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Relatório de leitura do livro As mil e uma noites

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Relatório de leitura do livro As mil e uma noites
O corpo deste relatório contém a resenha do livro As mil e uma noites, na tradução de Ferreira Gullar, com a finalidade de atender o objetivo da disciplina Atividades complementares do curso de Letras da UNIP – Universidade Paulista, de enriquecer o repertório enciclopédico através da leitura, da reflexão e análise.
Dados da obra:
· Título: As mil e uma noites
· Tradução de: Ferreira Gullar
· Editora: Revan
· Edição: 5ª edição
· Data de publicação: setembro de 2010
· Local de publicação: Rio de Janeiro
Resumo crítico da obra
Esta obra é uma tradução, muito elaborada, por Ferreira Gullar.
Narra a história de um rei que teve a infelicidade de descobrir a traição de sua esposa. Revolto, de ódio e descontentamento, resolve ceifar a vida da esposa adúltera e do amante dela. Após isso, resolve fazer a promessa de que mulher alguma o trairia mais, pois, toda vez, após o casamento mandaria a esposa para o carrasco Grão-vizir para matá-la. Assim não correria mais o risco de ser traído por mulher alguma. Muitas moças foram desposadas pelo rei e depois entregues ao carrasco para morrer.
O Grão-vizir tinha duas filhas e temia que algum dia acontece essa situação com elas.
Sherazade decide se entregar ao rei para tentar acabar com a decisão horrorosa do rei. Seu pai até que tentou impedi-la, mas o pedido do pai fora em vão. 
Além da possibilidade da morte da filha, o pior seria que a morte dela seria pelas mãos dele, ou seja, os últimos momentos de vida de Serazade, sua filha, seria em suas mãos, pois era o carrasco do rei.
Além de linda, Sherazade era esperta. Decidida, convence o pai e é apresentada ao rei que, espantado por ver Grão-vizir entregar a filha, aceita mesmo assim.
Então, Sherazade traça um plano com a irmã para ganhar tempo com o rei, caso contrário toda perspectiva de acabar com a vingança sangrenta do rei em cima das esposas iria a cabo.
Já como esposa, toda vez antes do amanhecer Sherazade começa uma contação de histórias que deixam o rei curioso para saber, sempre, o final, adiando a morte da esposa.
Assim, uma noite após outra, Sherazade com sua astúcia e coragem segura por muitas noites sua morte na mão do rei.
Final ou finais? Em dois desfechos, traduzidos por Ferreira Gullar, Sherazade enfim consegue convencer o rei a tirar a ideia de matar as esposas após o casamento. O rei Shariar concebe Sherazade liberdade de viver e ser sua esposa para sempre. Fim.
Com certeza, As mil e uma noites continua sendo uma excelente obra, seja na sua narrativa, seja na reunião de várias outras histórias na mesma obra, ou seja, no tema tratado no livro.
Externamente, parece bonito. Produzido em papel couché e folhas externas em papel tipo Bookman.
Em breve análise, percebe-se a narração em terceira pessoa, ou seja, o narrador não se faz presente história. Como tema principal da narrativa, além das histórias paralelas presentes na obra, pode-se dizer que é a infidelidade e vingança. Porque, o leva a personagem Shariar matar sua primeira esposa e as demais, com exceção da Sharazade que chega para acabar com o jugo que foi imposto nas mulheres que passassem a ser esposa dele. Por mais que implorassem e fossem lindas, todas teriam o mesmo final, a morte.
No meio disso tudo, aparece uma personagem marcante na narrativa, Sherazade, que resolve botar fim na decisão nesse sofrimento.
O interessante em As mil e uma noites é o plano arquejado pela personagem Sherazade. Este plano não foi a dança, o canto, a beleza que até poderiam ser, o que ela fez para persuadir Shariar foi contar histórias.
De um infeliz, o rei passara a ser uma pessoa que, através das histórias contadas por sua esposa, confia, acredita e passa a ter confiança nas pessoas novamente.
Enfim, para quem quer ter uma boa leitura, As mil e uma noites, na tradução de Ferreira Gullar é uma ótima indicação. Quem ler essa obra, com certeza não tem como não se fascinar com a história de Sharia e Sherazade e de tantas outras presentes que compõe esse livro.

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