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trabalho de sanidade

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ANÁLISE DE RISCO 
Leishmania donovani- em um município silencioso receptivo. 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO 
Probabilidade de introdução: 
 
Prevalência da infecção- 
 
 
Risco para saúde pública- 
 
 
Resistência do agente- 
 
 
 
 
Probabilidade de exposição: 
 
Veloc. de transmissão- 
 
 Disseminação- 
 
 
BAIXA
ALTA 
ALTA 
ALTA 
MODERADA 
ALTA 
MODERADO 
MODERADA 
ALTO 
ALTA 
Letalidade- 
 
 
Papel silvestre- 
 
 
2. AVALIAÇÃO DE RISCO 
Probabilidade de introdução: Alta 
Probabilidade de exposição: Moderada 
Resultado da avaliação de risco = Moderada 
 
3. MANEJO DE RISCO 
Dirigido à população humana: 
Proteção individual 
• Evitar exposição nos horários de atividade do vetor (crepúsculo vespertino e noite), em 
ambientes onde este habitualmente pode ser encontrado; 
• Uso de repelentes; 
• Uso de mosquiteiro com malha fina, preferencialmente de cor branca para facilitar a 
visualização dos mosquitos e de algodão ou tecidos sintéticos como o Nylon; Pode-se tratar o 
mosquiteiro com inseticidas (Permetrina e Deltametrina), causando um efeito repelente; 
• Telagem de portas e janelas- Recomenda-se orifícios menores que 1 mm; 
• Armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito). 
Proteção coletiva 
• Ações educativas em saúde- Devem contar com a participação de todos os profissionais de 
saúde e dos membros das comunidades, podendo ocorrer tanto nos espaços convencionais 
(escolas, serviços de saúde, consultórios, clínicas e hospitais veterinários) quanto nos informais 
BAIXO 
B 
MODERADA 
(residências, durante as visitas domiciliares das equipes de controle de vetor, entre outros), 
visando: Divulgação à população sobre a ocorrência da Leishmaniose Visceral na região 
alertando sobre os sinais clínicos e os serviços para o diagnóstico e tratamento; Capacitação 
das equipes, englobando o conhecimento técnico, os aspectos psicológicos e a prática 
profissional em relação à doença e aos doentes; Adoção de medidas preventivas considerando 
o conhecimento da doença, atitudes e práticas da população (clientela) relacionadas às 
condições de vida e trabalho das pessoas; Estabelecimento de relação dinâmica entre o 
conhecimento do profissional e a vivência dos diferentes estratos sociais através da 
compreensão global do processo saúde/doença, no qual intervêm fatores sociais, ambientais, 
econômicos, políticos e culturais; Incorporação das atividades de educação em saúde voltadas 
à Leishmaniose Visceral dentro de um processo de educação continuada; Desenvolvimento de 
atividades de educação em saúde junto à comunidade; Estabelecimento de parcerias buscando 
a integração institucional; 
Dirigido ao vetor: 
Saneamento ambiental 
• Limpeza de quintais e terrenos; 
• Drenagem da água; 
• Eliminação de matéria orgânica do solo e de vegetação em quintais e jardins, praças, parques 
públicos e terrenos e destino adequado dos mesmos; 
• Poda de árvores, arbustos e gramados; 
• Limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos; 
Controle Químico 
• Inseticidas de ação residual: Piretróides sintéticos- recomendados pelo Ministério da Saúde. 
O uso destes é recomendado somente nos municípios que apresentarem casos humanos. A 
aplicação cabe aos municípios e deve ser executada no intra e peridomicílio, nos imóveis 
existentes na área delimitada. 
Cabe destacar que medidas de manejo ambiental devem ser realizadas anteriormente ao 
controle químico. Além disso, é necessário que o controle do reservatório canino já tenha sido 
realizado ou esteja sendo implementado na área de ocorrência dos casos. 
Dirigido à população canina: 
• Controle da população canina errante- Deve ser realizada pelo município rotineiramente de 
acordo com as normas estabelecidas no código sanitário; 
 
• Eutanásia de cães com sorologia positiva e/ou parasitológico positivo e destino adequado 
dos cadáveres em valas comuns de aterros sanitários. 
 
• Uso de telas de malha fina em canis individuais ou coletivos; 
• Prévia realização de exame sorológico canino em áreas com transmissão de LV humana ou 
canina, antes de proceder à doação de cães. Caso o resultado seja soro- reagente, deverão ser 
adotadas as medidas de vigilância e controle recomendadas pelo Programa; 
• Vacina anti-leishmaniose visceral canina- Existe uma vacina contra a leishmaniose visceral 
canina registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, porém sem 
constatação de seu custo-benefício e efetividade para o controle de reservatório da 
leishmaniose visceral canina em programas de saúde pública. 
 
4. COMUNICAÇÃO DE RISCO 
Secretaria Municipal da Saúde. 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://aps.bvs.br/aps/quais-as-medidas-preventivas-sobre-leishmaniose/ 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html 
https://aps.bvs.br/aps/quais-as-medidas-preventivas-sobre-leishmaniose/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html

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