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PROJETOS PEDAGOGICOS DESAFIO PARA REGENCIA

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PROJETOS PEDAGÓGICOS: 
UM DESAFIO PARA 
REGÊNCIA 2
AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO 
PROJETO PEDAGÓGICO
Olá, acadêmicos, continuamos os estudos sobre os aspectos que envolvem 
uma ação educativa com base na elaboração de Projetos Pedagógicos. Uma 
das situações inerentes das práticas desenvolvidas nas escolas consiste na 
avaliação do processo de ensino e aprendizagem nos estudantes. 
Nessa etapa você conhecerá um pouco dos aspectos que nortearam 
historicamente o conceito de avaliação, de acordo com as concepções sociais 
de cada época. Observe atentamente como as expectativas da sociedade, 
enquanto norteadora do comportamento humano, alterou os conceitos e 
formas de avaliação. Como se encontram as formas de avaliar na escola hoje? 
Será que houve grandes mudanças?
Ao longo dos estudos, você conseguirá responder a essas questões e ainda 
compreender como e por que avaliar. Conhecerá as tendências existentes que 
discorrem sobre diferentes concepções de avaliação. Apresentaremos ainda 
uma opção de avaliação que condiz com a prática educativa voltada para a 
elaboração de Projetos Pedagógicos, o portfólio. 
No decorrer do texto você perceberá a inserção de objeto de aprendizagem, 
que apontará alguns instrumentos a serem considerados na realização de 
uma avaliação mediadora. Um pequeno vídeo explicativo sobre “Avaliação 
da aprendizagem”, com a fala de Luckesi e um artigo que aborda a “Avaliação 
mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento”, escrito 
por Jussara Hoffmann. São elementos com a finalidade de contribuir para a 
sofisticação de seus estudos, com informações que agregarão conhecimentos 
acerca dos assuntos elencados. Assim, aproveite a leitura e tenha bons estudos!
APRESENTAÇÃO
Organização
Ana Clarisse 
Alencar Barbosa
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
Autora
Graciele Alice 
Carvalho 
Adriano
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
AVALIAÇÃO NA 
METODOLOGIA DO 
PROJETO PEDAGÓGICO
.02
1 CONCEITO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR: PARA QUE E POR QUE 
AVALIAR?
A avaliação faz parte do convívio social entre as pessoas de forma natural 
e espontânea. Ações referentes ao julgamento e comparação nos remetem ao 
sentido de avaliação sobre algo que observamos. Dalben (2005, p. 66) aponta 
que “[...] seja através de reflexões informais que orientam as frequentes opções 
do dia a dia, ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que 
define a tomada de decisões”. A avaliação acompanha nossos julgamentos 
nas diversas ações que realizamos no cotidiano.
No contexto escolar a avaliação difere da concepção cotidiana, assume 
uma função sistematizada segundo os objetivos escolares, revelando valores 
e normas sociais. A avaliação neste contexto aparece de forma constante no 
processo educativo, desde o início da intenção pedagógica, acompanhando 
o desenvolvimento no processo e em sua conclusão.
Chardenet (2007) aponta que na antiguidade, nos primórdios da 
escola, não havia uma organização institucional de avaliação. O discípulo 
acompanhava o mestre e os conhecimentos eram transmitidos de forma 
oral, por meio do diálogo, baseado nos questionamentos do aprendente. 
A avaliação não acontecia no modo de medir os conhecimentos, porque 
a aprendizagem acontecia de forma natural, nas ações e relações que se 
estabeleciam entre o discípulo e o mestre.
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
FIGURA 1 – AULA NA ANTIGUIDADE
FONTE: Disponível em: <http://aluzdapedagogiaatual.blogspot.com.
br/>. Acesso em: 13 abr. 2017.
No século XVI, com a implantação das escolas jesuíticas e o modelo 
trazido pelos padres da Europa, a avaliação passou a ter caráter classificatório, 
seletivo e excludente. A intenção da escolarização na época baseava-se na 
catequização da população por meio da memorização e reprodução dos 
dogmas religiosos. Isentos da preocupação com o ensino dos conhecimentos 
científicos, as avaliações objetivavam a comprovação da aprendizagem 
religiosa, passível de severas punições.
No final do século XIX, com a escolarização compulsória e a ascensão 
da burguesia, a avaliação passou a ser indispensável nos processos de ensino 
e aprendizagem. O objetivo na época consistia em assegurar a verificação da 
qualidade dos resultados e dos requisitos estabelecidos na escola. 
A industrialização repercutiu na institucionalização e sistematização das 
escolas para atenderem à demanda de mão de obra. Assim, surge a tendência 
tecnicista com base na racionalidade econômica, influenciando nas escolas a 
intenção de capacitar as pessoas para o mercado de trabalho (GADOTTI, 1995).
Na Europa, na década de 1930, ocorreu o início dos estudos sobre a 
avaliação, quando Henri Piéron elaborou a ciência da medida em exame. 
Chardenet (2007, p. 149) afirma que:
[...] ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, a gestão das tarefas e parcelização 
no processo de produção industrial conduzem os responsáveis de dispositivos 
de formação a enfatizar a noção de objetivos. R. Tyler procura determinar em 
qual medida os objetivos de educação podem ser atingidos pelo programa de 
estudos (currículo) em um curso. Elaboram-se testes que impõem a descrição 
de objetivos precisos. É uma ruptura com procedimentos sem referências, 
uma abordagem input/output, mas o centro de interesses fica no programa e 
não no aluno. Procura-se verificar conhecimentos precisos, fora de situação 
de aplicação das competências. Entra-se então na era industrial da eficácia. 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
Desta forma, a primeira concepção de avaliação esteve associada à 
medição da produção, uma ideia que pertenceu ao mundo fabril sendo 
repassada para o ambiente escolar. A concepção de avaliação sustentava o 
preceito de medir conhecimentos, verificadora da aprendizagem quantitativa 
nos estudantes. A medida de desempenho indicava a seleção do que se 
pretendia medir, das formas a serem utilizadas para se conseguir os resultados 
esperados.
FIGURA 2 – AULA TRADICIONAL
FONTE: Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/album/arquivo-sp_educacao_
fotos_album.htm#fotoNav=2>. Acesso em: 17 abr. 2017.
No Brasil o século XX permeou concepções inovadoras influenciadas por 
estudiosos da Europa e dos Estados Unidos, na década de 1930, no movimento 
da Escola Nova. A nova forma de se pensar em educação contrapunha o 
modelo tradicional herdado das escolas religiosas. 
A Escola Nova, segundo Aranha (2008), defendia uma renovação 
pedagógica, a busca por fundamentos filosóficos e científicos para transformar 
a prática pedagógica, formando as pessoas para o exercício da democracia. A 
ênfase das práticas pedagógicas deveria voltar-se para o estudante, oferecendo 
oportunidades para aprender por si mesmo, realizando na prática o que havia 
aprendido. A aprendizagem deixava de ter o aspecto de repasse de conteúdos 
para assumir uma nova função, de promover oportunidades de o estudante 
aplicar o que aprendeu nas diversas situações cotidianas.
Com o passar dos anos, a divulgação das ideias da Escola Nova produziu 
profundas mudanças no contexto educativo, com a inserção das teorias 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
cognitivistas da aprendizagem indicadas por estudiosos como: Ausubel (1963), 
com a Aprendizagem Significativa; Piaget (1971), com o Construtivismo, e 
Vygotsky (1991), com a teoria sócio-histórica e cultural, repassadas nos cursos 
de formação de professores.
Durante a ditadura militar, que ocorreu entre os anos de 1964 a 1985, 
as escolas passaram a ser controladas por "professores de educação moral 
e cívica". Eram pessoas de confiança da direção da escola, contratadas para 
denunciar os estudantes, professores e funcionários que demonstrassem 
atitudes subversivas ao governo do país. As políticas educacionais foram 
implantadas por meio de decretos-leis e os processos pedagógicos 
desenvolvidosnas escolas eram resolvidos de forma pragmática no contexto 
educativo (ARANHA, 2008).
Em 1985 foi o fim da ditadura militar no Brasil e o início de indicações 
para resolver as questões do ensino público no país, principalmente quanto à 
falta de professores devido às perseguições. Na década de 1990 percebemos 
uma significativa preocupação quanto ao destino da educação no país. A 
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 
passa a regulamentar as várias formas de oferta do ensino no país. 
Assim, a LDB nº 9.394/96, com revisão e atualização em 2016, aborda 
no artigo 24 sobre a organização do Ensino Fundamental e Médio (BRASIL, 
1996). Discorre quanto aos aspectos referentes à avaliação:
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino 
Fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou 
fase anterior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela 
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e 
permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação 
do respectivo sistema de ensino;
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o 
regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que 
preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo 
sistema de ensino;
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, 
com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas 
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência 
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo 
do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos 
ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem 
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos (BRASIL, 1996).
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
Desta forma, percebemos uma significativa mudança no modo de 
conceber a avaliação desde os primórdios da escola até os dias atuais. 
De acordo com a legislação educacional, a avaliação necessita valorizar 
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos durante o ano de estudo, 
principalmente em relação aos exames finais. 
Preconiza a valorização da recuperação de estudos ao longo do processo 
de ensino e aprendizagem no ano de frequência, sobre os assuntos que não 
foram bem compreendidos pelos estudantes. A legislação também indica a 
possibilidade de avanço nas séries ou anos dos programas escolares. Essa 
situação se aplica aos estudantes que apresentam um desenvolvimento acima 
da média na aprendizagem, superando as expectativas dos estudos no ano 
que cursam.
A LDB n. 9.394/96 aborda ainda sobre a avaliação orientada para a 
Educação Infantil, no artigo 31 (BRASIL, 1996):
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento 
das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino 
Fundamental; 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um 
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o 
turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida 
a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; 
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de 
desenvolvimento e aprendizagem da criança. 
Desta forma, a aval iação voltada à Educação Infanti l enfat iza o 
acompanhamento do desenvolvimento das crianças, garantindo a promoção 
ao ano subsequente, incluindo a entrada ao Ensino Fundamental.
FIGURA 3 – EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: Disponível em: <http://www.ebc.com.br/educacao-infantil>. 
Acesso em: 17 abr. 2017.
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
As Diretr izes Curr iculares Nacionais da Educação Básica (2013) 
estabelecem, do ponto de vista teórico, três formulações de avaliações: 
avaliação da aprendizagem, avaliação institucional interna e externa e avaliação 
de rede de Educação Básica. A avaliação de aprendizagem compreende: 
[...] conjunto de habilidades, conhecimentos, princípios e valores que os 
sujeitos do processo educativo projetam para si de modo integrado e 
articulado com aqueles princípios e valores definidos para a Educação Básica, 
redimensionados para cada uma de suas etapas (BRASIL, 2013, p. 51).
A avaliação de aprendizagem consiste nas formas de avaliação que o 
professor utiliza para observar o andamento da turma, em relação aos assuntos 
trabalhados. A avaliação institucional interna constitui-se na autoavaliação 
anualmente realizada nas instituições escolares, e a avaliação institucional 
externa é promovida por órgãos superiores dos sistemas educacionais, como 
a Prova Brasil, o ENEM e outros. A avaliação de rede de Educação Básica 
acontece de forma periódica, por órgãos externos às escolas, indicando para 
a sociedade o conceito de qualidade para garantir seu funcionamento ou 
não (BRASIL, 2013).
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013, p. 54) 
afirmam ainda:
 
Uma escola que inclui todos supõe tratar o conhecimento como processo 
e, portanto, como uma vivência que não se harmoniza com a ideia de 
interrupção, mas sim de construção, em que o estudante, enquanto sujeito 
da ação, está continuamente sendo formado, ou melhor, formando-se, 
construindo significados, a partir das relações dos homens entre si e destes 
com a natureza.
Desta forma, a avaliação passa a assumir um aspecto de oportunidade de 
construção do conhecimento no estudante, onde verifica os entendimentos 
da turma sobre os assuntos trabalhados. A construção dos conceitos e 
significados por meio das relações que se estabelecem no convívio social e 
escolar. 
Após a leitura e compreensão da legislação que regulamenta e norteia 
os aspectos da avaliação, surgem as perguntas: como avaliar? Por que avaliar? 
Você, acadêmico, saberia responder? Pense! Qual perspectiva fundamenta 
sua resposta? 
O desenvolv imento do pensamento das pessoas na sociedade, 
influenciado por estudos e conceitos, altera formas de agir, pensar e sentir, de 
acordo com cada época. Atualmente, vivemos um período onde a educação 
se sustenta na legislação preconizada pelo Estado Nacional, com adaptações 
para as realidades estaduais e municipais de cada região.
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
Para L ibâneo (1994) , a aval iação consiste numa tarefa didát ica 
permanente da prática docente e deve acompanhar todo o processo de ensino 
e aprendizagem. O autor prossegue afirmando que por meio da avaliação 
se consegue perceber os resultados sobre o trabalho desenvolvido, entre 
o professor e os estudantes. Comparando os resultados com os objetivos 
propostos, constatando progressos, dificuldades e reorientando o trabalho 
para ajustes necessários (LIBÂNEO, 1994).
A avaliação faz parte de todo o processo educativo, consiste no elemento 
de fundamental importância no acompanhamento da aprendizagem do 
estudante. Revela aspectos que ficaram confusos, obscuros, que necessitam de 
novas explicações, outros procedimentos metodológicos para a compreensão 
dos conceitos. 
FIGURA 4 – AULA CONSTRUTIVISTA
FONTE: Disponível em: <http://impressaodigital126.com.br/?p=24136>. Acesso 
em: 17 abr. 2017.
Aavaliação, para Luckesi (1997, p. 174), "apresenta-se como meio 
constante de fornecer suporte ao educando no seu processo de assimilação 
dos conteúdos e no seu processo de constituição de si mesmo como sujeito 
existencial e como cidadão". Indica a prevalência dos aspectos qualitativos em 
relação aos quantitativos, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. 
Nessa perspectiva, as formas de avaliar exigem um maior comprometimento 
do professor e envolvimento do estudante, contribuindo para uma melhor 
compreensão dos conhecimentos. Percebemos que a avaliação transcende 
o simples dever de avaliar do professor, assume uma questão de respeito ao 
desenvolvimento dos processos de aprendizagem nos estudantes. 
O prescrito na legislação nacional indica uma avaliação na perspectiva 
qualitativa, voltada para uma ação de análise dignóstica no processo de 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
ensino e aprendizagem. A avaliação diagnóstica permite o acompanhamento 
das dificuldades, incentivando a percepção de possíveis intervenções para 
garantir o desenvolvimento da aprendizagem no aluno.
2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
No decorrer da história da sociedade, as concepções de cada época 
sofreram alterações, influenciadas por estudos e pesquisas de autores. Na 
área da educação, percebemos, conforme apresentado no item anterior, a 
influência do pensamento social orientando as diretrizes sobre a avaliação 
escolar. Nesse sentido, existem diversas tendências de avaliação, que serão 
apresentadas, com particularidades próprias de acordo com as características 
do pensamento educacional de cada época. 
A tendência classificatória diz respeito à avaliação com foco na 
reprodução do estudante, sobre determinado conteúdo repassado pelo 
professor. Assim, são considerados bons alunos aqueles que conseguem 
reproduzir corretamente o que foi transmitido, muitas vezes por meio da 
decoreba. 
Nessa perspectiva, o processo de avaliação ocorre apenas no final 
do processo de aprendizagem de um conteúdo, a fim de medir o produto 
final, atuando como instrumento de coleta de nota, classificando os alunos 
em bons, médios ou ruins. Compreende aspectos referentes à herança do 
ensino tradicional, classificando, medindo, mensurando a capacidade de 
aprendizagem dos estudantes. 
FIGURA 5 – AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA
FONTE: Disponível em: <http://twixar.me/P6x1>. Acesso em: 17 abr. 2017.
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
A metodologia de ensino se encontra na reprodução de técnicas para 
apresentar determinados conteúdos e aquisição de habilidades para o "manejo 
da turma", ignorando a construção de conhecimentos dos estudantes. Não 
existe a preocupação em recuperar os estudos, com a reconstrução do saber, 
mas somente no avanço dos conteúdos previstos nas unidades dos livros 
didáticos.
A avaliação nessa tendência ocorre ao final do processo da explicação 
e atividades sobre um determinado assunto. Para Luckesi (2000, p. 35),
Sua função constitui-se num instrumento estático e frenador do processo 
de crescimento. [...] O educando como sujeito humano e histórico; contudo, 
julgado e classificado, ficará para o resto da vida, do ponto de vista do modelo 
escolar vigente, estigmatizado, pois as anotações e registros permanecerão, 
em definitivo, nos arquivos e nos históricos escolares, que se transformam 
em documentos legalmente definidos.
O professor utiliza da avaliação como forma de medição e averiguação 
quantitativa dos resultados das aprendizagens nos estudantes, com objetivo 
de reprovação ou aprovação. Boughton e Cintra (2005) mencionam que a 
avaliação classificatória tem suas contribuições para a educação, quando 
usada como instrumento de avaliação nacional. Nessa modalidade os autores 
afirmam que a avaliação fornece informações estatísticas aos órgãos federais, 
sobre o desempenho dos estudantes, apontando critérios específicos como 
gênero, cultura, região e outros. 
A tendência diagnóstica apresenta uma avaliação em que o professor 
desloca a atenção da transmissão de conteúdos para a organização de 
estratégias, promovendo a aprendizagem dos conhecimentos. Para Oliveira 
(2001), esse tipo de avaliação consiste no constante olhar crítico sobre a 
própria ação educativa, na possibilidade de o professor identificar o percurso 
no decorrer do processo tanto da sua ação como dos estudantes. Apresenta 
como eixo principal a investigação e questionamento sobre as ações realizadas, 
respeitando o estudante nos aspectos da integridade, dignidade e privacidade 
(PENNA FIRME, 2007).
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
FIGURA 6 – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
FONTE: Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1486/a-
importancia-da-avaliacao-diagnostica-inicial>. Acesso em: 17 abr. 2017.
O professor, ao utilizar da concepção da avaliação diagnóstica, conseguirá 
se apropriar da existência, ou ausência das habilidades e conhecimentos 
preestabelecidos nos estudantes. A minuciosa observação, descrição e 
detalhamento dos aspectos da turma permitirão uma identificação prévia, 
que será utilizada nas decisões e possíveis modificações no planejamento 
educativo.
A avaliação emancipatória prioriza a promoção dos estudantes, tem 
como base a afirmação de que são capazes de orientar por si mesmos, ao 
analisar suas dificuldades e agir para sua superação. A avaliação tem como 
objetivo possibilitar a construção e o desenvolvimento dos conhecimentos, 
dos saberes e competências nos estudantes. 
Para Luckesi (2000), a avaliação emancipatória pretende promover os 
estudantes, libertando-os dos modelos classificatórios e da estagnação social, 
proporcionando seu crescimento. A avaliação passa a ser entendida como um 
processo, de modo que contemple a percepção, crítica e a prática, baseado 
nas relações entre professor e estudante. 
FIGURA 7 – PROCESSOS EDUCATIVOS
FONTE: Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/3621/calvin-e-seus-
amigos>. Acesso em: 17 abr. 2017.
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
Observe a charge, onde a professora, ao questionar Calvin sobre o 
nome do líder da nação, responde sobre um grupo de líderes dos quadrinhos. 
O personagem Calvin apresenta um conhecimento cotidiano sobre o 
entendimento de líder, que no ensino tradicional não foi aproveitado para 
contextualizar a pergunta feita pela professora. Naquele momento, a professora 
poderia ter relacionado a situação de liderança e relembrado o nome do líder 
da nação, o presidente. No momento da explicação, enfatizar a importância 
do trabalho do presidente para o desenvolvimento da nação, estabelecendo 
uma relação com a situação apresentada por Calvin. Desta forma, não se muda 
o teor do processo educativo, mantém-se a importância de se trabalhar os 
conceitos escolares, contudo, se utiliza dos conhecimentos cotidianos dos 
estudantes para auxiliar a exemplificá-los. 
 
O professor, nessa tendência avaliativa, medeia a interação do estudante 
com o objeto de conhecimento, proporcionando meios para que a construção 
dos saberes aconteça. Tanto o professor quanto o estudante aprendem com 
a avaliação, percebem os limites e estágios de conhecimento em relação a 
um determinado assunto e as dúvidas que possam surgir. 
A avaliação emancipatória parte do princípio da avaliação processual, 
onde o professor analisa todas as atitudes dos estudantes, realizando 
um diagnóstico. Os instrumentos que são uti l izados para a avaliação 
são diversificados, contínuos, respeitando as diferenças nos estudantes. 
(HOFFMANN, 2000).
A avaliação formativa ou formadora pretende fornecer aos estudantes 
uma devolutiva de seus avanços, com avaliações que utilizam diversos tipos 
de instrumentos, realizadas em diferentes momentos. Cipriano (2007) reforça 
a concepção de que a avaliação, como desenvolvimento global do currículo, 
consiste numa ocasião a mais de aprendizagem e não uma interrupção da 
mesma, como momento de mediçãode conhecimentos. Nesta perspectiva, 
a avaliação apresenta uma função formativa, como mais uma atividade de 
aprendizagem, mas com o foco de avaliar. 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
FONTE: Disponível em: <http://grupovioles.blogspot.com.br/2016/03/proposta-
defende-brincadeiras-para.html>. Acesso em: 17 abr. 2017.
FIGURA 8 – AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação mediadora, segundo Hoffmann (2006), aborda a ação do 
professor no processo avaliativo. Indica um tempo maior da permanência do 
professor em sala de aula, atendimento individualizado aos estudantes para 
conseguir acompanhar o processo de construção do conhecimento. Desta 
forma, o professor acompanha de fato e favorece o desenvolvimento dos 
estudantes, oferecendo novas e desafiadoras situações de aprendizagem, 
no intuito de proporcionar um entendimento progressivo sobre o assunto 
estudado.
Acadêmico, acesse na tr i lha de aprendizagem o artigo "Avaliação 
mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento", escrito 
por Hoffmann. Conheça um pouco mais sobre essa tendência de avaliação 
presente na organização do trabalho por Projetos Pedagógicos. 
Aproveite e confira o objeto de aprendizagem sobre os instrumentos 
necessários para se realizar uma avaliação mediadora. Confira e amplie 
seus conhecimentos!
A avaliação dinâmica considera a formação do ser humano, o 
envolvimento do professor no processo de ensino e aprendizagem, com 
atenção maior para o estudante.
De acordo com Méier (2007), a avaliação dinâmica, no primeiro momento, 
assume um caráter quantitativo, para identificar o nível do desenvolvimento 
real dos estudantes. Em seguida, assume função qualitativa, permitindo ao 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
professor e estudante analisarem os processos metacognitivos, ou seja, as 
modalidades de apresentação significativas, áreas de interesse e formas de 
raciocínio. 
A avaliação dinâmica transcende a forma de avaliar tradicional baseada 
nas notas e provas, parte do princípio do respeito no desenvolvimento dos 
estudantes sobre os saberes ou conhecimentos aprendidos. Permite que o 
estudante observe seu próprio progresso, as particularidades que envolvem 
o seu processo e estilo de aprendizagem. Considera principalmente no 
estudante a metacognição, o conhecimento sobre os seus processos de 
conhecer (MÉIER, 2007).
A avaliação apreciativa valoriza a produção dos estudantes. O professor, 
ao invés de considerar os problemas e aspectos negativos, estimula nos 
estudantes a percepção sobre os pontos de sucesso na avaliação. Sugere aos 
estudantes, ainda, que visualizem como seria se o que deu certo fosse repetido, 
instigando os estudantes a elaborarem planos com desejos de mudanças. 
Nessa tendência não há necessidade de se criar novos instrumentos 
avaliativos, mas de reelaborar a sua forma de análise. Significa tornar a avaliação 
um processo com sentido, estimulando a criatividade no processo para 
desenvolver uma satisfação nos envolvidos, com honestidade e integridade 
(PENNA FIRME, 2007).
FIGURA 9 – RELAÇÃO PROFESSOR E ESTUDANTES
FONTE: Disponível em: <http://www.cursoacesso.com.br/relacao-
professor-e-aluno/>. Acesso em: 17 abr. 2017.
A meta-avaliação consiste na avaliação da avaliação, sendo utilizada 
tanto para avaliar a ação dos professores no momento da avaliação, quanto 
dos processos desenvolvidos por estudantes. Segundo Letichevsky (2007), a 
meta-avaliação propicia o retorno sobre a ação avaliativa, para repensar na 
qualidade do trabalho desenvolvido, buscando constante aperfeiçoamento. 
 CURSO LIVRE - AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO
Acadêmico, percebemos que no decorrer dos últimos anos surgiu uma 
variedade de possibilidades de se entender e fazer a avaliação. A concepção 
de avaliação apresenta uma denotação referente à ideia de mensuração de 
mudanças do comportamento humano. Identificando de forma quantitativa os 
aspectos que deveriam ser analisados no entorno qualitativo, compreendendo 
e valorizando o processo de ensino e aprendizagem como um todo.
Hoffmann (2006) aponta que a educação deve ser voltada para o 
estudante, mais precisamente, no "aprender a aprender", saber pensar, 
desenvolver habilidades de criticidade e análise. Nessa perspectiva avaliativa, 
valoriza-se o conhecimento como uma produção cultural e social, valorizando 
a vivência cotidiana dos estudantes e professores. 
Perspectivas inovadoras da avaliação dizem respeito, necessariamente, à 
questão da qualidade do ensino. No entanto, há por parte da sociedade um 
descrédito em relação a práticas diferenciadas, porque o mais importante 
para ela, a sociedade, é atender às exigências de racionalidade econômica 
impostas pelo mercado, com ênfase nos resultados e não nos processos 
de desenvolvimento do aluno como ser humano multidimensional. A 
sociedade tende a pensar que práticas alternativas de avaliação são menos 
exigentes e não oferecem garantia de ensino competente semelhante ao 
sistema tradicional seletivo e classificatório. Todavia, acreditar que uma 
escola competente precisa estar baseada no modelo tradicional de avaliação 
não encontra respaldo na complexa realidade educacional com a qual nos 
deparamos atualmente (HOFFMANN, 2006, p. 11-12).
A avaliação da aprendizagem necessita ser considerada de forma múltipla 
e complexa, com objetivo numa perspectiva crítica e com reais possibilidades 
de transformação. Nesse sentido, considerando a avaliação como parte 
integrante do planejamento nos processos de ensino e aprendizagem, 
podemos destacar três principais funções: diagnóstica, formativa e somativa, 
no entendimento de Hoffmann (2006).
• Função Diagnóstica - apresenta como finalidade realizar uma sondagem 
dos conhecimentos e experiência que o estudante possui, principalmente 
a existência de alguns pré-requisitos para a aquisição de um novo saber. 
Nessa fase há necessidade de se identificar os progressos e dificuldades 
dos estudantes e professores, diante dos objetivos propostos.
• Função Formativa - objetiva proporcionar uma retomada dos conhecimentos 
tanto para o professor quanto para o estudante, no decorrer do processo 
de ensino e aprendizagem. Propicia a todos os envolvidos a possibilidade 
de analisarem e corrigirem as falhas, esclarecerem dúvidas e estimularem 
o prosseguimento dos trabalhos. Aborda informações em relação ao 
desenvolvimento do trabalho, adequação de métodos e mater ia is , 
comunicação com a turma e a busca por melhores estratégias de ensino.
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• Função Somativa - apresenta como propósito oferecer subsídios para o 
registro das informações sobre o desempenho dos estudantes. Aborda uma 
função que visa proporcionar uma medida que pode ser expressa como 
nota ou conceito sobre o desempenho dos estudantes. A atribuição do 
resultado pode ocorrer ao final das unidades de estudo, de cada bimestre, 
final do ano letivo, ou até mesmo durante o Conselho de Classe. A avaliação 
nesse momento atribui um significado de diálogo mais objetivo entre os 
professores, proporcionado em momentos de reuniões como ocorre nos 
Conselhos de Classe.
Assista ao vídeo sobre "Avaliação da aprendizagem" publicado na 
trilha de aprendizagem, com o relato de Luckesi sobre a aplicação do 
processo avaliativo em sala de aula. No final do vídeo, Luckesi deixa um 
questionamento que remete a uma profunda reflexão. Assista, descubra e 
reflita sobre a pergunta, busque nos conhecimentos que você teve acesso 
e procure uma resposta coerente!
Assim, observamos que a avaliação escolar consiste num instrumento 
do processo de ensino e aprendizagem, de forma contínua e progressiva. 
Apresenta o propósito de recolher informações no intuito de estabelecer 
uma correspondência entre os dados obtidos e os objetivos sugeridos. Nesse 
processo, o professor consegue verificar o desenvolvimento dos estudantes 
em relação ao seu trabalho educativo, orientando para asfuturas decisões 
em relação à escolha das atividades seguintes. 
3 AVALIAÇÃO NA PROPOSTA DE PROJETO PEDAGÓGICO
No trabalho educativo com um planejamento que contemple a realização 
dos Projetos Pedagógicos, as formas, os instrumentos e as intenções expressas 
na avaliação necessitam ser repensados. A ação educativa por meio de 
projetos prioriza a promoção de formas de aprendizagem que questionam a 
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concepção de verdade única. Oportuniza aos estudantes atividades constantes 
que remetem a diferentes interpretações sobre os assuntos, questionando a 
visão de avaliação baseada na realidade de algo pronto e acabado.
Na perspectiva dos projetos, a avaliação faz parte do processo de 
aprendizagem, não como algo que servirá para medir ou quantificar os 
conhecimentos como "única resposta" definido por professores (HERNANDEZ, 
1998). O professor deverá, então, organizar com critério na observação da 
complexidade, as evidências que refletem o aprendizado dos estudantes, não 
como um ato de controle, mas de constante construção de conhecimento 
compartilhado.
Para Hernández (1998) , a ação educat iva baseada nos Projetos 
Pedagógicos considera as mudanças nas concepções sobre os processos 
de ensino e aprendizagem desenvolvidos na última década. As mudanças 
apontam sobre as seguintes maneiras:
- da preocupação sobre como recordar informação, passou-se ao interesse 
sobre como transferi-la a outras situações;
- de destacar a importância de saber aplicar fórmulas previamente aprendidas 
ao memorizá-las para resolver problemas, passou-se à necessidade de 
planejar-se problemas e encontrar estratégias para resolvê-los;
- a importância dos resultados se transformou no interesse pelos processos 
da aprendizagem dos alunos;
- a valorização da quantidade de informação, da recitação de memória e da 
erudição está dando lugar a destacar a importância do saber como capacidade 
para buscar de forma seletiva, a ordenar e interpretar informação, para dar-
lhe sentido e transformá-la em conhecimento (HERNÁNDEZ, 1998, p. 97).
As mudanças ocorridas na área da educação foram reconhecidas a 
partir dos anos 1970, sendo incorporadas nas atualizações das propostas 
curriculares. Apesar de compor os documentos que orientam os fazeres 
educativos, encontram-se desvinculadas das práticas realizadas nas escolas, 
permanecendo no mundo teórico. 
A concepção de prática educativa baseada na perspectiva dos Projetos 
Pedagógicos requer uma nova forma de conceber a avaliação, utilizando 
outros instrumentos no acompanhamento das aprendizagens. Contudo, o uso 
da avaliação por meio do uso de portfólios, com uma concepção diferenciada 
da utilizada por outros instrumentos na escola tradicional.
O portfólio consiste numa modalidade de avaliação que provém da 
área de artes. Hernandez (1998) afirma que no início dos anos 1970 surgiu a 
ideia de inserir no campo da educação, como forma avaliativa, o instrumento 
semelhante ao empregado no campo da arte. Arquitetos, desenhistas e 
artistas utilizam do portfólio como um instrumento seletivo de amostras de 
sua trajetória profissional. Uma alternativa de organização sistemática que 
pode ser apresentada aos interessados, revelando um percurso significativo 
de atividades que julgam ser importantes.
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Na educação, mais precisamente como um instrumento a ser utilizado 
em sala de aula, o portfólio constitui no processo de 
[...] seleção e ordenação de amostras que reflitam sobre a trajetória da 
aprendizagem de cada estudante, de maneira que, além de evidenciar seu 
percurso e refletir sobre ele, possam constatá-lo com as finalidades de seu 
processo e as intenções educativas e formativas dos docentes (HERNÁNDEZ, 
1998, p. 99).
O uso do portfólio como um instrumento de avaliação considera os 
processos evolutivos de aprendizagem dos estudantes. A forma de construção 
do portfólio permite a constante reflexão sobre os saberes, identificados nas 
escritas e trabalhos realizados. Desta forma, tanto o professor como o próprio 
estudante conseguem acompanhar e refletir sobre os seus progressos e 
compreensão da realidade. Essa forma de avaliação possibilita a introdução 
de mudanças durante o desenvolvimento das atividades e construção dos 
conhecimentos.
Acadêmico, observe algumas formas de organização de portfólios, como 
instrumento de avaliação significativa e processual.
FONTE: Disponível em: <http://recordareab.blogspot.com.br/p/portfolio-de-
educacao-infantil.html: Acesso em: 17 abr. 2017.
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A sistemática do portfólio permite aos professores acompanhar o 
processo de desenvolvimento conceitual nos alunos, por meio das atividades 
e registros realizados, diferente das provas seletivas que apontavam para uma 
nota. O portfólio passa a ser uma construção do estudante, onde determina 
sobre os momentos e trabalhos que foram representativos em sua trajetória. 
O estudante consegue registrar suas considerações, exemplos, atividades de 
ensino, enfim, anotações com finalidades de aprendizagem que cada um ou 
o grupo envolvido achar importante.
O desenvolvimento dos trabalhos educativos baseado no uso de portfólios 
necessita que a primeira ação do professor seja pesquisar sobre a missão ou os 
objetivos do programa escolar. Depois, reunir a turma, apresentar a proposta 
de trabalho com portfólio, explicando como será a sistematização dos registros 
das atividades. Há necessidade de o professor envolver os estudantes para 
que participem opinando sobre como será organizado o portfólio, quais as 
atividades, registros que serão considerados. Nesse sentido, o estudante passa 
a ser sujeito ativo no processo de construção do material, compreendendo o 
desenvolvimento da sua aprendizagem e auxiliando o professor na avaliação 
do seu progresso, planejando futuras ações.
O portfólio de aprendizagem consiste no documento de registro 
dos estudantes, seria a coleção de trabalhos escolares. Uma pasta com 
anotações, rascunhos, esboços de projetos, amostras de trabalhos e o diário 
de aprendizagem do estudante. Seriam os registros escritos durante o decorrer 
do processo de trabalho sobre um tema ou assunto, onde os estudantes têm 
a oportunidade de folhear e observar seus trabalhos, inferindo breves escritas 
sobre o que aprenderam ao final de cada etapa: semana, mês ou unidade de 
ensino.
Shores e Grace (2001) indicam dez passos a serem seguidos para a 
organização do portfólio:
1. Estabelecer uma política para o portfólio, a forma como será organizado.
2. Auxiliar os estudantes a coletarem amostras de trabalhos.
3. Fotografar os momentos de atividades da turma para inserir no portfólio.
4. Estimular os estudantes a consultarem os diários de aprendizagem, escrevendo suas 
percepções e conhecimentos sobre o assunto estudado.
5. Organizar entrevistas com os estudantes identificando a aprendizagem de conhecimentos, 
por meio da discussão de informações que devem ser registradas no portfólio. 
6. Realizar registros sistemáticos, ou seja, são anotações breves que o professor realiza sobre 
as atividades desenvolvidas, que podem envolver situações com um ou mais estudantes. O 
objetivo consiste em documentar o progresso da aprendizagem em relação aos objetivos ou 
situações propostas.
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7. Realizar registro de casos sobre eventos importantes para o desenvolvimento dos estudantes, 
com narrativas breves contendo os principais fatos sobre a aprendizagem. 
8. Preparar relatórios narrativos com resumos abrangentes das experiências de aprendizagem 
dos estudantes, apresentando a reflexão do professor sobre as amostras e registros 
organizados. Os relatórios narrativos simplificam o sistema avaliativo, porque representam a 
síntese da análise sobre o processo de ensino e aprendizagem desenvolvido.
9. Organizar reuniões com a turmapara analisar os portfólios, inferindo questionamentos 
diretos sobre a organização dos trabalhos. Alguns exemplos de perguntas: Quais são os tipos 
de atividades que escolhemos para compor o portfólio? Quais seriam seus melhores trabalhos? 
Você gostaria de ter realizado as atividades e anotações de outra forma? Enfim, provocar 
os estudantes para que participem do processo de construção permanente do portfólio. Na 
análise minuciosa sobre as atividades desenvolvidas, suscitando a revisitarem algum projeto 
realizado anteriormente, para rever um assunto ou atividade.
10. Utilizar os portfólios em momentos de transição, momentos de mudanças que a turma 
vivenciará e necessitará consultar, revisar ou reconstruir novos conhecimentos.
Segundo Shores e Grace (2001), na organização do portfólio o professor 
poderá sugerir para a turma a escolha de diversos materiais, como:
• Amostras de trabalho.
• Produtos de avaliação de desempenho.
• Fotografias.
• Diários de aprendizagem.
• Registros escritos.
• Entrevistas.
• Registros sistemáticos.
• Registros de casos.
• Resumos de reuniões de análise de portfólio.
• Relatos narrativos.
• Gravações de áudio e vídeo.
Segundo Hernández (1998, p. 100), 
[...] poderíamos definir o portfólio como um continente de diferentes classes 
de documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, 
controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, 
representações visuais etc.) que proporciona evidências do conhecimento que 
foi sendo construído, das estratégias utilizadas para aprender e da disposição 
de quem o elabora em continuar aprendendo.
Podemos notar que o portfólio consiste num instrumento avaliativo 
que organiza o percurso de aprendizagem dos estudantes, com as principais 
produções e anotações significativas sobre os saberes aprendidos. Contudo, a 
organização de um portfólio transcende a ideia de recompilação dos trabalhos, 
materiais organizados numa pasta ou no formato de álbum.
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Por meio do portfólio se consegue identificar as questões relacionadas 
com a forma como os estudantes e professores refletem sobre os objetivos no 
processo de ensino e aprendizagem, apontando sobre os que foram ou não 
cumpridos. Assim, a análise do portfólio como um todo permite a identificação 
das ações positivas para o desenvolvimento da aprendizagem, bem como as 
fragilidades, aspectos que necessitam ser revistos.
Hernández (1998) aponta que a característica principal do portfólio não 
se encontra exclusivamente na sua organização no formato físico, como 
pasta, caixa, álbum e outros. Mas na concepção do processo de ensino e 
aprendizagem que expressa, por meio da ação reflexiva constante, no contraste 
das intenções educativas em relação às atividades realizadas, como forma 
de explicação do contexto de aprendizagem e os principais momentos que 
foram norteadores para o estudante superar suas dúvidas.
Para avaliar um portfólio no sentido de atribuir uma nota ou conceito, 
necessários para os registros exigidos nas instituições educativas, necessita-se 
de uma análise de critérios específicos. Para iniciar a avaliação de um portfólio, 
o professor necessita ter clareza dos propósitos educativos e da aprendizagem 
de cada estudante, e das finalidades do ano letivo (HERNÁNDEZ, 1998).
A forma de avaliar o portfólio implica a identificação de alguns critérios 
que servirão como base para interpretação das produções selecionadas dos 
estudantes. A interpretação do professor estará intimamente conectada à 
subjetividade que analisará os portfólios, necessitando ter clareza do que se 
pretende avaliar. 
O uso do portfólio como atividade avaliativa oportuniza aos professores e 
estudantes refletirem sobre o desenvolvimento da aprendizagem. Dos aspectos 
inerentes da construção dos saberes, diferente dos exames convencionais 
que apenas identificam um valor quantitativo.
O portfólio como forma avaliativa relacionada à reconstrução do processo 
de aprendizagem permite expressar algumas problemáticas em relação à 
representação do conhecimento elaborado nos estudantes. Ao mesmo tempo, 
apresenta aspectos de outras que necessitam de mudanças, de acordo com 
o desenvolvimento de aprendizagem, ação dos estudantes, interação do 
professor, definição dos conteúdos e sua relação com as atividades, atitude 
investigadora em sala e outros. (HERNÁNDEZ, 1998).
O professor, ao desenvolver um trabalho que considere a elaboração 
de Projetos Pedagógicos, com o instrumento de avaliação no formato de 
portfólio, necessita de clareza quanto à heterogeneidade da turma. Nenhum 
portfólio será igual a outro, visto que são formas de registro individualizado, 
com significados singulares pertencentes à pessoa ou grupo que o organizou. 
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A forma de análise desse material necessita que o professor tenha a 
clareza dos objetivos educacionais, conheça o perfil inicial de saberes dos 
estudantes para conseguir perceber os avanços e dúvidas, revelados nos 
registros. Desta forma, o professor conseguirá retomar assuntos que não 
ficaram claros, propiciando a recuperação de estudos necessários para a 
construção dos conhecimentos nos estudantes. 
Acadêmico, acesse o vídeo dessa etapa de estudos e conheça um pouco 
mais sobre a organização de um portfólio. O vídeo apresentará ideias de 
portfólios realizados com turmas de alunos da educação básica, com passos 
detalhados das atividades e organização.
Confira e amplie seus conhecimentos!
FONTE: Disponível em: <http://www.ensinandocomcarinho.com.
br/2016/12/como-ajudar-o-professor-na-elaboracao.html>. Acesso em: 
17 abr. 2017.
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AUTOATIVIDADES
1. Na década de 1990 percebemos uma significativa preocupação em relação 
aos assuntos sobre a educação no país. A promulgação da Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 passou a regulamentar as várias 
formas de oferta do ensino no país. A lei foi revisada e atualizada em 2016, 
abordando no artigo 24 sobre a organização do Ensino Fundamental e Médio. 
Analise sobre os aspectos apontados pela LDB/96 referentes a avaliação no 
Ensino Fundamental e Médio.
I. Preconiza sobre a recuperação dos estudos ao longo do processo de ensino 
e aprendizagem.
II. Aponta para a obrigatoriedade das provas bimestrais sobre os conteúdos 
programáticos.
III. Possibilidade do avanço nas séries ou anos dos programas escolares.
IV. Avaliação contínua e cumulativa, com predominância dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) I, II, III
b) II, III, IV
c) I, III, IV
d) I, II, IV
2. No decorrer da história da sociedade as concepções de cada época sofreram 
alterações, influenciadas por estudos e pesquisas de autores. Desta forma, a 
avaliação classificatória foi a primeira concepção de avaliação na educação. 
Preconizava sobre a reprodução do estudante sobre um determinado 
assunto exposto pelo professor. Reflita sobre as características da concepção 
de avaliação mediadora e assinale a alternativa correta:
a) Apresenta a ação do professor no processo avaliativo.
b) Situa o estudante como centro do processo.
c) Consiste na avaliação do processo de avaliação.
d) Pretende apresentar aos estudantes os resultados de seu aprendizado.
3. A concepção de prática educativa baseada na perspectiva dos Projetos 
Pedagógicos requer uma nova forma dos professores sistematizarem o 
processo avaliativo. Assim, incide no planejamento de outros instrumentos 
no acompanhamento das aprendizagens da turma. Analise sobre qual 
seria a melhor opção de instrumento avaliativo no trabalho com projetos 
pedagógicos e assinale a alternativa correta:
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a) Provas bimestrais
b) Atividades com consultas em materiais diversos
c) Exercícios em grupos
d) Portfólio
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GABARITO
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2 – A. 
3 – D.

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