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Av - Subst. 1 - Ética, Política e Sociedade - A Informações Adicionais · Período: 08/12/2020 00:00 à 12/12/2020 23:59 · Situação: Cadastrado · Pontuação: 750 · Protocolo: 567934012 Avaliar Material 1)Texto base: No século XIX, o filósofo Hegel, ao examinar a natureza humana e sua dimensão ético-moral, analisa o conteúdo universal da moral e a questão do dever atento à realidade histórica. Tendo criticado as posições de Kant e Rousseau, elaborou um entendimento distinto. Na visão hegeliana vida ética é: Alternativas: · a) O acordo e a harmonia entre as virtudes/valores humanos e a prudência no agir. · b) O acordo entre liberdade, poder volitivo e valores morais. · c) O acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural. Alternativa assinalada · d) O acordo entre a vontade e o dever de cada cidadão nas ações sociais. · e) O acordo entre os valores morais como princípios e os costumes de uma sociedade. 2)Texto base: Nietzsche empreendeu uma Genealogia da moral e trouxe à tona a discussão sobre os valores da tradição judaico-cristã. Para Nietzsche: Alternativas: · a) O próprio valor dos valores morais deve ser questionado. Alternativa assinalada · b) A vontade de vingança deve superar os valores morais. · c) Os fracos devem ser protegidos da vontade dos fortes. · d) A vontade de saber deve prevalecer sobre todas as outras. · e) É preciso descobrir a verdade dos valores morais e a Filosofia é que pode conduzir tal descoberta. 3)Texto base: Jean-Paul Sartre foi uma das figuras mais famosas e controvertidas da Filosofia no século XX. No núcleo de seu pensamento, esteve o problema da liberdade, especialmente tematizada no texto O existencialismo é um humanismo, de 1946. Para Sartre, a liberdade: Alternativas: · a) Está revestida de imposições, já que os sujeitos são obrigados a viver em sociedade sempre fazendo concessões. · b) Tem limitações graças à razão, que conduz o homem de forma íntegra e correta pelos caminhos mais acertados. · c) É concebida como uma força e como espontaneidade total da pessoa que oferece para si mesma os motivos e os fins de sua ação sem ser forçada ou constrangida – interna ou externamente – por ninguém e por nada. Alternativa assinalada · d) É uma conquista social e, portanto, só pode ser exercida também no âmbito social, no grupo, de forma coletiva. · e) Constitui-se como uma grande utopia, uma vez que nenhum homem é totalmente livre. 4)Texto base: Friedrich Nietzsche critica a tradição da religião judaico-cristã e os pensamentos de Sócrates e Platão por terem desenvolvido uma razão e uma moral que subjugaram as forças instintivas e vitais do ser humano, a ponto de domesticar a vontade de potência do homem e de transformá-lo em um ser fraco e doentio: I. Ao criticar a moral tradicional racionalista, considerada hipócrita e decadente, Nietzsche propõe uma moral não repressiva, que permita o livre curso dos instintos, de modo que o homem forte possa, ao mesmo tempo, acompanhar e superar o movimento contraditório e antagônico da vida. II. Para Nietzsche, o super-homem deveria ter a missão de criar uma raça capaz de dominar a humanidade, sendo, por isso, necessário aniquilar os mais fracos. III. Nietzsche identifica dois grandes tipos de moral: a moral aristocrática de senhores e a moral plebeia de escravos. A moral de escravos é caracterizada pelo ressentimento, pela inveja e pelo sentimento de vingança; é uma moral que nega os valores vitais e nutre a impotência. IV. Os valores que constituem a moral aristocrática de senhores são, para Nietzsche, eternos e invioláveis. Devem orientar a humanidade com uma força dogmática, de modo que o homem não se perca. Está correto apenas o que se afirma em: Alternativas: · a) III · b) I e III. Alternativa assinalada · c) II e IV. · d) III e IV. · e) I, II e III. 5)Texto base: (UEM, 2013 – Adaptada) “‘Se Deus não existisse, tudo seria permitido’. Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. (...) Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada ou definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre.” (SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Tradução de Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9.) Com base no trecho, avalie as seguintes afirmações: I. O existencialismo é uma filosofia teológica que procura a razão de ser no mundo a partir da moral estabelecida. II. A afirmação “o homem está condenado a ser livre” é uma contradição, pois não há liberdade quando há a obrigação de ser livre. III. O existencialismo fundamenta a liberdade independentemente dos valores e das leis da sociedade. IV. Ser livre significa, rigorosamente, ser, pois não há nada que determine o ser humano, a não ser ele mesmo. V. A existência de Deus é necessária, pois, sem ele, o homem deixaria de ser livre. Está correto apenas o que se afirma em: Alternativas: · a) I, III e V. · b) II · c) III e IV. Alternativa assinalada · d) II e III. · e) I, II, IV e V.
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