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Trabalho de Clínica de Grandes Animais III – AV3
ORQUIECTOMIA EM EQUINO
Pode ser realizada com anestesia geral ou local, em decúbito dorsal ou em posição quadrupedal (de pé). Na anestesia local, utiliza Lidocaína. O material deve estar preferencialmente estéril, geralmente fazendo uso de bisturi, tesoura e emasculador, nos casos que não se utiliza o emasculador, opta-se pela realização da ligadura, preferencialmente com fio estéril de baixa reatividade tecidual.
Incisão de pele 1 cm e paralela à rafe mediana, de 5 a 7 centímetros.
 
Referendação das túnicas, seguida de aumento da incisão.
Exteriorização do testículo, mantendo pressão e identificação das estruturas.
Secção do mesórquio;
Dissecção e isolamento das túnicas vaginais e músculo cremaster, da túnica dartus.
Aplicação de emasculador sobre o cordão espermático, túnicas vaginais e músculo cremaster;
A técnica de castração mais utilizada é a aberta, na qual a túnica parietal é incisadas e mantida aberta, mas também se utilizam as técnicas fechada, em que as túnicas não são incisadas e ainda a técnica semifechada, em que a túnica é aberta para o procedimento e depois suturada (AUER & STICK, 2012).
Em ambas as técnicas não se deve suturar a pele, pois isso aumenta a chance de formação de edema, se deve aplicar tintura de iodo a 2% e um repelente em volta para evitar a proliferação de larvas.
Profilaxia do tétano: colostro, antissoro e ou vacina (3 ou 4 semanas antes).
Ferida ficará aberta para evitar seroma e fazer uso de antibioticoterapia durante 5 a 7 dias.
ORQUIECTOMIA EM BOVINO
Anestesia local: pele do escroto e cordão espermático (3 a 5ml em cada cordão)
incisão
 
Transfixação e ligadura do cordão espermático
Incisão do cordão espermático e ressecção do testículo.
Utiliza Lidocaina 2%
Posição em estação ou decúbito lateral, vantagens no tronco, desenvolve uma segurança e conforto para a realização.
Incisão abaixo dos testículos, excisão abaixo terço final da bolsa escrotal.
TÉCNICA ABERTA - Transfixação e ligadura (ou utilização de emasculador) somente no cordão espermático, deixando as túnicas abertas; testículo descoberto e cordão espermático descoberto
TÉCNICA FECHADA - Exteriorização dos testículos ainda recobertos pelas túnicas; não é feita a abertura das túnicas; transfixação e ligadura de todo o funículo em conjunto; testículo coberto e cordão espermático coberto;
Profilaxia do tétano: colostro, antissoro e ou vacina (3 ou 4 semanas antes).
Ferida ficará aberta para evitar seroma e fazer uso de antibioticoterapia durante 5 a 7 dias.
Padrões de suturas 
PONTOS SEPARADOS
1) Simples separado: Técnica amplamente utilizada, fácil e rápida. A agulha e a sutura são inseridas a uma distância variável de um lado da incisão (de acordo com o membro de dominância do cirurgião), cruzando a incisão em um ângulo reto e são inseridas através do tecido no outro lado (Figura 1). O nó deve estar excêntrico assim ele não repousará contra a incisão. O espaçamento entre as suturas dependerá da tensão nas bordas do ferimento.
Figura 1: Sutura separada simples
2) Sutura em U conhecida também como Colchoeiro ou Wolff: É uma sutura útil para os ferimentos extensos de pele (Figura 2A). As partes externas da sutura encontram-se paralelas as bordas do ferimento. Para revenir a eversão, a agulha deve ser obliquamente disposta através da pele e as bordas do ferimento devem estar delicadamente confrontadas. Pode ser utilizada juntamente com tubos de borracha (Figura 2B) onde a sutura é colocada a alguma distância das bordas da pele.
Figura 2: Sutura em U horizontal separada
3) Sutura em X: É aplicada se as bordas da pele estiverem sob tensão. Deve-se introduzir a agulha de um lado para o outro e depois avançar a agulha sem penetrar no tecido e depois uma segunda passagem é feita paralela a primeira. As extremidades da sutura deverão estar em lados opostos do ferimento, formando um “X” em sua superfície.
Figura 3: Sutura em X
PONTOS CONTÍNUOS 
1) Simples contínua: Aplicada nos tecidos elásticos e que não serão submetidos a uma tensão considerável. É feita com um número variável de perfurações simples, sendo apenas amarrados nas extremidades. As perfurações são executadas em ângulos retos em relação as bordas, porém a parte exposta da sutura atravessa a incisão diagonalmente.
Figura 4: Sutura simples contínua
2) Sutura em U conhecida também como Colchoeiro ou Wolff: Exatamente como a Sutura em U horizontal separada, porém é utilizada de forma contínua, aumentando a velocidade de sutura.
Figura 5: Sutura em U contínua
3) Lembert (invaginante): É considerada a sutura clássica para cirurgias gastrointestinais. É conduzida da parte externa em direção a borda cortada da incisão. Ela penetra a serosa, a muscular e a submucosa, porém não atravessa a membrana mucosa. A sutura sai no mesmo lado e emerge próxima a borda da incisão. Ela é lançada em si mesma pela sua extremidade proximal e novamente na sua extremidade distal.
Figura 6: Sutura de Lambert contínua
4) Cushing (invaginante): É geralmente utilizada como um ponto externo em um fechamento de dois planos. As perfurações são feitas paralelamente as bordas do ferimento. Conforme a sutura é posicionada, ela penetra a serosa, a muscular e a submucosa, porém não atravessa a membrana mucosa. Não entrando no lúmen da víscera. A sutura cruza a incisão em ângulos retos e é amarrada a si mesma. Esse tipo de sutura inverte a mucosa e aproxima a serosa.
Figura 7: Sutura de Cushing contínua
Descorna em Bovinos (caso 4)
A descorna em bovinos é utilizada amplamente no mundo, com ela é possível diminuir de forma significativa a ocorrência de lesões, menor incidência de brigas, maior facilidade de manejar os animais e maior segurança para os que manejam o gado. Ela permite o fechamento da pele sobre um defeito normal, criado pela amputação do corno na sua base, resultando na cicatrização por primeira intenção, menor incidência de sinusite frontal e menor hemorragia.
O método é mais apropriado para animais com menos de 1 ano de idade pois poderá não haver pele suficiente nos animais mais velhos para fechamento após a remoção do corno.
Figura 8: Bezerra de 6 meses que precisa ser descornada
Após uma boa contenção manual com o auxílio de cordas e cabrestos, deve ser realizada a tricotomia ao redor dos cornos a serem retirados, as orelhas devem ser cobertas por fita adesiva e puxadas para fora do campo cirúrgico, a região onde foi realizada a tricotomia deve-se fazer uma boa antissepsia, assim preparando para o bloqueio do nervo córneo mas não é coberta por campos.
A agulha é inserida através da pele entre o canto lateral do olho e a base do corno (Figura 15-3A), nesse ponto, deve-se fazer uma anestesia perineural do nervo córneo (zigomaticotemporal) depositando-se 5 a 10 ml de lidocaína 2% em “forma de leque”. A agulha então direciona-se subcutaneamente até a base do corno e 2 a 3 ml de lidocaína 2% são injetados abaixo da pele. Os locais de injeção são massageados para dispersar o anestésico local.
Figura 15-3A e B: Bloqueio do nervo córneo
Uma incisão é feita vindo do limite lateral da eminência nucal na direção lateral rumo a base do corno, se curvando na direção rostroventral ao redor da base do corno e ao longo da crista frontal por volta de 5 a 7cm, uma segunda incisão é iniciada partindo de um ponto distante 5 a 8cm da origem da primeira incisão próximo da eminência nucal, esta incisão deve-se unir com a primeira ventralmente (Figura 15-3B).
As incisões são aprofundadas até que o osso seja encontrado, e as bordas das incisões são escavadas fazendo-se a dissecção fina. A incisão rostral deve ser escavada na região fronteiriça com as extremidades da incisão, a incisão caudal é escavada o suficiente para permitir a colocação da serra de arame na direção ventral e aprofundando-se até a base do corno na crista frontal. Deve-se tomar cuidado com a profundidade das incisões para não seccionar o músculo auricular (localizado na direção caudal e ventral). O sangramento será controlado com a torção da artériacórnea localizada na direção rostroventral em relação ao coto do osso.
Com a serra de arame obstétrica o coto é retirado, esta deve assentar-se sobre o osso frontal numa distância adequada da base do corno para permitir a retirada de osso suficiente, se isso não ocorrer a aproximação da pele estará sob tensão excessiva e o fechamento poderá ser impossível.
Os locais cirúrgicos são lavados com solução fisiológica para que a poeira dos ossos seja retirada, a sutura da pele é realizada com fio inabsorvível no padrão contínuo simples (Figura 15-3C). 
Figura 15-3C: Fechamento após remoção do corno
O pós cirúrgico baseia-se em curativos locais para evitar a contaminação com miíase, se necessário poderá ser usado anti-inflamatório não esteroidal e antimicrobiano de amplo espectro.
 LESAO OCULAR EM BOVINO
ENUCLEAÇÃO TRANSPALPEBRAL 
Na enucleação transpalpebral, as pálpebras são fechadas para evitar a contaminação orbital com sutura simples contínua que auxiliará na tração do globo.
O animal, que está num cabresto, deve ser adequadamente preso em um bom tronco com sua cabeça segura em um lado.
ANESTESIA DAS PÁLPEBRAS
Anestesia do nervo aurículo-palpebral: 5 a 15mL de lidocaína 2% No SC sobre o arco zigomático, próximo a base do pavilhão auricular. Infiltrar as pálpebras: é necessário para insensibilizar Infiltrar ambas as pálpebras, subcutânea, lidocaína a 1% - até 5 a 7 ml - Agulha 100 X 10.
Antes da aplicação do bloqueio retrobulbar é necessário que seja feito tricotomia na região ao redor do olho do animal, bloqueio retrobulbar dos quatro pontos, agulha 180X 15 (ou similar). As pálpebras são penetradas na parte medial e lateral, dorsal e ventral (depositar 10mL em cada linha) 
Suturar ou pinçar juntas as pálpebras evitando contaminação da ferida cirúrgica
Incisão da pálpebra, 1cm da margem da pálpebra, ao redor de toda órbita deixando a maior quantidade de tecido normal que for possível.
São feitas primeiramente a incisão ventral e a dissecção subsequente, músculos, tecido adiposo, glândula lacrimal, pálpebras e globo ocular são removidos juntos.
Tração leve (não danificar quiasma óptico). Tentar cortar os músculos o mais próximo do globo ocular (sangrar menos).
Pinçar o pedículo óptico (Rochester curva) ligadura com fio absorvível e posterior excisão do pedículo óptico.
Se houver sangramento não ficar ligando ou contendo sangramento (prolonga tempo cirúrgico).
Colocar tampões de gaze estéril dentro, pressionar, fechar e no final da sutura retirar os tampões.
Suturar o subcutâneo com pontos simples separado ou contínua (fio absorvível )
Pálpebras com sutura simples separado (fio não absorvível) remoção em 2-3 semanas Bandagem compressiva.
Imprescindível a administração sistêmica de antibiótico quando houver septicemia, anti-inflamatório e analgésico, além de curativos locais 
CESARIANA EM BOVINO
Contenção: tronco ou decúbito lateral, Local: fossa paralombar esquerda (a incisão pelo flanco esquerdo é a mais indicada, pois este procedimento evita maiores problemas com os intestinos, como por exemplo, a dificuldade que se tem para localizar e expor o útero, uma vez que as alças intestinais se localizam em menor quantidade neste lado, havendo uma menor probabilidade dessas alças se exteriorizarem, evitando com isso uma maior contaminação, tanto dos intestinos como do peritônio do animal), realizar a limpeza com água e sabão, tricotomia e antissepsia de toda região (iodo e álcool ou clorexidina e álcool). 
Infiltrou-se anestésico local (pele e musculatura) epidural alta ou paravertebral, em L invertido ou quadrado testar eficácia da anestesia incisar pele e músculos com bisturi Peritônio com tesoura romba- romba, afastando dos órgãos. Expõe útero, tracionando o feto para fora da cavidade, põe corrente obstétrica retirada do bezerro, aplicação de pinça de útero Incisa o útero, cuidado com placentomas, desvie deles, trocar de luvas para lavagem do útero com salina estéril (eliminar contaminação) suturar o útero com fio absorvível, sutura invaginante continua, 2 linhas de sutura Lavar o útero com salina estéril para limpar o sangue (eliminar aderências) reposição do útero na sua posição normal no abdômen antes de fechar, fechar peritônio com sutura contínua e fio absorvível, fechar camadas musculares, 2 planos, com fio absorvível em padrão X fechar a pele com fio não absorvível em pontos separados, antibioticoterapia sistêmica por 7 a 10 dias, antiflamatório e analgésico administrar cálcio / ocitocina, curativo local a cada 3 dias com iodo, clorexidina ou líquido de dakin Se possível colocar bandagem.
Fraturas em Equino
Em decorrência das mucosas palidas, frequência cardiaca e respiratoria muito elevadas, se torna muito arriscado fazer uma sedação, e a cirurgia. Nossa conduta será estabilizar o animal, fazendo a reposição sanguinea, analgesia e cuidar da fratura. Na fratura que se encontra aberta,fazer tricotomia, o debridamento, lavagem e antisepsia com água e sabão, e clorexidine, depois cobrir com curativos estéril e relaizar a colocação de uma bandagem compressiva junto a uma tala que mantém o carpo estendido, atuando de maneira similar à tala posicionada em caso de fratura de olécrano e com antibioticoterapia no local.
O cavalo deverá permanecer numa pequena cocheira, usando talas e gesso.
Ligadura de descanso:
Feita de feltro, macia e que não é tensa, para cavalos descansarem à noite depois de um dia de trabalho; sua colocação é feita de cima para baixo acima de uma toalhinha que vem junto com a ligadura.
Ligadura de trabalho: 
Mais rígida e mais elástica, serve para dar a sustentações dos tendões, ela é colocada diretamente no membro de cima para baixo também, causando pressão. 
Gesso sintético: 
Fino, leve, impermeável e não quebra, sua colocação é feita de baixo para cima. 
Referências:
KERSJES, A.W., NÉMETH, F. RUTGERS, L.J.E. Atlas de cirurgia dos grandes animais. São Paulo. 1985, 341p.
TURNER, A.S., McILWRAITH, C.W. Técnicas Cirurgicas em animais de grande porte. 2002, c. 15, p. 309-312.
https://www.youtube.com/watch?v=UOXLzs0u6W4
https://www.youtube.com/watch?v=16hTdZEJ4G8

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