Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANUAL DA COTEP PARA REGIONALIZAÇÃO MAIO/2020 DIRETORIA DE COMPRAS Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública 2 Sobre O Manual da Cotação Eletrônica de Preços – COTEP para Regionalização visa subsidiar as regionais a despeito da implementação da modalidade de compras nas unidades tendo em vista a proposta de regionalização promovida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais – SEJUSP, que busca descentralizar algumas atividades com o objetivo de otimizar recursos e tornar a gestão logística e operacional mais eficiente. Neste documento, busca-se trazer algumas informações relevantes à cerca da COTEP, tais como a fundamentação legal que irá subsidiar seus atos, as ações críticas a serem executadas, os problemas que podem ocorrer, e os procedimentos recomendáveis a se seguir, visando, assim, assegurar que a dispensa de licitação seja legal, sem empecilhos e gargalos e, que se consiga que a mesma seja bem-sucedida, realizando-se a aquisição do bem ou a contratação do serviço ao melhor preço possível e dentro de um prazo assertivo no atendimento da necessidade fática da Administração Pública. 3 Sumário Sobre .......................................................................................................................... 2 Sumário ...................................................................................................................... 3 Lista de Imagens ......................................................................................................... 4 Introdução ................................................................................................................. 5 Fundamentação Legal das Cotações Eletrônicas ..................................................... 6 Material Necessário ................................................................................................ 7 Pré-Requisitos ......................................................................................................... 8 Possibilidades de Erro ............................................................................................. 9 Ações Corretivas ................................................................................................... 10 Ações críticas ........................................................................................................ 11 Procedimento Operacional Padrão .......................................................................... 12 Fase Inicial............................................................................................................. 14 Precificação ........................................................................................................... 23 Sessão Pública ....................................................................................................... 34 Empenho e Fornecimento ..................................................................................... 56 Normas e Publicações Consultadas .......................................................................... 61 4 Lista de Imagens Exemplo 1 - Classificação do Processo...................................................................... 14 Exemplo 2 – Cláusula “Objeto” ................................................................................ 16 Exemplo 3 – Cláusula “Justificativa da Contratação” ................................................ 18 Exemplo 4 – Cláusula “Justificativa da Modalidade” ................................................ 19 Exemplo 5 – Cláusula “Da Execução do Objeto” ....................................................... 20 Exemplo 6 - Cláusula "Do Pagamento" ..................................................................... 20 Exemplo 7 - Cláusula "Da Subcontratação" .............................................................. 21 Exemplo 8 - Memorando solicitando correções ....................................................... 24 Exemplo 9 - Pesquisa na internet ............................................................................. 27 Exemplo 10 - Mapa de Preços .................................................................................. 30 Exemplo 11 - Justificativa de Preço .......................................................................... 31 Exemplo 12 - Declaração de Disponibilidade Orçamentária ..................................... 32 Exemplo 13 - Cláusula "Justificativa de Modalidade" ............................................... 35 Exemplo 14 - Autorização de COTEP ........................................................................ 40 Exemplo 15 - Memorando para Assessoria Jurídica ................................................. 43 Exemplo 16 - Ressalva da Assessoria Jurídica ........................................................... 44 Exemplo 17 - Memorando em resposta a ressalva da Nota Jurídica ......................... 44 Exemplo 18 - Nota Técnica em resposta a ressalvas e recomendações da Nota Jurídica ..................................................................................................................... 45 Exemplo 19 - Relatório de resultado de COTEP ........................................................ 49 Exemplo 20 - Relatório de Detalhes do Processo de Compra ................................... 55 Exemplo 21 - E-mail de autorização de fornecimento para fornecedor .................... 58 5 Introdução A Cotação Eletrônica de Preços – COTEP é um tipo de dispensa de licitação, por limite de valor, expressa na Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, que delimita, em seu art. 24 que: É dispensável a licitação: II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez. (BRASIL, 1993) Assim, a COTEP pode ser realizada para aquisição de compras e serviços que não sejam de obras e serviços de engenharia de até R$ 17.600,00 (após o Decreto nº 9.412/2018 que altera os limites de dispensa) em um sistema em que os fornecedores cadastraram suas propostas e darão lances decrescentes, até que a sessão finalize e se haja um licitante detentor do melhor preço. 6 Fundamentação Legal das Cotações Eletrônicas Dentro do aparato legal que subsidia o procedimento da COTEP, encontra- se: Lei nº 8666/93 - institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências; Decreto 46.095/12 - estabelece normas e procedimentos para a realização de cotação eletrônica de preços no âmbito do poder executivo. Resolução SEPLAG nº 106/2012 – regulamenta Cotação Eletrônica de Preços; Resolução SEPLAG nº 13/2014 - regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho de fornecedores. Decreto 9.412/18 – Atualiza os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Manual de Orientação: Pesquisa de Preços do STJ – cartilha do Superior Tribunal de Justiça que orienta a administração quanto à jurisprudência atual sobre o assunto; Resolução Conjunta SEPLAG/CGE 9.447/2015 - Dispõe sobre os procedimentos administrativos para a realização de pesquisa de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços e regulamenta a utilização de preços de referência disponibilizados pelo Módulo de Melhores Preços do Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços do Estado de Minas Gerais – SIAD; Lei Complementar nº 123/2006 - estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666compilado.htm https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?num=46095&ano=2012&tipo=DEC http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Legislacao/seplag/resolucao/resolucao-seplag-no.-106-de-14-de-dezembro-de-2012-cotacao-eletronica-de-precos.pdf http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Legislacao/cagef/resolucao/14-02-2014-resolucao-n.o-13-de-7-de-fevereiro-de-2014-avaliacao-de-desempenho-de-fornecedores-de-materiais-dos-orgaos-e-entidades-do-poder-executivo-dependentes-de-recursos-do-tesouro-estadual.pdf http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/26370034/do1-2018-06-19-decreto-n-9-412-de-18-de-junho-de-2018-26369935 https://ww2.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/MOP/article/view/3495/3618 http://www.compras.mg.gov.br/images/Legislacao/Compras_P%C3%BAblicas/Resolu%C3%A7%C3%A3o_Conjunta_SEPLAG_CGE_n%C2%BA_9447_2015.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm 7 Material Necessário Para que seja possível executar a COTEP, é preciso estar atento a existência e ao funcionamento de alguns instrumentos, dentre eles: Sistema Eletrônico de Informações de Minas Gerais – SEI! em funcionamento; Sistema Integrado De Administração Financeira De Minas Gerais – SIAFI- MG; SIPOR; Portal de Compras de Minas Gerais em funcionamento; Internet e acesso à sites para pesquisa do preço; Telefone; Microsoft Excel. 8 Pré-Requisitos Para que seja possível executar a COTEP, alguns pontos devem ser verificados anteriormente, tais quais: É preciso haver o surgimento de uma demanda e, consequentemente, é necessário que haja a inexistência de estoque ou estoque insuficiente do objeto; Não pode haver a possibilidade de licitar o objeto via Pregão Eletrônico e nem via Registro de Preços. A COTEP deve ser adotada somente em casos urgentes ou de necessidade extrema do material e/ou serviço. Não pode existir um Pregão, em andamento, do mesmo objeto! Se existir um Pregão e uma COTEP do mesmo objeto, a situação, caso indevidamente justificada, será considerada como fracionamento; ou seja, será tida como um ato ilegal. o Se existir um Pregão em andamento, deve-se atentar-se ao prazo! Por vezes não será possível esperar o rito completo do Pregão ocorrer, dado a urgência do objeto, e nestes casos cabe a Administração fundamentar e motivar seu ato de executar uma COTEP de mesmo objeto de um pregão. Entretanto, deve-se sempre buscar priorizar a tentativa de “apressar” o pregão, de modo que ele finalize mais rápido e seja capaz de atender a urgência pelo objeto. O valor de referência orçado de bens e serviços comuns deve ser até R$ 17.600,00 ou o valor orçado para obras e serviços de engenharia deve ser até R$ 33.000,00, conforme inciso I e II do art. 24 da Lei 8.666/93. 9 Possibilidades de Erro A complexidade e as minuciosas determinações legais de um procedimento de compras podem levar a erros àqueles que o executam sem o devido e adequado conhecimento. Quando se trata da COTEP, é válido se atentar para alguns pontos mais comuns de erro, sendo eles: Especificação realizada de modo inadequado; uma vez que tal ato aumenta as chances de licitar um objeto incapaz de atender a demanda do setor público; o As dificuldades em elaborar uma especificação correta ocorrem principalmente quando o objeto é um serviço, uma vez que sua caracterização é mais complexa, ou algo nunca licitado pela área, já que não se possui a expertise para descrevê-lo; Especificação do objeto ser majoritariamente técnica, tornando-o mais difícil para análise e para verificação das possíveis inconsistências; Especificação do objeto não estar compatível com os produtos ofertados pelo mercado. Isto porque o objeto especificado no Termo de Referência pode ser obsoleto, podendo acarretar em “fracasso” da COTEP ou conclusão como “deserto”, ou ainda, a compra poderá não atender a demanda da Administração; Caso a COTEP prossiga com levantamento de preços em desacordo com o mercado, pode levar a distorções no preço real do objeto. o A depender da justificativa utilizada, é possível que a licitação prossiga mesmo sob essas condições. Não haver a identificação de todos os erros existentes no Termo de Referência; Realizar-se alterações em todo o Termo de Referência ao invés de corrigir apenas os erros apontados. 10 Ações Corretivas Se uma única pessoa realizar todas as etapas do procedimento licitatório, dificilmente ela identificará erros cometidos por ela mesma. Desta forma, o indicado é que o processo transite entre os servidores dentro da unidade, fazendo com que as ações corretivas expressas abaixo tornam-se mais prováveis de ocorrerem: Erro ser descoberto durante a realização do orçamento; Erro ser descoberto na análise do processo pós-orçamento; Erro eventualmente ser descoberto pela própria unidade e, neste caso, deve-se avisar ao servidor responsável pela COTEP para tomar as devidas medidas para correção; Erro ser descoberto pelos fornecedores quando há questionamentos acerca da especificação; sendo está a pior das situações uma vez que mudanças, provavelmente, ocasionaram na necessidade de anular a COTEP. 11 Ações críticas Por fim, antes de se dar inicio ao procedimento da COTEP, é preciso se ter em mente que algumas ações executadas são críticas, ou seja, a qualidade e assertividade de sua execução podem impactar positiva ou negativamente em todo o processo; são elas: Elaborar a especificação do objeto; Identificar todas as inconsistências do Termo de Referência, principalmente no que diz respeito ao objeto; Obter o mínimo de três orçamentos, como delimitado na Resolução Conjunta SEPLAG/CGE 9.447/2015; Definir quais orçamentos possuem valores discrepantes (tanto para mais quanto para menos) e se devem ser desconsiderados para o cálculo do Preço de Referência; Habilitar, adequadamente, o licitante vencedor. 12 Procedimento Operacional Padrão Um Procedimento Operacional Padrão – POP é um conjunto de informações que são documentadas com o objetivo de padronizar e otimizar atividades, departamentos ou rotinas de trabalho. Eles apresentam instruções pragmáticas escritas que documentam uma rotina ou atividade repetitiva dentro de uma organização, assegurando assim a qualidade dos processos. Desta forma, visando subsidiar as regionais, foi elaborado um POP com base no procedimento, nas boas práticas e em toda a expertise utilizados atualmente para a execução da COTEP, para que seja utilizado na implementação e execução desse meio de contratação no processo de regionalização. Para tal, dividiu-se o procedimento em quatro grandes fases: Fase Inicial: etapa em que surge a demanda e deve-se produzir e compor o processo com os documentos relativos à especificação do objeto, principalmente aqueles que irão subsidiar a Pesquisa de Preços; Precificação: etapa cujo atividade principal é a realização da Pesquisa de Preço e os documentos advindos dela, como o Mapa de Preços e o Pedido de Compras; Sessão Pública: etapa que ocorre desde a precificação até a homologação do processo, sendo composta das atividades que permitem que a sessão pública ocorra, o acompanhamento da mesma e a habilitação do fornecedor; Empenho e Fornecimento: etapa que autorização, legal e financeiramente, o fornecimento do bem ou a execução do serviço. Ademais, durante o procedimento existirão três tipos de quadros informativos, sendo eles: Imagem com pontilhado preto: expõe exemplos reais de documentos utilizados durante o processo; Quadro negro: indica o passo a passo que deve ser tomado durante a etapa especifica do procedimento, que será realizado emum dos softwares do governo; 13 Quadro com pontilhado vinho: traz citações a respeito das legislações que regulam aquela etapa especifica para embasar o ato do servidor. Assim, este POP visa garantir que alguns resultados sejam alcançados, tais quais: O Termo de Referência não apresentar inconsistências; A especificação do objeto estar bem feita, possibilitando a Pesquisa de Preços e a Cotação Eletrônica de Preços, em si; O resultado da dispensa de licitação ser bem sucedida. 14 Fase Inicial 1. Surgimento da demanda. O aviso da demanda por um objeto deve ocorrer via memorando. 2. Criação do processo no SEI referente à demanda Deve-se atentar, durante a criação do processo no SEI, à classificação que será dada a ele. O “Tipo” de processo deve ser condizente com a dispensa de licitação; assim, a classificação correta é “Licitação: Cotep”. Exemplo 1 - Classificação do Processo Por vezes processos podem ser classificados erroneamente pelas áreas, o que pode levar à diversas implicações futuras uma vez que cada classificação implica em tratamentos diferente dos arquivos na gestão de documentos, variações estas dispostas no Decreto Estadual n° 40.187/1988, que institui instrumentos de gestão de documentos no âmbito da Administração Pública do Poder Executivo. o O Decreto Estadual nº 40.187/1988 foi revogado pelo Decreto Estadual n° 46.398/2013 que, por sua vez, foi alterado pelo Decreto Estadual nº 47.145/2017. Caso a compra já tenha um processo no SEI, deve-se verificar se a classificação foi feita corretamente, ou seja, se a classificação é “Licitação: Cotep”. Se não, será preciso corrigi-la. 3. Deve-se, então, delimitar o objeto. Caso a área demandante não o tenha feito, cabe à unidade transcrever, em palavras, a definição do objeto, de forma completa, sucinta e clara, e a sua especificação. PASSO A PASSO – SEI! Para alterar deve-se abrir o processo > Clicar em “Consultar/Alterar Processo” > “Tipo do Processo” > Salvar. 15 4. Após a delimitação do objeto, deve-se elaborar uma pesquisa prévia buscando saber se o mesmo pode ser licitado via COTEP. Para tal, deve-se elaborar uma pesquisa prévia na internet ou através dos últimos contratos firmados para determinar o custo estimado do objeto. A pesquisa não necessita ser definitiva e precisa, uma vez que essa precisão se dará por meio da Pesquisa de Preços; trata-se apenas de um custo estimado. 5. Deve-se certificar acerca da disponibilidade orçamentária da contratação, tendo em vista este custo estimado. A área demandante deverá ter indicado a dotação orçamentária quando realizou a solicitação pelo objeto, cabendo à unidade conferir se ainda há recurso disponível para aquela dotação. b. Por vezes, a área demandante, ao solicitar o objeto, indica o recurso orçamentário que será utilizado na dispensa de licitação. Frequentemente, porém, o recurso não é indicado. Nesses casos, deve-se verificar com a Diretoria de Planejamento e Orçamento - DPO a existência e disponibilidade do recurso orçamentário. 6. Com a disponibilidade orçamentária prévia confirmada, deve-se verificar se o objeto solicitado possui cadastro no Catálogo de Materiais e Serviços - CATMAS. Art. 2º O processo de compra para aquisição de bens cujo valor total estimado para contratação seja inferior aos limites previstos no inciso II do art. 24, da Lei Federal nº 8.666, de 1993, deverá ser realizado por meio da COTEP. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Art. 2º O objeto a ser contratado deverá ser definido de forma precisa e clara, excluindo-se os excessos que restrinjam indevidamente a competição, para propiciar a realização de pesquisa de preços, de forma a evitar a comparação entre produtos ou serviços não equivalentes. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 16 Caso não exista cadastro dos itens do objeto no CATMAS, será necessário encaminhar para a Seplag uma proposta de adição do item do objeto. Caso possua, deve-se verificar se o objeto está de acordo com a descrição cadastrada no Portal de Compras. Assim, para realizar a conferência deve-se: Quando detectado o item, deve-se: Primeiramente conferir se o item está como “Situação: Ativo”; Na aba “Características”, conferir se a descrição no Termo de Referência referente a cada item é idêntica à especificação no Portal; Na aba “Unidade de aquisição e movimentação”, conferir se a unidade está correta; Na aba “Elemento do Item de Despesa”, conferir se o elemento é o mesmo da dotação. Os dados obtidos no catálogo CATMAS serão incluídos no Termo de Referência e no pedido do Portal de Compras! Exemplo 2 – Cláusula “Objeto” 7. Com os passos anteriores completos, inicia-se, efetivamente, a elaboração do Termo de Referência. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Catálogo CATMAS > Consulta a itens de materiais ou itens de serviços > Selecionar Tipo de Item > Inserir a palavra-chave do objeto (visando, assim, descobrir o código do item) > Buscar > Clicar no código referente da lista resultado da pesquisa. 17 Este Termo de Referência será aquele utilizado para a cotação de preços, podendo haver alterações devido à Pesquisa de Preço. Geralmente, se o objeto é tipicamente licitado, a própria unidade elaborará todo o Termo de Referência; já se o objeto for atípico, a área demandante subsidiará a unidade com as informações necessárias para complementação do documento e, caso não o façam inicialmente, podem ser solicitados a fazê-lo via memorando. Para a elaboração do Termo de Referência deve-se utilizar o modelo disponibilizado, seguindo as instruções do mesmo. Neste ponto, deve-se estar atento para o objeto! São dois os modelos: um de BEM e o outro referente aos SERVIÇOS. Na COTEP não há a obrigatoriedade do Termo de Referência seguir a Minuta Padrão AGE, todavia, tem-se adotado a medida de se ter o documento o mais próximo possível da Minuta Padrão e, por isto, este modelo foi criado. Dito isto, o Termo de Referência deve conter, dentre as sessões, aquelas que indicam: Objeto; Lotes; Justificativa da Contratação; Justificativa da Modalidade; Critério de Julgamento da Proposta; Critérios de Aceitabilidade da Proposta, o que inclui os prospectos e amostras; Dotação Orçamentária; Da Subcontratação; Execução, Obrigações da Contratante e Contratada; Pagamento; Garantia; Sanções Administrativas; Responsável pelo Acompanhamento do Processo; dentre outras que o servidor considerar pertinente para o objeto. Caso tenha contrato, deverá ter ainda as informações complementares, como a designação de quem será o gestor e o fiscal. Ademais, é importante estar atento à alguns pontos no momento da produção do Termo de Referência, dentre eles: A única parte do documento que não há como ser preenchida, nesta etapa, é o cabeçalho, uma vez que demanda o “Número do Pedido”, que ainda não existe; Se for BEM, o servidor deve-se atentar principalmente à especificação e a execução do objeto; se SERVIÇO, as condições de execução são um ponto crucial; Na sessão relativa a “Justificativa da Contratação”, é imprescindível: o Deixar claro para que serve aquele objeto e o porquê de a Administração Pública precisar daquele objeto; 18 a. Expor a Necessidade Fática do objeto e o Interesse Público na contratação; o Igualmente, justificar o porquê do quantitativo estabelecido e o método utilizado para a determinação dessas quantidades; o Embasar a justificativa com os dispositivos legais que garantem sua legalidade; o Também, expor a existência ou não de um processo de Registro de Preços referente ao objeto. Neste caso, se não existir um Registro de Preços deve apenas constar na justificativaa inexistência; todavia, se houver um RP, a unidade deve justificar o porquê de a aquisição do objeto ser por meio de Cotação Eletrônica; o Por fim, expor a existência ou não do objeto, quando BEM, no almoxarifado. Exemplo 3 – Cláusula “Justificativa da Contratação” • Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, é necessário observar se: o O valor total do objeto está de acordo com a modalidade prevista; o Informa qual será a Modalidade a ser feita a contratação; o Informa qual será o Critério de Julgamento da Proposta. 19 Exemplo 4 – Cláusula “Justificativa da Modalidade” Na sessão relativa a “Critérios de Aceitabilidade da Proposta”, caso haja a exigência, deve-se informar: o o critério de aceitabilidade da proposta. Essa aceitabilidade envolve a solicitação de apresentação de prospectos, catálogos, folders, fichas técnicas ou outros documentos para comprovação de que os materiais e/ou serviços atendem ao especificado no objeto; o quem será o responsável pela análise; o para onde deve ser encaminhado os documentos, amostras, prospectos, etc; Na sessão “Da Execução do Objeto”, deve-se informar: o o prazo de entrega; o o local e horário de entrega; o as condições de recebimento. Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 20 Exemplo 5 – Cláusula “Da Execução do Objeto” Na sessão “Do Pagamento”, deve-se atentar-se, dentre outras questões, se foi informado como será feito o pagamento e seu respectivo prazo; Exemplo 6 - Cláusula "Do Pagamento" Na sessão “Do Contrato”: o caso seja entrega imediata, deve-se constar a informação de que o contrato não se aplica à dispensa de licitação, em função de ser entrega imediata e integral (uma entrega única e integral é aquela com prazo inferior a 30 dias). Nestes casos, o instrumento contratual pode ser substituído pela Autorização de Fornecimento emitida pelo Portal de Compras/MG; 21 o caso seja exigido contrato, deve-se verificar se estão expostas as condições do mesmo, como vigência e reajuste. o Na sessão relativa a “Procedimentos de Fiscalização e Gerenciamento da Relação Jurídica”: o se não houver contrato, deve-se informar quem será responsável pelo acompanhamento da compra; o se houver contrato deve-se informar quem será gestor e fiscal. Na sessão “Da Subcontratação”, deve-se informar se será ou não permitida a subcontratação e, caso seja permitida, deve-se declarar quais parcelas do objeto podem ser subcontratadas, expondo seus limites e/ou condições, fundamentando as razões para subcontratar; Exemplo 7 - Cláusula "Da Subcontratação" Na sessão “Obrigações Específicas das Partes”, deve-se informar as obrigações da contratada e as obrigações da contratante; Na sessão “Sanções Administrativas”, em comparação com a minuta- padrão de Termo de Referência da AGE, deve-se verificar: o se foram suprimidas as Leis de Pregão; o se foram suprimidas informações referentes a Pregão Eletrônico. 8. O servidor deve realizar a produção de todos os anexos necessários e que achar pertinentes. No caso dos anexos de serviços, deve-se atentar as citações de unidades e a delimitação de endereços. 9. Em relação a definição dos quantitativos, o servidor deve estar atento em garantir que os valores existentes no Termo de Referência ou em seus anexos são compatíveis e, igualmente, se os resultados das operações estão corretos. Para tal, cabe ao servidor utilizar-se das funcionalidades do Microsoft Excel. Sugere-se, por exemplo, que se reproduza as tabelas existentes e some novamente 22 os valores. Além disso, antes de dar prosseguimento a documentação, é indicado que o servidor faça uma conferência desses valores, para que não haja discrepâncias. 10. Com o Termo de Referência concluído, deve-se atribuir o processo para o servidor que realizará a Pesquisa de Preços. 23 Precificação 11. O primeiro passo, antes da realização da Pesquisa de Preços, é realizar a leitura do Termo de Referência, atentando-se principalmente ao objeto da dispensa de licitação. Desta leitura, para além da verificação de possíveis inconsistências, deve- se obter informações que serão necessárias na inserção do processo no Portal de Compras, tais quais: Código do Item, Descrição do Bem ou Serviço, Quantidade do Objeto, Frequência e Região. 12. Depois deve-se verificar se o objeto está de acordo com a linha de fornecimento e com o elemento de despesa. Para tal: No fim da página estarão as linhas de fornecimento. Deve-se escrever, em um papel ou Word, apenas o número das ativas, para ser utilizada posteriormente. Em sequência, vá para aba “Elementos de Despesa”. Deve-se conferir se elemento está de acordo com o objeto do Termo de Referência. O código da linha de fornecimento será necessário em passos à frente. Guarde-o! Caso haja alguma incongruência relativa ao Termo de Referência, deve ser realizada uma solicitação para que o servidor responsável pela COTEP corrija os Art. 2º §1º Para a realização de pesquisa de preços deverão ser utilizados o código e a especificação do item determinados pelo Catálogo de Materiais e Serviços – CATMAS, do SIAD. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Catálogo CATMAS > Consulta a itens de materiais ou itens de serviços > Selecionar Tipo de Item > Inserir o código do item > Buscar > Clicar no código referente da lista resultado da pesquisa. 24 defeitos, uma vez que estas informações são necessárias para a cotação de preços; ou caso seja possível, ou pertinente à unidade, o próprio servidor que esteja realizando a conferência, poderá fazer as correções. Caso tudo esteja correto, o fluxo segue normalmente. Exemplo 8 - Memorando solicitando correções 13. Em seguida, deve-se realizar a Pesquisa de Preço. Art. 2º §2º Na hipótese de contratação de prestação de serviços a estimativa de preços deverá apresentar a composição de todos os seus custos unitários. Art. 3º A pesquisa de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços será realizada mediante a utilização de um dos seguintes parâmetros: I. Portal de Compras MG - http://www.compras.mg.gov.br/- ou Módulo de Melhores Preços – SISMP do SIAD; II. Banco ou portal de preços, mantido por entidade pública ou prestador de serviços especializado, pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; III. Atas de registros de preços vigentes e contratações similares de outros entes públicos, em execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços; ou IV. Pesquisa com os fornecedores. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 25 O primeiro procedimento é iniciar a cotação de preços no Portal de Compras devendo,para tal: Feito isso, ocorrerá um direcionamento para uma nova página, onde deve- se ir em “Inserir Item da Coleta”, posteriormente: Feito isto, a cotação estará como todas as informações necessárias inseridas. A partir do momento que for conveniente programar o sistema para liberar a cotação, deve-se clicar em “Disponibilizar para Notificação”. Atente-se as observações: O horário de abertura deve ser pelo menos duas horas à frente do momento de preenchimento; O tempo mínimo para deixar a cotação aberta é de 5 dias úteis; Deve-se, então, aguardar o prazo delimitado para cotação. 14. É interessante, para maior controle e organização, criar uma pasta onde serão adicionados todos os orçamentos do processo. Igualmente, é recomendável criar dentro dessa pasta, mais três: “Orçamentos Aptos”, “Solicitações Enviadas” e “Negativas”. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Processos de Compra > Coleta de Preços > Cadastramento de Coleta de Preços > Inserir Coleta > Inserir as informações necessárias, tais como Regra de Participação, Tipo de Notificação, Data e Hora da Abertura e Fechamento > Salvar. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Vincular itens de material ou serviços > Inserir Itens > Escolher a primeira opção: “Itens provenientes de catálogo” > Inserir informações necessárias > Buscar > Selecionar o item referente no resultado da pesquisa > “Ok” > “Concluir Vinculação” > Inserir informações necessárias > Salvar. 26 15. Posteriormente, serão enviados e-mails para fornecedores cadastrados na linha de fornecimento do objeto no Portal de Compras. Para tal: Feito isso, será emitido um documento com as informações solicitadas e, munido dos contatos dos fornecedores, deve-se enviar e-mails solicitando o orçamento e estabelecendo um prazo para as respostas. Neste mesmo e-mail deve ser anexado o Termo de Referência e o documento padrão “Modelo de Proposta Comercial” que deverá ser utilizado na resposta dos fornecedores. É indicado elaborar um e-mail padrão a ser utilizado em todas as solicitações; Os e-mails só podem ser enviados a cada 50 fornecedores por vez, caso contrário o sistema do correio eletrônico bloqueará o envio. Todas as respostas, tentativas e negativas devem ser salvas, em PDF, para posteriormente comporem o processo. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Cadastro de Fornecedores > Cadastro de Fornecedores Cadastrados e Emissão de CRC > No formulário, preencher a “Linha de Fornecimento” e clicar na lupa para buscá-la > mais abaixo, na página, selecionar para exibir colunas referentes ao Nome Empresarial, E-mail e Telefone > Pesquisar > E solicitar para “Exportar” resultado. Art. 6º Quando a pesquisa de preços for realizada com os fornecedores, estes deverão receber solicitação formal para apresentação de cotação. §1º A solicitação para a apresentação de cotação de preços será realizada por meio de qualquer forma escrita (e-mail, fax, ofício, carta com aviso de recebimento). §2º Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de resposta compatível com a complexidade do objeto a ser licitado. §3º Deverão ser juntados aos autos do procedimento de licitação os orçamentos elaborados, dentro dos mesmos padrões de detalhamento, com a indicação completa das empresas consultadas (CNPJ, endereço completo, acompanhado de telefones existentes, e-mail, etc). RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 27 16. Outro veículo de pesquisa do objeto é a Internet. Podendo-se pesquisar os valores do objeto em diversos sites. Deve-se estar atento para que a descrição do objeto na internet seja idêntica à especificação do objeto e, também, se o orçamento coletado pela internet, possui CNPJ da empresa e data de busca. Exemplo 9 - Pesquisa na internet 17. Também é possível ligar para fornecedores. Os telefones para contato podem ser obtidos na internet ou ainda obtidos através da linha de fornecimento do Portal de Compras (Passo 15). É recomendável, todavia, que a ligação seja utilizada apenas para esclarecimento de dúvidas e para solicitar o envio do orçamento via e-mail pelo fornecedor. 18. Findado o prazo da cotação via Portal de Compras, deve-se gerar o relatório das empresas que deram seus preços. Art. 7º Não serão admitidas estimativas de preços obtidas em sítios eletrônicos de leilão ou de intermediação de vendas. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 28 Para tal: Feito isto, aparecerá a coleta referente ao processo almejado e então deve- se “Visualizar Resultado”. Por fim, deve-se salvar, em PDF, o resultado da cotação. 19. Com todas as tentativas, bem-sucedidas ou não, salvas em PDF, deve-se anexá-las ao processo do SEI referente ao processo. 20. Para aqueles itens que obtiveram o mínimo de três orçamentos, será necessário emitir o Mapa de Melhores Preços. Para tal: Em seguida, deve-se: Agora na aba “Itens do Mapa”, clique em “Selecionar item de serviço” ou “Selecionar item de material” a depender do objeto > No Art. 3º §1º A pesquisa de preços deverá contemplar pelo menos três preços para cada item de material ou serviço, identificados por meio de um ou de mais parâmetros indicados no caput. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Processos de Compra > Coleta de Preços > Cadastramento de Coleta de Preços > Exibir Pesquisa > Incluir as informações necessárias > Buscar. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Mapa de Melhores Preços > Inserir Mapa de Melhores Preços > Aparecerá alguns dados do mapa. Na parte que trata do Objetivo selecione “Outros” > Aparecerá um campo para escrever o que achar pertinente > Clique em “salvar”. 29 formulário que aparecerá preencha o Código do item e clique em “Buscar” > Aparecerá o item em questão. Deve-se então selecioná-lo e clicar em “OK” > Feito isso, deverá ser selecionada a unidade de aquisição (no caso de serviços é sempre uma unidade) > Ok Novamente no início da aba “Itens do Mapa”, clique em “Inserir preços coletados fora do sistema com mesmo fornecedor” > Preencher os campos com asterisco e salvar. Deve-se fazer isso com todos os orçamentos enviados. Feito isso, clique em “Mapa comparativo de Preços – Detalhado”, onde se verá todos os orçamentos cadastrados. > Agora, você deve calcular para determinar quais orçamentos serão desabilitados. Essa desabilitação ocorrerá na própria página do Mapa de Preços Detalhado. Findada as desabilitações, assina-se o Mapa e salva ele em PDF. Feito isto, o Mapa deve ser anexado ao processo referente à compra no SEI. Art. 3º §3º No âmbito dos demais parâmetros a que se referem os incisos I a IV: a) o resultado da pesquisa de preços será a média ou o menor dos preços obtidos; b) a utilização de outro método para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, que não o disposto na alínea. §6º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente pela realização da pesquisa de preços, será admitida a pesquisa com menos de três preços ou fornecedores. §7º Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não poderão ser considerados os preços inexequíveis ou os excessivamente elevados, conforme critérios fundamentados e descritos no processo administrativo. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 30 Exemplo 10 - Mapa de Preços 21. Com o Mapa de Preços pronto, deve-se elaborar a Justificativa de Preços, no Sistema de Informação - SEI . A Justificativa deve conter a avaliaçãotécnica da razoabilidade dos valores apurados ou comparados e ateste se o preço de referência está em conformidade com o mercado. O documento também deve apontar qual das empresas possui o melhor preço do mercado. Art. 5º O responsável pela realização da pesquisa de preços avaliará a adequação do preço de referência extraído do SISMP para fins de instrução processual do processo de compras, observando, dentre outros, os seguintes fatores intervenientes no preço: I. o quantitativo total do item a ser adquirido; II. a localização geográfica da unidade de compra e o último preço praticado pela mesma, o respectivo fornecedor, marca e modelo ofertados e data da aquisição; III. a influência da sazonalidade no preço do item de material a ser adquirido; IV. as condições comerciais praticadas na aquisição, incluindo prazos e locais de entrega, formas de pagamento e garantias exigidas. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 31 Exemplo 11 - Justificativa de Preço Para mais informações da justificativa, vide Doc. SEI nº 12663093. 22. Feito isso, deve-se verificar se a expectativa de preço se concretizou, ou seja, deve-se observar se aquele preço que havia sido estabelecido no Passo 4 é aproximado do delimitado pela Pesquisa de Mercado. Caso ele seja, provavelmente a modalidade continuará a ser a COTEP. Independentemente, todavia, deve-se verificar se o preço estabelecido como Preço de Referência na Pesquisa de Preços permite que a dispensa de licitação continue sendo enquadrada como COTEP. Caso seja, segue-se para o próximo passo; caso não, será necessário buscar outra modalidade para a compra, tendo em vista o prazo e o preço para o saneamento da demanda pelo objeto. 23. Por fim, deve-se emitir Declaração de Disponibilidade Orçamentária no SEI. Art. 2º O processo de compra para aquisição de bens cujo valor total estimado para contratação seja inferior aos limites previstos no inciso II do art. 24, da Lei Federal nº 8.666, de 1993, deverá ser realizado por meio da COTEP. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 32 Para tal, deve-se iniciar um novo documento e preenchê-lo. Atente-se: A dotação orçamentária deve ser confirmada na LOA e o valor deve ser o mesmo da Pesquisa de Preços. Exemplo 12 - Declaração de Disponibilidade Orçamentária Com as devidas informações, a declaração deve ser tramitada para assinatura do Ordenador de Despesas e para assinatura de um servidor da Diretoria de Planejamento e Orçamento - DPO. 24. Em seguida, deve-se emitir Pedido de Compra no Portal de Compras. O Passo a Passo deve ser verificado nos prints das telas nos slides do treinamento. Após a emissão, o Pedido de Compra deve ser anexado ao processo no SEI. 25. Finalmente, o servidor deve realizar as alterações pertinentes no Termo de Referência advindas da Pesquisa de Preços. Deve-se atentar principalmente para: PASSO A PASSO – SEI! Para iniciar modelo padrão: Clicar no número do processo > Incluir Documento > Declaração de Disponibilidade Orçamentária > Texto Inicial = “Nenhum” > Selecionar Nível de Acesso “Público” > Confirmar dados. 33 Preencher o cabeçalho com o “Número do Pedido” que, até então, não existia; Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, deve-se informar a compatibilidade do valor total do objeto com a modalidade prevista. 34 Sessão Pública 26. Estabelecidos os procedimentos iniciais do cadastramento do processo de compras, deve-se verificar se os documentos que compõe o processo estão corretos. O primeiro deles é o Termo de Referência, sendo necessário analisá-lo buscando conferir se existem ou não existem vícios. É necessário que se faça uma conferência minuciosa dos documentos do processo tendo em vista que a descoberta de erros posteriormente acarretaram em atrasos ou até a anulação do processo. Na COTEP não há a obrigatoriedade do Termo de Referência seguir a Minuta Padrão AGE; todavia, tem-se adotado a medida de se ter o documento o mais próximo possível da Minuta Padrão. Dessa forma, deve-se verificar se o Termo de Referência contém, dentre as sessões, aquelas que indicam: Objeto; Lotes; Justificativa da Contratação; Justificativa da Modalidade; Critério de Julgamento da Proposta; Critérios de Aceitabilidade da Proposta, o que inclui os prospectos e amostras; Dotação Orçamentária; Da Subcontratação; Execução, Obrigações da Contratante e Contratada; Pagamento; Garantia; Sanções Administrativas; e Responsável pelo Acompanhamento do Processo; Caso tenha contrato, deverá ter ainda as informações complementares, como a designação de quem será o gestor e o fiscal. Ademais, é importante estar atento à alguns pontos no momento da verificação do Termo de Referência, dentre eles: Se for BEM, o servidor deve-se atentar principalmente à especificação e a execução do objeto; se SERVIÇO, as condições de execução são um ponto crucial; Na sessão relativa a “Justificativa da Contratação”, é imprescindível: o Deixar claro para que serve aquele objeto e o porquê de a Administração Pública precisar daquele objeto; o Expor a Necessidade Fática do objeto e o Interesse Público na contratação; o Igualmente, justificar o porquê do quantitativo estabelecido e o método utilizado para a determinação dessas quantidades; o Embasar a justificativa com os dispositivos legais que garantem sua legalidade; 35 o Também, expor a existência ou não de um processo de Registro de Preços referente ao objeto. Neste caso, se não existir um Registro de Preços deve apenas constar na justificativa a inexistência; todavia, se houver um RP, a unidade deve justificar o porquê de a aquisição do objeto não estar sendo feita via Registro de Preços; o Por fim, expor a existência ou não do objeto, quando BEM, no almoxarifado. • Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, é necessário observar se: o O valor total do objeto está de acordo com a modalidade prevista; o Informa qual será a Modalidade a ser feita a contratação; o Informa qual será o Critério de Julgamento da Proposta. Exemplo 13 - Cláusula "Justificativa de Modalidade" Na sessão relativa a “Critérios de Aceitabilidade da Proposta”, caso haja a exigência, deve-se informar: o o critério de aceitabilidade da proposta. Essa aceitabilidade envolve a solicitação de apresentação de prospectos, catálogos, folders, fichas técnicas ou outros documentos para comprovação de que os materiais e/ou serviços atendem ao especificado no objeto; o quem será o responsável pela análise; o para onde deve ser encaminhado os documentos, amostras, prospectos, etc; 36 Na sessão “Da Execução do Objeto”, deve-se informar: o o prazo de entrega; o o local e horário de entrega; o as condições de recebimento. Na sessão “Do Pagamento”, deve-se atentar-se, dentre outras questões, se foi informado como será feito o pagamento e seu respectivo prazo; Na sessão “Do Contrato”: o caso seja entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica , deve-se constar a informação de que o contrato não se aplica à licitação (uma entrega única e integral é aquela com prazo inferior a 30 dias). Nestes casos, o instrumento contratual poderá ser substituído pela Autorização de Fornecimento emitida pelo Portal de Compras/MG; Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequadose disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. § 4º É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 37 o caso seja exigido contrato, deve-se verificar se estão expostas as condições do mesmo, como vigência e reajuste. Na sessão relativa a “Procedimentos de Fiscalização e Gerenciamento da Relação Jurídica”: o se não houver contrato, deve-se informar quem será responsável pelo acompanhamento da compra; o se houver contrato deve-se informar quem será gestor e fiscal. Na sessão “Dotação Orçamentária”, deve-se verificar se: o a despesa decorrente da contratação condiz com a dotação orçamentária aprovada pela LOA em vigor; o a dotação orçamentária está condizente com a informada na Declaração Orçamentária e no Pedido de Compra; o o elemento-item está condizente com o descrito no CATMAS e se está “ativo”. Na sessão “Da Subcontratação”, deve-se informar se será ou não permitida a subcontratação e, caso seja permitida, deve-se declarar quais parcelas do objeto podem ser subcontratadas, expondo seus limites e/ou condições, fundamentando as razões para subcontratar; Na sessão “Obrigações Específicas das Partes”, deve-se verificar se há as informações das obrigações da contratada e das obrigações da contratante; Na sessão “Sanções Administrativas”, em comparação com a minuta- padrão de Termo de Referência da AGE, deve-se verificar: o se foram suprimidas as Leis de Pregão; o se foram suprimidas informações referentes a Pregão Eletrônico. Há possibilidade jurídica de formalização de contratação de fornecimento de bens para entrega imediata e integral, da qual não resulte obrigações futuras, por meio de nota de empenho, independentemente do valor ou da modalidade licitatória adotada, nos termos do § 4º do art. 62 da Lei 8.666/1993 e à luz dos princípios da eficiência e da racionalidade administrativa que regem as contratações públicas; A entrega imediata referida no art. 62, § 4º, da Lei 8.666/1993 deve ser entendida como aquela que ocorrer em até trinta dias a partir do pedido formal de fornecimento feito pela Administração, que deve ocorrer por meio da emissão da nota de empenho, desde que a proposta esteja válida na ocasião da solicitação. PROCESSO Nº 025.898/2016-7, ACÓRDÃO Nº 1.234/2018 – PLENÁRIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU 38 27. Em seguida, deve-se fazer a leitura e o confere dos anexos do Termo de Referência. Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer as alterações cabíveis. No caso dos anexos de serviços, deve-se atentar as citações das unidades e a delimitação de endereços. 28. Deve-se verificar se quaisquer valores existentes no Termo de Referência ou em seus anexos são compatíveis e se os resultados das operações estão corretos. Para tal, cabe ao servidor utilizar-se das funcionalidades do Microsoft Excel para tal. Sugere-se, por exemplo, que se reproduza as tabelas existentes e some novamente os valores. Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer as alterações cabíveis. 29. Por fim, deve-se verificar se os documentos posteriores a obtenção do orçamento estão compondo o processo e, igualmente, se não possuem nenhum vicio. Dentre estes documentos estão: Justificativa de Preço. No qual deve-se verificar se: o foi informado o valor de referência; o declara que o preço está aprovado e condizente com o mercado; o cita as fontes dos preços utilizados na pesquisa; Declaração de Disponibilidade Orçamentária. No qual deve-se verificar se: o o preço informado na declaração está compatível com o delimitado no Mapa de Preços, no Pedido de Preço e na Justificativa de Preço; o a dotação orçamentária confere com a informada no Pedido de Preço bem como aquela informada no Termo de Referência; o foram informadas as legislações; o o nome do objeto está descrito corretamente; o está assinada pelo ordenador de despesa. Mapa de Preços. No qual deve-se verificar se: 39 o os valores expostos nos orçamentos foram lançados corretamente; o o nome e CNPJ das empresas está correto; o as quantidades estão conforme o delimitado no Termo de Referência; Pedido de Preços. No qual deve-se verificar se: o o pedido está aprovado; o o local de entrega e cidade foram preenchidos de acordo com o informado no Termo de Referência; o o valor de referência está condizente com o informado na Justificativa de Preço, no Mapa de Preços e na Declaração de Disponibilidade Orçamentária; o a dotação orçamentária está de acordo com a informada na Declaração de Disponibilidade Orçamentária e no Termo de Referência; o foi informado corretamente o código do material ou serviço conforme Termo de Referência; o a quantidade está conforme a delimitada no Termo de Referência. Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer as alterações cabíveis. 30. Com toda a documentação do processo correta, deve ser emitida a “Autorização” para a realização do processo de compra. A autorização deve ser emitida no site governamental armazem.mg.gov.br, mas para melhor compreensão do funcionamento do site Armazém sugere-se que cada servidor realize um treinamento da plataforma a parte. O objetivo principal desta autorização é garantir que não haverá um fracionamento de compras públicas. O fracionamento ocorre quando há a configuração de parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que poderiam ser realizadas de uma só vez. Atente-se! No momento em que for emitir essa autorização deve-se estar atento para fazer o levantamento utilizando-se de todas as unidades contábeis possíveis. 40 Durante o levantamento verifica-se o Objeto, o Elemento Item e a Unidade Executora, visando averiguar se em nenhuma das variáveis há configuração de fracionamento. Caso seja detectado o fracionamento o servidor deve anexar, ao processo no SEI, o resultado do levantamento, e elaborar um memorando solicitando manifestação da área demandante diante do fato apurado. Feito isto, o processo deve ser devolvido para a área demandante. Caso não haja fracionamento, deve-se anexar o documento emitido no site, no processo no SEI, e solicitar para que a autoridade competente o assine. Devendo o processo ter continuidade após a assinatura. Exemplo 14 - Autorização de COTEP Art. 2º § 2º A autoridade responsável deverá certificar-se de que a contratação por dispensa de licitação, por limite de valor, não representa fracionamento do objeto, o qual não pode configurar parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possaser realizada de uma só vez, conforme dispõe a Lei Federal nº 8.666, de 1993. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Art. 23. § 5o É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 41 31. Com a Autorização assinada pela autoridade competente, deve-se realizar a abertura do processo no Portal de Compras. Para tal, deve-se seguir o seguinte passo a passo: Feito isso, haverá um redirecionamento para uma nova página. Nela deve- se: Selecionar a aba “Pedido” > “Vincular pedido” > Aparecerá uma nova tela com dados a serem preenchidos, dentre eles o Número Do Pedido e Unidade Do Pedido; nesta tela deve-se selecionar “Buscar” > “Vincular Pedido” > feito isso, serão solicitados outros dados, que devem ser inseridos no formulário, como Elemento, Item de Despesa e Frequência de Entrega > em seguida deve-se “salvar” e, posteriormente, “confirmar vinculação”. Em seguida, vá para a Aba “Itens de Processo > Clicar no desenho de um caderninho com lápis, no canto direito > Selecionar “alterar” > Feito isso, abrirá uma nova aba onde deverá ser adicionado o prazo de entrega e demais informações referentes à COTEP que o licitante deva saber > E então, clicar em “salvar”. o Caso seja serviço: controle por quantitativo sim ou não, confirmação do valor total máximo, informações importantes que não tiver campo especifico colocar no Demais informações necessárias para contratação. Em seguida, deve-se adicionar mais algumas informações. Retomar para a tela principal > clicar em “Dados Específicos Do Procedimento” > feito isto abrirá nova aba em deverá ser adicionada a data e horário da abertura e data e horário do fechamento do certame > por fim, clicar em “salvar” PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > Login Servidor > Realiza o login > Processo de Compras > Compras > “Consulta e Cadastro de Processo”> Inserir processo > Abrirá um formulário com dados a serem preenchidos > Salvar/Gravar. 42 Atente-se! A duração da sessão da COTEP tem um prazo de no mínimo 8 horas úteis, devendo tanto a abertura, quanto o fechamento ocorrerem em horário comercial (de 8h às 18h). Todavia, a definição do tempo da sessão – desde que superior ao tempo mínimo – é discricionário ao servidor responsável, cabendo analisar as peculiaridades de cada objeto: para um objeto mais complexo convém adotar um prazo maior; enquanto para um simples o mínimo pode ser suficiente. Em seguida, deve-se tratar da inclusão dos lotes. Nessa mesma tela, vá na aba “lotes” > Clicando na aba “Lotes” abrirá três opções de inclusão de lotes; a opção mais usada é a de “Gerar Lote Único”, porém deve-se observar o Termo de Referência, uma vez que isso pode variar de processo para processo > Tendo indicado a opção “Gerar Lotes”, abrirá uma nova tela onde deverá ser informado a necessidade ou não de amostra > Clicando em “OK” retornará pra tela principal. Ainda nessa mesma aba será adicionada a regra de participação, delimitando-se se será exclusivo a ME e EPP ou não. o Caso já tenha existido uma COTEP do objeto anteriormente e ela tenha sido fracassada ou deserta o critério de participação será “Ampla”; o Informada a não exclusividade, abrirá uma tela onde devesse informar, obrigatoriamente, a JUSTIFICATIVA PARA MUDANÇA NA REGRA DE PARTICIPAÇÃO e o DESCRITIVO DA JUSTIFICATIVA, então salvar. Feito a criação dos lotes, informado a Regra de Participação e preenchido os Dados Específicos Do Procedimento, podemos iniciar o Processo. O processo Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: II - a sessão pública no Portal de Compras MG permanecerá disponível para recepção de lances em dias úteis e no horário comercial, no período determinado pelo órgão ou entidade promotor, que deverá ser de, no mínimo, 8 (oito) horas; III - a abertura e fechamento deverão ocorrer em dias úteis e durante horário comercial; IV - as referências de horários fixados no processo de compras e durante sua sessão observarão o horário de Brasília - DF, o qual será registrado no sistema e na documentação pertinente; RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 43 passará para automaticamente para o status de pendente de aprovação, sendo possível realizar a aprovação 32. Caso não haja contrato, o procedimento segue direto para o próximo passo. Entretanto, caso o Termo de Referência não tenha dispensado o Contrato, será necessário encaminhar o Processo de Compra para a Assessoria Jurídica. Primeiramente, deve ser feito o envio da documentação para a Assessoria Jurídica. Para tal, os documentos criados no SEI devem estar assinados pelo servidor que os elaborou, e pela autoridade competente nos casos em que for necessário. Deve ser elaborado um memorando solicitando a apreciação e, então, o processo deve ser tramitado para Assessoria Jurídica. Exemplo 15 - Memorando para Assessoria Jurídica Art.6º O órgão ou entidade promotor da COTEP deverá instruir o processo de compra com, no mínimo, os seguintes documentos: IV – outros documentos relacionados na Resolução SEPLAG nº 036, de 5 de maio 2009. § 2º O processo deverá ser submetido à análise da unidade jurídica do órgão ou entidade contratante, na hipótese de a contratação por COTEP ser formalizada por meio de termo de contrato. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 44 Quando o processo retornar da Assessoria Jurídica, deve-se verificar na Nota Jurídica, que terá sido emitida pela unidade, se há recomendações e/ou ressalvas que devem ser atendidas; ou seja, se será preciso realizar alguma alteração nos documentos. Exemplo 16 - Ressalva da Assessoria Jurídica Qualquer eventual impossibilidade de cumprimento das orientações deve ser devidamente justificada/motivada. Inclusive, ainda que a área técnica ou a autoridade competente discorde das orientações ou posicionamentos jurídicos emanados, é recomendado a instrução do expediente com as devidas justificativas aptas a embasar o feito, haja vista entendimentos do Tribunal de Contas da União. Todas as unidades devem emitir documentos respondendo as ressalvas e recomendações, alegando seu cumprimento ou justificando o seu não atendimento. No caso da unidade principal do processo de compra, esse documento será a Nota Técnica, e no caso das demais os memorandos. As recomendações e ressalvas devem ser atendidas por aqueles que elaboraram as cláusulas ou documentos apontados, ou que possuem a competência técnica para tal. Assim, se há uma divisão organizacional em que existe uma unidade administrativa responsável pelos orçamentos e uma pelo Termo de Referência, o processo deve ser tramitado para cada uma delas, cabendo a cada uma fazer suas respectivas alterações ou justificarem quando não o fizer. Exemplo 17 - Memorando em resposta a ressalva da Nota Jurídica 45 Exemplo 18 - Nota Técnica em resposta a ressalvas e recomendações da Nota Jurídica Com o processo devidamente corrigido e munido da Nota Técnica, segue- se para o próximo passo. 33. Finalmente para que a abertura da sessão ocorra na data prevista, é preciso aprovar o processo, indicando que está tudo correto nele. Para tal, deve-se: PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Ira tela inicial do Portal de Compras > Processo de Compras > Compras > “Aprovação Do Processo De Compras” > aparecerão todos os processos de compras, sejam eles COTEP ou não, que estão aguardando por aprovação. Assim, deve-se procurar o processo especifico que deseja aprovar>em seguida, clicar na aba “Responder Processo” > com isso abrirá uma tela com a descrição da aprovação > clicar em “Aprovação” > “salvar”. 46 Se, eventualmente, houver algum problema com a sessão em que seja preciso remarcá-la, essa aprovação deverá ser feita novamente. Agora é preciso aguardar a data da sessão. 34. Quando a COTEP tiver sido aprovada, será o momento para se adicionar o lance inicial, caso o fornecedor tenha demonstrado interesse nisso. Para contatar o fornecedor deve-se obter seus dados através do Portal de Compras. Primeiramente, deve-se verificar se o fornecedor detentor do melhor preço deseja que seu preço seja cadastrado como lance inicial. Caso o licitante tenha interesse é preciso verificar se o fornecedor possui cadastro no CAGEF e, caso ele não tenha, precisará ser providenciado toda a documentação da empresa para cadastro, mas somente para esta compra. Além disso, deve-se verificar se o fornecedor é optante do Simples, uma vez que caso não o seja o valor do lance não será equivalente ao valor pago pelo Estado. É comum que o fornecedor não compreenda o impacto financeiro dele não ser optante pelo simples. Quando tomam consciência compreendem melhor o impacto Art. 3º Para participar de COTEP, o fornecedor deverá: I – inscrever-se previamente no Cadastro Geral de Fornecedores de Minas Gerais – CAGEF para obtenção da senha de acesso ao Portal de Compras MG, apresentando a documentação exigida nos níveis I, II e III, conforme estabelecido no Decreto nº 45.902, de 27 de janeiro de 2012; RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Art. 5º § 1º Na hipótese do preço de referência ser obtido por meio de pesquisa de preços no mercado, o órgão ou entidade promotora da COTEP poderá inserir no sistema o menor orçamento apresentado, sendo ele considerado como lance inicial da COTEP. § 2º Para que o menor orçamento possa ser considerado como lance inicial na COTEP, o fornecedor por ele responsável deverá estar previamente inscrito no CAGEF ou deverá ser cadastrado pela unidade de compra, conforme disposto no artigo 27 do Decreto nº 45.902, de 2012. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 47 da dedução dos impostos e, assim, conseguem dar lances conscientes do valor liquido que receberão se sua oferta vier a ser a vencedora. Para fazer a verificação deve-se entrar no site do Portal Simples Nacional > Consulta Optantes > Inserir as informações necessárias > Consultar. Diante da decisão do fornecedor sobre o lance inicial, deve-se realizar o cadastro do lance inicial. Atente-se para o período “Não-Notificado” e “Notificado”, pois é somente durante ele que se pode realizar o cadastro do lance. Posteriormente não há mais essa possibilidade! O Período Não-Notificado é aquele de até uma hora antes da abertura; O Período Notificado é aquele entre uma hora e a abertura da sessão. Em resumo, o cadastro do lance inicial deve ser feito antes da sessão abrir, mas quando a mesma já estiver iniciada e aprovada! Para tal: Agora, basta aguardar a abertura e o término da sessão. Art. 3º § 4º Nos preços propostos deverão estar incluídos todos os tributos, encargos sociais, frete até o destino e quaisquer outros ônus que porventura possam recair sobre o fornecimento do objeto da COTEP, os quais ficarão a cargo único e exclusivamente do fornecedor. Art. 4º XVI - em caso de o vencedor se tratar de fornecedor mineiro não optante pelo Simples Nacional, o órgão ou entidade promotor da COTEP deverá informar o preço resultante da dedução do ICMS, em obediência à Resolução Conjunta SEPLAG/SEF nº 3.458, de 22 de julho de 2003, antes da homologação do procedimento. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Portal de Compras > Cotação Eletrônica > Cadastro de Lotes e Abertura de Cotação Eletrônica > Aba Lotes > Clica na Bolinha > Cadastrar / Consultar Lance Inicial > Salvar. 48 Neste momento, é possível emitir o Relatório do Processo de Compra, o qual deverá ser anexado ao processo SEI. Para emitir esse relatório: Processo de Compra > Consultar Processo > Visualizar Relatório de Detalhes do Processo de Compra. 35. Com a sessão finalizada, deve-se emitir o Relatório de Resultado. Para tal: Feito isso, serão visualizados todos os lances e seus respectivos valores. Nesta tela clique em “Emitir Relatório”. O Relatório de Resultado dos participantes deve ser anexado no SEI. Ademais, através do relatório deve-se verificar qual é o lance vencedor, delimitando-se qual foi o fornecedor melhor classificado até então. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Entrar no Portal de Compras > fazer Login > na tela inicial procurar pela “Cotação Eletrônica” > “Consultar Cotação Eletrônica” > na nova tela que for redirecionado, inserir os dados solicitados, tais como: Número Da Cotação, Órgão, Número Do Processo e Ano > clicar em “buscar” > selecione o processo específico > clicar em “Visualizar” (desenho da lupa). 49 Exemplo 19 - Relatório de resultado de COTEP 36. Definido o fornecedor, até então, melhor classificado, deve-se verificar as documentações habilitatórias. Dentre eles: Certificado de Registro Cadastral (CRC) emitido pela Unidade Cadastradora da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG; Consulta Optantes pelo Simples Nacional, através do site: (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/aplicacoes.a spx?id=21); Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS e Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP, da Controladoria- Geral da União; Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade – CNIA, do Conselho Nacional de Justiça; Lista de Licitantes Inidôneos do Tribunal de 50 Contas da União; por meio do link de Consulta Consolidada de Pessoa Jurídica (https://certidoes-apf.apps.tcu.gov.br/); Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual – CAFIMP, da Controladoria-Geral do Estado (https://www.cagef.mg.gov.br/fornecedor- web/br/gov/prodemge/seplag/fornecedor/publico/index.zul), nos termos do art. 12 da Lei Estadual nº 13.994, 18 de setembro de 2001 e inc. III do art. 52 do Decreto Estadual nº 45.902, de 27 de janeiro de 2012; Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado de Minas Gerais – CADIN, da Secretaria de Estado de Fazenda (http://consultapublica.fazenda.mg.gov.br/ConsultaPublicaCADIN/c onsultaSituacaoPublica.do), nos termos do art. 10, inc. I do Decreto Estadual nº 44.694, de 28 de dezembro de 2007. A consulta no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade – CNIA também deverá ser realizada em nome dos sócios majoritários da empresa, por força do art. 12 da Lei Federal nº 8429, de 1992, que prevê, dentre as sanções impostas ao responsável pela prática de ato de improbidade administrativa, a proibição de contratar com o Poder Público, inclusive por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.(https://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/consultar_re querido.php). Os documentos devem ser anexados ao SEI! Se a empresa realizou seu cadastro por unidade de compra, a documentação referente a regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, declarações, consultas se a empresa possui algum impedimento ou sanções e consulta optante pelo Simples Nacional devem ser anexadas no processo SEI; Se a empresa nãorealizou seu cadastro por unidade de compra, será necessário anexar apenas o Certificado de Registro Cadastral - CRC as consultas. Além disso, caso exista algum documento vencido daqueles que compõe o CRC, deverá ser solicitada a devida atualização ao fornecedor, via e-mail. Recomenda- 51 se, antes de fazer a solicitação, verificar se será preciso solicitar algum documento do licitante no próximo passo, uma vez que neste caso deve-se enviar um único e-mail. 37. Deve-se verificar, no Termo de Referência, se foi solicitada a apresentação de alguma documentação para além das referidas no passo anterior. Se sim, deve-se contatar o licitante com o melhor lance alertando-o que possui o prazo de 48 horas para enviar os documentos técnicos (amostras, prospecto, ficha técnica) e, caso haja algum documento habilitatório vencido (passo anterior), deve-se solicitar sua atualização. Os documentos devem ser anexados no SEI. Caso tenha sido delimitado a apresentação de AMOSTRAS e PROSPECTOS, deverá ser elaborado um Parecer Técnico. Caso não se aprove as amostras/prospectos, o licitante deverá ser desclassificado. Caso aprove, o licitante poderá ser classificado, a depender dos demais aspectos analisados para habilitação. Art.6º O órgão ou entidade promotor da COTEP deverá instruir o processo de compra com, no mínimo, os seguintes documentos: I – no caso de pessoa física: a) carteira de identidade ou outro documento equivalente do representante do fornecedor; b) Cadastro de Pessoa Física – CPF – do representante do fornecedor; e c) comprovante de residência. II - no caso de pessoa jurídica: a) documentação relativa à habilitação jurídica; b) prova de inscrição Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; c) prova de regularidade perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; d) prova de regularidade perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. e) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT – nos termos do Título VIIA da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. f) prova de regularidade perante a Fazenda Estadual do respectivo Estado onde está instalada a pessoa jurídica; g) prova de regularidade perante a Fazenda Estadual de Minas Gerais; e h) prova de regularidade perante a Fazenda Municipal, do respectivo município onde está instalada a pessoa jurídica, na hipótese de contratação de prestação de serviços. § 1º Os documentos relacionados nos incisos I e II que já tenham sido apresentados no CAGEF poderão ser comprovados por meio do Certificado de Registro Cadastral – CRC, conforme disposto no Decreto nº 45.902, de 2012. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 52 Dependendo do objeto, é possível que a própria unidade faça a análise; dependendo da singularidade do objeto, poderá ser preciso encaminhar para as áreas demandantes analisarem. De toda forma, o Parecer deve ser elaborado para compor o processo. Em geral, os pareceres apontam as inconformidades, quando há. Se não houver, se restringem a aprovar. Se o licitante não atender as condições delimitadas ele será desclassificado. Para desclassifica-lo deve-se ir na tela inicial > Cotação Eletrônica > aba “Propostas E Fornecedores Vencedores” > e, então, escrever motivo que caracteriza a desclassificação. Posteriormente, verifica-se no Relatório de Resultados o próximo lance vencedor e dá prosseguimento ao procedimento a partir do Passo 35; todavia, caso não exista próximo lance vencedor a COTEP restará fracassada. • Caso está COTEP tenha sido aberta com participação exclusiva para ME e EPP ela poderá ser reaberta com participação ampla. Se fracassar ou for deserta após a realização com participação ampla, o objeto poderá ser contratado via dispensa. Art. 30. § 3o Será sempre admitida a comprovação de aptidão através de certidões ou atestados de obras ou serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XIV - na hipótese do fornecedor melhor classificado não atender às condições estabelecidas, o responsável pela aquisição examinará as ofertas subsequentes, na ordem de classificação, até a seleção daquela que atenda aos requisitos do processo de compra; RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 53 38. Caso a documentação técnica e a documentação habilitatória esteja correta, deve-se solicitar ao fornecedor o envio da proposta comercial atualizada. Se o licitante não for optante pelo Simples ele deverá encaminhar duas propostas, um com ICMS e outra sem ICMS. Se for optante, deve encaminhar uma única proposta. Com base no lance ofertado, se a empresa opta pelo Simples, deve-se conferir sua proposta tanto com ICMS, quanto sem ICMS. Art. 8º Excepcionalmente, por motivos de localização geográfica ou por inviabilidade tecnológica, os órgãos e entidades poderão dispensar a utilização de COTEP para realizar as contratações de que trata o art. 2° desta Resolução, mediante autorização motivada de seu dirigente máximo, admitida delegação de competência, desde que comprovado nos autos que os preços contratados estão de acordo com o preço praticado no mercado. Parágrafo único - Na hipótese prevista no § 1º do art. 2º e nos casos em que o resultado do processo de COTEP anteriormente realizado for fracassado ou deserto, os órgãos e entidades poderão realizar as contratações mediante o procedimento descrito no caput deste artigo, sendo dispensada a autorização do dirigente máximo do órgão ou entidade. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XVI - em caso de o vencedor se tratar de fornecedor mineiro não optante pelo Simples Nacional, o órgão ou entidade promotor da COTEP deverá informar o preço resultante da dedução do ICMS, em obediência à Resolução Conjunta SEPLAG/SEF nº 3.458, de 22 de julho de 2003, antes da homologação do procedimento. RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XII - o órgão ou entidade deverá verificar se o objeto social do ato constitutivo do fornecedor classificado em primeiro lugar condiz com o objeto da COTEP; RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 54 Deve-se solicitar correções da proposta, caso ela esteja incorreta, até que ela deixe de ter incongruências ou que o licitante peça a desclassificação. Para desclassificar um licitante deve-se primeiramente anexar no SEI o e-mail que expõe o pedido de desclassificação pelo licitante. Em seguida: Posteriormente, verifica-se no Relatório de Resultados o próximo lance vencedor e dá prosseguimento ao procedimento a partir do Passo 35; todavia, caso não exista próximo lance vencedor a COTEP restará fracassada. Caso está COTEP tenha sido aberta com participação exclusiva para ME e EPP ela poderá ser reaberta com participação ampla. Se fracassar ou for deserta após a realização com participação ampla, o objeto poderá ser contratado via dispensa. 39. Se tudo estiver correto, deve-se homologar o processo. Para tal: Este relatório deverá ser anexado no SEI expondo que o processo foi encaminhado para assinatura da autoridade competente. Após assinatura da autoridade competente deve-se emitir um novo relatório que deverá ser, igualmente, anexado ao SEI. PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS Tela inicial > Cotação Eletrônica > aba “Propostas E Fornecedores Vencedores” > escrever motivo que caracteriza a desclassificação e referenciar-se
Compartilhar