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A S Praticas Multidisciplinares

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RELATÓRIO
PRÁTICAS MULTIDICIPLINARES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
AÇÃO: Vídeo explicativo sobre o que é o COVID-19 e seu impacto na saúde mental de jovens.
PÚBLICO ALVO: Jovens portadores de alguma enfermidade mental.
INTRODUÇÃO
Todas as pandemias são geradoras de forte impacto social, econômico e político. Basta lembrar, por exemplo, no contexto português, da pandemia de gripe de 1918-1919, conhecida em Portugal por “Pneumônica”.
Além do medo de contrair a doença, a COVID-19 tem provocado sensação de insegurança em todos aspectos da vida, da perspectiva coletiva à individual, do funcionamento diário da sociedade às modificações nas relações interpessoais (Lima et al., 2020; Ozili & Arun, 2020). Quanto à saúde mental, é importante dizer que as sequelas de uma pandemia são maiores do que o número de mortes. Os sistemas de saúde dos países entram em colapso, os profissionais de saúde ficam exaustos com as longas horas de trabalho e, além disso, o método de controle mais efetivo da doença, que é o distanciamento social, impacta consideravelmente a saúde mental da população (Brooks et al., 2020).
Uma ação educativa requer uma visão global do problema, uma análise dos fatos, uma filtragem de onde se quer chegar, como, com o quê, e para quem. Para fazermos uma ação devemos fazer um prognóstico da situação e de como intervir na mesma. Para desta forma, pensarmos global, mas agirmos local. Ou seja, a pandemia é mundial, mas deve-se agir local para sanarmos o problema.
Para a montagem do vídeo, tive que estudar afundo primeiramente sobre o C0VID-19, para desta forma ter embasamento teórico, para buscar fontes na área da saúde.
A escolha do tema “ Jovens- Ansiedade e depressão durante o confinamento”, partiu do fato de pré pandemia ansiedade e depressão foram fortemente abordados na mídia e em redes sociais, com campanhas e etc. Então a necessidade de pensar uma maneira de contagiar esse público que hoje está em casa, sem seus devidos atendimentos; cancelados por razão do confinamento. O acesso a internet multiplicou com o início da pandemia, todos ligados, porém muitas notícias trágicas, incertezas e medos, fatores chave para o desenvolvimento da ansiedade e da depressão.
Com o vídeo compartilhado nas redes sociais, a qual todos têm acesso, obtive boas mensagens do público alcançado, muitas mensagens empáticas, muitos argumentos de quem conhece ou já enfrentou a ansiedade e a depressão. Abri uma caixa de mensagens na qual me disponibilizei para conversar sobre qual quer assunto por quem esteja passando por essas dificuldades nesse momento, momento no qual muitos têm se sentido sozinhos, desamparados e com medo do amanhã. Me dispus afirmando que não necessariamente precisássemos falar sobre medos e anseios, mas também um assunto qualquer, algo em comum, trocarmos notícias, assuntos e experiências boas, desopilando um pouco do mundo pandêmico, e respeitando o limite de cada indivíduo que me procurasse.
Obtive algumas respostas, pessoas com quem troquei idéias, conversei e na medida do possível ajudei como pude.
Na construção do vídeo tive bastante dificuldade, falar para uma câmera me trava bastante, tentei então de maneira breve explanar o que vêm acontecendo ao nosso entorno, mostrar que é um problema real, mas que vamos superar, mais do que nunca precisamos um do outro.
Na disciplina, creio que realizá-la em meio a essa pandemia foi mais enriquecedor, pois, vimos a real situação da políticas públicas no Brasil, e no mundo, certamente teremos muito a fazer após tudo passar, muitas leis a serem revistas.
Com o trabalho, tivemos a oportunidade de termos uma visão mais ampla da capacidade de ação, de pensarmos fora da caixa, de sermos resilientes, nos reinventarmos, de fazer o que tem que ser feito. Há distanciamento social, há problemas na saúde pública, mas isso não é de hoje. Precisamos agir local, e com o vídeo isso foi feito, consegui levar conteúdo, mesmo que mínimo, para todos que me cercam. Com a alta aceitação do vídeo, no qual primeiramente não me expus, e conforme a participação foi crescendo, me senti confortável em falar, em me posicionar, em falar sobre o meu assunto. Desta forma, utilizei a tecnologia à favor da saúde.
Uma estratégia para que a quarentena seja menos prejudicial é a informação. Deve-se comunicar às pessoas o que está acontecendo e os motivos, explicando por quanto tempo isso pode durar, mantendo-as informadas sobre a importância de ficar em casa. Por fim, a manutenção das redes de apoio social durante a quarentena também é essencial para a saúde mental, já que a ruptura das conexões sociais e físicas é um importante facilitador de impactos psicológicos negativos.
Nota-se que a pandemia não é apenas um fenômeno biológico, pois afeta indivíduos e a sociedade em vários níveis, sociais, econômicos, financeiros.

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