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TCC1 PROJETO ThiagoSouza REVISÃO FINAL



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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – CAMPUS GRAVATAÍ
EDUCAÇÃO FÍSICA
Thiago Souza
BEM ESTAR DE IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL
Gravataí, 2020/1
Thiago Souza
BEM ESTAR EM IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNIONAL
Projeto de Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física, da Universidade Luterana do Brasil, campus Gravataí, como requisito parcial para a obtenção do título de Educador Físico.
Gravataí 2019/1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 OBJETIVOS	5
2.1 Objetivo Geral	5
2.2 Objetivo Específico	5
3 REFERENCIAL TEÓRICO	5
3.1 Idosos - Envelhecimento	5
3.2 Bem Estar Subjetivo	7
3.3 Equilíbrio	9
3.4 Treinamento Funcional	10
3.5 Treinamento Funcional para Idosos	10
4. MATERIAIS E MÉTODOS	11
4.1 Delineamento Do Estudo	11
4.2 Local de estudo	11
4.3 População e Amostra	11
4.4 Coleta de dados	11
4.5 Análise dos Dados	12
5. CRONOGRAMA	12
6. ORÇAMENTO	12
REFERENCIAS	13
ANEXOS	17
1 INTRODUÇÃO
Informações estatística do (IBGE, 2016) mostram que, em 40 anos, a população de idosos vai triplicar no país e passará de 19,6 milhões (10% da população Brasil), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (29,3%). Para Argento (2010) minimizar ou mesmo retardar o processo de envelhecimento através da atividade física vem sendo indicada como parte fundamental nos programas mundiais de promoção da saúde.
A partir do pensamento contemporâneo, entende-se que uma das mais importantes considerações sobre a qualidade de vida é o reconhecimento da possibilidade da longevidade e da autonomia das pessoas. As comunidades consideradas desenvolvidas têm como uma das características pessoas que vivem além de 60 anos. A manutenção do corpo ativo passa a ser uma das preocupações centrais dessas sociedades e das que estão em via de serem consideradas desenvolvidas. A busca por uma vida mais ativa é um processo constante das pessoas comprometidas consigo e com suas comunidades. A prática regular de exercícios físicos tem sido apontada como uma atitude positiva à saúde e uma maneira de melhorar o bem-estar a curto e a longo prazo. Essa ação pode diminuir as doenças, ampliando a expectativa de vida e sua qualidade. (MATSUDO E MATSUDO,2001)
O que se sabe sobre as pessoas ativas é pouco e a busca pela incorporação da atividade física na cultura de uma comunidade pode significar a possibilidade de longevidade, logo, de melhor desenvolvimento humano. Os pensamentos e significados que a atividade física tem para um grupo de idosos pode desvendar os caminhos da busca por um padrão de atividade ótimo para todas as pessoas. Apesar disso, pesquisas com pessoas idosas demonstram que de 65,8% (homens) a 74,7% (mulheres) não praticam exercícios físicos regularmente. Confirmando essas informações, Salvador et al. verificou que entre os idosos apenas 19,1% dos homens e 12,5% das mulheres eram fisicamente ativos. Paralelamente nota-se uma crescente procura e interesse pela prática de exercícios e atividades esportivas, que embora iniciadas, acabam por não ter continuidade, apresentando baixo empenho e pouca aderência aos programas propostos. (IBGE, 2016)
De acordo com Pereira e Okuma (2009) a preocupação em tornar os idosos cada vez mais ativos fisicamente e com autonomia para a pratica de atividades da vida diária, aumentam os interesses de pesquisadores e estudiosos estão direcionados ao conhecimento e compreensão dos fatores que os levam a praticar atividade física, tais como: quais são os tipos de atividades que eles preferem de acordo com o gênero, idade, nível de escolaridade; quais são as barreiras e os obstáculos encontrados para a pratica de exercícios físicos; quais são os principais fatores que os levam à adesão e a desistência de programas supervisionados. Pereira e Okuma (2009) salientam ainda que a compreensão dos fatores que levam os idosos a participarem de programas de exercícios físicos permitirá ao profissional de Educação Física selecionar conteúdos e elaborar estratégias mais adequadas ao público em questão, possibilitando maior identificação e interesse do aluno pelo programa. Permite ainda a economia de recursos e de tempo, visto que o risco de adotar intervenções irrelevantes e/ou inapropriadas fica reduzido. Segundo Lins (2007) as motivações que levam os idosos a praticarem exercícios físicos refletem as particularidades presentes no processo de envelhecimento: saúde, relações sociais e autonomia. Sendo necessário estabelecer intervenções baseadas nessas relações. Desta forma, ao reconhecer a importância da atividade física para o bem estar e qualidade de vida e saúde da comunidade idosa e ao saber do aumento da expectativa de vida, o objetivo dessa pesquisa será: Analisar o bem estar de idosos praticantes de treinamento funcional.
JUSTIFICATIVA
Espera-se que essa pesquisa possa melhorar as informações a respeito dos motivos que levam a escolha do treinamento funcional como prática de atividade física pelos idosos. Diante de todos os benefícios que o treinamento funcional pode proporcionar para os idosos, surge uma dúvida, Em que nível está o bem estar dos idosos que praticam o treinamento funcional.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Analisar o bem estar subjetivo de idosos praticantes de treinamento funcional.
2.2 Objetivo Específico 
Verificar a melhora do equilíbrio de idosos praticantes de treinamento funcional.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Idosos - Envelhecimento
 
Durante muito tempo o envelhecimento foi visto como um período “involutivo”, representado por perdas biológicas irreversíveis, sinônimo de doenças e de incapacidade física, caracterizando esta fase da vida de forma negativa (NERI, 2002; PY, 2004). Atualmente pessoas com mais de 60 anos estão exercendo papel ativo na sociedade e desenvolvem atividades que não eram comuns até pouco tempo atrás devido ao preconceito, estigmas e visão de incapacidade destes sujeitos pela sociedade, no qual inclui também a prática de atividades físicas (SILVA JÚNIOR e VELARDI, 2009). 
 Questões como saúde, qualidade de vida, bem-estar e longevidade vem aparecendo frequentemente ligadas à prática de atividade física durante o envelhecimento, ressaltando a sua importância nesta fase da vida. Matsudo et al. (2001) constataram através de evidências epidemiológicas que a prática de atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo são aspectos importantes durante o envelhecimento e poderão influenciar na prevenção de diversas doenças e na qualidade do viver. Desta forma, é crescente o número de pesquisas publicadas ao longo dos últimos anos que apontam os benefícios físicos, funcionais, fisiológicos, psicológicos e sociais que a prática de atividade física pode proporcionar ao indivíduo durante o envelhecimento (ELWARD et al.,1992; MATSUDO et al., 2003; NELSON et al., 2007;STEWART et al., 2001; ZAGO e GOBBI, 2003). A população idosa (acima de 60 anos) deve dobrar no Brasil até o ano de 2042, na comparação com os números de 2017. Os dados são de projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o país tinha 28 milhões de idosos no ano passado, ou 13,5% do total da população. Em dez anos, chegara a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes). Em 2042, a projeção do IBGE de que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%). Em 2031, o número de idosos (43,2 milhões) vai superar pela primeira vez o número de crianças e adolescentes, de 0 a 14 anos (42,3 milhões). Antes de 2050, os idosos já serão um grupo maior do que a parcela da população com idade entre 40 e 59 anos. (IBGE, 2017)
Segundo Monteiro (2003), atualmente, o número de idosos depressivos, com alto declínio da autoestima e muito elevado, pois é um período que para a grande maioria gera incertezas quanto ao seu futuro. Esta etapa da vida traz consigo limitações, cuidados, paciência, entre outros fatores a serem dedicados a essas pessoas. Mas não e por conta dos cuidados necessários à sua idade que os idososdevem desanimar e parar de aproveitar sua vida. 
Queiros (2007) afirma que a inclusão dos idosos em um programa de atividade física regular pode ser um fator de proteção contra a deterioração de todos os fatores da inteligência emocional, sendo de fato uma resposta agradável de distração dos sentimentos depressivos. Também é capaz de proporcionar um reforço positivo para os estados emocionais, contribuindo para um incremento no bem-estar psicológico do indivíduo, reduzindo os seus estados depressivos. 
Barbosa (1999) relata que a atividade física e de extrema relevância para o ser humano e serve como elemento chave na promoção da saúde. O sedentarismo tem sido apontado como uma das possíveis causas do aumento da obesidade da população e também do desenvolvimento de alterações cardiovasculares e osteoarticulares.
Alguns autores relatam uma relação positiva entre a inatividade física e o risco de doenças crônico-degenerativas (CARDOSO,2001) enquanto outros mostram que a pratica regular de atividade física apresenta uma relação inversa com risco de doenças crônico-degenerativas, além de ter um efeito positivo na qualidade de vida e em outras variáveis psicológicas. (SAMULKI,2002). 
 O envelhecimento funcional acontece quando o indivíduo começa a depender de outros para a realização de suas atividades habituais e necessidades básicas. No que tange a idade cronológica, a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2002) considera idoso o indivíduo com idade acima dos 60 anos para países em desenvolvimento, o que é um pouco diferente em países desenvolvidos, onde a idade mínima e 65 anos. Isto se deve, pois em países desenvolvidos, a população em geral tem mais acesso à informação e tecnologia, além de melhores condições de educação, saneamento, transporte e infraestrutura como um todo. Atualmente, no mundo existem cerca de 645 milhões de idosos. A previsão da WHO e de que em 2025, em termos mundiais, exista um total de aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Esta progressão calcula que em 2050 haverá dois bilhões, sendo 80% nos países em desenvolvimento, como o Brasil. O envelhecimento populacional demonstra o quanto a humanidade está evoluindo. Podemos inferir que o aumento e melhoria da tecnologia relacionada a saúde, aliada ao conhecimento, tem proporcionado a cura de doenças infecciosas, responsável por inúmeros casos de mortes em tempos passados. Nas últimas décadas o envelhecimento populacional deve ser tratado com cautela, pois alternativas para promover um processo de envelhecimento saudável a esse grupo devem ser utilizadas na manutenção da autonomia e independência. A WHO (2002) argumenta que “os países podem custear o envelhecimento se forem implementadas políticas e programas de ‘envelhecimento ativo’ pelos governos, organizações internacionais e a sociedade civil, onde seriam priorizadas a saúde, a participação e a segurança dos cidadãos mais velhos. No caso, a palavra ‘ativo’ também se refere a participação em questões sociais, econômicas e culturais de forma contínua, e não somente a capacidade de estar ativo fisicamente, ou fazer parte da força de trabalho. 
3.2 Bem Estar Subjetivo 
 A maior parte dos pesquisadores em BES considera os componentes do BES propostos por Andrews e Withey (1974): satisfação com a vida, afeto positivo e afeto negativo.
 Segundo Glatzer (1987), satisfação pode ser expressa em diferentes níveis: a) satisfação com a vida em geral; b) satisfação com todo um domínio da vida (ex: satisfação com o trabalho); c) satisfação com determinados aspectos de um domínio (ex: satisfação dos professores universitários com o reconhecimento do seu trabalho docente pelo seu departamento). Além disso, a satisfação é menos dependente de situações momentâneas e menos sensível a mudanças súbitas do humor que a felicidade (VERMUNT; SPAANS; ZORGE, 1989), sofrendo mais influência de preocupações no espaço de vida mais amplo &– político e social (MCKENNELL, 1978).
 A relação entre cognição e afeto ainda não foi amplamente investigada (DIENER, 1984). No entanto, o nível de satisfação pode ser um modulador das emoções, aumentando ou diminuindo as emoções positivas ou negativas dependendo do que se pensa (DIENER; SUH; OISHI, 1998). Tentativas conscientes explícitas para evitar pensamentos tristes e pensar nos momentos alegres podem, de alguma forma, aumentar a felicidade. Os resultados do estudo de Lewinsohn, Redner e Seeley (1991) indicaram que baixos níveis de satisfação com a vida seriam fator de risco para depressão futura. Shin e Johnson (1978) identificaram que a fonte mais importante de felicidade é a satisfação das necessidades humanas, seguida por comparações favoráveis de situações de vida e recursos disponíveis. As pessoas podem aumentar seu BES comparando-se a outros que podem estar em uma situação tanto superior quanto inferior em relação a elas mesmas. Em alguns casos, as pessoas chegam mesmo a criar uma pessoa imaginária com a qual se comparam para atingir seus objetivos (DIENER; SUH; OISHI, 1998).
 A satisfação parece ainda ser função do tipo de objetivos que se pretende alcançar. Assim é que as pessoas insatisfeitas podem estar comprometidas com objetivos com previsão de recompensa a longo prazo, possuindo pouco reforço ou alegria a curto prazo. Além disso, seus projetos seriam difíceis de alcançar. Já as mais satisfeitas possuiriam projetos mais agradáveis, menos difíceis e mais importantes, naquele momento (PALYS; LITTLE, 1983).
 Um processo de enfrentamento ativo pode ocorrer quando as pessoas se "livram" de suas experiências negativas reorientando sua atenção e recursos para objetivos mais facilmente atingíveis; reinterpretando os eventos de uma forma mais positiva, ou procurando encontrar um novo significado para sua experiência adversa (SUH et al., 1996). Estudando recursos psicológicos, ilusões positivas e saúde, Taylor et al. (2000) observaram que a capacidade de encontrar sentido na experiência também estava associada a um curso menos rápido de doenças como a AIDS. Mesmo crenças otimistas não realistas sobre o futuro podem proteger a saúde, não só mental como física. A psicologia voltada para a patologia, até então dominante, vem cedendo lugar à psicologia positiva, que busca entender como as pessoas sobrevivem sob condições adversas (SELIGMAN; CSIKSZENTMIHALYI, 2000). Um exemplo é o trabalho de Biswas-Diener e Diener (2001), por meio do qual observaram que, para contrabalançar os efeitos negativos da pobreza, moradores de favelas de Calcutá lançam mão de fortes relações sociais. Esses achados foram corroborados por Diener e Scollon (2003), que perceberam que, embora os recursos materiais possam contribuir para a satisfação com a vida, fatores como respeito e bom relacionamento social mostraram-se mais importantes. De acordo com Michalos (1985) e sua Teoria das Discrepâncias Múltiplas, a satisfação auto-relatada seria uma função da discrepância entre o que alguém possui e: a) o que aspira; b) o que outras pessoas importantes para ela/ele possuem; c) a melhor situação que teve no passado; d) o que esperava, há três anos atrás, ter agora; e) o que espera ter no futuro (daqui a, pelo menos, cinco anos); f) o que merece; g) o que necessita.
 Entretanto, as pessoas podem usar mais de um padrão de comparação com sua situação presente. No estudo de Vermunt et al. (1989), os respondentes utilizaram, em média, três a quatro padrões de comparação simultaneamente para avaliar a satisfação com os domínios da vida e, em média, cinco padrões para avaliar a vida como um todo.
 Hipoteticamente, seriam previsores positivos do BES os objetivos que atendessem às necessidades intrínsecas como autonomia, compreensão e competência, enquanto os previsores negativos seriam aqueles que refletissem necessidades extrínsecas, como buscar poder ou mostrar-se para os outros (SRIVASTAVA; LOCKE; BARTOL, 2001). Assim, as pessoas orientadas para metas intrínsecas (auto-aceitação, afiliação emocional e envolvimento comunitário)tenderiam a experimentar maior bem-estar que aquelas orientadas para metas externas.
 Strumpel (1975 apud MCKENNELL, 1978) chama a atenção para a diferença entre a satisfação que estaria associada a uma experiência de crescentes expectativas e a que estaria associada a uma experiência de expectativas decrescentes. Em outras palavras, a satisfação pode refletir tanto o objetivo atingido como a aceitação de sua impossibilidade, isto é, a acomodação a uma realidade imutável. A primeira seria a satisfação da vitória, do sucesso; a segunda, a satisfação da resignação. Duas pessoas poderiam estar igualmente satisfeitas pelo preenchimento de suas necessidades, mas o conteúdo afetivo associado ao sucesso e à resignação seria diferente. A insatisfação pode exprimir tanto um sentimento de privação, de iniqüidade e amargura, quanto um afastamento necessário às circunstâncias presentes, precedendo esforços para melhorá-las. Para Michalos (1980), a satisfação humana pode, no bom sentido, ser gerenciada; no mau sentido, manipulada.
 Os afetos podem ser divididos em emoções específicas, tais como: determinação, inspiração e dinamismo (afeto positivo), e culpa, vergonha e tensão (afeto negativo). Estas emoções específicas corresponderiam ao nível inferior da estrutura hierárquica dos afetos, refletindo o conteúdo específico dos descritores do humor. Já o afeto positivo e o afeto negativo, refletindo sua valência, corresponderiam ao nível superior desta estrutura. Watson e Clark (1992) chamam a atenção para a importância em se acessar tanto o nível superior quanto o nível inferior da estrutura hierárquica dos afetos auto-referidos, pois pode-se encontrar uma correlação alta entre uma variável e o afeto negativo (nível superior), mas uma correlação baixa com alguma das emoções negativas, isoladamente (nível inferior). Entretanto, Diener e Emmons (1985) e Watson e Clark (1992) perceberam altas correlações entre relatos de emoções da mesma polaridade, tanto para períodos curtos quanto longos. Isto poderia ocorrer porque as condições que levam a uma emoção positiva também tenderiam a levar a outras emoções positivas (o mesmo ocorrendo com as emoções negativas); ou porque as emoções de uma determinada polaridade tendem a se misturar na experiência (DIENER; EMMONS, 1985). Diferente da satisfação, os afetos parecem ser mais sensíveis a preocupações no espaço de vida imediato do indivíduo (MCKENNELL, 1978).
3.3 Equilíbrio
 Horak et al. (1977) consideram o equilíbrio como a habilidade do sistema nervoso em detectar tanto antecipada como momentaneamente a instabilidade e de gerar respostas coordenadas que tragam de volta para a base de suporte o "centro de massa corporal", evitando a queda. A manutenção eficaz do equilíbrio envolve inúmeras estruturas no sistema nervoso central (SNC) e no sistema nervoso periférico (SNP) (THOUMIE P, 1999). Segundo Woollacott Mh (2000), o sistema vestibular é uma das estruturas fundamentais na manutenção do equilíbrio, já que é considerado como referencial absoluto em relação aos outros que também participam desta função, o visual e o somatossensitivo.
 Quando o conjunto de informações visuais, labirínticas e proprioceptivas não é integrado corretamente no SNC, origina-se uma perturbação do estado de equilíbrio, que pode ser manifestada por desequilíbrio corporal, podendo culminar com o evento da queda. (BARBOSA SM, ARAKAKI J, DA SILVA MF, 2001) O envelhecimento pode ser responsável por estes distúrbios. Os idosos podem apresentar dificuldade para regular refinadamente os estímulos, que pode ser melhorada através de programas específicos de treinamento. Considerando que nas atividades de vida diária estão presentes numerosas condições que envolvem redundância sensorial, a habilidade de sopesar e selecionar as diversas informações é fundamental para a prevenção de quedas (HU MH; WOOLLACOTT MH, 1994).
 Todos os sistemas de nosso organismo possuem reservas fisiológicas, que no sistema nervoso são caracterizadas pela capacidade de reorganização conhecida como neuroplasticidade (BERGADO-ROSADO JÁ, 2000). Com o envelhecimento, as reservas estão diminuídas, porém não deletadas, portanto, a criação de um ambiente ideal de aprendizado motor poderia determinar uma melhora importante da função (UMPHRED D, LEWIS RW, 2001). Pohl e Winstein (1998). colocam que a prática melhora a capacidade de processamento neural também em idosos.
3.4 Treinamento Funcional
 O Treino Funcional surgiu como uma nova proposta a ser compreendida sob a ótica e princípio da funcionalidade, o qual preconiza a realização de movimentos integrados e multiplanares que implicam aceleração, estabilização e desaceleração, com o objetivo de aprimorar a habilidade de movimento, da eficiência neuromuscular e força da região do tronco. Este método busca a “transferência” dos efeitos do treino para as “atividades da vida diária” (SILVA-GRIGOLETTO. MED, BRITO. CJ, HEREDIA. JR, 2014). 
 O Treino Funcional visa melhorar a capacidade funcional, por meio de exercícios que estimulam os receptores proprioceptivos, os quais proporcionam melhora no desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle corporal atuando sobre o equilíbrio muscular estático e dinâmico, diminuindo a incidência de 9 lesão e aumentando a eficiência dos movimentos (NEVES ATDL, MACEDO MDCD, 2015). Buscam também adicionar ao estímulo neuromuscular e aeróbico outras características, como agilidade e coordenação motora (NEVES LM, FORTALEZA ACdS, ROSSIi FE, DINIZ TA, CASTRO MRd, ARO BLd, 2014). 
 As características das atividades de vida diárias do indivíduo devem ser analisadas, para que se possa propor um programa de treino que potencialize as demandas do aluno e compense possíveis desajustes (NEVES ATDL, MACEDO MDCD, 2015). 
 É importante ressaltar que as atividades de vida diárias ocupam aproximadamente 1/3 do tempo diário, portanto, é fundamental que sejam dedicadas de 2 a 3 horas semanais, para que sejam transmitidas modificações positivas e o controle dos os hábitos negativos inerentes ao estilo de vida (SILVA-GRIGOLETTO. MED, BRITO. CJ, HEREDIA. JR, 2014).
3.5 Treinamento Funcional para Idosos
 O processo de envelhecimento dos músculos esqueléticos é caracterizado por um número reduzido de unidades motoras, fibras musculares e tamanho das fibras tipo II que levam a uma perda da força muscular e de potência. Além disso, há uma deterioração da propriocepção e tempo de reação observada com o aumento da idade. Estas mudanças resultam em redução de força muscular, equilíbrio estático e dinâmico e mobilidade articular, o que podem induzir a quedas e/ou uma perda de independência (GAEDTKE A, MORAT. T, 2015). 
 O Treino Funcional para idosos tem sido uma excelente proposta porque é voltada para movimentos de vida diária. Buscam adicionar ao estímulo neuromuscular e aeróbico outras características, como estímulo proprioceptivo, agilidade e coordenação (GAEDTKE A, MORAT. T, 2015). 
 Neste método, realiza-se exercícios visando à melhoria do controle, da estabilidade e da coordenação motora, essenciais aos idosos que sofre alterações provenientes do processo de envelhecimento natural e consequentemente perdas funcionais, levando a condições favoráveis a dependência ((NEVES LM, FORTALEZA ACdS, ROSSIi FE, DINIZ TA, CASTRO MRd, ARO BLd, 2014). 
 Especificamente em idosos, níveis adequados de força muscular e flexibilidade, dentre outros fatores, são determinantes para a eficácia na execução dos diferentes movimentos envolvidos na realização das atividades de vida diárias. A diminuição na funcionalidade desses componentes, com o avançar da idade, podem comprometer de maneira parcial ou completa a realização das atividades cotidianas, acarretando uma maior dependência e redução de qualidade de vida. Neste sentido, a prática regular de programas de exercícios físicos, como o Treino Funcional, voltados para o desenvolvimento da força muscular, flexibilidade, e demais componentesda aptidão física, tem sido recomendado como meio de atenuar ou reverter os efeitos negativos relacionados ao envelhecimento e/ou fatores a ele associados (FILHO MLM, AIDAR FJ, MATOS DGd, MOREIRA OC, SOUZA ALL, SANTOS MDMD, 2015).
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Delineamento Do Estudo
· Esse estudo quanto a sua natureza foi caracterizado como uma pesquisa do tipo aplicada, quanto a abordagem do problema será do tipo quantitativa.
· Quanto ao procedimento técnico e uma pesquisa do tipo levantamento, pois visa interrogar as pessoas. Quanto a coleta de informações o estudo é do tipo experimental por se tratar de uma intervenção por parte do pesquisador, administrando-se uma intervenção e observando seu efeito sobre o desfecho.
4.2 Local de estudo
· O estudo será realizado na ASAPEG (Associação de Aposentados e Pensionistas de Gravataí), que fica situada: R. Cel. Fonseca, 440 - Centro, Gravataí - RS, 94035-330 
4.3 População e Amostra
· Os critérios de inclusão dos participantes dessa pesquisa serão idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos os sexos, sócios da associação.
· Participarão do estudo 50 idosos. Número exato de idosos da associação
4.4 Coleta de dados
· A coleta de dados ocorrerá de duas formas. 1º os participantes responderam um questionário para mensurar o bem estar subjetivo dos idosos, o instrumento utilizado será: Escala de Bem Estar Subjetivo (EBES). O instrumento foi desenvolvido por Albuquerque e Tróccoli (2004), é composto por 62 itens, sendo que deste 21 representam componentes de afeto positivo, 26 de afeto negativo e 15 de satisfação com a vida. Os participantes responderam o questionário que será aplicado no início do estudo e posteriormente replicado na fase final do estudo.
· Os participantes também realizaram um teste físico mensurando a capacidade (Equilíbrio). O teste que será aplicado é: Escala do Equilíbrio de Berg (EEB), este instrumento é utilizado para avaliar o equilíbrio e o risco de quedas em idosos e leva em conta o efeito do ambiente na função. Esta escala avalia por 14 testes a habilidade do indivíduo de sentar-se, ficar de pé, alcançar, girar em volta de si mesmo, olhar por cima de seus ombros, ficar sobre apoio unipodal, e transpor degraus. A pontuação total é de 56 e índice igual ou menor a 36 está associado a 100% de risco de quedas. Os participantes realizaram o teste no início do estudo e posteriormente o mesmo teste será replicado no final do estudo.
 4.5 Análise dos Dados
· Os dados coletados serão analisados no programa estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences) e considerada significância estatística de (p<0,05). 
5. CRONOGRAMA
	ATIVIDADE
	2020/1
	2020/2
	 Mês 
	02
	03
	04
	05
	06
	07
	08
	09
	10
	11
	12
	 Revisão Literária
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	
	coleta de dados
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	x
	
	 análise dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	construção do relatório final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	apresentação do relatório final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
6. ORÇAMENTO
BEM ESTAR SUBJETIVO DE IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL
Os itens listados a seguir são de responsabilidades do pesquisador
	ITENS FINANCIADOS
	VALOR UNITARIO R$
	VALOR TOTAL
R$
	ESPECIFICAÇOES
	QUANTIDADE
	
	
	XEROX
TRANSPORTE/GASOLINA
CANETA 
	200
12KM/DIA 
50 
	0,25
3,69/LT
1,50
	50,00
350,00
75,00
	TOTAL GERAL
	
	475,00
 
REFERENCIAS
1. ALBUQUERQUE, A. S., & TRÓCCOLI, B. T. (2004). Desenvolvimento de uma escala de bem-estar subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 153-164. 
2. ANDREWS, F. M.; WITHEY, S. B. Developing measures of perceived life quality: results from several national surveys. Social Indicators Research, n. 1, p. 1-26, 1974.
3. BARBOSA, M.T. Como avaliar quedas em idosos? Revista Ass. Méd. Brasileira, v.47, n.2, p.85-109, abr./jul, 1999.
4. BARBOSA SM, ARAKAKI J, DA SILVA MF. Estudo do equilíbrio em idosos através da fotogrametria computadorizada. Fisioterapia Brasil 2001; 2(3): 189-96.
5. BERGADO-ROSADO JÁ, ALMAGUER-MELIAN W. Mecanismos celulares de la neuroplasticidad. Rev Neurol 2000; 31(11): 1074-95.
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10. DIENER; EMMONS, R. A. The independence of positive and negative affect. Journal of Personality and Social Psychology, v. 47, n. 5, p. 1.105-1.117, 1985.
11. DIENER; SUH, E.; OISHI, S. Recent findings on Subjective Well-Being. Indian Journal of Clinical Psychology, n. 2, p. 25-41, 1998.
12. DIENER; SCOLLON, C. Subjective Well-Being is desirable, but not the Summum Bonum. Trabalho apresentado no workshop interdisciplinar em bem-estar (Interdisciplinary Workshop on Well-Being) da Universidade de Minnesota, Minneapolis, EUA, 2003.
13. ELWARD, K. S.; WAGNER, E. H.; LARSON, E. B. Participation by sedentary elderly persons in an exercise promotion session. Fam. Med. v. 24, n. 8, p. 607-612, 1992.
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51. Samulski DM. Psicologia do esporte. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 2002
ANEXOS
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG 
1. Posição sentada para posição em pé. 
Instruções: Por favor, levante-se. Tente não usar suas mãos para se apoiar. 
( ) 4 capaz de levantar-se sem utilizar as mãos e estabilizar-se independentemente. ( ) 3 capaz de levantar-se independentemente e estabilizar-se independentemente. ( ) 2 capaz de levantar-se utilizando as mãos após diversas tentativas. ( ) 1 necessita de ajuda mínima para levantar-se ou estabilizar-se. ( ) 0 necessita de ajuda moderada ou máxima para levantar-se. 
2. Permanecer em pé sem apoio 
Instruções: Por favor, fique em pé por 2 minutos sem se apoiar.
( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos. ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 2 minutos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. ( ) 1 necessita de várias tentativas para permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. ( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. 
Se o paciente for capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, dê o número total de pontos para o item 3. Continue com o item 4. 
3. Permanecer sentado sem apoio nas costas, mas com os pés apoiados no chão ou num banquinho. Instruções: Por favor, fique sentado sem apoiar as costas, com os braços cruzados, por 2 minutos.
( ) 4 capaz de permanecer sentado com segurança e com firmeza por 2 minutos. ( ) 3 capaz de permanecer sentado por 2 minutos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer sentado por 30 segundos. ( ) 1 capaz de permanecer sentado por 10 segundos. ( ) 0 incapaz de permanecer sentado sem apoio por 10 segundos.
4. Posição em pé para posição sentada. Instruções: Por favor, sente-se. ( ) 4 senta-se com segurança, com uso mínimo das mãos. ( ) 3 controla a descida utilizando as mãos. ( ) 2 utiliza a parte posterior das pernas contra a cadeira para controlar a descida. ( ) 1 senta-se 
independentemente, mas tem descida sem controle. ( ) 0 necessita de ajuda para sentar-se. 
5. Transferências. Instruções: Arrume as cadeiras perpendicularmente ou uma de frente para a outra, para uma transferência em pivô. Peça ao paciente que se transfira de uma cadeira com apoio de braço para uma cadeira sem apoio de braço, e vice-versa. Você poderá utilizar duas cadeiras ou uma cama e uma cadeira. ( ) 4 capaz de transferir-se com segurança com uso mínimo das mãos. ( ) 3 capaz de transferir-se com segurança com o uso das mãos. ( ) 2 capaz de transferir-se seguindo orientações verbais e/ou supervisão. ( ) 1 necessita de uma pessoa para ajudar. ( ) 0 necessita de duas pessoas para ajudar ou supervisionar a tarefa com segurança. 
6. Permanecer em pé sem apoio com os olhos fechados. Instruções: Por favor, fique em pé e feche os olhos por 10 segundos. ( ) 4 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com segurança. ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 3 segundos. ( ) 1 incapaz de permanecer com os olhos fechados durante 3 segundos, mas mantém-se em pé. ( ) 0 necessita de ajuda para não cair.
 
7. Permanecer em pé sem apoio com os pés juntos. Instruções: Junte seus pés e fique em pé sem se apoiar. ( ) 4 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com segurança. ( ) 3 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com supervisão. ( ) 2 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 1 necessita de ajuda para posicionar-se, masé capaz de permanecer com os pés juntos durante 15 segundos. ( ) 0 necessita de ajuda para posicionar-se e é incapaz de permanecer nessa posição por 15 segundos. 
8. Alcançar à frente com o braço estendido, permanecendo em pé. Instruções: Levante o braço a 90º. Estique os dedos e tente alcançar à frente o mais longe possível. O examinador posiciona a régua no fim da ponta dos dedos quando o braço estiver a 90º. Ao serem esticados para frente, os dedos não devem tocar a régua. A medida a ser registrada é a distância que os dedos conseguem alcançar quando o paciente se inclina para frente o máximo que consegue. Quando possível peça ao paciente que use ambos os braços, para evitar rotação do tronco. ( ) 4 pode avançar à frente mais que 25cm com segurança. ( ) 3 pode avançar à frente mais que 12,5cm com segurança. ( ) 2 pode avançar à frente mais que 5cm com segurança. ( ) 1 pode avançar à frente, mas necessita de supervisão. ( ) 0 perde o equilíbrio na tentativa, ou necessita de apoio externo. 
9. Pegar um objeto do chão a partir de uma posição em pé. Instruções: Pegue o sapato/chinelo que está na frente dos seus pés. ( ) 4 capaz de pegar o chinelo com facilidade e segurança. ( ) 3 capaz de pegar o chinelo, mas necessita de supervisão. ( ) 2 incapaz de pegá-lo mas se estica, até ficar a 2-5cm do chinelo, e mantém o equilíbrio independentemente. ( ) 1 incapaz de pegá-lo, necessitando de supervisão enquanto está tentando. ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 
10.Virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permanece em pé. Instruções: Vire-se para olhar diretamente atrás de você por cima do ombro esquerdo, sem tirar os pés do chão. Faça o mesmo por cima do ombro direito. O examinador poderá pegar um objeto e posicioná-lo diretamente atrás do paciente para estimular o movimento. ( ) 4 olha para trás de ambos os lados com boa distribuição do peso. ( ) 3 olha para trás somente de um lado; o lado contrário demonstra menor distribuição do peso. ( ) 2 vira somente para os lados, mas mantém o equilíbrio. ( ) 1 necessita de supervisão para virar. ( ) 0 necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 
11.Girar 360º Instruções: Gire completamente em torno de si mesmo. Pausa. Gire completamente em torno de si mesmo para o lado contrário. ( ) 4 capaz de girar 360º com segurança em 4 segundos ou menos. ( ) 3 capaz de girar 360º com segurança somente para um lado em 4 segundos ou menos. ( ) 2 capaz de girar 360º com segurança, mas lentamente. ( ) 1 necessita de supervisão próxima ou orientações verbais. ( ) 0 necessita de ajuda enquanto gira.
12.Posicionar os pés alternadamente no degrau ou banquinho enquanto permanece em pé sem apoio. Instruções: Toque cada pé alternadamente no degrau/banquinho. Continue até que cada pé tenha tocado o degrau/banquinho 4 vezes. ( ) 4 capaz de permanecer em pé independentemente e com segurança, completando 8 movimentos em 20 segundos. ( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente e completar 8 movimentos em mais de 20 segundos. ( ) 2 capaz de completar 4 movimentos sem ajuda. ( ) 1 capaz de completar mais de 2 movimentos com o mínimo de ajuda. ( ) 0 incapaz de tentar ou necessita de ajuda para não cair. 
13.Permanecer em pé sem apoio com um pé à frente. Instruções: Demonstre para o paciente. Coloque um pé diretamente à frente do outro na mesma linha; se você achar que não irá conseguir, coloque o pé um pouco mais à frente do outro pé e levemente para o lado. ( ) 4 capaz de colocar um pé imediatamente à frente do outro, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 3 capaz de colocar um pé um pouco mais à frente do outro e levemente para o lado, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 2 capaz de dar um pequeno passo, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 1 necessita de ajuda para dar o passo, porém permanece por 15 segundos. ( ) 0 perde o equilíbrio ao tentar dar um passo ou ficar em pé. 
14.Permanecer em pé sobre uma perna. Instruções: Fique em pé sobre uma perna o máximo que você puder sem se segurar. ( ) 4 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por mais de 10 segundos. ( ) 3 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 5-10 segundos. ( ) 2 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 3 ou4 segundos. ( ) 1 tenta levantar uma perna, mas é incapaz de permanecer por 3 segundos, embora permaneça em pé independentemente. ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair. 
TOTAL: ________
ESCALA DE BEM ESTAR SUBJETIVO (EBES)