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Unidade I
PEDAGOGIA INTERDISCIPLINAR
Profa. Lisienne de Morais Navarro G. Silva 
Ementa
 Esta disciplina visa levar o aluno a 
estabelecer um diálogo entre os 
conhecimentos adquiridos em sua área e 
aqueles advindos de outros campos do 
saber. Pretende possibilitar o 
estabelecimento de um diálogoestabelecimento de um diálogo 
interdisciplinar, verificando áreas de 
intersecção, de complementação e de 
transferência de conhecimento.
Conteúdo programático 
Unidade I:
 Pedagogo interdisciplinar.
 Interdisciplinaridade, 
Transdisciplinaridade e 
Multidisciplinaridade.Multidisciplinaridade.
 Educação para o Século XXI.
 Da Noção de Qualificação à Noção 
de Competência.
Conteúdo programático 
Afetividade na relação professor-aluno:
 Reflexão e Ação: Um Processo a Favor 
da Prática Docente.
 Novas práticas.
 Trabalho em Grupo: Uma Necessidade a Trabalho em Grupo: Uma Necessidade a 
Ser Conquistada.
 Habilidades Sociais.
 O Uso de Vivências em Programas de 
Treinamento de Habilidades Sociais.
Conteúdo programático 
Unidade II:
 Arte e criatividade. 
 Incorporando a Criatividade.
 Organização da Criatividade.
Conteúdo programático 
Literatura:
 Literatura Infantil.
 Literatura Infantojuvenil.
 A Importância da Literatura 
Infantojuvenil para o PedagogoInfantojuvenil para o Pedagogo. 
 Como Avaliar o Texto Literário.
 A Literatura na Educação Especial.
 Histórias em Quadrinhos.
Pedagogia interdisciplinar
 Uma postura do profissional da educação 
frente ao aluno e ao processo ensino-
aprendizado.
 Entender que o aluno aprende de formas 
e maneiras diferentes e que cabe ao 
professor propiciar esses espaços e 
oportunidades.
Pedagogo: Significado
 O pedagogo é o profissional formado em 
Pedagogia. A palavra pedagogia teve sua 
origem na Grécia Antiga: paidós (criança) 
e agogé (condução), conduzir a criança. 
 Portanto, o pedagogo é aquele que 
conduz a criança, ou seja, faz que o 
aluno alcance o conhecimento.
Pedagogo
 Na contemporaneidade, o termo 
pedagogo é utilizado para se referir aos 
estudiosos da educação e do processo 
de ensino-aprendizagem, entendendo 
que um pedagogo é o profissional 
capacitado para discutir o caminho que acapacitado para discutir o caminho que a 
aprendizagem percorre em todas as 
fases e espaços, já que se sabe que ela 
não se limita à escola, pois o ser humano 
aprende em todo e qualquer espaço. 
Pedagogo
 A aprendizagem acontece em casa na A aprendizagem acontece em casa, na 
comunidade, na rua, na igreja, na internet, 
no convívio diário com as pessoas nas 
empresas, nos parques etc. Portanto, o 
pedagogo pode ter sua formação em: lato 
sensu — os profissionais que transitam na 
educação e lecionam nas mais variadas 
instituições educativas; e o strictu sensu 
— o profissional que trabalha na área da 
pesquisa, documentação, tem uma 
formação específica.
Pedagogo
 Se o conhecimento está em todos os 
espaços e não pertence mais unicamente 
à escola, a prática pedagógica deve ser 
repensada e modificada, adaptando-se 
à situação atual.
Pedagogo
 Pensar que a pedagogia apenas forma 
professores é pensar de forma muito 
simples. Ela deve preparar o profissional 
da educação para a pesquisa, para a 
reflexão e para a transformação. 
Pensar sistematicamente na educaçãoPensar sistematicamente na educação 
e em seu processo requer uma reflexão 
sobre a prática educativa dos professores 
como parte do processo social. 
Essa prática exige um olhar amplo, 
que percorra as várias áreas doque percorra as várias áreas do 
conhecimento — filosófica, científica e 
técnica, a fim de investigar o fenômeno 
educativo em pormenores.
Inter, multi e transdisciplinaridade
 A interdisciplinaridade, a 
multidisciplinaridade e a 
transdisciplinaridade podem parecer 
muito semelhantes, mas se você 
interpretá-las com atenção perceberá que 
cada qual possui suas idiossincrasiascada qual possui suas idiossincrasias.
Disciplinaridade
CONHECIMENTO
F
I
S
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P
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L
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O
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S
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O
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G
UF
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A
G
I
A
I
A
A U
Ê
S
Disciplinaridade
 Nossa formação acadêmica foi disciplinar.
 Nossa pesquisa sempre foi disciplinar.
 Nossa atividade profissional, seja de 
cirurgião dentista ou de docente, é 
disciplinar.disciplinar.
 O disciplinar se apresenta como uma 
forma clássica produtora de cultura, como 
um método cotidiano de investigação.
Interatividade 
Quando nos referimos a um pedagogo de 
formação strictu sensu estamos falando 
daquele que:
a) Trabalha nos espaços escolares.
b) Trabalha nas empresas.b) Trabalha nas empresas.
c) Trabalha nas ONGs.
d) Trabalha na área da pesquisa.
e) Trabalha em casa.
Disciplina
 A disciplina é uma categoria 
organizadora dentro do conhecimento 
científico.
 Institui a divisão e a especialização do 
trabalho e responde à diversidade das 
áreas que as ciências abrangem. 
 Embora inserida em um conjunto mais 
amplo, uma disciplina tende 
naturalmente à autonomia pela 
delimitação das fronteiras, da linguagem 
em que ela se constitui, das técnicas que 
é levada a elaborar e a utilizar e, 
eventualmente, pelas teorias que lhe 
são próprias. 
Multidisciplinaridade
 Encontro de pesquisadores de várias 
áreas de conhecimento trazendo cada 
qual suas descobertas para abordar um 
assunto, cada um debaixo de seu 
ponto de vista.
 Justaposição de informações de 
diferentes áreas na esperança de que o 
coletivo amplie a compreensão do 
fenômeno.
 Abordagens paralelas buscando objetivo 
comum.
 Um passo para além da disciplinaridade.
Multidisciplinaridade
 Multidisciplinaridade constitui uma 
associação de disciplinas, por conta de 
um projeto ou de um objeto que lhes 
sejam comuns; as disciplinas ora são 
convocadas como técnicos 
especializados para resolver tal ouespecializados para resolver tal ou 
qual problema.
Interdisciplinaridade
 A interdisciplinaridade deve ser 
entendida e concebida não apenas no 
campo do conhecimento e sim nas 
atitudes dos professores e dos 
diferentes profissionais que se 
proponham a tê la como seu princípio deproponham a tê-la como seu princípio de 
postura e de visão do mundo. Dessa 
forma, podemos considerá-la um meio 
de levar o aluno ao conhecimento dos 
fatos de uma forma ampla.
Interdisciplinaridade
 Produção de conhecimento científico 
novo, a partir de duas ou mais áreas de 
conhecimento que se integram para tal.
 Coloca as disciplinas em diálogo 
entre si que permita uma nova visão 
da realidade.
 Trata-se de conhecimento que só 
existe porque duas ou mais áreas 
se encontraram e cooperaram na 
construção de um novo saber. 
Interdisciplinaridade
 A interdisciplinaridade significa também 
troca e cooperação, o que faz com que a 
interdisciplinaridade possa vir a ser 
alguma coisa orgânica.
Transdisciplinaridade
 Saber que percorre as diversas ciências, 
indo para além delas, sem se preocupar 
com limites ou fronteiras, mas 
integrando em sua investigação outros 
modos de conhecimento como a religião, 
o transcendente o antropológico culturalo transcendente, o antropológico cultural 
com suas riquezas de tradições, com 
fenômenos paranormais.
 Seu objetivo: unidade do conhecimento, 
indo para além das investigações 
científicas e agregando novos saberescientíficas e agregando novos saberes.
Transdisciplinaridade
 Trata-se frequentemente de esquemas 
cognitivos que podem atravessar as 
disciplinas, às vezes com tal virulência, 
que as deixam em transe. 
 Portanto, são os complexos de inter-
multi-trans-disciplinaridade que 
realizaram e desempenharam um 
fecundo papel na história das ciências.
Tema
Quatro pilares da educação
A Unesco compôs uma comissão 
internacional de educação, presidida por 
Jacques Delors (2001), que, após profunda 
reflexão sobre a visão de pessoa e de 
mundo, elaborou um relatório, propondo 
uma educação para o século XXI baseadauma educação para o século XXI baseada 
nos seguintes pilares: 
1. aprendera aprender (conhecer); 
2. aprender a fazer; 
3. aprender a conviver;3. aprender a conviver; 
4. aprender a ser.
F
C
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A
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Aprender a conhecer
 Aprender a conhecer, combinando 
uma cultura geral, suficientemente 
ampla, com a possibilidade de estudar, 
em profundidade, um número reduzido 
de assuntos, ou seja: aprender a aprender, 
para beneficiar se das oportunidadespara beneficiar-se das oportunidades 
oferecidas pela educação ao longo 
da vida.
Aprender a fazer
 Aprender a fazer, a fim de adquirir não só 
uma qualificação profissional, mas, de 
uma maneira mais abrangente, a 
competência que torna a pessoa apta a 
enfrentar numerosas situações e a 
trabalhar em equipe Aprender a fazer notrabalhar em equipe. Aprender a fazer no 
âmbito das diversas experiências sociais 
ou de trabalho.
Aprender a conviver
 Aprender a conviver, desenvolvendo 
a compreensão do outro e a percepção 
das interdependências – realizar projetos 
comuns e preparar-se para gerenciar 
conflitos – no respeito pelos valores 
do pluralismo da compreensão mútuado pluralismo, da compreensão mútua 
e da paz.
 Aprender a ser, para desenvolver, o 
melhor possível, a personalidade e 
estar em condições de agir com uma 
capacidade cada vez maior decapacidade cada vez maior de 
autonomia, discernimento e 
responsabilidade pessoal. 
Interatividade 
A professora Eliana, do 3º ano do Ensino 
Fundamental quer saber o conceito de 
transdisciplinaridade e perguntou à colega 
Laura. A resposta que obteve foi que:
a) É a produção de conhecimento científico 
novo.
b) Constitui uma associação de disciplinas.
c) É o encontro de pesquisadores de várias 
áreas.
d) É uma categoria organizadora dentro dod) É uma categoria organizadora dentro do 
conhecimento científico.
e) São esquemas cognitivos que podem 
atravessar as disciplinas.
Competências
 Competência significa ter o conhecimento 
e saber aplicá-lo adequadamente. Dominar 
o conhecimento de uma determinada 
disciplina não significa que o aluno 
conseguirá sair-se bem na prova, pois, 
para que isso aconteça é necessário fazerpara que isso aconteça, é necessário fazer 
a transferência do saber para aquela 
situação, e, hoje, sabe-se que isso não 
acontece rapidamente ou mesmo após o 
conhecimento ser adquirido.
Habilidade
 É o fazer de forma efetiva. Colocar em 
prática o conhecimento obtido.
Competências
 A competência se manifesta nas ações, e 
não no pensar. É necessário oferecer 
recursos para que as crianças se 
mobilizem nessa ação.
 Frequentemente, evoca-se a 
transferência de conhecimentos para a 
competência exigida em um determinado 
trabalho, isso faz da escola um espaço 
importante para desenvolver esses 
aspectos no aluno.
Dez competências 
Perrenoud (2000)
1. Organizar e dirigir situações de 
aprendizagem.
2. Administrar a progressão da 
aprendizagem.
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos 
de diferenciação.
4. Envolver os alunos em suas situações 
de aprendizagem em seu trabalho.
5. Trabalhar em equipe.
Dez competências 
Perrenoud (2000)
6. Participar da administração da escola.
7. Informar e envolver os pais.
8. Utilizar novas tecnologias.
9. Enfrentar os deveres e dilemas éticos 
da profissãoda profissão.
10.Administrar as situações de 
aprendizagem.
Qualidade
 Segundo Enguita (1995), qualidade de 
ensino é uma palavra mobilizadora, pois 
ela pode exigir condições de trabalho e 
melhores salários. 
 Muitas escolas cumprem seu papel ou 
f ã ã d lid dfunção sem a preocupação da qualidade.
 Muitos professores acreditam que 
ministrar aula é apenas transmitir o 
conteúdo estipulado pela escola.
Terezinha Rios 
T i h Ri (2010) f Terezinha Rios (2010) faz que pensemos 
na competência de diversas maneiras 
quando nos diz que, ao ministrarmos 
nossas aulas, a fala, a escrita e os 
desenhos de nossos educandos devem 
relacionar-se com a sociedade na qualrelacionar-se com a sociedade na qual 
estamos inseridos. Ela indica a 
importância do trabalho em equipe, de ter 
iniciativa, da organização pessoal do 
educador e do educando na organização 
do ambiente de trabalho, bem como a 
importância do uso das novas 
tecnologias, uma vez que, atualmente, 
elas estão a nossa disposição nos 
diversos campos da educação.
Terezinha Rios 
Ela ressalta que em toda ação docente 
encontra-se a dimensão:
 técnica,
 política,
 estética estética, 
 ética e moral. 
Rios (2010) explica como devemos 
compreender cada dimensão citada:
Terezinha Rios 
Té iTécnica:
 Um conjunto de meios ou maneiras de se 
fazer algo de forma poética e criadora.
Estética:
 Uma percepção sensível e consciente daUma percepção sensível e consciente da 
realidade, acrescida à nossa 
intelectualidade.
Ética ou moral:
 Uma função integradora, em que a ética 
atua criticamente sobre a moralatua criticamente sobre a moral.
Política:
 Esta deverá assegurar a todos o bem 
comum na participação coletiva da 
sociedade: direito e deveres.
Terezinha Rios 
COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA
Saber fazer bem o que é 
preciso fazer
s S f S b S f b
a
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e
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a
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a
b
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b
e
r
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e
r
e
m
Terezinha Rios 
Qualidade e qualidades:
 Ela se refere a Aristóteles na 
diferenciação dos termos com “Q” e “q”. 
"a qualidade é uma das categorias que 
se encontram em todos os seres e 
indicam o que eles são ou como estão. 
As categorias são: substância, 
quantidade, qualidade, relação, tempo, 
lugar, ação, paixão, posição e estado". 
São breves referências no que diz 
respeito à noção de qualidade e pode serespeito à noção de qualidade, e pode-se 
trabalhar no campo da educação. 
 Educação com Qualidade ...
 As qualidades existentes na 
educação-Atributos.
Interatividade
De acordo com Perrenoud (2000), lutar contra 
os preconceitos e as discriminações sexuais, 
raciais e éticas; desenvolver o senso de 
justiça, de solidariedade, além de envolver 
uma análise criteriosa da relação pedagógica 
entre autoridade bem como a comunicaçãoentre autoridade, bem como a comunicação 
na instituição faz parte da competência:
a) Enfrentar os deveres e dilemas 
éticos da profissão.
b) Participar da administração da escola.
c) Informar e envolver os pais.
d) Utilizar novas tecnologias.
e) Administrar as situações de 
aprendizagem.
Projetos
 Pensar em projeto é pensar em 
desenvolver, na criança ou no aluno, 
um olhar amplo sobre o assunto que 
está pesquisando.
 O caráter interdisciplinar é inerente ao 
processo de ensino que utiliza o projeto 
como também a intervenção de 
professores de outras áreas e a 
participação dos elementos necessários à 
atividade.
 Geralmente o projeto requer observações, 
experimentação, busca de informação, 
coleta de dados, construção de meios, 
elaboração de resultados. 
Projetos
 Pensemos em um trem, que passa em 
várias cidades, e, conforme as pessoas 
vão entrando, ele vai incorporando as 
informações e formando uma identidade 
com tudo o que foi acrescido. Aos 
poucos as pessoas vão deixando seuspoucos, as pessoas vão deixando seus 
hábitos, linguagens, jeitos, e o trem, ao 
ser visto e analisado por outra pessoa, 
terá um pouco de cada um que por lá 
passou e interagiu.
Projetos
 Quando um projeto interdisciplinar 
consegue ligar conceitos, encoraja os 
estudantes a encontrar respostas a 
partir de suas próprias perguntas 
e inquietações.
Projetos
 A pedagogia de projetos procura evitar 
que crianças, adolescentes e jovens 
sejam obrigados a ignorar a imaginação 
e a criatividade ao entrar na escola, 
incentivando-os a pensar em coisas que 
gostariam de aprender e de fazergostariam de aprender e de fazer, 
cabendo ao professor procurar maneiras 
de desenvolver atividades úteis no 
desenvolvimento de competências e 
habilidades importantes para que 
adquiram autonomia e responsabilidade.adquiram autonomia e responsabilidade.
Projetos
 Procura evitar que a aprendizagemse 
torne algo passivo, verbal e teórico, 
portanto, desinteressante.
 Restabelece um vínculo entre a 
aprendizagem que acontece na escola e 
a vida das crianças, dos adolescentes e 
dos jovens, pois os projetos sugerem 
questões relacionadas à vida e à 
experiência. 
Projeto
 Etapas:
Planejamento.
Nome/Título 
Público-alvo: série:
Justificativa (por quê?)Justificativa (por quê?) 
Objetivos (necessidades a alcançar) 
Atividades (o que fazer?) 
Estratégias (como fazer?) 
Acompanhamento (direcionamento) 
Avaliação (estímulo)Avaliação (estímulo)
Referência bibliográfica.
Interdisciplinaridade e projeto
 A interdisciplinaridade não é apenas 
integração de disciplinas. Após a 
integração, é preciso interação, viver a 
prática dialógica, atitude que cria zonas 
de interseção entre as disciplinas, entre 
as pessoas entre o que se sabe de sias pessoas, entre o que se sabe de si 
mesmo e o que não se sabe. A partir 
desse movimento, possibilita-se ampliar 
as fronteiras e tornar-se capaz de 
produzir conhecimentos que em uma 
única disciplina não seriam possíveis.única disciplina não seriam possíveis.
Interdisciplinaridade e projeto
 Cada disciplina olha o mundo em uma 
perspectiva particular, em um paradigma 
próprio. O olhar interdisciplinar, por sua 
vez, não se limita à fronteira e, ao 
ultrapassá-la, permite a ambiguidade e, ao 
vivenciá la rompe os limites disciplinaresvivenciá-la, rompe os limites disciplinares.
 O projeto facilita a interação das 
disciplinas e a ampliação do olhar, 
sentir e fazer.
Interdisciplinaridade e projeto
[...] cultivar o professor num projeto 
interdisciplinar é, antes de mais nada, 
ajudá-lo a perceber-se interdisciplinar, pois 
um educar interdisciplinar não se constrói 
da noite para o dia; ele já se faz anunciar 
desde seu primeiro dia de contato com odesde seu primeiro dia de contato com o 
conhecimento [...]. É, principalmente, um 
trabalho que poderia ser sintetizado num 
movimento de saída de uma consciência 
ingênua e ingresso numa consciência 
reflexiva – tendo o cultivo da erudiçãoreflexiva tendo o cultivo da erudição 
como paradigma.
Fazenda (1994)
Interatividade 
Podemos afirmar que trabalhar com projeto 
é:
a) Desenvolver no aluno um olhar amplo 
sobre o assunto que está pesquisando.
b) Desenvolver no aluno a disciplinaridade.b) Desenvolver no aluno a disciplinaridade.
c) Não saber diversificar a aula.
d) Não estar comprometido com a aula.
e) Não dominar o conhecimento e trazer o 
projeto para auxiliá-lo.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
PEDAGOGIA INTERDISCIPLINAR
Profa. Lisienne de Morais Navarro G. Silva.
Ementa
 Esta disciplina visa levar o aluno a 
estabelecer um diálogo entre os 
conhecimentos adquiridos em sua área e 
aqueles advindos de outros campos do 
saber. Pretende possibilitar o 
estabelecimento de um diálogoestabelecimento de um diálogo 
interdisciplinar, verificando áreas de 
intersecção, de complementação e de 
transferência de conhecimento.
Conteúdo Programático 
Unidade I.
Pedagogo Interdisciplinar:
 Interdisciplinaridade, 
Transdisciplinaridade e 
Multidisciplinaridade.Multidisciplinaridade.
 Educação Para o Século XXI.
 Da Noção de Qualificação à Noção de 
Competência.
Conteúdo Programático 
Afetividade na relação professor aluno:
 Reflexão e Ação: Um Processo a Favor 
da Prática Docente.
 Novas práticas.
 Trabalho em Grupo: Uma Necessidade a Trabalho em Grupo: Uma Necessidade a 
Ser Conquistada.
 Habilidades Sociais.
 O Uso de Vivências em Programas de 
Treinamento de Habilidades Sociais.
Conteúdo Programático 
Unidade II.
ARTE E CRIATIVIDADE. 
 Incorporando a Criatividade.
 Organização da Criatividade.
Conteúdo Programático 
Literatura:
 Literatura Infantil.
 Literatura Infanto-Juvenil.
 A Importância da Literatura Infanto-
Juvenil para o PedagogoJuvenil para o Pedagogo. 
 Como Avaliar o Texto Literário.
 A Literatura na Educação Especial.
 Histórias em Quadrinhos.
Afetividade
 Vários teóricos da educação abordam a 
questão da afetividade na relação 
professor/ aluno como um fator 
facilitador da aprendizagem. A 
afetividade pode ser definida como um 
sentimento de afeição por alguém comosentimento de afeição por alguém, como 
uma simpatia e amizade pelo outro.
 Para Wallon (1959), a afetividade é o 
ponto de desenvolvimento do indivíduo, 
e, juntamente com os aspectos 
cognitivos (quando integrados)cognitivos (quando integrados), 
constituem um par inseparável e 
permitem à criança atingir níveis de 
evolução cada vez mais 
elevados.
Afetividade
 A escola é um espaço de multiplicidades, 
onde diferentes valores, experiências, 
concepções, culturas, crenças e relações 
sociais se misturam e fazem do cotidiano 
escolar uma rica e complexa estrutura de 
conhecimentos e de sujeitos Essa ricaconhecimentos e de sujeitos. Essa rica 
heterogeneidade que permeia a escola 
acaba por se confrontar com uma 
estrutura pedagógica que está baseada 
num padrão de homem e de sociedade, 
que considera a diferença de formaque considera a diferença de forma 
negativa, gerando assim uma pedagogia 
excludente.
Afetividade
 A afetividade é um domínio funcional, 
cujo desenvolvimento é dependente da 
ação de dois fatores: o orgânico e o 
social. Entre esses dois fatores existe 
uma relação estreita, tanto que as 
condições medíocres de um podem sercondições medíocres de um podem ser 
superadas pelas condições mais 
favoráveis do outro.
Afetividade
 Essa relação recíproca impede qualquer 
tipo de determinismo no 
desenvolvimento humano, tanto que “… 
a constituição biológica da criança ao 
nascer não será a lei única do seu futuro 
destino Os seus efeitos podem serdestino. Os seus efeitos podem ser 
amplamente transformados pelas 
circunstâncias sociais da sua existência, 
onde a escolha individual não está 
ausente.”
Wallon (1995)Wallon (1995)
Afetividade
 A afetividade que inicialmente é 
determinada basicamente pelo fator 
orgânico passa a ser fortemente 
influenciada pela ação do meio social. 
Tanto que Wallon defende uma evolução 
progressiva da afetividade cujasprogressiva da afetividade, cujas 
manifestações vão se distanciando da 
base orgânica, tornando-se cada vez 
mais relacionadas ao social.
Fases do Desenvolvimento
 A primeira infância é o período de vida 
que se estende desde o nascimento até os 
três anos de idade, quando há o 
desenvolvimento de habilidades físico-
motoras, linguagem, descoberta do 
próprio corpo e do meio ambientepróprio corpo e do meio ambiente.
 A segunda infância é o período que se 
estende dos três anos até os seis ou sete 
anos. É a idade pré-escolar, de 
organização e consolidação das 
atividades adquiridas na primeira infânciaatividades adquiridas na primeira infância.
 A terceira infância é o período de vida que 
se estende dos sete aos doze anos. 
Possui, solidamente configurada, toda 
uma estrutura de comportamento.
Arte
A arte é uma forma de o ser humano 
expressar suas: emoções, histórias e sua 
cultura através de alguns valores estéticos, 
como beleza, harmonia e equilíbrio. 
Ela pode ser representada de várias formas, 
em especial na música, na dança, na 
escultura, no teatro, no cinema, na pintura, 
entre outras a serem descobertas pelo 
homem.
Arte
 É um importante trabalho educativo, pois 
procura, através das tendências 
individuais, encaminhar a formação do 
gosto. Estimula a inteligência e contribui 
para a formação da personalidade do 
indivíduo sem ter como preocupação aindivíduo, sem ter como preocupação a 
formação de artística. No seu trabalho 
criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa 
processos que desenvolvem a percepção, 
a imaginação, a observação, o raciocínio, o 
controle gestual. Capacidade psíquica que g p p q q
influem na aprendizagem. No processo de 
criação ele pesquisa a própria emoção, 
liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza 
pensamentos, sentimentos, sensações e 
forma hábitos de trabalho. 
Interatividade 
D.Lurdes tem um filho de 18 meses e 
gostaria de saber em que fase ele se 
encontra no desenvolvimento infantil. 
Podemos afirmar a ela que seu filho está 
na:
a) Primeira infância.
b) Segunda infância.
c) Terceira infância.
d) Pré-operatória.
e) Fase de ficar com a mãe.
Criatividade
 Ostrower (1977) considera que a 
criatividade é um potencial inerente ao 
homem, e a realização desse potencial 
uma de suas necessidades. A natureza 
criativa do homem se elabora no 
contexto cultural O indivíduo secontexto cultural. O indivíduo se 
desenvolve em uma realidade social. No 
indivíduo confrontam-se, por assim 
dizer, dois polos de uma mesma relação: 
a sua criatividade que representa as 
potencialidades de um ser único, e suapotencialidades de um ser único, e sua 
criação que será a realização dessas 
potencialidades já dentro do quadro de 
determinada cultura.
Criatividade
 Vygotsky afirma que é a atividade 
criadora que faz do homem um ser que 
se volta para o futuro, erigindo-o e 
modificando o seu presente. Para esse 
psicólogo e educador, a criação é a 
condição necessária da existência e tudocondição necessária da existência e tudo 
que ultrapassa os limites da rotina deve 
sua origem ao processo de criação do 
homem. A obra de arte, segundo ele, 
reúne emoções contraditórias, provoca 
um sentimento estético, tornando-seum sentimento estético, tornando se 
uma técnica social do sentimento.
Sob o ponto de vista humano
 Criatividade é a obtenção de novos 
arranjos de ideias e conceitos já 
existentes formando novas táticas ou 
estruturas que resolvam um problema de 
forma incomum, ou obtenham resultados 
de valor para um indivíduo ou umade valor para um indivíduo ou uma 
sociedade. Criatividade pode também 
fazer aparecer resultados de valor 
estético ou perceptual que tenham como 
característica principal uma distinção 
forte em relação às "ideiasforte em relação às ideias 
convencionais".
Sob o ponto de vista cognitivo
 Criatividade é o nome dado a um grupo 
de processos que procura variações em 
um espaço de conceitos de forma a obter 
novas e inéditas formas de agrupamento, 
em geral, selecionadas por valor (ou 
seja possuem valor superior àsseja, possuem valor superior às 
estruturas já disponíveis, quando 
consideradas separadamente). Podem 
também ter valor similar às coisas que já 
se dispunha antes, mas representam 
áreas inexploradas do espaço conceitualáreas inexploradas do espaço conceitual 
(nunca usadas antes).
Sob o ponto de vista neurocientífico
 É o conjunto de atividades exercidas 
pelo cérebro na busca de padrões que 
provoquem a identificação perceptual de 
novos objetos que, mesmo usando 
"pedaços" de estruturas perceptuais 
antigas apresentem uma peculiarantigas, apresentem uma peculiar 
ressonância, caracterizadora do "novo 
valioso", digno de atenção.
Sob o ponto de vista computacional
 É o conjunto de processos cujo objetivo 
principal é obter novas formas de arranjo 
de estruturas conceituais e 
informacionais de maneira a reduzir (em 
tamanho) a representação de novas 
informações através da formação deinformações, através da formação de 
blocos coerentes e previamente 
inexistentes.
Sensibilidade
 A sensibilidade envolve sensações que 
são informações que os sentidos 
recebem do mundo exterior ao corpo. Os 
gregos usavam a palavra Aisthesis para 
significar a sensação em geral ou a 
capacidade percebercapacidade perceber.
 Numa disposição elementar, num 
permanente estado de excitabilidade 
sensorial, a sensibilidade é uma porta de 
entrada das sensações.
Percepção 
 Função cerebral que atribui significado e 
estímulos sensoriais, a partir de 
histórico de vivências passadas.
 O conceito deriva do latino perceptĭo e 
refere-se à ação e ao efeito de perceber, 
receber através de um dos sentidos as 
imagens, impressões ou sensações 
externas, ou compreender e conhecer 
algo.
Percepção 
 A percepção delimita o que somos 
capazes de sentir e compreender; 
portanto, corresponde a uma ordenação 
seletiva dos estímulos e cria uma 
barreira entre o que percebemos e o que 
não percebemos Articula o mundo quenão percebemos. Articula o mundo que 
nos atinge, o mundo que chegamos a 
conhecer e dentro do qual nós nos 
conhecemos.
Literatura infantil
 Até o início do século XVII a criança era 
vista como um adulto em miniatura. No 
final deste século e no início do século 
XVIII ela adquire um novo status: é 
considerada como um ser frágil, 
desprotegido dependente que necessitadesprotegido, dependente, que necessita 
de valorização e proteção. 
Literatura infantil
 Embora a literatura infantil tenha surgido 
no século XVIII, foi somente no século 
XIX que, relativizando, ainda que de 
maneira incipiente, o flagrante pacto com 
as instituições envolvidas com a 
educação da criança ela define comeducação da criança, ela define com 
maior segurança os tipos de livros que 
mais agradam aos pequenos leitores.
Literatura infantil
 É nesse contexto que a vertente 
brasileira do gênero emerge. Embora os 
livros para crianças comecem a ser 
publicados no Brasil em 1808 com a 
implantação da Imprensa Régia, a 
literatura infantil brasileira nasce apenasliteratura infantil brasileira nasce apenas 
no final do século XIX. Mesmo nesse 
momento, a circulação de livros infantis 
no país é precária e irregular, 
representada principalmente por edições 
portuguesas que só aos poucos passamportuguesas que só aos poucos passam 
a coexistir com as tentativas pioneiras e 
esporádicas de traduções nacionais.
Interatividade 
Maria José está cursando pedagogia e 
gostaria de saber: qual a definição de 
percepção?
a) Define os tipos de livros que mais 
agradam aos pequenos leitores.
b) Corresponde a uma ordenação seletiva 
dos estímulos.
c) É uma porta de entrada das sensações.
d) É a fase a qual a criança desenvolve o 
olhar para o mundoolhar para o mundo.
e) É o estímulo dado às sensações naturais 
do homem.
Leitura na infância
 O Referencial Curricular Nacional para 
Educação Infantil – RCNEI (1998, vol. 3) 
ressalta a importância do manuseio de 
materiais, de textos (livros, jornais, 
cartazes, revistas etc.), pelas crianças, 
uma vez que ao observar produçõesuma vez que ao observar produções 
escritas a criança vai conhecendo de 
forma gradativa as características 
formais da linguagem. 
Leitura na infância
 E segundo RCN, organizando o espaço 
físico de forma atraente e aconchegante, 
com almofadas, iluminação adequada, 
livros de diversos gêneros, de diferentes 
autores, revistas, histórias em 
quadrinhos jornais trabalhos de outrasquadrinhos, jornais, trabalhos de outras 
crianças etc., sendo que as crianças 
devem ter livre acesso a este espaço.
Literatura
 Para trabalhar literatura com as crianças 
é preciso possibilitar a elas o contato 
com os dois materiais: aquele que é para 
ser lido (livros, revistas, jornais, entre 
outros) e aquele que é para ser 
rabiscado (folha sulfite caderno derabiscado (folha sulfite, caderno de 
desenho, lousa, chão).
Literatura
 Quanto mais cedo as crianças tiverem 
contato com histórias orais e escritas, 
maiores serão as chances de gostarem 
de ler. Ao folhear um livro, tocá-lo e 
observar suas figuras, mesmo que ainda 
não decodifique a língua escrita anão decodifique a língua escrita, a 
criança está ao seu modo praticando a 
leitura e, esta prática de leitura é 
denominada “letramento” por Magda 
Soares apud Maricato (2005 p. 18).
Literatura
 O hábito da leitura é desenvolvido nos 
primeiros 12 anos de vida, e se faz 
necessário que professores e pais se 
conscientizem do importante papel que 
terão: incentivar esses jovens a se 
concentrar nessa jornada Sem dúvida oconcentrar nessa jornada. Sem dúvida, o 
meio social terá grande influência 
também, mas, por outro lado, hoje as 
escolas recebem inúmeros livros 
didáticos e paradidáticos. 
Literatura
 Mesmo as classes menos privilegiadas 
podem ter acesso à Literatura 
Infantojuvenil, porém é necessárioque a 
escola disponibilize espaço e tempo para 
que os alunos tenham oportunidade de 
tocar cheirar ler e viajar nas históriastocar, cheirar, ler e viajar nas histórias 
que encontrarão. Sendo assim, cabe ao 
professor desenvolver um trabalho 
criativo e sedutor, que desperte o 
interesse do educando para a leitura, 
porque é por meio deste veículo que eleporque é por meio deste veículo que ele 
poderá desenvolver suas habilidades na 
escrita e na leitura.
Literatura
 Portanto, a leitura é uma ferramenta 
importante para a construção do 
conhecimento, do desenvolvimento 
intelectual, ético e estético do ser 
humano.
Leitura para cada idade
 0 - 2 anos: livros plastificados ou de 
pano para manuseio e para serem 
levados ao banho.
 3 - 6 anos: imagens grandes e pouco 
enredo, álbuns de gravuras.
 6 - 8 anos: imagem como ferramenta 
para ajudar a criança a entender o texto. 
As situações apresentadas devem ser 
simples. Contos de fadas.
 8 - 11 anos: narrativas mais longas.8 11 anos: narrativas mais longas.
 11 - 13 anos: histórias de viagens e 
aventuras.
 13 - 15 anos: aventuras 
intelectuais.
Análise do texto literário
 A análise do texto procura todas as 
possíveis relações entre a escrita 
literária e o universo criado por ela (que 
é a obra em seu todo). Também busca as 
relações entre a obra e seu momento 
histórico social político econômico ehistórico, social, político, econômico e 
cultural.
Análise do texto literário
Uma análise literária avança a partir de uma 
série de perguntas:
a) O que a obra transmite?
b) Qual seu enredo, assunto, trama?
c) Como isso é expresso em escriturac) Como isso é expresso em escritura 
literária? Quais os recursos de 
linguagem ou de estrutura escolhidos 
pelo autor?
d) Qual a intenção que predomina nessa 
escolha: a estética ou a ética? (aescolha: a estética ou a ética? (a 
primeira dá ênfase ao fazer literário; a 
segunda, aos padrões de 
comportamento [...]).
Análise do texto literário
e) Qual a consciência de mundo (ou 
sistema de valores) ali presente ou 
latente? Há ou não coerência orgânica 
na construção da obra entre estilo, 
recursos expressivos, problemática e 
consciência de mundo? (é essaconsciência de mundo? (é essa 
organicidade que lhe dá o valor de obra 
literária).
f) Qual a intencionalidade do autor que 
pode ser percebida na obra?
g) Qual seria sua finalidade em relação ao 
leitor? Divertir, instruir, educar, 
emocionar, conscientizar? 
(COELHO, 1982, p. 27)
Interatividade
Priscila tem uma filha de 18 meses e quer 
comprar um livro para ela. Algumas 
pessoas falaram que é cedo para incentivar 
a leitura e, por isso, Priscila ficou em 
dúvida e veio procurar você, futuro(a) 
educador(a) para decidir Ela deve compráeducador(a), para decidir. Ela deve comprá-
lo? Como deve ser esse livro?
a) Não essa idade precisa apenas de 
carinho.
b) Sim, livros plastificados.
c) Compre livros de contos.
d) Sim, compre álbuns de gravuras.
e) Não, essa fase deve ter apenas
carinho e atenção.
Análise das gravuras
 A ilustração de um texto ocorre 
fundamentalmente em livros para 
pequenos leitores, para aqueles que 
ainda não sabem ler as palavras, pois é 
um símbolo complexo e depende de um 
aprendizado para a relaçãoaprendizado para a relação 
convencionalmente estabelecida entre a 
palavra e o ser a que se refere. Para que 
se desenvolva o gosto pela futura leitura 
e o prazer pelas histórias que são lidas 
para as crianças, a ilustração é umpara as crianças, a ilustração é um 
recurso essencial a essa fase.
Análise das gravuras
 A imagem possibilita à criança 
mergulhar no universo encantado da 
literatura infantil; o ilustrador, o editor e 
o professor têm grande responsabilidade 
ao escolher um livro para as crianças 
que ainda não construíram seu processoque ainda não construíram seu processo 
de leitura e escrita. O livro de literatura 
infantil, quando escrito e ilustrado com 
arte, é o encontro de pelo menos dois 
artistas, que propiciam à criança o prazer 
por ler a imagem e contar sua história.por ler a imagem e contar sua história.
Poesia
 A poesia possibilita o despertar da 
criatividade e do sentimento do aluno, 
desenvolvendo sua percepção do todo e 
atribuindo significado a um contexto 
específico. Ela envolve componentes 
sensoriais emocionais intelectuais esensoriais, emocionais, intelectuais e 
culturais; na poesia, há um processo de 
expressão e compreensão tanto 
simbólico quanto formal.
Trava-língua
 Os versinhos trava-língua são, na 
verdade, parlendas com visíveis 
dificuldades de audição e de pronúncia. 
Este tipo de verso é bastante utilizado 
com o objetivo de melhorar a dicção e 
pretende fazer com que a criançapretende fazer com que a criança 
perceba as diferenças sutis de muitas 
palavras que, quando pronunciadas 
incorretamente, passam a ter outro 
significado.
História em Quadrinhos
 Os homens primitivos registravam cenas 
do cotidiano nas paredes das cavernas. 
Pintavam relatos sobre a caça, a pesca, 
apresentavam pessoas correndo com 
armas atrás dos animais e outras cenas 
que possibilitaram aos pesquisadoresque possibilitaram, aos pesquisadores, 
conhecer o cotidiano, o hábito desses 
homens e seu meio. Era essa a forma de 
registro e comunicação “escrita” utilizada 
por eles. Dessa forma, pode-se afirmar 
que a história em quadrinhos já estavaque a história em quadrinhos já estava 
presente nessa época. É importante 
observar alguns desenhos para 
compreender como aconteceu o
processo de construção das
HQs.
Imprensa
 No século XV, tivemos invenção da 
imprensa. Johann Gutenberg, apesar de 
ser considerado o inventor, não foi o 
pioneiro, porém foi a sua invenção que 
se propagou. Antes dele tivemos os 
chineses em 1045 e os coreanos comchineses, em 1045, e os coreanos, com 
uma técnica de caracteres metálicos, em 
1230. O primeiro livro impresso por 
Gutenberg foi a bíblia, conhecida como a 
bíblia de 42 linhas, em 1452.
Construção de Histórias
Enigma
O compartilhar
 No olhar de Vygotsky, construir 
conhecimentos refere-se a uma ação 
partilhada, já que é necessário haver o 
outro para que as relações entre sujeito 
e objeto de conhecimentos sejam 
estabelecidas Isso é facilitado quando éestabelecidas. Isso é facilitado quando é 
permitido o diálogo, a cooperação e 
troca de informações entre os sujeitos, 
bem como o confronto de ideias 
divergentes, buscando uma relação que 
implique a divisão de tarefas comimplique a divisão de tarefas com 
responsabilidades e uma 
interdependência na ação, que resultará 
num objetivo comum.
Educação especial
Alem destes,
Existem outros 
tipos de 
deficiência 
física
Interatividade 
Tem como objetivo melhorar a dicção e 
busca desenvolver na criança a percepção 
das diferenças sutis de muitas palavras. 
Essas são as características do(s):
a) Contos de fadas.
b) Trava-língua.
c) Poemas.
d) Quadrinhos.
e) Enigma.
ATÉ A PRÓXIMA!
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