.1.2 Referência e título da norma • EN 13165:2012 + A2:2016 –Produtos de isolamento térmico para aplicação em edifícios – Produtos manufaturados de espuma de poliuretano rígido (PUR) – Especificação. • EN 1504-3:2005 – Produtos e sistemas para proteção e reparação de estruturas de betão – Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da conformidade – Parte 3: Reparação estrutural e não-estrutural. 6.1.3 Fases de execução • Preparação da fenda; • Limpeza do interior da fenda. Aplicação da espuma de poliuretano; • Lixagem; • Limpeza dos restos da obra; • Remoção e acumulação dos restos gerados; • Carga dos restos gerados para camião ou contendor. 6.2 Reparação de fissuras em revestimento exterior, sistema Weber Antifisuras Reparação de fissuras em revestimento exterior, com o sistema Weber Antifisuras "WEBER", composto por: primário Weberprim FX15 "WEBER", à base de resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas minerais e aditivos, duas camadas da mesma espessura de argamassa polimérica de altas prestações reforçadacom fibras, Webertherm Base, "WEBER", cor cinzento, de 4 mm de espessura total, camada de acabamento de argamassa acrílica Webertene Micro "WEBER", cor branca, gama Estándar, acabamento afagado fino, sobre primário Weberprim FX15 "WEBER", à base de resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas minerais e aditivos. Figura 7: Esquema de execução do reparo 6.2.1 Orçamento do procedimento Tabela 2: Custo unitário do procedimento de argamassa armada (Fonte: CYPE) Unitário Ud Descrição Rend. Preço unitário(€) Importância (€) mt09moc006e kg Primário Weberprim FX15 "WEBER", à base de resinas acrílicas em dispersão aquosa, cargas minerais e aditivos, como ponte de aderência. 0,300 5,51 1,65 mt28mpc020a kg Argamassa polimérica de altas prestações reforçada com fibras, Webertherm Base, "WEBER", cor cinzento, composta de cimento cinzento, cargas minerais, resinas hidrófugas redispersáveis, fibras e aditivos especiais, para aplicar com palustra, para aderir os painéis isolantes e como camada base, tipo GP CSIII W2, segundo EN 998-1. 6,00 0,84 5,04 mt28maw050f m² Malha de fibra de vidro anti-álcalis, Webertherm 160 "WEBER", de 3,5x3,8 mm de vão de malha, 160 g/m² de massa superficial, 0,52 mm de espessura e de 0,11x50 m, para armar argamassas. 1,100 1,71 1,88 mt28pcc060q kg Primário regulador da absorção Weber CS Plus "WEBER", cor branca, gama Estándar, composto de cargas minerais, resinas em dispersão aquosa, pigmentos orgânicos, fungicidas e aditivos especiais, impermeável à água da chuva e permeável ao vapor de água. 0,500 4,28 2,14 mt28mac020kia kg Argamassa acrílica Webertene Micro "WEBER", cor branca, gama Estándar, acabamento afagado fino, composta de siloxanos, silicatos, resinas em dispersão aquosa, pigmentos orgânicos, fungicidas e aditivos especiais; para aplicar com palustra. Segundo NP EN 15824. 1,500 3,17 4,76 mt28maw230a m Perfil de canto Webertherm "WEBER", de PVC, com malha incorporada de fibra de vidro de 9 e 10 cm de largura a cada lado do perfil, para reforço de cantos. 0,300 0,87 0,26 mo039 h Oficial de 1ª rebocador. 0,442 18,85 8,33 mo111 h Operário especializado rebocador. 0,442 18,59 8,22 % Custos directos complementares 2,000 32,28 0,65 Total 32,93 6.2.2 Referência e título da norma • EN 998-1:2010 – Especificações de argamassas para alvenarias – Parte 1: Argamassas para rebocos interiores e exteriores. • EN 15824:2009 – Especificações para rebocos exteriores e estuques interiores baseados em ligantes orgânicos. 6.2.3 Fases de execução • Preparação da superfície suporte e limpeza; • Aplicação de primário; • Aplicação da argamassa base e colocação da malha de fibra de vidro na camada de regularização; • Tratamento dos pontos singulares; • Formação de juntas; • Aplicação de primário; • Aplicação da camada de acabamento. 6.3 Pintura com tinta plástica sobre parâmetro exterior Aplicação manual de duas demãos de tinta plástica cor a escolher, acabamento mate, textura lisa, a primeira demão diluída com 15 a 20% de água e a seguinte diluída com 5 a 10% de água ou não diluída, (rendimento: 0,1 l/m² cada demão) com aplicação prévia de uma demão de primário acrílico regulador da absorção, sobre paramento exterior de argamassa. O preço inclui a protecção dos elementos da envolvente que possam ser afectados durante os trabalhos e a resolução de pontos singulares. 6.3.1 Orçamento do procedimento Tabela 3: Custo unitário do procedimento de pintura do local (Fonte: CYPE) Unitário Ud Descrição Rend. Preço unitário(€) Importância (€) Mt27pfs010b l Primário acrílico, regulador da absorção, permeável ao vapor de água e resistente aos álcalis, para aplicar com trincha, rolo ou pistola. 0,058 9,88 0,57 Mt27pii020lk l Tinta para exteriores, à base de polímeros acrílicos em emulsão aquosa, cor a escolher, acabamento mate, textura lisa, impermeabilizante e transpirável; para aplicar com trincha, rolo ou pistola, segundo NP EN 1504-2. 0,200 9,71 1,94 mo038 h Oficial de 1ª pintor. 0,146 18,85 2,75 mo076 h Ajudante de pintor. 0,146 18,40 2,69 % Custos directos complementares. 2,000 7,95 0,16 Custo de manutenção decenal: 14,19€ nos primeiros 10 anos Total 8,11 6.3.2 Referência e título da norma • EN 1504-2:2004 – Produtos e sistemas de proteção e reparação de estruturas de betão – Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da conformidade – Parte 2: Sistemas de proteção superficial do betão. 6.3.3 Fases de execução • Preparação, limpeza e lixagem prévia do suporte; • Preparação da mistura; • Aplicação de uma demão de primário; • Aplicação de duas demãos de acabamento. 6.4 Orçamento total O local tem uma área de 20 m², portanto o orçamento total para o investimento inicial de reabilitação da platibanda irá custar por volta de 999,40€. 7. CONCLUSÕES O trabalho teve foco voltado para o estudo da implantação de uma medida para reabilitar uma platibanda com aspecto degradado devido a ocorrência de fissuração horizontal. Correntemente quando há necessidade de reabilitar um problema como o que está em questão, é preferível fazer uma intervenção em toda a fachada. Do ponto de vista técnico-econômico as estratégias de reparação de fissuras com utilização de fachadas ventiladas e revestimentos em ETICS são mais custosas, porém trazem muitos benefícios e vantagens, pois além de oferecerem isolamento térmico acabam por ocultar as fissurações e resolver o problema, dando estanqueidade e melhorando a estética da fachada. Portanto, devido à ausência de informações importantes sobre a envolvente do edifício, como por exemplo: se o ambiente do terraço é habitado, se é isolado termicamente e se as fissuras abrangem toda a fachada ou estão localizadas apenas na platibanda, optou-se pela escolha de uma estratégia menos sofisticada e mais localizada para resolução do problema. A técnica consiste na criação de uma junta ao longo da fissura com preenchimento com mástique de poliuretano para absorver as deformações oriundas do movimento do elemento estrutural. Em seguida deve-se implementar uma camada de argamassa reforçada com armadura de fibra vidro. Essa solução não é muito custosa e acaba por resolver o problema de forma simples e efetiva. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Apontamentos teóricos Professor Manuel Pinto – Patologia e Reabilitação de Edifícios – Mestrado em Construção e Reabilitação. Ano 2020. Chavez, A. V., A. Patologia e Reabilitação de Revestimentos de Fachadas. 2009, Universidade do Minho: Guimarães. Portugal. Gomes, N. A., M. Reabilitação de Fachadas de Edifícios – Estudo Aplicado a uma Associação de Solidariedade Social. 2013, Universidade de Coimbra: Coimbra. Portugal. Santos, M. et al. Metodologia de Catalogação de Fissuras em Fachadas de Edificações. Anais do Congresso Brasileiro de Patologia das Construções – CBPAT. 2018, Campo Grande - MS. Brasil. Almeida, F. N., S. Sistematização dos Padrões de Fissuração Correntes em Edifícios – Estudo de Caso. 2015, Técnico de Lisboa: Lisboa. Portugal. Silva, M. R., A., J. et al. Reabilitação Geral de Fachadas de Alvenaria de Construção Recente, Gravemente Fissurada – Caso de Estudo. 3º ENCORE. LNEC, Lisboa. 2003. Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Reparação de Fenda em Alvenaria, com Espuma de Poliuretano. Disponível em: <http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/A lvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_d e_fenda_em_alvenaria__co.html>.Acesso em junho de 2020. Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Reparação de Fissuras em Revestimento Exterior, Sistema Weber Antifissuras “WEBER”. Disponível em: <http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_6| 0|RYY050|ryy_050:c12_0_1c16_0_250c3_0_7>. Acesso em julho de 2020. Gerador de preços CYPE Ingenieros, S.A. Pintura com Tinta Plástica Sobre Paramento Exterior. Disponível em: <http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_0_ 0|0|RFP010|rfp_010:_0_1c10_0_1c5_0_1_0_0_1_0_1c10_0|hoja_exterior_vista_sys :_0>. Acesso em julho de 2020. http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/Alvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_de_fenda_em_alvenaria__co.html http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/Alvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_de_fenda_em_alvenaria__co.html http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/Fachadas__divisoes_e_proteccoes/Alvenaria_nao_estrutural/FFY_Reconstrucoes__reparacoes_e_re/FFY050_Reparacao_de_fenda_em_alvenaria__co.html http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_6|0|RYY050|ryy_050:c12_0_1c16_0_250c3_0_7 http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_6|0|RYY050|ryy_050:c12_0_1c16_0_250c3_0_7 http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_0_0|0|RFP010|rfp_010:_0_1c10_0_1c5_0_1_0_0_1_0_1c10_0|hoja_exterior_vista_sys:_0 http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_0_0|0|RFP010|rfp_010:_0_1c10_0_1c5_0_1_0_0_1_0_1c10_0|hoja_exterior_vista_sys:_0 http://www.geradordeprecos.info/reabilitacao/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0_0_0|0|RFP010|rfp_010:_0_1c10_0_1c5_0_1_0_0_1_0_1c10_0|hoja_exterior_vista_sys:_0
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