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Resumo Meios de Prova - Direito Processual Civil

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Ata Notarial
A ata notarial é um dos meios de prova especificados pelo Código de Processo Civil vigente em seu artigo 384 firmando que: “a existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião”. Ao contrário de outros meios, a ata notarial não era prevista no CPC/73, logo se caracterizava pela sua atipicidade; sua introdução na Legislação Processual Civíl atual se deu pela popularização daquela, em principal pelo advento de novos meios eletrônicos e de comunicação.
“Esse documento (...) materializa fatos com o objetivo de resguardar direitos, impedidndo, por exemplo, que alguma informação deixe de ser documentada caso uma determinada página da internet seja retirada do ar ou caso alguma informação seja excluída de uma rede social.” (DONIZETTI, 2017, p. 652)
	Entende-se por registros notariais e serviços os de organização administrativa e técnica, no intuito de garantir a autenticidade, a publicidade, a eficácia e a segurança dos atos jurídicos (Art. 1º da Lei 8.935/1994).
	A lei supracitada, também, regula o exercício da atividade notarial e de registro em seu artigo 3º, conferindo as atividades ao tabelião e ao oficial de registro sendo, portanto, delegatários do Poder Público.
	Apesar disso, a lei não apresenta definição de ata notarial, a doutrina a conceitua como “o instrumento pelo qual o notário, quando solicitado por uma pessoa que deseje resguardar seus interesses ou direitos, relata que presenciou e tomou conhecimento de determinados atos ou fatos” (PADOIN, 2011), ou, ainda, como “um sistema de registro de um fato ou ato solicitado, cuja importância processual se traduz na possibilidade de servir como prova em um processo judicial” (AYOUB, 2009).
	Vale ressaltar a variedade de fatos que podem ser registrados em ata notarial com a finalidade de prova no processo, como declaração de testemunhas, em que, havendo acordo entre as partes, um tabelião registre a oitiva da testemunha em ata para posterior juntada em juízo; reuniões assemblares, casos sócios ou acionistas solicitem a presença do tabelião em uma assembleia para transcrever os fatos ocorridos durante sua realização. Entretanto, ela ainda dispõe de outros exemplos:
“preservar a memória do registro eletrônico, na medida que também pode reproduzir dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos” (THEODORO JÚNIOR, 2017, p. 1193)
	Ou ainda:
“permite-se que inúmeros outros fatos possam ser provados por meio da ata notarial, como, por exemplo, o barulho feito por animais de propriedade de um vizinho.” (DONIZETTI, 2017, p. 653)
Atente que o notário não torna auntêntico o fato, seu relato que deve ser com autenticidade. O que é justamente a novidade da lei 8.935/94 para a ata notarial, ao enumerar as atribuições do tabelião, no artigo 6º, e no inciso III que diz competir ao notário auntenticar os fatos. “A autenticação de fatos é feita especialmente pela escritura pública chamada ata notarial” (NETO, 2010).
A fé pública que recai sobre a posição do tabelião confere a ata notarial a presunção de veracidade, não tendo que ser complementada por outras provas. Entretanto, sua presunção é juris tantum, podendo ter sua força probatória afastada por uma prova em juízo em sentido contrário. O reconhecimento da veracidade do fato na ata notarial não automatiza o proceder do pedido.
Sendo a ata notarial um documento público que faz prova da sua formação e dos fatos descritos pelo tabelião (art. 405, CPC/2015), isto não impede que o seu conteúdo seja questionado pela parte contrária, podendo inclusive comprovar sua falsidade ideológica (art. 427, p.u., I, CPC/2015) ou material (art. 427, p.u., II, CPC/2015). Se comprovada a falsidade, nos termos do art 427, caput, a fé pública da ata notarial será cessada.
No que tange a produção antecipada de provas, há entendimento doutrinário que a ata notarial não substitui a prova testemunhal, o depoimento pessoal e a perícia. Estas deverão ser produzidas e colhidas em juízo, sob a direção do magistrado sob à luz do princípio do contraditório. Entretanto, o Código também valoriza pareceres técnicos ou documentos elucidativos, quando o juiz considerar suficiente, dispensando a prova pericial (art. 472, CPC/2015). Portanto, caso documentos particulares possam ser recepcionados na fase de instrução como suplentes de perícia, o tabelião não deve ser impedido de registrar tais informações por meio da ata notarial, entendendo que seu valor como prova poderá ser recepcionado pelo juiz, conforme a situação do processo.
Prova Pericial
A prova pericial serve como meio probatório objetivando o auxílio ao magistrado que resolve o litígio, visto que daquele não pode ser esperado o domínio sobre todas as áreas do conhecimento. Caso considere necessário conhecimento científico ou técnico para esclarecimento de fatos, o juiz pode se valer da prova pericial, seja de ofício ou mediante requerimento das partes (art. 370, CPC/2015).
Segundo os artigos 149 e 156 do CPC, o perito será considerado como auxiliar da justiça, portanto, como disposto no artigo 148, II, ele também se sujeita às causas de suspeição e impedimento. Além disso, o profissional para atuar legalmente deve estar cadastrado em tribunal onde o juiz está vinculado (art. 156, § 1º).
Uma mudança do CPC/73 para o atual é que no Código anterior o juiz poderia escolher o perito segundo sua própria discricionariedade, contudo, com a norma atual, tanto o cadastro quanto a possilidade de atuar legalmente como perito em um tribunal está sujeita a avaliações periódicas as quais ele estará sujeito (art. 156, § 3º).
Como aponta Theodoro Júnior, a prova pericial e a testemunhal, a princípio, muito se assemelham, antigamente os peritos eram reconhecidos como testemunhas, todavia ele aponta uma profunda diferença entre estes meios de convencimento judicial.
“O fim da prova testemunhal é apenas reconstituir o fato tal qual existiu no passado; a perícia, ao contrário, descreve o estado atual dos fatos; das testemunhas, no dizer de Lessona, invoca-se a memória, dos peritos, a ciência.” (THEODORO JÚNIOR, 2017)
	A Lei Processual Civil versa em seu artigo 464 do que consiste a prova pericial: exame, vistoria ou avaliação. 
“Exame é a inspeção realizada por perito para cientificar-se acerca da existência de algum fato ou circunstância que interesse à solução do litígio. O exame pode ter por objeto coisas móveis, semoventes, livros comerciais, documentos e papéis em geral, e até mesmo pessoas (exame de DNA em ação de investigação de paternidade, por exemplo). Vistoria é o exame que recai exclusivamente sobre bem imóvel. Avaliação, por sua vez, é a perícia destinada a verificar o valor de determinado bem, direito ou obrigação.” (DONIZETTI, 2017)
	Theodoro Júnior em sua doutrina utiliza arbitramento como uma estimativa de valor de indenização, porém, ao designar avaliação, trata-a como sinônimo de arbitramento.
	As causas de indeferimento e dispensa da prova pericial são apresentadas na doutrina de Donizetti conforme dispostas no art. 464, §1º do CPC. Refere-se às hipóteses como: a) a desnecessidade de conhecimento técnico (art. 464, § 1º, I); b) a desnecessidade da perícia quando outras provas já produzidas forem suficientes (art. 464, § 1º, II) e; c) a verificação impraticável do fato (art. 464, § 1º, III). Ainda no ponto “b” reitera que só há “aplicabilidade prática se as partes já tiverem apresentado laudos particulares na petição inicial ou na contestação e estes laudos forem suficientes para solucionar eventuais dúvidas do julgador”.
	O Novo Código autoriza o juiz nos pontos controvertidos de menor complexidade a substituição da prova pericial pela prova técnica simplificada (art. 464, § 2º). Cabe ao juiz inquirir o perito, com formação acadêmica específica na área de seu depoimento, sobre a controvérsia que demanda seus conhecimentos científicos ou técnicos (art. 464, § 3º). Além disso, durante sua arguição o profissional poderá contar com os meios tecnológicos de transmissãode som e imagem para esclarecer os pontos necessários (art. 464, § 4º). Donizetti ressalta que “a simplificação já podia ser vista na Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/1995), mais precisamente no art. 35”.
	As partes podem também apontar assistentes técnicos que serão profissionais de confiança independendo de escolha judicial. Por conta disso, não estão sujeitos às causas de impedimento e suspeição. Eles poderão elaborar laudos que podem estar, ou não, em consonância com o do perito, desde que devidamente motivados. Subentende-se, portanto, que os assistentes técnicos atuam “como fiscais de atuação do perito, acompanhando as diligências e participando da produção de prova” (DONIZETTI, 2017).
	Há um instrumento no Código Processual que tem por fim estimuar a solução consensual de conflitos, apresentando uma inovação em matéria de produção de prova pericial. As partes, quando de acordo, podem escolher e requerer ao juiz um perito, desde que sejam plenamente capazes e que a causa possa ser resolvida por autocomposição (art. 471, caput). A realização da perícia pelo perito e assistentes técnicos também deverá ser em data e local previamente anunciados (art. 471, § 1º). O laudo do perito e os pareceres dos assistentes técnicos configuram perícia consensual, que substitui a perícia que seria feita pelo profissional nomeado pelo juiz (art. 471, § 3º) e o seu prazo de entrega será fixado pelo juiz, ao tomar conhecimento da indicação
	O Código também admite que tanto o perito quanto o assistente técnico podem ser substituídos no decorrer da prova, quando carecerem de conhecimento técnico; sem motivo legítimo, deixarem de cumprir o encargo no prazo que lhes foi assinado (art. 468, II) ou quando a escusa ou arguição de impedimento forem aceitas.
Donizetti ressalta que a primeira hipótese é de difícil ocorrência na prática, tendo em vista que o perito, tendo um prévio cadastro no tribunal, é presumido como possuidor de habilitação técnica. Diz ainda que “a eventual deficiência do laudo pericial não indica, necessariamente, ausência de conhecimento por parte do perito”, sendo possível até a realização de uma segunda perícia (art. 480).
Na hipotése do art. 468, II, cabe ao juiz analisar o caso e os motivos apresentados pelo perito, caso considere adequados, poderá prorrogar o prazo para apresentação do laudo. Caso contrário, cabe ao juiz comunicar a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixda tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo (art. 468, § 1º).
Donizetti ainda levanta a possibilidade de admitir a substituição do perito quando houver quebra de confiança. Por se tratar de hipótese não prevista expressamente em lei, ainda que haja coerência pela função exercida por esse profissional.
O perito que vier a ser substituído, restituirá, no prazo de quinze dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo prazo de cinco anos (art. 468, § 2º). Este prazo é diferente do previsto no art. 158, que decorre de punição destinada ao perito que age dolosa ou culposamente no cumprimento do ofício.
Há também a possibilidade do períto, desde que apresentando motivo legítimo, ser escusado, mesmo quando nomeado pelo juiz. Esta escusa deverá ser apresentada no prazo de quinze dias (art. 157, § 1º) sendo contados a partir da intimação, impedimento ou suspeição. Nas causas de impedimento e suspeição, o perito está sujeito nos mesmos casos em que o juiz se submete àquelas interdições do processo (art. 148, II). Se a perícia já tiver sido realizada, cabe ao juiz determinar a necessidade de uma segunda perícia e sua comparação com a original, para efeitos de idoneidade da prova. Se a existência da causa tenha sido manifesta, o perito pode ser condenado nas custas processuais (Art. 146, § 5º).
Vale ressaltar que o mesmo não ocorre com os assistentes técnicos, considerado apenas como elemento de confiança da parte, não estando sujeito a impedimento ou suspeição (art. 466, § 1º)
Havendo impedimento ou suspeição, o processo não será suspenso, deve-se processá-lo em autos separados (art. 148, § 2º). A parte contrária será ouvida no prazo de quinze dias, sendo facultativa a produção de provas, caso seja necessário.
	As partes seão intimadas do despacho de nomeação do perito e, no prazo de quinze dias (art. 465, § 1º), contados deste despacho, indicarão seus assistentes técnicos, quesitos e, se for o caso, argumentarão o impedimento ou suspeição do especialista. Conforme o art. 465, § 2º, o perito deverá ser regularmente cientificado de sua nomeação e, quando ciente desta, terá o prazo de cinco dias para apresentar proposta de honorários, currículo com comprovação de especialização e contatos profissionais, para onde serão dirigidas as intimações pessoais – estas duas últimas servem para o perito que ou foi indicado pelas partes (art. 471) ou não é cadastrado pelo tribunal.
	As partes poderão se manifestar no prazo de cinco dias quanto a proposta de honorários (art. 465, § 3º). A regra geral é que os honorários seão pagos por aquele que requereu a modalidade probatória, cabendo rateio nos casos de exigência ex officio ou requerida por ambas as partes. O juiz também pode autorizar que até certa quantia do valor seja depositada anteriomente no início do trabalho e o montante final após a entrega do laudo e possíveis esclarecimentos necessários (art. 465, § 4º). Se não houver consenso no valor, o juiz irá estipular remuneração que entender razoável, considerando: a complexidade da perícia, o costume do lugar, o tempo despendido e a qualidade do objeto que será periciado (art. 596 do Código Civil).
	Caso a perícia se mostre inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir o valor arbitrado e, consequentemente, o restante do montante que a parte deveria pagar (art. 465, § 5º). Se a perícia for realizada em outra comarca, o procedimento será realizado por meio de carta precatória (art. 465, § 6º; art. 237, III), por extensão se entende que se a perícia for realizada em outro país será utilizada a carta rogatória (art. 237, II).
	As partes deverão ter prévia ciência sobre a data e local designados pelo juiz para a realização da perícia (art. 474), a não observância deste pressuposto poderá suscitar para os advogados das partes a nulidade da perícia. Donizetti diz que tal nulidade não é absoluta, pois se materiliza na máxima francesa pas de nullité sans grief, não havendo prejuízo, não há nulidade.
	Além dos quesitos previstos no art. 465, há a possibilidade das partes apresentarem quesitos suplementares antes da realização da audiência, quando poderá respondê-los no laudo, caso não estea finalizado, em laudo complementar ou mesmo na audiência (art. 469).
	Concluída a perícia, o perito entregará o laudo no prazo estipulado pelo juiz, podendo ser prorrogado quando apresentado motivo justificado (art. 476), cabendo somente ao juiz analisar as razões trazidas pelo expert e podendo concender a prorrogação. O atraso ou a não entrega do laudo se caracteriza como prática de falta grave e suas consequências estão previstas no art. 468.
	Entregue o laudo pericial as partes estarão intimadas, à suas vontades, manifestar-se quanto a ele no prazo comum de quinze dias (art. 477, § 1º). Nesse mesmo prazo os assistentes técnicos podem oferecer os seus pareceres. Havendo litisconsortes com diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos o prazo será dobrado (art. 229), no entanto, se os autos forem eletrônicos permanece o prazo de quinze dias para a manifestação das partes (art. 229, § 2º).
	De acordo com o art. 473, o laudo pericial deve conter: a) exposição do objeto da perícia; b) a análise específica realizada pelo períto; c) o método utilizado, amplamente aceito por aquela comunidade científica e; d) conclusão a todos os ponderamentos apresentados.
	O perito explicitará e limitará o objeto que por ele será analisado, sua análise apresentada no laudo serve para que as partesconheçam as conclusões do perito, o método utilizado deverá constar no laudo pericial, aferindo-o de confiabilidade (eg: uma técnica que é utilizada por apresentar maior grau de certeza no método científico) e cabe ao perito, em sua conclusão, apresentar linguagem acessível para que as partes e o juiz possam compreender melhor o laudo.
O juiz pode determinar de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público a realização de uma segunda prova pericial, quando a matéria não estiver suficientemente provada nos autos (art. 480). Esta situação ocorre quando aquela prima perícia se mostrar inconclusiva, inexata ou insuficiente, para que um juízo de decisão relevante a matéria possa ser produzido com segurança.
Compete ao juiz, por ser o destinatário das provas, ponderar sobre a necessidade de sua realização, determinando as que considerar convenientes e indeferindo as protelatórias (art. 139, III; art. 370, parágrafo único), da mesma forma a pertinência dos quesitos demonstrados pelas partes.
Nos termos do art. 479, “o juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos, levando em conta o método utilizado pelo perito”. O juiz poderá em sua decisão desconsiderar o laudo pericial, e a legislação o permite fazer isso, desde que, em sua fundamentação, indique os outros meios de prova que o levaram a decidir de outro modo.
Bibliografia
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THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I / Humberto Theodoro Júnior. 58. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.

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