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02 - Manual da COTEP

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MANUAL DA 
COTEP PARA 
REGIONALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIO/2020 
DIRETORIA DE COMPRAS 
Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública 
 
2 
 
Sobre 
 
O Manual da Cotação Eletrônica de Preços – COTEP para Regionalização 
visa subsidiar as regionais a despeito da implementação da modalidade de compras 
nas unidades tendo em vista a proposta de regionalização promovida pela Secretaria 
de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais – SEJUSP, que busca 
descentralizar algumas atividades com o objetivo de otimizar recursos e tornar a 
gestão logística e operacional mais eficiente. 
Neste documento, busca-se trazer algumas informações relevantes à cerca 
da COTEP, tais como a fundamentação legal que irá subsidiar seus atos, as ações 
críticas a serem executadas, os problemas que podem ocorrer, e os procedimentos 
recomendáveis a se seguir, visando, assim, assegurar que a dispensa de licitação seja 
legal, sem empecilhos e gargalos e, que se consiga que a mesma seja bem-sucedida, 
realizando-se a aquisição do bem ou a contratação do serviço ao melhor preço 
possível e dentro de um prazo assertivo no atendimento da necessidade fática da 
Administração Pública. 
 
3 
 
Sumário 
 
Sobre .......................................................................................................................... 2 
Sumário ...................................................................................................................... 3 
Lista de Imagens ......................................................................................................... 4 
Introdução ................................................................................................................. 5 
Fundamentação Legal das Cotações Eletrônicas ..................................................... 6 
Material Necessário ................................................................................................ 7 
Pré-Requisitos ......................................................................................................... 8 
Possibilidades de Erro ............................................................................................. 9 
Ações Corretivas ................................................................................................... 10 
Ações críticas ........................................................................................................ 11 
Procedimento Operacional Padrão .......................................................................... 12 
Fase Inicial............................................................................................................. 14 
Precificação ........................................................................................................... 23 
Sessão Pública ....................................................................................................... 34 
Empenho e Fornecimento ..................................................................................... 56 
Normas e Publicações Consultadas .......................................................................... 61 
 
 
 
4 
 
Lista de Imagens 
 
Exemplo 1 - Classificação do Processo...................................................................... 14 
Exemplo 2 – Cláusula “Objeto” ................................................................................ 16 
Exemplo 3 – Cláusula “Justificativa da Contratação” ................................................ 18 
Exemplo 4 – Cláusula “Justificativa da Modalidade” ................................................ 19 
Exemplo 5 – Cláusula “Da Execução do Objeto” ....................................................... 20 
Exemplo 6 - Cláusula "Do Pagamento" ..................................................................... 20 
Exemplo 7 - Cláusula "Da Subcontratação" .............................................................. 21 
Exemplo 8 - Memorando solicitando correções ....................................................... 24 
Exemplo 9 - Pesquisa na internet ............................................................................. 27 
Exemplo 10 - Mapa de Preços .................................................................................. 30 
Exemplo 11 - Justificativa de Preço .......................................................................... 31 
Exemplo 12 - Declaração de Disponibilidade Orçamentária ..................................... 32 
Exemplo 13 - Cláusula "Justificativa de Modalidade" ............................................... 35 
Exemplo 14 - Autorização de COTEP ........................................................................ 40 
Exemplo 15 - Memorando para Assessoria Jurídica ................................................. 43 
Exemplo 16 - Ressalva da Assessoria Jurídica ........................................................... 44 
Exemplo 17 - Memorando em resposta a ressalva da Nota Jurídica ......................... 44 
Exemplo 18 - Nota Técnica em resposta a ressalvas e recomendações da Nota 
Jurídica ..................................................................................................................... 45 
Exemplo 19 - Relatório de resultado de COTEP ........................................................ 49 
Exemplo 20 - Relatório de Detalhes do Processo de Compra ................................... 55 
Exemplo 21 - E-mail de autorização de fornecimento para fornecedor .................... 58 
 
 
5 
 
Introdução 
 
A Cotação Eletrônica de Preços – COTEP é um tipo de dispensa de licitação, 
por limite de valor, expressa na Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, que 
delimita, em seu art. 24 que: 
É dispensável a licitação: II - para outros serviços e compras de valor até 10% 
(dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior 
e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a 
parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que 
possa ser realizada de uma só vez. (BRASIL, 1993) 
Assim, a COTEP pode ser realizada para aquisição de compras e serviços que 
não sejam de obras e serviços de engenharia de até R$ 17.600,00 (após o Decreto nº 
9.412/2018 que altera os limites de dispensa) em um sistema em que os fornecedores 
cadastraram suas propostas e darão lances decrescentes, até que a sessão finalize e 
se haja um licitante detentor do melhor preço. 
 
 
 
6 
 
Fundamentação Legal das Cotações Eletrônicas 
 
Dentro do aparato legal que subsidia o procedimento da COTEP, encontra-
se: 
 Lei nº 8666/93 - institui normas para licitações e contratos da 
Administração Pública e dá outras providências; 
 Decreto 46.095/12 - estabelece normas e procedimentos para a 
realização de cotação eletrônica de preços no âmbito do poder executivo. 
 Resolução SEPLAG nº 106/2012 – regulamenta Cotação Eletrônica de 
Preços; 
 Resolução SEPLAG nº 13/2014 - regulamenta os procedimentos de 
avaliação de desempenho de fornecedores. 
 Decreto 9.412/18 – Atualiza os valores das modalidades de licitação de 
que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 
 Manual de Orientação: Pesquisa de Preços do STJ – cartilha do Superior 
Tribunal de Justiça que orienta a administração quanto à jurisprudência atual sobre o 
assunto; 
 Resolução Conjunta SEPLAG/CGE 9.447/2015 - Dispõe sobre os 
procedimentos administrativos para a realização de pesquisa de preços para a 
aquisição de bens e contratação de serviços e regulamenta a utilização de preços de 
referência disponibilizados pelo Módulo de Melhores Preços do Sistema Integrado de 
Administração de Materiais e Serviços do Estado de Minas Gerais – SIAD; 
 Lei Complementar nº 123/2006 - estabelece normas gerais relativas ao 
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas 
de pequeno porte no âmbito dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666compilado.htm
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?num=46095&ano=2012&tipo=DEC
http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Legislacao/seplag/resolucao/resolucao-seplag-no.-106-de-14-de-dezembro-de-2012-cotacao-eletronica-de-precos.pdf
http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Legislacao/cagef/resolucao/14-02-2014-resolucao-n.o-13-de-7-de-fevereiro-de-2014-avaliacao-de-desempenho-de-fornecedores-de-materiais-dos-orgaos-e-entidades-do-poder-executivo-dependentes-de-recursos-do-tesouro-estadual.pdf
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/26370034/do1-2018-06-19-decreto-n-9-412-de-18-de-junho-de-2018-26369935
https://ww2.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/MOP/article/view/3495/3618
http://www.compras.mg.gov.br/images/Legislacao/Compras_P%C3%BAblicas/Resolu%C3%A7%C3%A3o_Conjunta_SEPLAG_CGE_n%C2%BA_9447_2015.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm
 
7 
 
Material Necessário 
 
Para que seja possível executar a COTEP, é preciso estar atento a existência 
e ao funcionamento de alguns instrumentos, dentre eles: 
 Sistema Eletrônico de Informações de Minas Gerais – SEI! em 
funcionamento; 
 Sistema Integrado De Administração Financeira De Minas Gerais – SIAFI-
MG; 
 SIPOR; 
 Portal de Compras de Minas Gerais em funcionamento; 
 Internet e acesso à sites para pesquisa do preço; 
 Telefone; 
 Microsoft Excel. 
 
 
8 
 
Pré-Requisitos 
 
Para que seja possível executar a COTEP, alguns pontos devem ser 
verificados anteriormente, tais quais: 
 É preciso haver o surgimento de uma demanda e, consequentemente, é 
necessário que haja a inexistência de estoque ou estoque insuficiente do objeto; 
 Não pode haver a possibilidade de licitar o objeto via Pregão Eletrônico 
e nem via Registro de Preços. A COTEP deve ser adotada somente em casos urgentes 
ou de necessidade extrema do material e/ou serviço. 
 Não pode existir um Pregão, em andamento, do mesmo objeto! Se existir 
um Pregão e uma COTEP do mesmo objeto, a situação, caso indevidamente 
justificada, será considerada como fracionamento; ou seja, será tida como um ato 
ilegal. 
o Se existir um Pregão em andamento, deve-se atentar-se ao prazo! 
Por vezes não será possível esperar o rito completo do Pregão ocorrer, dado a 
urgência do objeto, e nestes casos cabe a Administração fundamentar e motivar seu 
ato de executar uma COTEP de mesmo objeto de um pregão. Entretanto, deve-se 
sempre buscar priorizar a tentativa de “apressar” o pregão, de modo que ele finalize 
mais rápido e seja capaz de atender a urgência pelo objeto. 
 O valor de referência orçado de bens e serviços comuns deve ser até R$ 
17.600,00 ou o valor orçado para obras e serviços de engenharia deve ser até R$ 
33.000,00, conforme inciso I e II do art. 24 da Lei 8.666/93. 
 
 
9 
 
Possibilidades de Erro 
 
A complexidade e as minuciosas determinações legais de um procedimento 
de compras podem levar a erros àqueles que o executam sem o devido e adequado 
conhecimento. Quando se trata da COTEP, é válido se atentar para alguns pontos mais 
comuns de erro, sendo eles: 
 Especificação realizada de modo inadequado; uma vez que tal ato 
aumenta as chances de licitar um objeto incapaz de atender a demanda do setor 
público; 
o As dificuldades em elaborar uma especificação correta ocorrem 
principalmente quando o objeto é um serviço, uma vez que sua caracterização é mais 
complexa, ou algo nunca licitado pela área, já que não se possui a expertise para 
descrevê-lo; 
 Especificação do objeto ser majoritariamente técnica, tornando-o mais 
difícil para análise e para verificação das possíveis inconsistências; 
 Especificação do objeto não estar compatível com os produtos ofertados 
pelo mercado. Isto porque o objeto especificado no Termo de Referência pode ser 
obsoleto, podendo acarretar em “fracasso” da COTEP ou conclusão como “deserto”, 
ou ainda, a compra poderá não atender a demanda da Administração; 
 Caso a COTEP prossiga com levantamento de preços em desacordo com 
o mercado, pode levar a distorções no preço real do objeto. 
o A depender da justificativa utilizada, é possível que a licitação 
prossiga mesmo sob essas condições. 
 Não haver a identificação de todos os erros existentes no Termo de 
Referência; 
 Realizar-se alterações em todo o Termo de Referência ao invés de corrigir 
apenas os erros apontados. 
 
 
10 
 
Ações Corretivas 
 
Se uma única pessoa realizar todas as etapas do procedimento licitatório, 
dificilmente ela identificará erros cometidos por ela mesma. Desta forma, o indicado 
é que o processo transite entre os servidores dentro da unidade, fazendo com que as 
ações corretivas expressas abaixo tornam-se mais prováveis de ocorrerem: 
 Erro ser descoberto durante a realização do orçamento; 
 Erro ser descoberto na análise do processo pós-orçamento; 
 Erro eventualmente ser descoberto pela própria unidade e, neste caso, 
deve-se avisar ao servidor responsável pela COTEP para tomar as devidas medidas 
para correção; 
 Erro ser descoberto pelos fornecedores quando há questionamentos 
acerca da especificação; sendo está a pior das situações uma vez que mudanças, 
provavelmente, ocasionaram na necessidade de anular a COTEP. 
 
 
11 
 
Ações críticas 
 
Por fim, antes de se dar inicio ao procedimento da COTEP, é preciso se ter 
em mente que algumas ações executadas são críticas, ou seja, a qualidade e 
assertividade de sua execução podem impactar positiva ou negativamente em todo o 
processo; são elas: 
 Elaborar a especificação do objeto; 
 Identificar todas as inconsistências do Termo de Referência, 
principalmente no que diz respeito ao objeto; 
 Obter o mínimo de três orçamentos, como delimitado na Resolução 
Conjunta SEPLAG/CGE 9.447/2015; 
 Definir quais orçamentos possuem valores discrepantes (tanto para mais 
quanto para menos) e se devem ser desconsiderados para o cálculo do Preço de 
Referência; 
 Habilitar, adequadamente, o licitante vencedor. 
 
 
12 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
Um Procedimento Operacional Padrão – POP é um conjunto de 
informações que são documentadas com o objetivo de padronizar e otimizar 
atividades, departamentos ou rotinas de trabalho. Eles apresentam instruções 
pragmáticas escritas que documentam uma rotina ou atividade repetitiva dentro de 
uma organização, assegurando assim a qualidade dos processos. Desta forma, 
visando subsidiar as regionais, foi elaborado um POP com base no procedimento, nas 
boas práticas e em toda a expertise utilizados atualmente para a execução da COTEP, 
para que seja utilizado na implementação e execução desse meio de contratação no 
processo de regionalização. 
Para tal, dividiu-se o procedimento em quatro grandes fases: 
 Fase Inicial: etapa em que surge a demanda e deve-se produzir e compor 
o processo com os documentos relativos à especificação do objeto, principalmente 
aqueles que irão subsidiar a Pesquisa de Preços; 
 Precificação: etapa cujo atividade principal é a realização da Pesquisa de 
Preço e os documentos advindos dela, como o Mapa de Preços e o Pedido de 
Compras; 
 Sessão Pública: etapa que ocorre desde a precificação até a 
homologação do processo, sendo composta das atividades que permitem que a 
sessão pública ocorra, o acompanhamento da mesma e a habilitação do fornecedor; 
 Empenho e Fornecimento: etapa que autorização, legal e 
financeiramente, o fornecimento do bem ou a execução do serviço. 
 
Ademais, durante o procedimento existirão três tipos de quadros 
informativos, sendo eles: 
 Imagem com pontilhado preto: expõe 
exemplos reais de documentos utilizados durante o 
processo; 
 Quadro negro: indica o passo a passo 
que deve ser tomado durante a etapa especifica 
do procedimento, que será realizado emum dos 
softwares do governo; 
 
13 
 
 Quadro com pontilhado vinho: traz 
citações a respeito das legislações que regulam 
aquela etapa especifica para embasar o ato do 
servidor. 
 
Assim, este POP visa garantir que alguns resultados sejam alcançados, tais 
quais: 
 O Termo de Referência não apresentar inconsistências; 
 A especificação do objeto estar bem feita, possibilitando a Pesquisa de 
Preços e a Cotação Eletrônica de Preços, em si; 
 O resultado da dispensa de licitação ser bem sucedida. 
 
 
 
 
 
14 
 
Fase Inicial 
 
1. Surgimento da demanda. 
O aviso da demanda por um objeto deve ocorrer via memorando. 
 
2. Criação do processo no SEI referente à demanda 
Deve-se atentar, durante a criação do processo no SEI, à classificação que 
será dada a ele. O “Tipo” de processo deve ser condizente com a dispensa de licitação; 
assim, a classificação correta é “Licitação: Cotep”. 
Exemplo 1 - Classificação do Processo 
 
 
 Por vezes processos podem ser classificados erroneamente pelas 
áreas, o que pode levar à diversas implicações futuras uma vez que 
cada classificação implica em tratamentos diferente dos arquivos na 
gestão de documentos, variações estas dispostas no Decreto Estadual 
n° 40.187/1988, que institui instrumentos de gestão de documentos 
no âmbito da Administração Pública do Poder Executivo. 
o O Decreto Estadual nº 40.187/1988 foi revogado pelo Decreto 
Estadual n° 46.398/2013 que, por sua vez, foi alterado pelo 
Decreto Estadual nº 47.145/2017. 
Caso a compra já tenha um processo no SEI, deve-se verificar se a 
classificação foi feita corretamente, ou seja, se a classificação é “Licitação: Cotep”. Se 
não, será preciso corrigi-la. 
 
 
 
 
3. Deve-se, então, delimitar o objeto. 
Caso a área demandante não o tenha feito, cabe à unidade transcrever, em 
palavras, a definição do objeto, de forma completa, sucinta e clara, e a sua 
especificação. 
PASSO A PASSO – SEI! 
Para alterar deve-se abrir o processo > Clicar em “Consultar/Alterar 
Processo” > “Tipo do Processo” > Salvar. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Após a delimitação do objeto, deve-se elaborar uma pesquisa prévia 
buscando saber se o mesmo pode ser licitado via COTEP. 
Para tal, deve-se elaborar uma pesquisa prévia na internet ou através dos 
últimos contratos firmados para determinar o custo estimado do objeto. A pesquisa 
não necessita ser definitiva e precisa, uma vez que essa precisão se dará por meio da 
Pesquisa de Preços; trata-se apenas de um custo estimado. 
 
5. Deve-se certificar acerca da disponibilidade orçamentária da contratação, 
tendo em vista este custo estimado. 
A área demandante deverá ter indicado a dotação orçamentária quando 
realizou a solicitação pelo objeto, cabendo à unidade conferir se ainda há recurso 
disponível para aquela dotação. 
b. Por vezes, a área demandante, ao solicitar o objeto, indica o recurso 
orçamentário que será utilizado na dispensa de licitação. Frequentemente, porém, o 
recurso não é indicado. Nesses casos, deve-se verificar com a Diretoria de 
Planejamento e Orçamento - DPO a existência e disponibilidade do recurso 
orçamentário. 
 
6. Com a disponibilidade orçamentária prévia confirmada, deve-se verificar se o 
objeto solicitado possui cadastro no Catálogo de Materiais e Serviços - CATMAS. 
Art. 2º O processo de compra para aquisição de bens cujo valor total estimado para 
contratação seja inferior aos limites previstos no inciso II do art. 24, da Lei Federal 
nº 8.666, de 1993, deverá ser realizado por meio da COTEP. 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
Art. 2º O objeto a ser contratado deverá ser definido de forma precisa e clara, 
excluindo-se os excessos que restrinjam indevidamente a competição, para propiciar 
a realização de pesquisa de preços, de forma a evitar a comparação entre produtos 
ou serviços não equivalentes. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
16 
 
 Caso não exista cadastro dos itens do objeto no CATMAS, será necessário 
encaminhar para a Seplag uma proposta de adição do item do objeto. Caso possua, 
deve-se verificar se o objeto está de acordo com a descrição cadastrada no Portal de 
Compras. Assim, para realizar a conferência deve-se: 
 
 
Quando detectado o item, deve-se: 
 Primeiramente conferir se o item está como “Situação: Ativo”; 
 Na aba “Características”, conferir se a descrição no Termo de 
Referência referente a cada item é idêntica à especificação no Portal; 
 Na aba “Unidade de aquisição e movimentação”, conferir se a unidade 
está correta; 
 Na aba “Elemento do Item de Despesa”, conferir se o elemento é o 
mesmo da dotação. 
Os dados obtidos no catálogo CATMAS serão incluídos no Termo de 
Referência e no pedido do Portal de Compras! 
Exemplo 2 – Cláusula “Objeto” 
 
 
7. Com os passos anteriores completos, inicia-se, efetivamente, a elaboração do 
Termo de Referência. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Catálogo CATMAS > Consulta a itens de 
materiais ou itens de serviços > Selecionar Tipo de Item > Inserir a 
palavra-chave do objeto (visando, assim, descobrir o código do item) 
> Buscar > Clicar no código referente da lista resultado da pesquisa. 
 
17 
 
Este Termo de Referência será aquele utilizado para a cotação de preços, 
podendo haver alterações devido à Pesquisa de Preço. 
Geralmente, se o objeto é tipicamente licitado, a própria unidade elaborará 
todo o Termo de Referência; já se o objeto for atípico, a área demandante subsidiará 
a unidade com as informações necessárias para complementação do documento e, 
caso não o façam inicialmente, podem ser solicitados a fazê-lo via memorando. 
Para a elaboração do Termo de Referência deve-se utilizar o modelo 
disponibilizado, seguindo as instruções do mesmo. Neste ponto, deve-se estar atento 
para o objeto! São dois os modelos: um de BEM e o outro referente aos SERVIÇOS. Na 
COTEP não há a obrigatoriedade do Termo de Referência seguir a Minuta Padrão AGE, 
todavia, tem-se adotado a medida de se ter o documento o mais próximo possível da 
Minuta Padrão e, por isto, este modelo foi criado. 
 Dito isto, o Termo de Referência deve conter, dentre as sessões, 
aquelas que indicam: Objeto; Lotes; Justificativa da Contratação; 
Justificativa da Modalidade; Critério de Julgamento da Proposta; 
Critérios de Aceitabilidade da Proposta, o que inclui os prospectos e 
amostras; Dotação Orçamentária; Da Subcontratação; Execução, 
Obrigações da Contratante e Contratada; Pagamento; Garantia; 
Sanções Administrativas; Responsável pelo Acompanhamento do 
Processo; dentre outras que o servidor considerar pertinente para o 
objeto. 
 Caso tenha contrato, deverá ter ainda as informações 
complementares, como a designação de quem será o gestor e o fiscal. 
 
Ademais, é importante estar atento à alguns pontos no momento da 
produção do Termo de Referência, dentre eles: 
 A única parte do documento que não há como ser preenchida, nesta 
etapa, é o cabeçalho, uma vez que demanda o “Número do Pedido”, 
que ainda não existe; 
 Se for BEM, o servidor deve-se atentar principalmente à especificação 
e a execução do objeto; se SERVIÇO, as condições de execução são um 
ponto crucial; 
 Na sessão relativa a “Justificativa da Contratação”, é imprescindível: 
o Deixar claro para que serve aquele objeto e o porquê de a 
Administração Pública precisar daquele objeto; 
 
18 
 
a. Expor a Necessidade Fática do objeto e o Interesse Público 
na contratação; 
o Igualmente, justificar o porquê do quantitativo estabelecido e o 
método utilizado para a determinação dessas quantidades; 
o Embasar a justificativa com os dispositivos legais que garantem 
sua legalidade; 
o Também, expor a existência ou não de um processo de Registro 
de Preços referente ao objeto. Neste caso, se não existir um 
Registro de Preços deve apenas constar na justificativaa 
inexistência; todavia, se houver um RP, a unidade deve justificar 
o porquê de a aquisição do objeto ser por meio de Cotação 
Eletrônica; 
o Por fim, expor a existência ou não do objeto, quando BEM, no 
almoxarifado. 
Exemplo 3 – Cláusula “Justificativa da Contratação” 
 
 
• Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, é necessário 
observar se: 
o O valor total do objeto está de acordo com a modalidade prevista; 
o Informa qual será a Modalidade a ser feita a contratação; 
o Informa qual será o Critério de Julgamento da Proposta. 
 
19 
 
Exemplo 4 – Cláusula “Justificativa da Modalidade” 
 
 
 Na sessão relativa a “Critérios de Aceitabilidade da Proposta”, caso 
haja a exigência, deve-se informar: 
o o critério de aceitabilidade da proposta. Essa aceitabilidade 
envolve a solicitação de apresentação de prospectos, catálogos, 
folders, fichas técnicas ou outros documentos para comprovação 
de que os materiais e/ou serviços atendem ao especificado no 
objeto; 
o quem será o responsável pela análise; 
o para onde deve ser encaminhado os documentos, amostras, 
prospectos, etc; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Na sessão “Da Execução do Objeto”, deve-se informar: 
o o prazo de entrega; 
o o local e horário de entrega; 
o as condições de recebimento. 
Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: 
I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; 
II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível 
em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das 
instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para 
a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos 
membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; 
III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, 
quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das 
condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; 
IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. 
 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
 
20 
 
Exemplo 5 – Cláusula “Da Execução do Objeto” 
 
 
 Na sessão “Do Pagamento”, deve-se atentar-se, dentre outras 
questões, se foi informado como será feito o pagamento e seu 
respectivo prazo; 
Exemplo 6 - Cláusula "Do Pagamento" 
 
 
 Na sessão “Do Contrato”: 
o caso seja entrega imediata, deve-se constar a informação de que 
o contrato não se aplica à dispensa de licitação, em função de ser 
entrega imediata e integral (uma entrega única e integral é 
aquela com prazo inferior a 30 dias). Nestes casos, o instrumento 
contratual pode ser substituído pela Autorização de 
Fornecimento emitida pelo Portal de Compras/MG; 
 
21 
 
o caso seja exigido contrato, deve-se verificar se estão expostas as 
condições do mesmo, como vigência e reajuste. 
o 
 Na sessão relativa a “Procedimentos de Fiscalização e 
Gerenciamento da Relação Jurídica”: 
o se não houver contrato, deve-se informar quem será 
responsável pelo acompanhamento da compra; 
o se houver contrato deve-se informar quem será gestor e fiscal. 
 Na sessão “Da Subcontratação”, deve-se informar se será ou não 
permitida a subcontratação e, caso seja permitida, deve-se declarar 
quais parcelas do objeto podem ser subcontratadas, expondo seus 
limites e/ou condições, fundamentando as razões para subcontratar; 
Exemplo 7 - Cláusula "Da Subcontratação" 
 
 
 Na sessão “Obrigações Específicas das Partes”, deve-se informar as 
obrigações da contratada e as obrigações da contratante; 
 Na sessão “Sanções Administrativas”, em comparação com a minuta-
padrão de Termo de Referência da AGE, deve-se verificar: 
o se foram suprimidas as Leis de Pregão; 
o se foram suprimidas informações referentes a Pregão Eletrônico. 
 
8. O servidor deve realizar a produção de todos os anexos necessários e que 
achar pertinentes. 
No caso dos anexos de serviços, deve-se atentar as citações de unidades e 
a delimitação de endereços. 
 
9. Em relação a definição dos quantitativos, o servidor deve estar atento em 
garantir que os valores existentes no Termo de Referência ou em seus anexos são 
compatíveis e, igualmente, se os resultados das operações estão corretos. 
Para tal, cabe ao servidor utilizar-se das funcionalidades do Microsoft Excel. 
Sugere-se, por exemplo, que se reproduza as tabelas existentes e some novamente 
 
22 
 
os valores. Além disso, antes de dar prosseguimento a documentação, é indicado 
que o servidor faça uma conferência desses valores, para que não haja discrepâncias. 
 
10. Com o Termo de Referência concluído, deve-se atribuir o processo para o 
servidor que realizará a Pesquisa de Preços. 
 
 
 
23 
 
Precificação 
 
11. O primeiro passo, antes da realização da Pesquisa de Preços, é realizar a 
leitura do Termo de Referência, atentando-se principalmente ao objeto da dispensa 
de licitação. 
Desta leitura, para além da verificação de possíveis inconsistências, deve-
se obter informações que serão necessárias na inserção do processo no Portal de 
Compras, tais quais: Código do Item, Descrição do Bem ou Serviço, Quantidade do 
Objeto, Frequência e Região. 
 
12. Depois deve-se verificar se o objeto está de acordo com a linha de 
fornecimento e com o elemento de despesa. 
Para tal: 
 
No fim da página estarão as linhas de fornecimento. Deve-se escrever, em 
um papel ou Word, apenas o número das ativas, para ser utilizada posteriormente. 
Em sequência, vá para aba “Elementos de Despesa”. Deve-se conferir se 
elemento está de acordo com o objeto do Termo de Referência. 
 O código da linha de fornecimento será necessário em passos à frente. 
Guarde-o! 
 
Caso haja alguma incongruência relativa ao Termo de Referência, deve ser 
realizada uma solicitação para que o servidor responsável pela COTEP corrija os 
Art. 2º §1º Para a realização de pesquisa de preços deverão ser utilizados o código e 
a especificação do item determinados pelo Catálogo de Materiais e Serviços – 
CATMAS, do SIAD. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Catálogo CATMAS > Consulta a itens de 
materiais ou itens de serviços > Selecionar Tipo de Item > Inserir o 
código do item > Buscar > Clicar no código referente da lista resultado 
da pesquisa. 
 
24 
 
defeitos, uma vez que estas informações são necessárias para a cotação de preços; 
ou caso seja possível, ou pertinente à unidade, o próprio servidor que esteja 
realizando a conferência, poderá fazer as correções. Caso tudo esteja correto, o fluxo 
segue normalmente. 
Exemplo 8 - Memorando solicitando correções 
 
 
13. Em seguida, deve-se realizar a Pesquisa de Preço. 
 
Art. 2º §2º Na hipótese de contratação de prestação de serviços a estimativa de 
preços deverá apresentar a composição de todos os seus custos unitários. 
 
Art. 3º A pesquisa de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços será 
realizada mediante a utilização de um dos seguintes parâmetros: 
I. Portal de Compras MG - http://www.compras.mg.gov.br/- ou Módulo de 
Melhores Preços – SISMP do SIAD; 
II. Banco ou portal de preços, mantido por entidade pública ou prestador de serviços 
especializado, pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos 
especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; 
III. Atas de registros de preços vigentes e contratações similares de outros entes 
públicos, em execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à 
data da pesquisa de preços; ou 
IV. Pesquisa com os fornecedores. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
25 
 
O primeiro procedimento é iniciar a cotação de preços no Portal de 
Compras devendo,para tal: 
 
Feito isso, ocorrerá um direcionamento para uma nova página, onde deve-
se ir em “Inserir Item da Coleta”, posteriormente: 
 
 Feito isto, a cotação estará como todas as informações necessárias 
inseridas. A partir do momento que for conveniente programar o sistema para liberar 
a cotação, deve-se clicar em “Disponibilizar para Notificação”. Atente-se as 
observações: 
 O horário de abertura deve ser pelo menos duas horas à frente do 
momento de preenchimento; 
 O tempo mínimo para deixar a cotação aberta é de 5 dias úteis; 
Deve-se, então, aguardar o prazo delimitado para cotação. 
 
14. É interessante, para maior controle e organização, criar uma pasta onde serão 
adicionados todos os orçamentos do processo. 
Igualmente, é recomendável criar dentro dessa pasta, mais três: 
“Orçamentos Aptos”, “Solicitações Enviadas” e “Negativas”. 
 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Processos 
de Compra > Coleta de Preços > Cadastramento de Coleta de Preços 
> Inserir Coleta > Inserir as informações necessárias, tais como Regra 
de Participação, Tipo de Notificação, Data e Hora da Abertura e 
Fechamento > Salvar. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Vincular itens de material ou serviços > Inserir Itens > Escolher a 
primeira opção: “Itens provenientes de catálogo” > Inserir 
informações necessárias > Buscar > Selecionar o item referente no 
resultado da pesquisa > “Ok” > “Concluir Vinculação” > Inserir 
informações necessárias > Salvar. 
 
26 
 
15. Posteriormente, serão enviados e-mails para fornecedores cadastrados na 
linha de fornecimento do objeto no Portal de Compras. 
Para tal: 
 
Feito isso, será emitido um documento com as informações solicitadas e, 
munido dos contatos dos fornecedores, deve-se enviar e-mails solicitando o 
orçamento e estabelecendo um prazo para as respostas. Neste mesmo e-mail deve 
ser anexado o Termo de Referência e o documento padrão “Modelo de Proposta 
Comercial” que deverá ser utilizado na resposta dos fornecedores. 
 
 É indicado elaborar um e-mail padrão a ser utilizado em todas as 
solicitações; 
 Os e-mails só podem ser enviados a cada 50 fornecedores por vez, caso 
contrário o sistema do correio eletrônico bloqueará o envio. 
Todas as respostas, tentativas e negativas devem ser salvas, em PDF, para 
posteriormente comporem o processo. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Cadastro 
de Fornecedores > Cadastro de Fornecedores Cadastrados e Emissão 
de CRC > No formulário, preencher a “Linha de Fornecimento” e clicar 
na lupa para buscá-la > mais abaixo, na página, selecionar para exibir 
colunas referentes ao Nome Empresarial, E-mail e Telefone > 
Pesquisar > E solicitar para “Exportar” resultado. 
Art. 6º Quando a pesquisa de preços for realizada com os fornecedores, estes 
deverão receber solicitação formal para apresentação de cotação. 
§1º A solicitação para a apresentação de cotação de preços será realizada por meio 
de qualquer forma escrita (e-mail, fax, ofício, carta com aviso de recebimento). 
§2º Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de resposta compatível com a 
complexidade do objeto a ser licitado. 
§3º Deverão ser juntados aos autos do procedimento de licitação os orçamentos 
elaborados, dentro dos mesmos padrões de detalhamento, com a indicação 
completa das empresas consultadas (CNPJ, endereço completo, acompanhado de 
telefones existentes, e-mail, etc). 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
27 
 
 
16. Outro veículo de pesquisa do objeto é a Internet. Podendo-se pesquisar os 
valores do objeto em diversos sites. 
 
 
 
Deve-se estar atento para que a descrição do objeto na internet seja 
idêntica à especificação do objeto e, também, se o orçamento coletado pela internet, 
possui CNPJ da empresa e data de busca. 
Exemplo 9 - Pesquisa na internet 
 
 
17. Também é possível ligar para fornecedores. 
Os telefones para contato podem ser obtidos na internet ou ainda obtidos 
através da linha de fornecimento do Portal de Compras (Passo 15). É recomendável, 
todavia, que a ligação seja utilizada apenas para esclarecimento de dúvidas e para 
solicitar o envio do orçamento via e-mail pelo fornecedor. 
 
18. Findado o prazo da cotação via Portal de Compras, deve-se gerar o relatório 
das empresas que deram seus preços. 
Art. 7º Não serão admitidas estimativas de preços obtidas em sítios eletrônicos de 
leilão ou de intermediação de vendas. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
28 
 
Para tal: 
 
Feito isto, aparecerá a coleta referente ao processo almejado e então deve-
se “Visualizar Resultado”. Por fim, deve-se salvar, em PDF, o resultado da cotação. 
 
19. Com todas as tentativas, bem-sucedidas ou não, salvas em PDF, deve-se 
anexá-las ao processo do SEI referente ao processo. 
 
20. Para aqueles itens que obtiveram o mínimo de três orçamentos, será necessário 
emitir o Mapa de Melhores Preços. 
 
 
 
 
 
Para tal: 
 
 
Em seguida, deve-se: 
 Agora na aba “Itens do Mapa”, clique em “Selecionar item de serviço” 
ou “Selecionar item de material” a depender do objeto > No 
Art. 3º §1º A pesquisa de preços deverá contemplar pelo menos três preços para 
cada item de material ou serviço, identificados por meio de um ou de mais 
parâmetros indicados no caput. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Processos 
de Compra > Coleta de Preços > Cadastramento de Coleta de Preços 
> Exibir Pesquisa > Incluir as informações necessárias > Buscar. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Login do Servidor > Menu > Mapa de 
Melhores Preços > Inserir Mapa de Melhores Preços > Aparecerá 
alguns dados do mapa. Na parte que trata do Objetivo selecione 
“Outros” > Aparecerá um campo para escrever o que achar pertinente 
> Clique em “salvar”. 
 
29 
 
formulário que aparecerá preencha o Código do item e clique em 
“Buscar” > Aparecerá o item em questão. Deve-se então selecioná-lo 
e clicar em “OK” > Feito isso, deverá ser selecionada a unidade de 
aquisição (no caso de serviços é sempre uma unidade) > Ok 
 Novamente no início da aba “Itens do Mapa”, clique em “Inserir preços 
coletados fora do sistema com mesmo fornecedor” > Preencher os 
campos com asterisco e salvar. Deve-se fazer isso com todos os 
orçamentos enviados. 
 Feito isso, clique em “Mapa comparativo de Preços – Detalhado”, onde 
se verá todos os orçamentos cadastrados. > Agora, você deve calcular 
para determinar quais orçamentos serão desabilitados. Essa 
desabilitação ocorrerá na própria página do Mapa de Preços 
Detalhado. Findada as desabilitações, assina-se o Mapa e salva ele em 
PDF. 
 
Feito isto, o Mapa deve ser anexado ao processo referente à compra no 
SEI. 
Art. 3º §3º No âmbito dos demais parâmetros a que se referem os incisos I a IV: a) o 
resultado da pesquisa de preços será a média ou o menor dos preços obtidos; b) a 
utilização de outro método para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, 
que não o disposto na alínea. 
§6º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente pela 
realização da pesquisa de preços, será admitida a pesquisa com menos de três 
preços ou fornecedores. 
§7º Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não poderão ser 
considerados os preços inexequíveis ou os excessivamente elevados, conforme 
critérios fundamentados e descritos no processo administrativo. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
30 
 
Exemplo 10 - Mapa de Preços 
 
 
21. Com o Mapa de Preços pronto, deve-se elaborar a Justificativa de Preços, no 
Sistema de Informação - SEI . 
A Justificativa deve conter a avaliaçãotécnica da razoabilidade dos valores 
apurados ou comparados e ateste se o preço de referência está em conformidade 
com o mercado. O documento também deve apontar qual das empresas possui o 
melhor preço do mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 5º O responsável pela realização da pesquisa de preços avaliará a adequação 
do preço de referência extraído do SISMP para fins de instrução processual do 
processo de compras, observando, dentre outros, os seguintes fatores 
intervenientes no preço: I. o quantitativo total do item a ser adquirido; II. a 
localização geográfica da unidade de compra e o último preço praticado pela 
mesma, o respectivo fornecedor, marca e modelo ofertados e data da aquisição; III. 
a influência da sazonalidade no preço do item de material a ser adquirido; IV. as 
condições comerciais praticadas na aquisição, incluindo prazos e locais de entrega, 
formas de pagamento e garantias exigidas. 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/ CGE Nº. 9.447, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 
 
31 
 
Exemplo 11 - Justificativa de Preço 
 
Para mais informações da justificativa, vide Doc. SEI nº 12663093. 
 
22. Feito isso, deve-se verificar se a expectativa de preço se concretizou, ou seja, 
deve-se observar se aquele preço que havia sido estabelecido no Passo 4 é 
aproximado do delimitado pela Pesquisa de Mercado. Caso ele seja, provavelmente 
a modalidade continuará a ser a COTEP. 
Independentemente, todavia, deve-se verificar se o preço estabelecido 
como Preço de Referência na Pesquisa de Preços permite que a dispensa de licitação 
continue sendo enquadrada como COTEP. Caso seja, segue-se para o próximo passo; 
caso não, será necessário buscar outra modalidade para a compra, tendo em vista o 
prazo e o preço para o saneamento da demanda pelo objeto. 
 
23. Por fim, deve-se emitir Declaração de Disponibilidade Orçamentária no SEI. 
Art. 2º O processo de compra para aquisição de bens cujo valor total estimado para 
contratação seja inferior aos limites previstos no inciso II do art. 24, da Lei Federal 
nº 8.666, de 1993, deverá ser realizado por meio da COTEP. 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
32 
 
Para tal, deve-se iniciar um novo documento e preenchê-lo. 
 
Atente-se: A dotação orçamentária deve ser confirmada na LOA e o valor 
deve ser o mesmo da Pesquisa de Preços. 
Exemplo 12 - Declaração de Disponibilidade Orçamentária 
 
Com as devidas informações, a declaração deve ser tramitada para 
assinatura do Ordenador de Despesas e para assinatura de um servidor da Diretoria 
de Planejamento e Orçamento - DPO. 
 
24. Em seguida, deve-se emitir Pedido de Compra no Portal de Compras. 
O Passo a Passo deve ser verificado nos prints das telas nos slides do 
treinamento. 
Após a emissão, o Pedido de Compra deve ser anexado ao processo no SEI. 
 
25. Finalmente, o servidor deve realizar as alterações pertinentes no Termo de 
Referência advindas da Pesquisa de Preços. 
Deve-se atentar principalmente para: 
PASSO A PASSO – SEI! 
Para iniciar modelo padrão: Clicar no número do processo > Incluir 
Documento > Declaração de Disponibilidade Orçamentária > Texto 
Inicial = “Nenhum” > Selecionar Nível de Acesso “Público” > Confirmar 
dados. 
 
33 
 
 Preencher o cabeçalho com o “Número do Pedido” que, até então, não 
existia; 
 Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, deve-se informar a 
compatibilidade do valor total do objeto com a modalidade prevista. 
 
 
34 
 
Sessão Pública 
 
26. Estabelecidos os procedimentos iniciais do cadastramento do processo de 
compras, deve-se verificar se os documentos que compõe o processo estão 
corretos. O primeiro deles é o Termo de Referência, sendo necessário analisá-lo 
buscando conferir se existem ou não existem vícios. 
É necessário que se faça uma conferência minuciosa dos documentos do 
processo tendo em vista que a descoberta de erros posteriormente acarretaram em 
atrasos ou até a anulação do processo. 
Na COTEP não há a obrigatoriedade do Termo de Referência seguir a 
Minuta Padrão AGE; todavia, tem-se adotado a medida de se ter o documento o mais 
próximo possível da Minuta Padrão. Dessa forma, deve-se verificar se o Termo de 
Referência contém, dentre as sessões, aquelas que indicam: 
 Objeto; Lotes; Justificativa da Contratação; Justificativa da 
Modalidade; Critério de Julgamento da Proposta; Critérios de 
Aceitabilidade da Proposta, o que inclui os prospectos e amostras; 
Dotação Orçamentária; Da Subcontratação; Execução, Obrigações da 
Contratante e Contratada; Pagamento; Garantia; Sanções 
Administrativas; e Responsável pelo Acompanhamento do Processo; 
 Caso tenha contrato, deverá ter ainda as informações 
complementares, como a designação de quem será o gestor e o fiscal. 
 
Ademais, é importante estar atento à alguns pontos no momento da 
verificação do Termo de Referência, dentre eles: 
 Se for BEM, o servidor deve-se atentar principalmente à especificação 
e a execução do objeto; se SERVIÇO, as condições de execução são um 
ponto crucial; 
 Na sessão relativa a “Justificativa da Contratação”, é imprescindível: 
o Deixar claro para que serve aquele objeto e o porquê de a 
Administração Pública precisar daquele objeto; 
o Expor a Necessidade Fática do objeto e o Interesse Público na 
contratação; 
o Igualmente, justificar o porquê do quantitativo estabelecido e o 
método utilizado para a determinação dessas quantidades; 
o Embasar a justificativa com os dispositivos legais que garantem 
sua legalidade; 
 
35 
 
o Também, expor a existência ou não de um processo de Registro 
de Preços referente ao objeto. Neste caso, se não existir um 
Registro de Preços deve apenas constar na justificativa a 
inexistência; todavia, se houver um RP, a unidade deve justificar 
o porquê de a aquisição do objeto não estar sendo feita via 
Registro de Preços; 
o Por fim, expor a existência ou não do objeto, quando BEM, no 
almoxarifado. 
• Na sessão relativa a “Justificativa da Modalidade”, é necessário 
observar se: 
o O valor total do objeto está de acordo com a modalidade prevista; 
o Informa qual será a Modalidade a ser feita a contratação; 
o Informa qual será o Critério de Julgamento da Proposta. 
Exemplo 13 - Cláusula "Justificativa de Modalidade" 
 
 
 Na sessão relativa a “Critérios de Aceitabilidade da Proposta”, caso 
haja a exigência, deve-se informar: 
o o critério de aceitabilidade da proposta. Essa aceitabilidade 
envolve a solicitação de apresentação de prospectos, catálogos, 
folders, fichas técnicas ou outros documentos para comprovação 
de que os materiais e/ou serviços atendem ao especificado no 
objeto; 
o quem será o responsável pela análise; 
o para onde deve ser encaminhado os documentos, amostras, 
prospectos, etc; 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Na sessão “Da Execução do Objeto”, deve-se informar: 
o o prazo de entrega; 
o o local e horário de entrega; 
o as condições de recebimento. 
 Na sessão “Do Pagamento”, deve-se atentar-se, dentre outras 
questões, se foi informado como será feito o pagamento e seu 
respectivo prazo; 
 Na sessão “Do Contrato”: 
o caso seja entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos 
quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência 
técnica , deve-se constar a informação de que o contrato não se 
aplica à licitação (uma entrega única e integral é aquela com 
prazo inferior a 30 dias). Nestes casos, o instrumento contratual 
poderá ser substituído pela Autorização de Fornecimento emitida 
pelo Portal de Compras/MG; 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: 
I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; 
II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível 
em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das 
instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequadose disponíveis para 
a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos 
membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; 
III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, 
quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das 
condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; 
IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. 
 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de 
tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam 
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos 
demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, 
tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou 
ordem de execução de serviço. 
§ 4º É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste 
artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de 
compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não 
resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o caso seja exigido contrato, deve-se verificar se estão expostas as 
condições do mesmo, como vigência e reajuste. 
 Na sessão relativa a “Procedimentos de Fiscalização e 
Gerenciamento da Relação Jurídica”: 
o se não houver contrato, deve-se informar quem será 
responsável pelo acompanhamento da compra; 
o se houver contrato deve-se informar quem será gestor e fiscal. 
 Na sessão “Dotação Orçamentária”, deve-se verificar se: 
o a despesa decorrente da contratação condiz com a dotação 
orçamentária aprovada pela LOA em vigor; 
o a dotação orçamentária está condizente com a informada na 
Declaração Orçamentária e no Pedido de Compra; 
o o elemento-item está condizente com o descrito no CATMAS e se 
está “ativo”. 
 Na sessão “Da Subcontratação”, deve-se informar se será ou não 
permitida a subcontratação e, caso seja permitida, deve-se declarar 
quais parcelas do objeto podem ser subcontratadas, expondo seus 
limites e/ou condições, fundamentando as razões para subcontratar; 
 Na sessão “Obrigações Específicas das Partes”, deve-se verificar se há 
as informações das obrigações da contratada e das obrigações da 
contratante; 
 Na sessão “Sanções Administrativas”, em comparação com a minuta-
padrão de Termo de Referência da AGE, deve-se verificar: 
o se foram suprimidas as Leis de Pregão; 
o se foram suprimidas informações referentes a Pregão Eletrônico. 
 
Há possibilidade jurídica de formalização de contratação de fornecimento de bens 
para entrega imediata e integral, da qual não resulte obrigações futuras, por meio 
de nota de empenho, independentemente do valor ou da modalidade licitatória 
adotada, nos termos do § 4º do art. 62 da Lei 8.666/1993 e à luz dos princípios da 
eficiência e da racionalidade administrativa que regem as contratações públicas; 
A entrega imediata referida no art. 62, § 4º, da Lei 8.666/1993 deve ser entendida 
como aquela que ocorrer em até trinta dias a partir do pedido formal de 
fornecimento feito pela Administração, que deve ocorrer por meio da emissão da 
nota de empenho, desde que a proposta esteja válida na ocasião da solicitação. 
 
PROCESSO Nº 025.898/2016-7, ACÓRDÃO Nº 1.234/2018 – PLENÁRIO 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU 
 
38 
 
27. Em seguida, deve-se fazer a leitura e o confere dos anexos do Termo de 
Referência. 
Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer 
as alterações cabíveis. 
 No caso dos anexos de serviços, deve-se atentar as citações das 
unidades e a delimitação de endereços. 
 
28. Deve-se verificar se quaisquer valores existentes no Termo de Referência ou 
em seus anexos são compatíveis e se os resultados das operações estão corretos. 
Para tal, cabe ao servidor utilizar-se das funcionalidades do Microsoft Excel 
para tal. Sugere-se, por exemplo, que se reproduza as tabelas existentes e some 
novamente os valores. 
Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer 
as alterações cabíveis. 
 
29. Por fim, deve-se verificar se os documentos posteriores a obtenção do 
orçamento estão compondo o processo e, igualmente, se não possuem nenhum 
vicio. 
Dentre estes documentos estão: 
 Justificativa de Preço. No qual deve-se verificar se: 
o foi informado o valor de referência; 
o declara que o preço está aprovado e condizente com o mercado; 
o cita as fontes dos preços utilizados na pesquisa; 
 Declaração de Disponibilidade Orçamentária. No qual deve-se verificar 
se: 
o o preço informado na declaração está compatível com o 
delimitado no Mapa de Preços, no Pedido de Preço e na 
Justificativa de Preço; 
o a dotação orçamentária confere com a informada no Pedido de 
Preço bem como aquela informada no Termo de Referência; 
o foram informadas as legislações; 
o o nome do objeto está descrito corretamente; 
o está assinada pelo ordenador de despesa. 
 Mapa de Preços. No qual deve-se verificar se: 
 
39 
 
o os valores expostos nos orçamentos foram lançados 
corretamente; 
o o nome e CNPJ das empresas está correto; 
o as quantidades estão conforme o delimitado no Termo de 
Referência; 
 Pedido de Preços. No qual deve-se verificar se: 
o o pedido está aprovado; 
o o local de entrega e cidade foram preenchidos de acordo com o 
informado no Termo de Referência; 
o o valor de referência está condizente com o informado na 
Justificativa de Preço, no Mapa de Preços e na Declaração de 
Disponibilidade Orçamentária; 
o a dotação orçamentária está de acordo com a informada na 
Declaração de Disponibilidade Orçamentária e no Termo de 
Referência; 
o foi informado corretamente o código do material ou serviço 
conforme Termo de Referência; 
o a quantidade está conforme a delimitada no Termo de 
Referência. 
Caso haja alguma incongruência relativa aos anexos, o servidor deve fazer 
as alterações cabíveis. 
 
30. Com toda a documentação do processo correta, deve ser emitida a 
“Autorização” para a realização do processo de compra. 
A autorização deve ser emitida no site governamental armazem.mg.gov.br, 
mas para melhor compreensão do funcionamento do site Armazém sugere-se que 
cada servidor realize um treinamento da plataforma a parte. 
O objetivo principal desta autorização é garantir que não haverá um 
fracionamento de compras públicas. 
 O fracionamento ocorre quando há a configuração de parcelas de um 
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que poderiam ser 
realizadas de uma só vez. 
Atente-se! No momento em que for emitir essa autorização deve-se estar 
atento para fazer o levantamento utilizando-se de todas as unidades contábeis 
possíveis. 
 
40 
 
 Durante o levantamento verifica-se o Objeto, o Elemento Item e a 
Unidade Executora, visando averiguar se em nenhuma das variáveis há 
configuração de fracionamento. 
 
Caso seja detectado o fracionamento o servidor deve anexar, ao processo 
no SEI, o resultado do levantamento, e elaborar um memorando solicitando 
manifestação da área demandante diante do fato apurado. Feito isto, o processo deve 
ser devolvido para a área demandante. 
Caso não haja fracionamento, deve-se anexar o documento emitido no site, 
no processo no SEI, e solicitar para que a autoridade competente o assine. Devendo 
o processo ter continuidade após a assinatura. 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 14 - Autorização de COTEP 
 
Art. 2º § 2º A autoridade responsável deverá certificar-se de que a contratação por 
dispensa de licitação, por limite de valor, não representa fracionamento do objeto, o 
qual não pode configurar parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de 
maior vulto que possaser realizada de uma só vez, conforme dispõe a Lei Federal nº 
8.666, de 1993. 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
Art. 23. § 5o É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de 
preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda 
para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser 
realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores 
caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos 
termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser 
executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor 
da obra ou serviço. 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
 
41 
 
 
31. Com a Autorização assinada pela autoridade competente, deve-se realizar a 
abertura do processo no Portal de Compras. 
Para tal, deve-se seguir o seguinte passo a passo: 
 
Feito isso, haverá um redirecionamento para uma nova página. Nela deve-
se: 
 Selecionar a aba “Pedido” > “Vincular pedido” > Aparecerá uma nova 
tela com dados a serem preenchidos, dentre eles o Número Do Pedido 
e Unidade Do Pedido; nesta tela deve-se selecionar “Buscar” > 
“Vincular Pedido” > feito isso, serão solicitados outros dados, que 
devem ser inseridos no formulário, como Elemento, Item de Despesa 
e Frequência de Entrega > em seguida deve-se “salvar” e, 
posteriormente, “confirmar vinculação”. 
 Em seguida, vá para a Aba “Itens de Processo > Clicar no desenho de 
um caderninho com lápis, no canto direito > Selecionar “alterar” > 
Feito isso, abrirá uma nova aba onde deverá ser adicionado o prazo de 
entrega e demais informações referentes à COTEP que o licitante deva 
saber > E então, clicar em “salvar”. 
o Caso seja serviço: controle por quantitativo sim ou não, 
confirmação do valor total máximo, informações importantes 
que não tiver campo especifico colocar no Demais informações 
necessárias para contratação. 
 
Em seguida, deve-se adicionar mais algumas informações. Retomar para a 
tela principal > clicar em “Dados Específicos Do Procedimento” > feito isto abrirá nova 
aba em deverá ser adicionada a data e horário da abertura e data e horário do 
fechamento do certame > por fim, clicar em “salvar” 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > Login Servidor > Realiza o login > 
Processo de Compras > Compras > “Consulta e Cadastro de 
Processo”> Inserir processo > Abrirá um formulário com dados a 
serem preenchidos > Salvar/Gravar. 
 
42 
 
 Atente-se! A duração da sessão da COTEP tem um prazo de no mínimo 
8 horas úteis, devendo tanto a abertura, quanto o fechamento 
ocorrerem em horário comercial (de 8h às 18h). Todavia, a definição 
do tempo da sessão – desde que superior ao tempo mínimo – é 
discricionário ao servidor responsável, cabendo analisar as 
peculiaridades de cada objeto: para um objeto mais complexo convém 
adotar um prazo maior; enquanto para um simples o mínimo pode ser 
suficiente. 
 
Em seguida, deve-se tratar da inclusão dos lotes. 
 Nessa mesma tela, vá na aba “lotes” > Clicando na aba “Lotes” abrirá 
três opções de inclusão de lotes; a opção mais usada é a de “Gerar Lote 
Único”, porém deve-se observar o Termo de Referência, uma vez que 
isso pode variar de processo para processo > Tendo indicado a opção 
“Gerar Lotes”, abrirá uma nova tela onde deverá ser informado a 
necessidade ou não de amostra > Clicando em “OK” retornará pra tela 
principal. 
 Ainda nessa mesma aba será adicionada a regra de participação, 
delimitando-se se será exclusivo a ME e EPP ou não. 
o Caso já tenha existido uma COTEP do objeto anteriormente e ela 
tenha sido fracassada ou deserta o critério de participação será 
“Ampla”; 
o Informada a não exclusividade, abrirá uma tela onde devesse 
informar, obrigatoriamente, a JUSTIFICATIVA PARA MUDANÇA 
NA REGRA DE PARTICIPAÇÃO e o DESCRITIVO DA JUSTIFICATIVA, 
então salvar. 
Feito a criação dos lotes, informado a Regra de Participação e preenchido 
os Dados Específicos Do Procedimento, podemos iniciar o Processo. O processo 
Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: II - a sessão 
pública no Portal de Compras MG permanecerá disponível para recepção de lances 
em dias úteis e no horário comercial, no período determinado pelo órgão ou 
entidade promotor, que deverá ser de, no mínimo, 8 (oito) horas; III - a abertura e 
fechamento deverão ocorrer em dias úteis e durante horário comercial; IV - as 
referências de horários fixados no processo de compras e durante sua sessão 
observarão o horário de Brasília - DF, o qual será registrado no sistema e na 
documentação pertinente; 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
43 
 
passará para automaticamente para o status de pendente de aprovação, sendo 
possível realizar a aprovação 
 
32. Caso não haja contrato, o procedimento segue direto para o próximo passo. 
Entretanto, caso o Termo de Referência não tenha dispensado o Contrato, será 
necessário encaminhar o Processo de Compra para a Assessoria Jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiramente, deve ser feito o envio da documentação para a Assessoria 
Jurídica. Para tal, os documentos criados no SEI devem estar assinados pelo servidor 
que os elaborou, e pela autoridade competente nos casos em que for necessário. 
Deve ser elaborado um memorando solicitando a apreciação e, então, o 
processo deve ser tramitado para Assessoria Jurídica. 
 
Exemplo 15 - Memorando para Assessoria Jurídica 
 
 
Art.6º O órgão ou entidade promotor da COTEP deverá instruir o processo de 
compra com, no mínimo, os seguintes documentos: 
IV – outros documentos relacionados na Resolução SEPLAG nº 036, de 5 de maio 
2009. 
§ 2º O processo deverá ser submetido à análise da unidade jurídica do órgão ou 
entidade contratante, na hipótese de a contratação por COTEP ser formalizada por 
meio de termo de contrato. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
44 
 
Quando o processo retornar da Assessoria Jurídica, deve-se verificar na 
Nota Jurídica, que terá sido emitida pela unidade, se há recomendações e/ou 
ressalvas que devem ser atendidas; ou seja, se será preciso realizar alguma alteração 
nos documentos. 
Exemplo 16 - Ressalva da Assessoria Jurídica 
 
 
Qualquer eventual impossibilidade de cumprimento das orientações deve 
ser devidamente justificada/motivada. Inclusive, ainda que a área técnica ou a 
autoridade competente discorde das orientações ou posicionamentos jurídicos 
emanados, é recomendado a instrução do expediente com as devidas justificativas 
aptas a embasar o feito, haja vista entendimentos do Tribunal de Contas da União. 
Todas as unidades devem emitir documentos respondendo as ressalvas e 
recomendações, alegando seu cumprimento ou justificando o seu não atendimento. 
No caso da unidade principal do processo de compra, esse documento será a Nota 
Técnica, e no caso das demais os memorandos. 
As recomendações e ressalvas devem ser atendidas por aqueles que 
elaboraram as cláusulas ou documentos apontados, ou que possuem a competência 
técnica para tal. Assim, se há uma divisão organizacional em que existe uma unidade 
administrativa responsável pelos orçamentos e uma pelo Termo de Referência, o 
processo deve ser tramitado para cada uma delas, cabendo a cada uma fazer suas 
respectivas alterações ou justificarem quando não o fizer. 
Exemplo 17 - Memorando em resposta a ressalva da Nota Jurídica 
 
 
45 
 
 
Exemplo 18 - Nota Técnica em resposta a ressalvas e recomendações da Nota Jurídica 
 
 
Com o processo devidamente corrigido e munido da Nota Técnica, segue-
se para o próximo passo. 
 
33. Finalmente para que a abertura da sessão ocorra na data prevista, é preciso 
aprovar o processo, indicando que está tudo correto nele. 
Para tal, deve-se: 
 
 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Ira tela inicial do Portal de Compras > Processo de Compras > 
Compras > “Aprovação Do Processo De Compras” > aparecerão todos 
os processos de compras, sejam eles COTEP ou não, que estão 
aguardando por aprovação. Assim, deve-se procurar o processo 
especifico que deseja aprovar>em seguida, clicar na aba “Responder 
Processo” > com isso abrirá uma tela com a descrição da aprovação > 
clicar em “Aprovação” > “salvar”. 
 
46 
 
Se, eventualmente, houver algum problema com a sessão em que seja 
preciso remarcá-la, essa aprovação deverá ser feita novamente. 
Agora é preciso aguardar a data da sessão. 
 
34. Quando a COTEP tiver sido aprovada, será o momento para se adicionar o 
lance inicial, caso o fornecedor tenha demonstrado interesse nisso. 
Para contatar o fornecedor deve-se obter seus dados através do Portal de 
Compras. 
 
 
 
Primeiramente, deve-se verificar se o fornecedor detentor do melhor preço 
deseja que seu preço seja cadastrado como lance inicial. Caso o licitante tenha 
interesse é preciso verificar se o fornecedor possui cadastro no CAGEF e, caso ele não 
tenha, precisará ser providenciado toda a documentação da empresa para cadastro, 
mas somente para esta compra. 
 
 
Além disso, deve-se verificar se o fornecedor é optante do Simples, uma vez 
que caso não o seja o valor do lance não será equivalente ao valor pago pelo Estado. 
É comum que o fornecedor não compreenda o impacto financeiro dele não ser 
optante pelo simples. Quando tomam consciência compreendem melhor o impacto 
Art. 3º Para participar de COTEP, o fornecedor deverá: I – inscrever-se previamente 
no Cadastro Geral de Fornecedores de Minas Gerais – CAGEF para obtenção da 
senha de acesso ao Portal de Compras MG, apresentando a documentação exigida 
nos níveis I, II e III, conforme estabelecido no Decreto nº 45.902, de 27 de janeiro de 
2012; 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
Art. 5º § 1º Na hipótese do preço de referência ser obtido por meio de pesquisa de 
preços no mercado, o órgão ou entidade promotora da COTEP poderá inserir no 
sistema o menor orçamento apresentado, sendo ele considerado como lance inicial 
da COTEP. § 2º Para que o menor orçamento possa ser considerado como lance 
inicial na COTEP, o fornecedor por ele responsável deverá estar previamente inscrito 
no CAGEF ou deverá ser cadastrado pela unidade de compra, conforme disposto no 
artigo 27 do Decreto nº 45.902, de 2012. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
47 
 
da dedução dos impostos e, assim, conseguem dar lances conscientes do valor liquido 
que receberão se sua oferta vier a ser a vencedora. 
 
 Para fazer a verificação deve-se entrar no site do Portal Simples 
Nacional > Consulta Optantes > Inserir as informações necessárias > 
Consultar. 
 
Diante da decisão do fornecedor sobre o lance inicial, deve-se realizar o 
cadastro do lance inicial. Atente-se para o período “Não-Notificado” e “Notificado”, 
pois é somente durante ele que se pode realizar o cadastro do lance. Posteriormente 
não há mais essa possibilidade! 
 O Período Não-Notificado é aquele de até uma hora antes da abertura; 
 O Período Notificado é aquele entre uma hora e a abertura da sessão. 
Em resumo, o cadastro do lance inicial deve ser feito antes da sessão abrir, 
mas quando a mesma já estiver iniciada e aprovada! Para tal: 
 
Agora, basta aguardar a abertura e o término da sessão. 
Art. 3º § 4º Nos preços propostos deverão estar incluídos todos os tributos, 
encargos sociais, frete até o destino e quaisquer outros ônus que porventura 
possam recair sobre o fornecimento do objeto da COTEP, os quais ficarão a cargo 
único e exclusivamente do fornecedor. 
 
Art. 4º XVI - em caso de o vencedor se tratar de fornecedor mineiro não optante 
pelo Simples Nacional, o órgão ou entidade promotor da COTEP deverá informar o 
preço resultante da dedução do ICMS, em obediência à Resolução Conjunta 
SEPLAG/SEF nº 3.458, de 22 de julho de 2003, antes da homologação do 
procedimento. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Portal de Compras > Cotação Eletrônica > Cadastro de Lotes e 
Abertura de Cotação Eletrônica > Aba Lotes > Clica na Bolinha > 
Cadastrar / Consultar Lance Inicial > Salvar. 
 
48 
 
Neste momento, é possível emitir o Relatório do Processo de Compra, o 
qual deverá ser anexado ao processo SEI. 
 Para emitir esse relatório: Processo de Compra > Consultar Processo > 
Visualizar Relatório de Detalhes do Processo de Compra. 
 
35. Com a sessão finalizada, deve-se emitir o Relatório de Resultado. 
Para tal: 
 
Feito isso, serão visualizados todos os lances e seus respectivos valores. 
Nesta tela clique em “Emitir Relatório”. O Relatório de Resultado dos participantes 
deve ser anexado no SEI. 
Ademais, através do relatório deve-se verificar qual é o lance vencedor, 
delimitando-se qual foi o fornecedor melhor classificado até então. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Entrar no Portal de Compras > fazer Login > na tela inicial procurar 
pela “Cotação Eletrônica” > “Consultar Cotação Eletrônica” > na nova 
tela que for redirecionado, inserir os dados solicitados, tais como: 
Número Da Cotação, Órgão, Número Do Processo e Ano > clicar em 
“buscar” > selecione o processo específico > clicar em “Visualizar” 
(desenho da lupa). 
 
49 
 
Exemplo 19 - Relatório de resultado de COTEP 
 
 
36. Definido o fornecedor, até então, melhor classificado, deve-se verificar as 
documentações habilitatórias. 
Dentre eles: 
 Certificado de Registro Cadastral (CRC) emitido pela Unidade 
Cadastradora da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – 
SEPLAG; 
 Consulta Optantes pelo Simples Nacional, através do site: 
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/aplicacoes.a
spx?id=21); 
 Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS e 
Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP, da Controladoria-
Geral da União; Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos 
de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade – CNIA, do Conselho 
Nacional de Justiça; Lista de Licitantes Inidôneos do Tribunal de 
 
50 
 
Contas da União; por meio do link de Consulta Consolidada de Pessoa 
Jurídica (https://certidoes-apf.apps.tcu.gov.br/); 
 Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a 
Administração Pública Estadual – CAFIMP, da Controladoria-Geral do 
Estado (https://www.cagef.mg.gov.br/fornecedor-
web/br/gov/prodemge/seplag/fornecedor/publico/index.zul), nos 
termos do art. 12 da Lei Estadual nº 13.994, 18 de setembro de 2001 
e inc. III do art. 52 do Decreto Estadual nº 45.902, de 27 de janeiro de 
2012; 
 Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração 
Pública do Estado de Minas Gerais – CADIN, da Secretaria de Estado 
de Fazenda 
(http://consultapublica.fazenda.mg.gov.br/ConsultaPublicaCADIN/c
onsultaSituacaoPublica.do), nos termos do art. 10, inc. I do Decreto 
Estadual nº 44.694, de 28 de dezembro de 2007. 
 A consulta no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de 
Improbidade Administrativa e Inelegibilidade – CNIA também deverá 
ser realizada em nome dos sócios majoritários da empresa, por força 
do art. 12 da Lei Federal nº 8429, de 1992, que prevê, dentre as 
sanções impostas ao responsável pela prática de ato de improbidade 
administrativa, a proibição de contratar com o Poder Público, 
inclusive por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio 
majoritário.(https://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/consultar_re
querido.php). 
 
Os documentos devem ser anexados ao SEI! 
 Se a empresa realizou seu cadastro por unidade de compra, a 
documentação referente a regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, 
declarações, consultas se a empresa possui algum impedimento ou 
sanções e consulta optante pelo Simples Nacional devem ser anexadas 
no processo SEI; 
 Se a empresa nãorealizou seu cadastro por unidade de compra, será 
necessário anexar apenas o Certificado de Registro Cadastral - CRC as 
consultas. 
Além disso, caso exista algum documento vencido daqueles que compõe o 
CRC, deverá ser solicitada a devida atualização ao fornecedor, via e-mail. Recomenda-
 
51 
 
se, antes de fazer a solicitação, verificar se será preciso solicitar algum documento do 
licitante no próximo passo, uma vez que neste caso deve-se enviar um único e-mail. 
 
 
37. Deve-se verificar, no Termo de Referência, se foi solicitada a apresentação de 
alguma documentação para além das referidas no passo anterior. 
Se sim, deve-se contatar o licitante com o melhor lance alertando-o que 
possui o prazo de 48 horas para enviar os documentos técnicos (amostras, prospecto, 
ficha técnica) e, caso haja algum documento habilitatório vencido (passo anterior), 
deve-se solicitar sua atualização. Os documentos devem ser anexados no SEI. 
Caso tenha sido delimitado a apresentação de AMOSTRAS e PROSPECTOS, 
deverá ser elaborado um Parecer Técnico. 
 Caso não se aprove as amostras/prospectos, o licitante deverá ser 
desclassificado. Caso aprove, o licitante poderá ser classificado, a 
depender dos demais aspectos analisados para habilitação. 
Art.6º O órgão ou entidade promotor da COTEP deverá instruir o processo de 
compra com, no mínimo, os seguintes documentos: 
I – no caso de pessoa física: a) carteira de identidade ou outro documento 
equivalente do representante do fornecedor; b) Cadastro de Pessoa Física – CPF – do 
representante do fornecedor; e c) comprovante de residência. 
II - no caso de pessoa jurídica: a) documentação relativa à habilitação jurídica; b) 
prova de inscrição Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; c) prova de 
regularidade perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; d) prova de 
regularidade perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. e) prova de 
inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho, mediante a 
apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT – nos termos do 
Título VIIA da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 
5.452, de 1º de maio de 1943. f) prova de regularidade perante a Fazenda Estadual 
do respectivo Estado onde está instalada a pessoa jurídica; g) prova de regularidade 
perante a Fazenda Estadual de Minas Gerais; e h) prova de regularidade perante a 
Fazenda Municipal, do respectivo município onde está instalada a pessoa jurídica, 
na hipótese de contratação de prestação de serviços. 
§ 1º Os documentos relacionados nos incisos I e II que já tenham sido apresentados 
no CAGEF poderão ser comprovados por meio do Certificado de Registro Cadastral – 
CRC, conforme disposto no Decreto nº 45.902, de 2012. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
52 
 
 Dependendo do objeto, é possível que a própria unidade faça a 
análise; dependendo da singularidade do objeto, poderá ser preciso 
encaminhar para as áreas demandantes analisarem. 
De toda forma, o Parecer deve ser elaborado para compor o processo. 
 Em geral, os pareceres apontam as inconformidades, quando há. Se 
não houver, se restringem a aprovar. 
 
Se o licitante não atender as condições delimitadas ele será desclassificado. 
Para desclassifica-lo deve-se ir na tela inicial > Cotação Eletrônica > aba “Propostas E 
Fornecedores Vencedores” > e, então, escrever motivo que caracteriza a 
desclassificação. 
Posteriormente, verifica-se no Relatório de Resultados o próximo lance 
vencedor e dá prosseguimento ao procedimento a partir do Passo 35; todavia, caso 
não exista próximo lance vencedor a COTEP restará fracassada. 
• Caso está COTEP tenha sido aberta com participação exclusiva para ME 
e EPP ela poderá ser reaberta com participação ampla. Se fracassar ou 
for deserta após a realização com participação ampla, o objeto poderá 
ser contratado via dispensa. 
 
 
Art. 30. § 3o Será sempre admitida a comprovação de aptidão através de certidões 
ou atestados de obras ou serviços similares de complexidade tecnológica e 
operacional equivalente ou superior. 
 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XIV - na 
hipótese do fornecedor melhor classificado não atender às condições estabelecidas, 
o responsável pela aquisição examinará as ofertas subsequentes, na ordem de 
classificação, até a seleção daquela que atenda aos requisitos do processo de 
compra; 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
 
53 
 
 
 
38. Caso a documentação técnica e a documentação habilitatória esteja correta, 
deve-se solicitar ao fornecedor o envio da proposta comercial atualizada. 
 
Se o licitante não for optante pelo Simples ele deverá encaminhar duas 
propostas, um com ICMS e outra sem ICMS. Se for optante, deve encaminhar uma 
única proposta. 
 Com base no lance ofertado, se a empresa opta pelo Simples, deve-se 
conferir sua proposta tanto com ICMS, quanto sem ICMS. 
 
Art. 8º Excepcionalmente, por motivos de localização geográfica ou por 
inviabilidade tecnológica, os órgãos e entidades poderão dispensar a utilização de 
COTEP para realizar as contratações de que trata o art. 2° desta Resolução, 
mediante autorização motivada de seu dirigente máximo, admitida delegação de 
competência, desde que comprovado nos autos que os preços contratados estão de 
acordo com o preço praticado no mercado. 
Parágrafo único - Na hipótese prevista no § 1º do art. 2º e nos casos em que o 
resultado do processo de COTEP anteriormente realizado for fracassado ou deserto, 
os órgãos e entidades poderão realizar as contratações mediante o procedimento 
descrito no caput deste artigo, sendo dispensada a autorização do dirigente 
máximo do órgão ou entidade. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XVI - em caso 
de o vencedor se tratar de fornecedor mineiro não optante pelo Simples Nacional, o 
órgão ou entidade promotor da COTEP deverá informar o preço resultante da 
dedução do ICMS, em obediência à Resolução Conjunta SEPLAG/SEF nº 3.458, de 22 
de julho de 2003, antes da homologação do procedimento. 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
Art. 4º A COTEP será realizada de acordo com as seguintes condições: XII - o órgão 
ou entidade deverá verificar se o objeto social do ato constitutivo do fornecedor 
classificado em primeiro lugar condiz com o objeto da COTEP; 
 
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº. 106, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
54 
 
Deve-se solicitar correções da proposta, caso ela esteja incorreta, até que 
ela deixe de ter incongruências ou que o licitante peça a desclassificação. 
 Para desclassificar um licitante deve-se primeiramente anexar no SEI 
o e-mail que expõe o pedido de desclassificação pelo licitante. Em 
seguida: 
 
Posteriormente, verifica-se no Relatório de Resultados o próximo lance 
vencedor e dá prosseguimento ao procedimento a partir do Passo 35; todavia, caso 
não exista próximo lance vencedor a COTEP restará fracassada. 
 Caso está COTEP tenha sido aberta com participação exclusiva para ME 
e EPP ela poderá ser reaberta com participação ampla. Se fracassar ou 
for deserta após a realização com participação ampla, o objeto poderá 
ser contratado via dispensa. 
 
39. Se tudo estiver correto, deve-se homologar o processo. 
Para tal: 
 
Este relatório deverá ser anexado no SEI expondo que o processo foi 
encaminhado para assinatura da autoridade competente. Após assinatura da 
autoridade competente deve-se emitir um novo relatório que deverá ser, igualmente, 
anexado ao SEI. 
PASSO A PASSO – PORTAL DE COMPRAS 
Tela inicial > Cotação Eletrônica > aba “Propostas E Fornecedores 
Vencedores” > escrever motivo que caracteriza a desclassificação e 
referenciar-se

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