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INTRODUÇÃO As mulheres são a maioria da população brasileira e principais usuárias do sistema único de saúde (SUS). Pois, além de utilizarem o serviço para seu próprio atendimento, muitas vezes se fazem presentes acompanhando seus filhos, familiares e até mesmo vizinho. A situação da saúde da mulher envolve diversos aspectos agravados pela discriminação nas relações de trabalho e sobrecarga com as responsabilidades do trabalho doméstico. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte esta mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos. Evolução das Políticas de Atenção à Saúde da Mulher Baixa impacto na saúde da mulher • Baixa impacto na saúde da mulher; • Não avaliava necessidades locais; • Mulher vista somente como mãe; • Assistência na gravidez e parto; • Sem assistência na maior parte da vida; Elaboração da Política Nacional da Saúde da Mulher Assistência em todos os ciclos de vida Ações: Educativas; Preventivas; De diagnósticos; De tratamento; Recuperação; Começa a tratar de: Desigualdade entre homens e mulheres; Problemas Associados a sexualidade e reprodução; Prevenção de ISTs. Elaboração da Política Nacional da Saúde da Mulher Dificuldade associada a anti-concepção; Sobrecarga de trabalho; Particularidade de diferentes grupos, cultura e condições econômicas. Mortalidade Materna • Porque a mulher morre? É resultado de complicações antes, durante ou logo após o parte. • Principais Causas? Hipertensivas, hemorrágicas e por aborto. • Precariedade da Atenção Obstétrica Melhoras na qualidade da assistência. Equipe qualificada humanizada e bem treinada. Desigualdade no acesso ás ações e serviço de saúde. Saúde precária X covid 19. Abortamento em Condições de Risco O Abortamento é uma situação muito traumatizante na vida de uma mulher e caracteriza-se por uma interrupção precose da gravidez, antes das 22 semanas. 1 a cada 5 mulheres já interromperam a gestação; 25 milhões de abortos clandestinos por ano; Maioria das mulheres são mães. Precariedade a Atenção Obstétrica DST/HIV/Aids • Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. • Pesquisa Nacional sobre Demografia e saúde. • Insatisfação das mulheres sobre anticoncepção. • Planejamento Familiar. • Denças Sexualmente Transmissíveis • Convivendo com HIV. • Precariedade da Assistência Ginecológica com mulheres positivadas. Precariedade da Assistência em Anticoncepção Violência Doméstica • A violência sexual é um dos principais indicadores da discriminação de gênero contra a mulher. Os dados dessa pesquisa confirmam que a violência sexual e/ou doméstica é um grave problema de saúde pública. • Observa-se maior investimento dos gestores na rede, porém, apesar dos esforços, a maior parte das mulheres agredidas ainda não têm acesso a esse tipo de atenção. A Saúde de Mulheres Adolescentes • Poucos serviços oferecem atenção à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes. A gravidez na adolescência vem sendo motivo de discussões controvertidas. Enquanto existe uma redução da taxa de fecundidade total, a fecundidade no grupo de 15 a 19 anos de idade vem aumentando. • Acrescente-se a todas essas questões o fato de que ainda existe uma desarticulação entre ações de anticoncepção e de prevenção de DST/ HIV/aids, agravos que vêm apresentando uma tendência de crescimento entre as mulheres e jovens. Saúde da Mulher no Climatério/Menopausa • Climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos de idade. Menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último período menstrual, somente reconhecida após passados 12 meses da sua ocorrência. A idade média de ocorrência da menopausa é 50 anos. • O climatério/menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher. A maioria das mulheres passa por ela sem apresentar queixas e sem necessitar de medicamentos. Outras apresentam sintomas de intensidade variável e que são, geralmente, transitórios. Saúde Mental e Gênero • Doenças Cônicos Degenerativas e Câncer Ginecologico • Saúde da Mulher. • Mortalidade. • Fatores de Risco. • Mudança de hábitos. • Neoplasias • Saúde das Mulheres Lésbicas • Saúde • Direitos • Sexualidade. Saúde Mental e Gênero • Sofrimento causado pelos transtornos. • Relações sociais de gênero • Estrutura Social • Desigualdade de gênero. Saúde das Mulheres Lésbicas P Doenças Crônico-Degenerativas e Câncer Ginecológico As mudanças de hábitos, aliadas ao estresse gerado pelo estilo de vida do mundo moderno, contribuem para tornar as doenças crônico- degenerativas uma das principais causas de morte em mulheres. A hipertensão arterial tem uma prevalência estimada em cerca de 20% da população adulta e 80% dos casos de AVC e 60% dos casos de cardiopatia isquêmica. Saúde das Mulheres Negras Violência desde a escravidão. Criação de vários órgãos de proteção à mulher negra. A grande maioria das mulheres são negras. Saúde das Mulheres Indígenas Tradições Poucas Oportunidades Saúde das Mulheres Residentes e Trabalhadoras na Área Rural • Condições de saúde da população rural; • - Contexto geral da população residente e trabalhadora rural; • - A pesquisa aponta que o nível de instrução; • - Os dados da PNDS de 1996; • - Outro dado importante da pesquisa; • - Evidencia desse trabalho; • - Fatores de deterioração da saúde; • - sobre estudos realizados. Saúde da Mulher em Situação de Prisão • - População presidiária exposta a diversos fatores de risco; • - Necessidade de acesso dessa população às ações de atenção à saúde; • - Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário; • - Objetivo da pesquisa; • - Apoio da mulher presidiária; • - Saúde sexual da mulher presidiária. Identificação de suas demandas, no conhecimento e reinvindicação de seus diretos na promoção do auto cuidado. A humanização e a qualidade da atenção são indispensáveis. A qualidade da atenção exige mais do que a resolução de problemas ou a disponibilidade de recursos tecnológicos. Humanização e atenção à saúde. Condições e humanização de atenção a qualidade de saúde. Humanização e Qualidade: Príncipios para uma Política de atenção Integral à Saúde da Mulher e Diretrizes PNAI à saúde da Mulher Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher A Política de Atenção à Saúde da Mulher deverá atingir as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas etárias e dos distintos grupos populacionais (mulheres negras, indígenas, residentes em áreas urbanas e rurais, residentes em locais de difícil acesso, em situação de risco, presidiárias, de orientação homossexual, com deficiência, dentre outras). Objetivos Específicos e Estratégias Da Política Nacional de Atenção Integral à saúde da Mulher Ampliar e Qualificar a atenção clínico ginecológica, inclusive para as portadoras de HIV e outras DST. Implementar a assistência em planejamento familiar. Atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada. Promover a Atenção à saúde da mulher negra, trabalhadoras rurais, mulheres indígenas e as em situaão de prisão. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres. Conclusão • “Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro. – Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. – Ampliar, qualificare humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde”. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004/2007
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