Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MECANISMOS DO GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO: Polímero de glicose; Possui muitas ramificações, tornando o glicogênio solúvel em água e, consequentemente, torna a síntese (glicogênese) e a degradação (glicogenólise) mais rápida; As glicoses são unidas em uma ligação do tipo α-1,4 (Carbono 1 de uma glicose ligada ao carbono 4 da outra glicose); No ponto da ramificação, há a ligação do tipo α-1,6; 10% do fígado e 2% nos músculos. GLICOGÊNESE: Ação da insulina; Síntese de glicogênio que consiste em pegar as moléculas de glicose e acrescentar ao glicogênio previamente formado; Para isso acontecer, a molécula de glicose deve ser energizada, pois ela está em um nível de energia inferior ao do glicogênio: 1) Quebra de uma molécula de ATP, formando a glicose-6-fosfato 2) Como a ligação é α-1,4, o grupo fosfato acrescentado (que está no carbono 6) deve ir para a posição 1, formando a glicose-1-fosfato 3) Deve haver mais investimento energético, mas agora na forma de UTP*, formando a molécula UDP-Glicose 4) Libera o UDP e a molécula de glicose é acrescentada ao glicogênio com a ação da enzima glicogênio-sintase *UTP tem Uracila, enquanto ATP tem adenina. Os dois possuem 3 fosfatos Mas, como foi formado o primeiro glicogênio¿ Quem vai ter o papel iniciador é a proteína glicogenina. Algumas glicoses são unidas a essa proteína. A partir daí, a glicogênio-sintase passa acrescentar glicoses, a partir do processo explicado acima. GLICOGENÓLISE: É a quebra do glicogênio pelas células a fim de liberar as glicoses; Geralmente ocorre no período entre as refeições, uma vez que os níveis de glicose no sangue devem permanecer estáveis; Não tem gasto de energia, pois a glicogenólise parte de um nível mais alto de energia para um mais baixo (não consome nem ATP nem UTP); Abaixo, segue a sequência do rompimento das ligações α-1,4: 1) Para retirar a glicose do glicogênio, a célula utiliza um Pi (fosfato inorgânico) para fazer a ligação com o carbono 1 da glicose, formando a glicose-1-fosfato, com a ação da enzima glicogênio-fosforilase (FOSFORÓLISE*) 2) Mudança da posição do fosfato a fim de formar a glicose-6-fosfato, com ação da fosfoglicomutase (a glicogenólise para o músculo acaba aqui, pois o interesse dele é ficar com a glicose para ele) 3) Retira do fosfato no Retículo End. Liso e forma a glicose pura (apenas no fígado, a fim de regular os níveis de glicose no sangue) *Vantagens de usar o Fosfato para a retirada da glicose: 1) A glicose já sai grudada ao fosfato. Quando a glicose está ligada ao fosfato, ela não consegue passar pela membrana da célula, prendendo a glicose dentro da célula (interessante para o músculo). 2) Se fosse liberar a glicose livre por hidrólise e sem o fosfato, e somente depois ligar a um fosfato, esse iria ter que vim de um ATP, gerando gasto energético desnecessário Quando se aproxima da ramificação (α-1,6), a enzima glicogênio-fosforilase já não consegue retirar as glicoses. Nesse caso, entra em ação as enzimas de desramificação que deslocam um grupo de três glicoses perto da ramificação, colocando na ponta. A glicose que faz a ligação direta na ramificação só vai conseguir sair com a ação de uma outra enzima, a qual rompe a ligação α-1,6, desprendendo a glicose livre. REGULAÇÃO DA GLICOGENÓLISE: Efetores alostéricos (ATP, AMP, glicose-6-fosfato, Ca²) Hormônios (glucagon, insulina e adrenalina)
Compartilhar