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Paper e slide Relações interpessoais

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RELACIONAMENTO INTERPESSOAIS NO AMBIENTE ESCOLAR: 
A POSTURA DO CORPO DOCENTE E GESTÃO NO CONTEXTO EDUCATIVO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIALSSELVI
– Prática Interdisciplinar VIII
	 
RESUMO
O trabalho retrata a respeito do relacionamento interpessoais: a postura do corpo docente e gestão no contexto educativo, entendendo que todas as relações decorrentes no espaço educativo ou numa associação, remete a relações interpessoais, através de diálogos, toques, combinados, regras e que devem ser reelaborados pelo gestor, ao qual é mediador e articulador do espaço escolar. Deste modo, o gestor é o articulador em todos os seguimentos da escola, buscando participação efetiva em todos os âmbitos, apropriando de novas práticas diante dos grupos, indivíduos e contexto que trabalha. O desafio do gestor, é saber lidar com tantas emoções e reações, visto que necessita de uma pessoa capacitada e que possa desenvolver o potencial de cada pessoa, aprimorando suas qualidades e buscando resultados desejados, de forma que possa criar condições favoráveis no ambiente escolar, se tornando prazeroso, harmonioso, estimulador e pacífico. Sendo assim, através de uma pesquisa qualitativa com metodologia bibliográfica, o presente trabalho aborda as relações interpessoais e como ocorrem no processo educativo, diante de ações, contextos e realidades, onde através de diálogos ou não, discordam de opiniões e chega-se a situações constrangedoras, como recusa de participação coletiva, ou busca para apropriar-se desta, e o gestor deve ser o articulador de tais processos. 
Palavras-Chave: Relacionamento interpessoal. Desafio. Gestão escolar.
1. INTRODUÇÃO
	O presente trabalho retrata sobre relacionamento interpessoais no ambiente escolar: a postura do corpo docente e gestão no contexto educativo, entendendo que todas as relações decorrentes no espaço educativo ou numa associação, remete a relações interpessoais, através de diálogos, toques, combinados, regras e que devem ser reelaborados pelo gestor, ao qual é mediador e articulador do espaço escolar. 
	Entende-se assim, a escola como espaço social e possui uma complexidade e personalidade própria, caracterizado pela ação social e cultura que vivencia. Sendo construída historicamente, ao longo de uma jornada.
Deste modo, as relações interpessoais que se criam, possuem e exigem um trabalho de articulação e integração, com objetivos coletivos, onde o gestor é responsável pela execução e apropriação de tais. O gestor na escola, é o responsável por todo trabalho pedagógico, burocrático, das relações e organizações, ele possui grandes atribuições como desafios, que devem ser liderados de forma democrática e participativa. 
Remete compreender, que as relações interpessoais nesse espaço educativo, são compostas por pessoas de diferentes culturas e espaços escolares, trazendo experiências e narrações que resultam em diversos aspectos: conflitos, debates, colaborações, reações diferentes, diálogos, interações, atribuições, demonstrações, etc. Objetivando diferentes ações que constituem a cultura escolar, assim como proporcionam estar neste ambiente. 
O desafio do gestor, é saber lidar com tantas emoções e reações, visto que necessita de uma pessoa capacitada e que possa desenvolver o potencial de cada pessoa, aprimorando suas qualidades e buscando resultados desejados, de forma que possa criar condições favoráveis no ambiente escolar, se tornando prazeroso, harmonioso, estimulador e pacífico. 
Corrobora que o gestor nesse processo, entenda toda sua demanda, desde alunos, pais comunidade escolar, funcionários e docentes, buscando relações interpessoais qualitativas, num âmbito escolar que saiba respeitar individualidade de cada um, saber ouvir e saber como falar. 
Sendo assim, a escolha deste tema, reflete ações importantes no contexto pedagógico e escolar, atribuindo a participação e aprendizagem direta de todos, onde o gestor necessita articular processos para a relação e consequentemente, elaborar o espaço vivenciado. Objetiva-se assim, entende o papel do gestor e suas ações, de modo que possam qualificar e melhorar o relacionamento interpessoal numa organização escolar. 
A seguir um pouco do papel do gestor e as relações interpessoais no contexto escolar.
2 O GESTOR NO ESPAÇO ESCOLAR
	Entende-se que o gestor é a figura central do espaço educativo, é ele que proporciona entender e compreender os trâmites e ações que configuram esse espaço. 
	Nesta proporção, o gestor é uma figura pública, que deve conhecer e reconhecer o espaço que esta guiando, atendendo as necessidades, possibilitando contribuições, oferecendo capacitação e liderança educacional. Este desafio de ser gestor, não é para qualquer um, e deve ser um ofício assumido com muita postura e direção por um membro ativo da comunidade escolar. (SANTOS, 2002).
	Nesta proporção, o gestor é o articulador em todos os seguimentos da escola, buscando participação efetiva em todos os âmbitos, apropriando de novas práticas diante dos grupos, indivíduos e contexto que trabalha (LIBÂNEO, 2008). Ele necessita tentar conhecer seu grupo, suas necessidades, atribuições, potencialidades e assim através de diálogos e movimentos participativos, instigar uma correlação que reflita pensar na busca da autonomia e de novos modelos de gestão democráticas. 
	Pode-se assim falar que: “Gestão é administração, é tomada de decisão, é organização, é direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhar o seu papel.” (FERREIRA, 2003, p. 306) Entende-se assim, que o gestor promove articular todos os processos escolares, buscando qualificação e atender um trabalho intenso. 
	Historicamente, gestão tem uma contextualização:
Gestão provem do verbo latino gero, gessi, gestum, gerere e significa: levar sobre si, carregar, chamar a si, executar, exercer, gerar. Trata-se de algo que implica o sujeito. Isto pode ser visto em um dos substantivos derivado deste verbo. Trata-se de gestatio, ou seja, gestação, isto e, o ato pelo qual se traz em si e dentro de si algo novo, diferente: um novo ente. Ora, o termo gestão tem sua raiz etimológica em ger que significa fazer brotar, germinar, fazer nascer. Da mesma raiz provem os termos genitora, genitor, germen. (CURY, 2005, p. 1)
Sendo assim, o gestor articula o processo pedagógico, porém, ele necessita de ajuda de todo o corpo docente, que são responsáveis nesse andamento também, pelas relações interpessoais. 
2.1 A POSTURA DO EDUCADOR NO ÂMBITO ESCOLAR
	A escola está inserida no contexto educacional desde a metade do século XIII, mas naquela época o desrespeito e a falta de ética que partia do educador e do educando faziam parte de seus dias. Porém o resultado da educação passada nunca foi significativo para as crianças, pois além de ser um ambiente desagradável (forma afetiva) as crianças sofriam penalidades severas, como por exemplo: apanhavam e eram castigados pelos próprios educadores. Portanto os dias foram se passando e as leis foram sendo impostas, fazendo com que a segurança, o respeito e os seus direitos fizessem parte de sua nova trajetória educacional.
	As leis que asseguraram uma educação de qualidade iniciaram-se no ano de 1988 quando a constituição federal sancionou uma lei onde garantia a educação como um direito de todos, promovendo a cidadania. No ano de 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) entrou em vigor, assegurando os direitos e deveres das crianças. Logo, no ano de 1996 aprovaram as Leis de Diretrizes e Base da Educação, trazendo uma educação de qualidade e incluindo todas as crianças em sua ação legislativa:
Após ter adotado uma postura ética o professor passa a projetar estes mesmos valores para seus alunos que acabam assim por apoderar-se deles e transformando a realidade em que vivem. Muitos seriam os sentimentos criados por um professor que possui tal postura perante seus alunos como: Afeto, felicidade, respeito, entre vários outros. (VARGAS. 2011, P. 3)
Para que se possa ter uma educação dequalidade é preciso respeito vindo principalmente do docente, pois ele é o maior transmissor de saberes dentro de uma instituição, dessa forma é preciso postura profissional, cuidar com o que fala e sempre lembrar que esta em um ambiente de ensino, respeitando e não desmerecer o que estão ao seu arredor. É de estrema importância que o educador respeite e leva a sério as normas impostas pela instituição, pois ao tentar burlar poderá sofrer penalidades severas (dependendo da instituição):
Este profissional da educação deve conter valores como humildade, bom senso, tolerância, alegria, esperança, comprometimento para que dessa forma possa fazer uma intervenção no mundo dessas crianças, e paixão por sua profissão. Ele precisa saber a dimensão real de sua importância nesse papel. (VARGAS. 2011, P. 2)
Cabe mencionar que, a escola é um lugar aberto para diálogos e discussões, sempre que for voltadas para o melhoramento do ensino, então sempre que o educador estiver com algum problema é necessário e de extrema importância que ele leve o problema para a equipe pedagógica, desta forma ele poderá solucionar os problemas de forma ética e com profissionalismo. 
2.2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ESPAÇO EDUCATIVO
	As relações interpessoais ocorrem diante de ações, contextos e realidades, onde através de diálogos ou não, discordam de opiniões e chega-se a situações constrangedoras, como recusa de participação coletiva, ou busca para apropriar-se desta. 
	De acordo com Fritzen (1987) “as relações interpessoais constituem a medula da vida. Elas formam e entretêm a nossa identidade pessoal. Em certo sentido, nós nos tornamos e ficamos aquilo que somos graças à atenção que nos é dispensada pelos outros”. (p.73). Caracteriza-se assim, buscar e proporcionar um trabalho participativo, de coletividades, que sejam capazes de com objetivos comuns, trazer novos significados. 
	Segundo Weiss (1992) “uma vez que cada um aceite o outro como e pelo que ele é, torna-se possível empregar métodos para que o relacionamento se dê de maneira eficaz”. (p.17). Por isso o desafio do gestor, ele necessita proporcionar que as potencialidades sejam alcançadas, assim como as relações sejam estabelecidas na base de diálogo comum, entendendo e respeitando uns aos outros. 
	A escola é formada por um ambiente cultural muito amplo, recebendo alunos, docentes, profissionais, pais de diversos lugares, criando relações de diversos níveis. Cabe aqui evidenciar a linguagem, o toque, a sutileza do olhar, trâmites que alcançam diante de uma relação, mudando culturalmente de acordo com seu espaço e contexto social. 
	Para Lück (2009) todas as pessoas que componham o cenário educativo são responsáveis por ele, diante das ações que promovem, das atitudes que assumem, os recursos disponíveis que utilizam, o esforço pela participação, e as produções que estimulam. Sendo assim, diante de tantas atribuições e necessário uma intervenção do gestor, ao qual de forma desafiadora, deve promover o desenvolvimento e aprendizagem de todos, uns com os outros:
O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade coletiva. (LUCK, 1996, p.37)
Remete assim, que as estratégias utilizadas pelo gestor, sejam resolução de problemas, oferecendo condições para que todos que participam desse espaço, possuam melhores ações na prática da cidadania.
	Conforme Leme (2010) “além de zelar pelo cumprimento da função pedagógica da escola, é necessário que o diretor cuide ainda da formação dos alunos como futuros cidadãos”. (p.114) O que atribui, que o gestor busque propostas qualitativas, que proporcione contatos de todos, facilitando convivência e interação, assim como dialogo, participação e aceitação. 
	Neste desafio das relações interpessoais, cada um possui uma visão de vida, o que dificulta em muitos aspectos a aceitação do outro, além de ações como convivência, conflitos, competição, cooperação, amizade e até mesmo a falsidade.
É impossível que nenhuma escola passe por isso, como mencionada, é um encontro de ações culturais e sociais ao qual remete muitos conflitos:
Seria maravilhoso se jamais tivéssemos que lidar com conflitos. Se as pessoas pudessem resolver suas discordâncias em paz e com boa vontade – poderiam discordar umas das outras, compartilhar diferenças de opinião e de valores, dividir entre si as raras recompensas e nunca brigar por coisa alguma. (WEISS, 1994, p.09)
O que precisa, é de um gestor qualificado, que entenda esse desafio, proponha regras e trabalhe essa divergência de opiniões, de valores, pelos diferentes objetivos a serem alcançados. Sendo assim, a escola só tende a crescer e ampliar seu processo de aprendizagem e desenvolvimento em todos os aspectos. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização deste trabalho foi preciso uma leitura minuciosa em livros, artigos, sites e periódicos, que fizessem com que entendêssemos da temática a respeito das relações interpessoais e o desafio do gestor:
A gestão escolar é uma dimensão, um enfoque de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, de modo que, no cotidiano que vivenciam na escola, desenvolvam as competências que a sociedade demanda, dentre as quais se evidenciam: pensar criativamente; analisar informações e proposições diversas, de forma contextualizada; expressar ideias com clareza, tanto oralmente, como por escrito; empregar a aritmética e a estatística para resolver problemas; ser capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver conflitos, dentre muitas outras competências necessárias para a prática de cidadania responsável. Portanto, o processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os alunos sobre o seu mundo e sobre si mesmos em relação a esse mundo, adquiram conhecimentos úteis e aprendam a trabalhar com informações de complexidades gradativas e contraditórias da realidade social, econômica, política e cientifica, como condição para o exercício da cidadania responsável. (LUCK, 1996, p.47)
A compreensão que obter-se de gestão, refletiu muito em nosso materiais e métodos, ao qual qualificamos de forma positiva. 
Caracteriza-se assim, uma pesquisa com abordagem qualitativa, na busca de dados e bibliográfica de onde veio todo material para elaboração e escrita:
... pesquisa bibliográfica explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes, sobre um determinado assunto, tema ou problema. (CERVO, 1983, p.55)
Sendo assim, os métodos e resultados aqui obtidos pela pesquisa bibliográfica, deram suporte para conhecer através de leituras, o problema central de nossas interrogações. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
	Durante as leituras para compreensão da temática relacionamento interpessoais no ambiente escolar: a postura do corpo docente e gestão no contexto educativo, foi possível internalizar novas apropriações de contextos, como entender que as relações interpessoais são muito importante, já que geram todo o âmbito escolar e sua proporção na aprendizagem e desenvolvimento. 
	Nesta narrativa, todos são responsáveis pelo espaço escolar e sua proporção, assim como as relações interpessoais, desde docentes como gestor. Para o bom funcionamento da escola, e a organização e coordenação necessita-se de alguém que possa liderar e organizar, por isso enfatiza-se a posição do gestor. 
	Para Luck (2009, p.96) “gestão é um processo pelo qual se mobiliza e coordena o talento humano, coletivamente organizado, de modo que as pessoas, em equipe, possampromover resultados desejados”. Sendo assim, a gestão está associada a participação na tomada de decisões, assim como busca de minimizar os conflitos internos, diante de decisões e mediante para um compromisso coletivo com resultados educacionais significativos.
	Remete assim entender que: 
A gestão é articuladora, sendo capaz de liderar diferentes seguimentos, refletindo na democracia, oportunizando dinâmicas e valorização profissional, através de uma relação com a escola e comunidade. Assim, é preciso que se oportunize esse espaço coletivo, promovendo momentos de discussões, ampliando uma mobilização de todos, transformando a escola num verdadeiro centro de informações, onde ocorram debates, avaliações, repercussões, ouvindo e entendendo a todos. O gestor é o proporcionador de todo processo educativo e participativo, assim deve investir em estratégias que garantam a apropriação de promover a comunidade escolar parcerias com a escola, e o corpo docente, a reinventar-se junto a este processo. (CURY, 2005, p.09)
A gestão organiza deste modo, todo um processo, ao qual representa mudanças na organização, tendo princípios de participação, de autonomia, de autocontrole e de responsabilidade.
	As reflexões aqui obtidas, efetivaram a construção de conhecimento das relações, sobretudo melhorando uma qualidade de ensino, resolvendo os problemas existentes na escola, capaz de assumir um perfil do processo de relação, impactando de forma positiva no crescimento da organização escolar.
5. CONCLUSÕES 
	Pode-se dizer que as relações interpessoais ocorrem diante da forma como as pessoas lidam no contexto que vivenciam, sendo assim, na escola, é preciso ter um bom relacionamento para que seja harmonioso, participativo, reflexivo e com isso traga bons aprendizados e desenvolvimento. 
	Caracteriza-se assim através de nossas leituras e compreensão da temática, entender que as relações interpessoais são compostas por pessoas de diferentes culturas e espaços escolares, trazendo experiências e narrações que resultam em diversos aspectos: conflitos, debates, colaborações, reações diferentes, diálogos, interações, atribuições, demonstrações, etc. o que resulta em diferentes ações aos quais devem ser lideradas e organizadas por um líder. 
Onde remete a função do gestor, ao qual tem papel muito importante nas relações interpessoais na escola. É ele o articulador de todos os processos, buscando ampliar discussões, sabendo ouvir e se fazer ouvido, promovendo planejamento das ações, e potencializando cada um para que se sintam qualificados e participativos. Ainda pode-se dizer, que o gestor deve estimular esta troca de ideias, buscando uma comunicação efetiva, onde todos independentemente de serem diferentes de si, buscarem entender o próximo, compreender suas diferentes e saber trabalhar tais contextos para a realidade. 
Todos que estão no ambiente escolar possuem o desafio de participar e promover boas relações interpessoais, desde o gestor aos educadores, que devem buscar recursos, compreensão, linguagens, entendimentos e momentos que signifiquem tais ações. A escola que aprende a lidar com essa relação, só tende a desenvolver-se e aprender de múltiplas maneiras. 
REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
CURY, C. R. J. O Conselho Nacional de Educação e a gestão democrática. In: OLIVEIRA, D. A. (Org.). Gestão democrática da educação. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
FERREIRA, N. S. C. A gestão da educação e as políticas de formação de profissionais da educação: desafios e compromissos. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão Democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
FRITZEN, Silvino José. Relações Humanas Interpessoais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.
LIBÂNEO, J. C. A escola como organização de trabalho e lugar de aprendizagem. In: Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: M. F. Livros, 2008.
LEME, Maria Isabel da Silva. A gestão do convívio escolar. In: GARCIA, Agnaldo (org). Relacionamento interpessoal – uma perspectiva interdisciplinar. Vitória: ABPRI, 2010.
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. Petrópolis: Vozes Editora, 1996.
__________. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à formação de seus gestores. Em aberto, 72 (Gestão Escolar e Formação de Gestores, JUN de 2000). 2009.
VARGAS, Fernanda. A Postura do Professor em Sala de Aula. Só Pedagogia. 2011. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/posturadoprofessor/index.php?pagina=2 . Acesso em:07/09/2020 às 15:49.
SANTOS, C. R. dos. O gestor educacional de uma escola em mudanças. São Paulo: Pioneira, 2002.
WEISS, Donald. Como resolver (ou evitar) conflitos no trabalho. São Paulo: Nobel, 1994.
ANEXO

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