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Fisiologia – Estruturas da membrana Aula 2 • Balanço de massa e homeostase Como indivíduos que interagem com o meio externo, podemos afirmar que teremos sistemas voltados para ganhar de determinadas formas, massa ou energia, como por exemplo o intestino, pulmão e pele, estes além de participarem do sistema de ganho, participam de trocas no sentido de perdas, entre eles está o rim, caracterizado como apenas de perda. Contudo, essa balança precisa estar equilibrada ao longo do tempo, para que não haja perdas excessivas ou ganhos acima da média, entretanto existem condições em que a ganha é natural, como mulheres no período de gravidez e pessoas na fase de crescimento. Esses materiais são distribuídos pelo organismo, então essas relações de ganha e perda começam a ser regulados pela homeostase, fazendo efetivo o balanço de massa para que a quantidade de massa seja mantida constante no organismo, então a massa de solutos acaba por manter a massa de solvente no organismo. Então a relação entre a entrada e saída de determinadas substâncias deve estar equilibrada. É importante salientar que a homeostase não é o mesmo que equilíbrio, mas sim uma manutenção da constância do meio interno, em que se tem um ponto inicial definido como equilíbrio que pode se deslocar, fazendo com que ao longo do tempo os diversos sistemas trabalhem para que todos os fatores sejam mantidos constantes no meio interno, não se referindo apenas ao balanço de massa ou composição corporal, construindo assim um processo dinâmico em que vários parâmetros como temperatura, pH corporal, pressão arterial são citados como variáveis que devem ser mantidas constantes de maneira dinâmica visando a homeostase. • A complexidade do organismo Como organismos multicelulares, podemos nos caracterizar como organismo extremamente complexos, em que cada célula é capaz de realizar trocas com o meio externo em que outras células próximas estão situadas, o ambiente externo da célula foi definido como o nosso ambiente externo. Neste caso, nossas células se encontram mergulhadas em líquido. O percentual de água é um fator importante quando falamos em líquidos corporais, salientamos que ao longo da vida, os indivíduos tendem a perder parte da composição de água, tal perda é justificada pelo aumento de tecido adiposo, crescimento do esqueleto, entre outros. O organismo padrão com cerca de 70 kg, com a água corporal total ocupando cerca de 65%, considerando que um litro de água é equivalente à 1 kg, podemos dizer que a água pode ser dividida em compartimentos, estes são o meio intracelular e meio extracelular. A água no meio extracelular, pode estar em subcompartimentos, como o fluído intersticial (ambiente imediatamente externo à célula, onde ela está mergulhada, ou seja, onde o tecido celular é construído, sendo todo o líquido que está fora das células e fora de vasos sanguíneos, sendo), já o plasma, nada mais é do que a água presente na corrente sanguínea, estando em vasos. Portanto, se nos controlarmos a composição desses compartimentos, toda a composição química do corpo é controlada, tendo em vista que se trata de solventes corporais que se relacionam com solutos. Todas as substâncias celulares dependem da permeabilidade para ocuparem ou o líquido intersticial, ou o plasma dependendo do estado membranar das células, em que aproximadamente 28% da água presente no corpo estão situados nos compartimentos como o fluído intersticial e plasma, ou seja, fluídos extracelulares. • Composição química do LEC e do LIC As composições químicas presentes no líquido extracelular e no líquido intracelular são significativamente diferentes e refletem claramente de que maneira as substâncias como íons podem afetar as funções referentes aos distintos sistemas. No geral, a alimentação influencia diretamente na diferença entre as substâncias que nos permitem a vida, se a energia necessária para que essas mudanças possam funcionar faltar, tem- se um estado em que as substâncias nos líquidos extra e intracelular tendem a equilibrar-se de maneira a igualar seus valores, o que causaria um colapso. Portanto, uma condição necessária para a vida é o desequilíbrio químico entre íons como sódio e potássio, além destes, outros íons são responsáveis pela manutenção do gradiente de concentração ideal para a manutenção da homeostase desejada e alcançada a partir do desequilíbrio. O cálcio por exemplo, que possui um distinto gradiente de concentração, este por sua vez é responsável por diversas funções, como a ativação enzimática, funções contráteis e geração de impulsos e atividades, sendo o íon mais estudado e de maior importação biológica. Em geral, na natureza, os eletrólitos se encontram aos pares, como cátions e ânions, isto porque se faz necessária para que haja um equilíbrio osmótico e químico. Outro exemplo é o bicarbonato, que se caracteriza como uma base fraca e que funciona como tampão, controlando o pH, definido como potencial de hidrogênio, que compreende a concentração de Hidrogênio e caracteriza um sistema como ácido, básico ou neutro, este não tem grandes diferenças entre o LIC e o LEC, sendo o primeiro mais ácido, tal fato é justificado porque as células são a fonte do hidrogênio, os locais de produção destes. Um conceito importante, é que todas as substâncias e íons mergulhadas em água, quando somados, geram a osmolaridade, esta possui os mesmos valores em ambos os compartimentos, tornando clara que apesar as composições entre os compartimentos sejam diferentes, no final quando se soma, uma equivalência é exibida, possuindo assim uma eletroneutralidade entre cátions e ânions, e para compor a eletroneutralidade, é necessária considerar a soma de todos e suas contribuições energéticas, sendo a de maior contribuição a do sódio no líquido extracelular catiônica. Em contrapartida, o de maior contribuição aniônica, tem-se o cloro como o de maior, contudo, este não consegue se adequar e igualar ao sódio, precisando de outras substâncias para que a eletroneutralidade seja estabelecida, precisando de proteínas. As principais diferenças de substâncias entre os líquidos extra e intracelular são ocasionadas pela diferentes quantidade de proteínas, esta diferença é a responsável pelo edema, este ocorre devido à transferência de água devido a permeabilidade alterada devido à diferença de proteínas, estas devido ao tamanho da proteína, caracterizada como macromolécula, o que torna clara a distinção quando comparada com íons, vale salientar que as proteínas não conseguem atravessar as membranas devido ao seu tamanho, bem como não conseguem extrapolar as paredes dos vasos sanguíneos, dependendo do local anatômico elas possuem muita dificuldade, como o rim, por isso em situações como hipertensão e diabetes, a permeabilidade de proteínas plasmáticas é aumentada, fazendo com que a presença de proteínas na urina indica que uma quantidade de proteínas está presente na água direcionada aos rins, indicando uma patologia. Dentro das células a quantidade de proteína é muito maior, bem como o de íons potássio. O número de componentes químicos é maior dentro da célula, em seguida tem-se como o aumento na quantidade desses no líquido intersticial e em seguida, como o menor possuinte de componentes químicos tem-se o plasma. Além disso, sabemos que proteínas são produzidas dentro das células, onde tem-se o DNA, assim, além da existência do fígado que também produz proteínas e encaminham para o plasma, estas ficam retidas dentro dos vasos sanguíneos. Substância Líquido Extracelular Líquido Intracelular Na+ 142 mEq/I 10 mEq/I K+ 4 mEq/I 140 mEq/I Ca++ 2,4 mEq/I 0,0001 mEq/I Mg++ 1,2 mEq/I 58 mEq/I Cl- 103 mEq/I 4 mEq/I HCO3- 28 mEq/I 10 mEq/I Fosfatos 4 mEq/I 75 mEq/I SO4- 1 mEq/I 2 mEq/I Glicose 90 mg/dI 0 a 20 mg/dl Aminoácidos 30 mg/dI 200 mg/dlColesterol 0,5 g/dl 2 a 95 g/dl Fosfolipídeos 0,5 g/dl 2 a 95 g/dl Gordura neutra 0,5 g/dl 2 a 95 g/dl PO2 35 mmHg 20 mmHg PCO2 46 mmHg 50 mmHg pH 7,4 7,0 Proteínas 2 g/dl (5mEq/l) 16 g/dl (40mEq/l) A representação dos dados de certos fenômenos se dá por meio de números e gráficos, para que as informações acerca dos conceitos explicados anteriormente possam ser didaticamente utilizadas. • Desequilíbrio elétrico Existem três elementos básicos que nos movem energeticamente, os resistores, capacitores e geradores, toda a energia corporal consiste na diferença de substâncias químicas e iônicas, visando não somente necessidades fisiológicas conhecidas, mas também tornar clara que toda a diferença entre os íons, cátions ou ânions, e sua importância. • Papel das membranas na geração e manutenção das diferenças entre compartimentos A membrana cria mecanismos de controle para algumas substâncias, com exceção do oxigênio que não precisa de permissão, em contrapartida, tem-se o sódio que não consegue atravessar a membrana celular tão facilmente, a não ser que esse transporte seja autorizado pela membrana, que utiliza desse deslocamento para ser favorecida. A constituição da membrana celular pode ser caracterizada como uma bicamada lipídica (fosfolipídeos, colesterol e Glicolipídeos) embebida com proteínas (transportadores, enzimas, receptores, antígenos e canais iônico), que determinam a distribuição de alguns nutrientes e entrada de íons ou outras substâncias. • Tipos de proteínas da membrana celular Podem existir proteínas de membrana parciais, também chamadas de periféricas, que não atravessam completamente a membrana, funcionando principalmente em cascatas de sinalização, como subunidades alfa. Além dessas, existem as proteínas transmembrana, em que parte dela possui uma alça intracelular e outra porção extracelular, podendo funcionar como receptores. Existem também as proteínas caracterizada como canais que funcionam como proteínas de sinalização. • Tipos de transporte pela membrana Essas estruturas vão funcionar guiadas pela exigência energética, em que se necessita do transporte por uso de energia metabólica e em alguns casos a energia metabólica não é necessária, neste último o transporte acontece naturalmente e mediante diferença no gradiente de concentração das substâncias. Quando se necessita de ATP, isto pode ser justificado por transferência da energia química para a estrutura das proteínas, que apresentam mudança conformacional e realizam o transporte das substâncias. Quando não se necessita de ATP, existem dois tipos de difusão: simples (quando não se precisa de uma estrutura física como proteínas de membrana) ou facilitada (quando se faz necessário o uso de estrutura proteína para transportar substâncias). Quando se utiliza de proteína para o transporte, esta precisa possuir algumas características como saturação (número de transportadores, quando todas as proteínas estão sendo utilizadas em transportes), especificidade espacial (reconhecimento químico mediante afinidade entre proteína e substrato para exercer determinadas funções no organismo, sendo específica para determinadas substâncias) e a competição (isto porque a especificidade não é absoluta, porque podem existir outras substâncias com similaridade química com a molécula desejada inicial, exemplo glicose e galactose). • Cinética de transporte A difusão simples por não precisar de proteínas para realizar o transporte, a velocidade da passagem pela membrana depende apenas da concentração, quanto maior for a concentração da substância maior será a velocidade de difusão, em contrapartida, se o transporte é mediado por carreador, a maior velocidade de transporte é maior quando as concentrações estão mais baias, à medida que a concentração das substâncias aumentam, a velocidade de difusão facilitada é reduzida porque todos os transportadores são ocupados porque a concentração dos substratos é maior, então os transportadores estão saturados, assim, o TM (transporte máximo) é atingido. Então a membrana permite de maneira controlada e troca de substâncias entre compartimentos, para que o transporte seja realizado, a própria célula produz proteínas em quantidades diferentes dependendo das proteínas relacionadas, esta criação de transporte para substâncias específicas o rendimento acaba por ser aumentado. • Movimento de substâncias não carregadas eletricamente Movimento em todas as direções de maneira aleatória visando a dispersão de maneira a alcançar a homogeneidade, salientando que a difusão efetiva acontece dependendo do fluxo estabelecido. Independente de um sistema possuir maior concentração ou menor, se de maneira aleatória a membrana permite a passagem uma porção das substâncias da região de menor concentração acontece de fato, desde que a quantidade de substância que passa da porção de maior concentração é significativamente maior, caracterizando a difusão efetiva que gera o fluxo efetivo da região de maior concentração para a de menor concentração. Existem diversos elementos que influenciam nesse processo, como por exemplo o gradiente de concentração, de pressão (como no sistema respiratório e o controle dos gases existentes dentro do corpo e que requer mudanças de pressão, então o ar só adentra nos pulmões quando a caixa torácica é expandida) , elétrico, coeficiente de partição (características físico-químicas que equivale à afinidade que as moléculas tem de atravessar a bicamada lipídica, como substâncias lipossolúveis, como hormônios e o próprio colesterol), espessura da membrana e área de superfície. • Difusão simples de substâncias carregadas eletricamente O potencial de difusão é gerado quando ocorre uma difusão de um íon através da membrana, e quanto maior for a difusão de um tipo de íon, maior a força necessária para continuar mantendo o transporte ativo. Então o gradiente de concentração é favorável ao transporte do sistema de maior concentração para o de menor, em contrapartida existe uma força natural que acaba por ir contra o gradiente de concentração e aumenta a força necessária. A força motriz que é a diferença de concentração entre o meio intra e extracelular que favorece o transporte, depende da intensidade do gradiente de concentração e da carga do íon, esse potencial de difusão de natureza elétrica não é linearmente relacionado à diferença de concentração, então ele pode ser gerado pela migração de poucos íons, sem necessidade da alteração da concentração dos íons em solução, ou seja, as concentrações entre os diferentes sistemas não precisam ser tão equilibradas para que o potencial elétrico seja gerado, portanto a concentração praticamente não varia. Isto está relacionado ao princípio da eletroneutralidade, mesmo que haja essa difusão efetiva, o número de cargas positivas e negativas são equivalentes. Então apesar da eletroneutralidade, existe um desequilíbrio elétrico. Assim, a membrana celular determina a separação de cargas elétricas, em que em um momento inicial as cargas positivas e negativas estão equilíbrio nos meios extra e intracelular por mais que as quantidades sejam diferentes, ambas estão em equilíbrio. Além disso, a membrana é impermeável a qualquer um desses íons, contudo é permeável em relação à água, então o sistema está em equilíbrio químico, elétrico e osmótico. Contudo, a célula passa a sintetizar proteína que permite a passagem de íons, esta pega uma carga positiva e lança para fora da célula, se com o uso de um eletrodo a diferença entre a porção interior da célula e a exterior da célula, o potencial elétrico for medido, é possível observar a geração de um gradiente elétrico, porque o meio intracelular ficou negativo, consequentemente o meio extracelular se encontra positivo, caracterizando o sistema como em desequilíbrio químicoe físico, sendo o equilíbrio osmótico mantido porque a concentração de água continua se relacionando com a concentração dos íons. Então o fenômeno de formação de gradiente elétrico a partir do químico é definido como gradiente eletroquímico, desta forma, quando a célula se encontra no equilíbrio, o potencial eletroquímico se encontra em repouso (se for muscular, deve estar em repouso), esse tipo de estudo é realizado em células excitáveis, como as células chamadas neurônios, musculares e cardíacas. Quando a célula está em repouso, a energia potencial é armazenada, isso acontece através da abertura de canais iônicos que atuam na comunicação celular. As membranas celulares possuem canais iônicos e transportadores, mas não são completamente impermeáveis aos íons, contudo, as membranas dificultam a passagem visando aumentar o rendimento na passagem e transporte de íons e substâncias nos canais e proteínas. O potencial elétrico de repouso acontece quando se tem o transporte de uma substância potencialmente carregada, como por exemplo um recipiente com água em que uma célula artificial é colocada e na água existe uma determinada concentração de sódio e cloro (NaCl), já dentro da célula se encontram o Potássio e proteínas (ânions). Contudo, a célula está em equilíbrio elétricos entre as cargas positivas e negativas, embora a célula possua um desequilíbrio químico, devido às concentrações diferentes entre cátions e ânions. Contudo, em dado momento a célula abre um canal, então a diferença química faz com que o íon potássio sai d dentro da célula sofrendo efluxo (vazamento) porque existe um gradiente de concentração entre o potássio e o sódio, então à medida que o potássio sai, o compartimento extracelular fica mais positivo e o lado interno negativo, porque as proteínas não consegue passar pela membrana devido à baixa permeabilidade, então se a única força atuante fosse o gradiente, o potássio tenderia a se difundir até que as concentração de potássio alcancem o equilíbrio e permanecessem iguais. Então o gradiente de concentração começa a criar um gradiente elétrico, que cria uma força incentivadora a entrada de potássio na célula, esta força elétrica tende a puxar o potássio de volta devido à incapacidade das proteínas de saírem, o potássio volta quando a foça elétrica existir. O efluxo de potássio resulta na criação de um gradiente elétrico, quanto mais efluxo de potássio ocorrer maior vai ficando o gradiente elétrico, a foça aumenta ao ponto de provocar a criação de uma força contrária ao gradiente químico cuja intensidade vai sendo cada vez mais próxima à intensidade da força química. Esse gradiente se opõe à difusão gerada pelo gradiente elétrico até que as duas forças se equivalem, nesse momento o fluxo efetivo é zero, então tem potássio entrando na célula e potássio saindo da célula em mesmas proporções. Esse equilíbrio é gerado por duas forças iguais, mas de diferentes natureza, uma foça química e outra força elétrica, e sequer a concentração do potássio é alterada de maneira significativa, mas ela é capaz de gerar o gradiente de maneira que as duas forças são iguais relativas à intensidade. Isto é chamado de potencial de equilíbrio, definido como o valor do gradiente elétrico no qual a difusão de um dado íon permeável cessa através da membrana, ou seja, a força elétrica no qual a difusão de um íon (através da força química) cessa através da membrana. Esse valor é definido a partir da equação de Nernst que converte a diferença de concentração em mV, e dá a medida do potencial de equilíbrio para cada íon. Então o potencial de equilíbrio indica o potencial em que o fluxo de entrada e saída de íon é igual à zero, porque a mesma quantidade do íon que entra e sai é a mesma. Salientando que o ponto a ser observado é o de dentro da célula, visto que o meio extracelular é aterrado, então essa situação é adaptável apenas para um tipo de íon mediante a permeabilidade específica deste, sendo uma situação teórica desde que as condições exigidas fossem cumpridas, porque na prática a célula é permeável à diversos íons, além de ser permeável por canais existe a possibilidade de inserção de proteínas transportadoras. O potencial resultante na realidade depende diretamente da grandeza biofísica chamada permeabilidade, em que determinados íons tem preferência mediante a situação celular, favorecendo um íon específico mediante as necessidades. Então o potencial de repouso da membrana é a diferença potencial medida em células excitáveis como neurônios e músculos, este é estabelecido pela somatória média dos potenciais de difusão dos diferentes íons que compõem os líquidos, esta difusão do íon busca sua situação de equilíbrio que não é atingido devido à presença e concorrência de outros íons. Então esse potencial representa a resultante de todos os potenciais de equilíbrio obtida a partir da equação de Nernst multiplicada pela contribuição que cada um desses íons consegue conduzir em relação à condução total, assim é possível compreender quais íons representam de condutância inclusive entre os próprios íons. Então quanto maior for a condutância de um eletrólito em relação ao outro, esse eletrólito influencia mais ainda o potencial resultante da célula, porque este, busca o seu potencial de repouso, contudo isso não é possível devido à presença de outros íons. Na realidade, o potencial de repouso é quantificado em -70 milivolts, ou seja, dentro da célula, a carga é ligeiramente negativa e que a diferença de potencial elétrico através da membrana é de 70 milivolts, como o mais negativo é o potássio, este é o responsável por grande parte da carga resultante. Então em uma situação de repouso o íon potássio influencia muito mais a diferença elétrica real, do que os demais íons presentes na célula e que adentram e saem através da membrana devido à permeabilidade. Desta forma, pode-se afirmar que o potássio acaba por ser caracterizado como o de maior intensidade permeável, por isso é necessária a presença da sódiopotássio-atpase.
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