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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE DIFERENTES SISTEMAS CONSTRUTIVOS - 10 06

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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE DIFERENTES SISTEMAS CONSTRUTIVOS[footnoteRef:1] [1: Artigo apresentado à Universidade Potiguar-UnP, como parte dos requisitos para obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.] 
Alan Jacques de Almeida Brunet[footnoteRef:2] [2: Graduando em Engenharia Civil pela Universidade Potiguar – a.brunet@hotmail.com] 
Lucinaldo Araújo da Silva[footnoteRef:3] [3: Graduando em Engenharia Civil pela Universidade Potiguar – lucinaldoaraujoch@gmail.com] 
1 RESUMO
O trabalho foi desenvolvido através de estudo de custo versus viabilidade do método Royal na cidade do Natal/RN, através da análise de dados do mercado de construção civil local da região, a fim de desenvolver um projeto de construção residencial unifamiliar comparando resultados encontrados com os obtidos a partir do método construtivo tradicional, contatando que o método em alvenaria tradicional a curto prazo apresenta custo inicial menor, todavia, o método concreto PVC a longo prazo apresenta inúmeras vantagens em relação ao método convencional comparado. 
2 INTRODUÇÃO
Com a revolução técnico-científica informacional, novas formas de construção passaram a ser estudadas com intuito de reduzir os custos, aproveitar os materiais disponíveis, acelerar o processo construtivo e utilizar produtos recicláveis. Dessa forma, novos métodos de engenharia foram desenvolvidos para que os resultados sejam satisfatórios, de acordo com os novos ideais de produção. 
Nesse contexto de busca por novos procedimentos de construção, a união de dois materiais, concreto e policloreto de vinila (PVC), veio como uma nova tecnologia para modernização da construção civil. Esse método de construção, conhecido como Método Royal, foi criado no Canadá e chegou no Brasil em 2002 (RODRIGUES et al., 2017).
O Método Royal de construção é uma tecnologia com grande potencial. Isso porque o PVC é um material leve, resistente a ações biológicas, como a ação de fungos, bactérias, e a fatores químicos e físicos, além de não propagar chamas na hipótese de incêndios (BATISTA et al., 2018). 
Embora as pesquisas para utilização do concreto com PVC nas construções civis ainda estejam sendo desenvolvidas, de acordo com Batista et al. (2018), já o PVC pode ser usado para substituição parcial do material argiloso na fabricação do concreto, pois os resultados mostraram resistências semelhantes. Tal descoberta implica na conclusão de que se pode deixar de agredir áreas com extração do agregado miúdo. Outra vantagem evidenciada é a facilidade de construção em locais de difícil acesso, tais como ilhas oceânicas, na medida em que o uso do material alternativo e leve, não gera resíduos sólidos e, portanto, poluição ambiental (RODRIGUES et al., 2010). Foi verificado que o uso do PVC é ideal para o ambiente indicado, considerando tratar-se de material reciclável e a baixa agressividade ambiental, além de facilitar a logística de transporte. 
Ademais, a velocidade de construção é crucial no mercado competitivo (TORRES, 2017) e o Método Royal permite um ganho de 2,51 vezes no tempo de construção em relação a construção tradicional (GIUSEPPE, 2015). Ainda, estima-se que utilizando o concreto-PVC, apenas quatro pessoas conseguiriam erguer, em dez dias, um imóvel com 40m², cada um dos trabalhadores custando cerca de R$ 475,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais) (FARIAS, 2010). Não bastasse isso, a utilização de PVC no mercado construtivo permite, ainda, a execução do conceito de casas pré-fabricadas, como ressaltado por Barros e Sicsú (2004), diante do seu menor custo de fabricação.
Todavia, o mercado brasileiro ainda resiste a novas formas de construção, por isso os perfis de PVC ainda não são produzidos no âmbito nacional, motivo pelo qual existe pouca mão de obra especializada nesse método, encarecendo o sistema (SOUZA, 2005). 
Em virtude da ausência de produção nacional dos perfis de policloreto de vinila, o custo inicial da obra pode variar e até alcançar quantia superior ao decorrente de uma construção tradicional. Contudo, a alta vida útil do material empregado no método Royal torna quase inexistente a chance de patologias futuras, reduzindo consideravelmente as despesas com manutenção (BRANDÃO e MELO, 2014).
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
O presente estudo será realizado em quatro etapas, a saber: (i) será desenvolvido um projeto de residência unifamiliar em planta baixa; (ii) o referido será simulado com duas formas construtivas distintas, o Método Royal e a Alvenaria Convencional; (ii) após, serão recolhidos do software revit os quantitativos dos materiais utilizados em cada construção; (iii) com tais dados, desenvolveremos uma planilha orçamentária para cada um dos métodos em estudo, utilizando-se o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI), mantido pelo Caixa Econômica Federal; e (iv) por fim, será apresentado quantitativo Curva ABC para base de comparação, como podemos observar na figura 01.
			
Figura 01
Fonte: Autores
4 METODOLOGIA
4.1 Projeto de residência unifamiliar
Para início dos estudos, foi desenvolvido um projeto de uma residência unifamiliar para análise e comparação orçamentária de duas formas de construção, o método Concreto-PVC e o método convencional.
O estudo terá intuito de apresentar a melhor viabilidade econômica, vantagens e desvantagens de cada método construtivo.
O sistema de fundação não será estudado neste artigo pois ambos os métodos apresentam o mesmo sistema rotineiramente com Radier ou vigas baldrames, bem como os sistemas elétricos, hidráulicos, louças sanitárias e cobertura, esses itens não influenciam diretamente no custo da comparação em estudo.
Desta forma, serão comparados os sistemas de alvenaria, revestimento e acabamento, piso e esquadrias gerando assim uma planilha de custo para desenvolvimento de comparação. Segue o modelo de layout que será usado para análise de comparação (figura 02).
	
 
	
		
		
Figura 02
Fonte: Autores
4.2 LAYOUTS E SIMULAÇÕES
4.2.1- Método Concreto-PVC
É importante conhecer mais a fundo o sistema concreto-PVC, assim será apresentado como é realizado o método construtivo.
O sistema Concreto-PVC atende a norma de desempenho de edificações habitacionais NBR- 15.575:2013, com perfis identificados e com data de fabricação. Segue no quadro 01 as especificações de controle de qualidade dos perfis de policloreto de vinila.
 
	
	
Quadro 1 - Controle de qualidade na fabricação dos perfis de PVC.
Fonte: Royal Brasil 2011.
Outra coisa que podemos mostrar é a utilização de Água na construção. Segundo a Royal do Brasil, 2011 (quadro 02).
	
	
Quadro 2 – Análise comparativa no consumo de Água na construção.
Fonte: Royal Brasil 2011
4.2.2- Tipos de Perfis
Segundo a Royal Brasil, os perfis possuem sistema de encaixe macho-fêmea (figura 03A), com espessuras de parede de 64 mm, 100 mm, e 150 mm (figura 03B).
		
Figura 03A / Figura 03B 
Fonte: Royal Brasil, 2011.
4.2.3- Montagem dos painéis
Segundo Farias (2010) Os elementos que formam o conjunto são os painéis vazados para paredes em PVC - modelados com um duplo encaixe macho-e-fêmea -, marcos de portas e contramarcos de janelas. Após a montagem dos perfis de parede vazados, são inseridos os reforços de aço e as instalações elétricas e hidráulicas. Por fim, executa-se a concretagem dos perfis -fôrmas, como podemos ver nas figuras 05 e 06.
 
		
Figura 05 A / Figura 05 B
Fonte: Royal Brasil, 2011.
3.2.4- Instalação elétrica e hidráulica
As instalações elétricas e hidráulicas são convencionais e sempre no sentido vertical devido os perfis de PVC serem encaixados de cima para baixo. Entrando pela parte superior do pé direito ou pela inferior (base de concreto), os tubos têm um curso percorrido dentro dos painéis, favorecendo a localização dos diferentes circuitos. Trata-se de um processo industrializado, organizado em cinco etapas: infraestrutura, superestrutura, cobertura, acabamentos e instalações (SOUZA, 2005). A figura 07 apresenta os sistemas elétricos e hidráulicos emprocessos de instalação vertical
	
	
Figura 07
Fonte: Global Housing International, 2015.
4.2.4- Concretagem
De acordo com Brandão (2014) O concreto utilizado para o preenchimento das paredes deve ser fluido e, preferencialmente, autoadensável. A altura máxima de uma parede utilizando o sistema em concreto e PVC, assim como de uma parede em concreto tradicional, depende da altura máxima de queda do concreto. A figura 08 mostra como é realizada o enchimento dos perfis com concreto.
Figura 08
	Fonte: Royal Brasil, 2011.
4.2.5- Acabamento
Após encaixes dos perfis de policlotero de vinila e concretagem, são instaladas as esquadrias com modelos e formas definidas por projetista. Não há necessidade de pintura nos perfis, para acabamento são utilizados outros materiais de superfície de PVC, como, texturas, azulejos, papeis de parede entre outros. (SALES, 2012). Podemos observar de acordo com a figura 09. 
Figura 09
Fonte: Royal Brasil, 2011.
4.3- SIMULAÇÕES, QUANTITATIVO, COMPOSIÇÕES E PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
4.3.1- Método Concreto-PVC
	Foi desenvolvido no software Revit projeto com perfis de PVC com enchimento em concreto usinado levando em consideração projeto arquitetônico já estabelecido (figuras 10A a 10F).
	A simulação do método em questão serviu para envio a empresas especializadas o layout, não sendo assim desenvolvida criação de orçamento via planilha Sinapi -RN devido perfil e sistemas de montagem não constar na plataforma da caixa econômica federal.
	Desta forma, para análise e comparação será usada planilha orçamentária da empresa Differ Construção PVC concreto.
	
	
Figura 10A
 
	
Figura 10B / Figura 10C
Fonte: Autor
	
	
	
Figura 10D / Figura 10E
Fonte: Autor
	
	
Figura 10F
Fonte: Autor
Não foi encontrado os perfis no mercado local, desta forma foi realizada pesquisa de preço no mercado nacional foi entrado em contato com o gerente de projetos da Differ Construção PVC concreto e foi recebido orçamento para projeto de residência em área 54 m² similar ao projeto em estudo como mostra o quadro 3.
Quadro 3 – Orçamento para residência unifamiliar de 54m² em Concreto-PVC
4.3.1- Método em Alvenaria tradicional
	De forma similar ao método anterior, foi desenvolvido mesmo projeto, porém com alvenaria em tijolo cerâmico com chapisco e reboco (figura 11A) e acabamento com emassamento e pintura (figura 11B).
			
	
		
	Figura 11A / Figura 11B
Fonte: Autor
A realização do quantitativo, composição e por fim planilha orçamentária serão realizadas de acordo com a tabela do Sinapi do estado do Rio Grande do Norte, com composição e insumos fornecida pela Caixa Econômica Federal no mês de março de 2020. Foram desenvolvidas planilhas sintéticas de custos para itens de revestimento, acabamento, piso e esquadrias (Quadro 4 a Quadro 12).
Quadro 4 – Orçamento para realização de alvenaria com estrutura de vergas e contravergas.
Quadro 5 – Orçamento para realização de revestimento da alvenaria com emboço e reboco.
Quadro 5 – Orçamento para realização de acabamento da alvenaria com emassamento e pintura.
Quadro 6 – Orçamento para realização de forro em pvc.
Quadro 7 – Orçamento para realização de assentamento de piso cerâmico.
Quadro 8 – Orçamento para realização de assentamento e concretagem de pilares e laje.
Quadro 9 – Orçamento para fornecimento e assentamento das esquadrias.
Quadro 10 – Orçamento para pintura de portas de madeira.
Quadro 11 – Cálculo do BDI
 
Quadro 12 – Cálculo de mão de Obra
3.3.1-Comparação de Planilhas orçamentárias.
Os serviços de mobilização, fundação, Instalações elétricas, hidráulicas e cobertura não foram feitos quantitativos. Foi visto que esses itens não alterariam a questão orçamentária comparativa devido as semelhanças de fornecimento e instalação. Desta forma, foi seguindo como padrão os valores apresentados pela empresa Differ Construção PVC. Segue apresentação no quadro 13.
	
	Quadro 13 – Comparativo de custo
4.0 Curvas ABC com gráficos de Pareto dos métodos construtivos.
	Segundo (Gonçalves 2010) a análise de Pareto (curva ABC) foi aplicado pela primeira vez por Josep Moses. Foi verificado que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores.
	De acordo com (Santin 2018) o nome Pareto foi uma homenagem a um economista Italiano Vilfredo Pareto, onde foi percebido que 80% da riqueza da Itália estavam na mão de 20% da população. 
Desta forma, foi simulado análises de Pareto para os dois métodos construtivos em questão. Podemos verificar nos quadros 14 e 15.
	
	
Quadro 14 – Análise de Pareto para o Método convencional
	
		
Quadro 15 – Análise de Pareto para o Método Concreto-PVC
Fonte: Autores
Para definir quais produtos compõem cada categoria, devemos incluir a curva ABC em três fatias:
Serviços A: Expressam 50% do orçamento;
Serviços B: Expressam 30% do orçamento;
Serviços C: Expressam 20% do orçamento;
Desta forma, será aplicada a curva ABC aos dois orçamentos em questão para que possamos averiguar os serviços por classes de acordo com os (quadros 16 e 17) apresentados.
Quadro 16 – Classificação de acordo com a curva ABC de serviços
	
Quadro 17– Classificação de acordo com a curva ABC de serviços
5.0 Considerações finais
	Após análise orçamentária, foi verificado que o sistema concreto PVC tem um custo inicial superior ao sistema de alvenaria convencional. Porém existem diversas razões para acreditar que a longo prazo o sistema com policloreto de vinila seja mais vantajoso.
	Com uma sociedade em pleno ápice de produção desacelerada a ideia de empreendimento sustentável será necessária para diminuir o impacto da geração de resíduos sólidos no ambiente. O PVC é 100% reciclável e seus resíduos são totalmente reaproveitados, tornando uma obra limpa.
	A vida útil do sistema é muito importante na inexistência de manifestações patológicas como fissuras causadas por corrosão, retrações hidráulicas e manifestações estáticas como eflorescências.
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Emerson de Souza; SICSð, Abraham Benzaquen. A INOVAÇÃO E SEU IMPACTO NA PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO: UM ENFOQUE SOBRE AS CASAS PRÉ-FABRICADAS DE PVC E SUA INFLUÊNCIA SOBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO. 2004.Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/2336>. Acesso em: 07 out. 2019.
BARROS, Emerson de Souza; SICSð, Abraham Benzaquen. A INOVAÇÃO E SEU IMPACTO NA PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO: UM ENFOQUE SOBRE AS CASAS PRÉ-FABRICADAS DE PVC E SUA INFLUÊNCIA SOBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO. 2004. Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/2336>. Acesso em: 07 out. 2019.
TONI FILHO, Giuseppe. Alternativa de Construção com Concreto PVC. 2015. Disponível em: <https://www.ipog.edu.br/revista-especialize-online/edicao-n10-2015/alternativa-de-construcao-com-concreto-pvc/>. Acesso em: 07 out. 2019.
BATISTA, ABB; DOS SANTOS, LRJ; RIBEIRO, MS; GOMES, GJC. ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DO PVC COMO CONSTITUINTE DE CONCRETO RECICLADO. Revista Teccen. 2018 Jan/Jun.; 11 (1): 39-46. Disponível em: <https:// http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-86212019000300039&script=sci_arttext Acesso em: 07 out. 2019.
BRANDÃO, Lais; MELO, Karoline. ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO EM CONCRETO E PVC. 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/301435380_Analise_de_diferentes_tipologias_de_construcao_em_concreto_e_PVC>. Acesso em: 07 out. 2019
CASTELHANO, Francisco J, ROSEGHINI, Wilson F. F. A UTILIZAÇÃO DE POLICLORETO DE VINILA (PVC) NA CONSTRUÇÃO DE MINIABRIGOS METEOROLÓGICOS PARA APLICAÇÃO EM CAMPO. 2011. Artigo científico (Departamento de Geografia / UFPR - Universidade Federal do Paraná, 2011. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/27514 Acesso em: 07 out. 2019.
CHANAN, Luís Antônio. ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTOS DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR EXECUTADA COM MÉTODO CONSTRUTIVO CONVENCIONAL E CONCRETO-PVC. 2016. Disponível em: <https://www.univates.br/bdu/handle/10737/1416>.Acesso em: 07 out. 2019.
LATOSINSK, Karina. Perfis de PVC preenchidos por concreto: análise de uso em edificações residenciais. 2015. Disponível em: <http://lpp.ufes.br/o-uso-do-pvc-para-constru%C3%A7%C3%A3o-em-%C3%A1reas-de-dif%C3%ADcil-acesso-e-com-interesse-cient%C3%ADficoambiental-esta%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 07 out. 2019
RODRIGUES, Edna Aparecida Nico; WOELFFEL, Anderson Buss; BERNABÉ, Ana Carolina Alves Et al. O USO DO PVC PARA CONSTRUÇÃO EM ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO E COM INTERESSE CIENTÍFICO/AMBIENTAL: A ESTAÇÃO CIENTÍFICA DA ILHA DA TRINDADE. 2010. Disponível em: <http://lpp.ufes.br/o-uso-do-pvc-para-constru%C3%A7%C3%A3o-em-%C3%A1reas-de-dif%C3%ADcil-acesso-e-com-interesse-cient%C3%ADficoambiental-esta%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 07 out. 2019.
RODRIGUES, Vinnycius Admar Santos Camargos; MARQUES, Charles Muller Nobre da Silva; HOLANDA, Erika Paiva Tenório de. OTIMIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO NO SISTEMA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: CONCRETO PVC. 2017. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsexatas/article/view/5208>. Acesso em: 07 out. 2019.
Elementos de análise para gestão de processos e desempenho de produtos em sistemas construtivos: estudo de caso com sistemas que adotam perfis auto-encaixáveis de PVC e concreto. 2005. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10144/000521645.pdf?seq. Acesso em: 12 abr. 2020.GLOBAL HOUSING INTERNATIONAL, 2015. Sistema construtivo concreto revestido. Santa Catarina
SANTIN, Cassio Alberto Lima; OLIVEIRA, Ricardo Rocha de; OLIVEIRA, Ana Maria de Sousa Santana de. CLASSIFICAÇÃO DE CURVAS ABC EM OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. 2018. Disponível em: http://www.confea.org.br/sites/default/files/antigos/contecc2018/educacao/13_cdcaeodcc.pdf. Acesso em: 13 abr. 2020.
CHANAN, Luís Antônio. ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTOS DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR EXECUTADA COM MÉTODO CONSTRUTIVO CONVENCIONAL E CONCRETO-PVC. 2016. Disponível em: https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1416/1/2016LuisAntonioChanan.pdf. Acesso em: 13 abr. 2020.
RIO GRANDE DO NORTE. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. . Referências de preços e custos: Sinapi. 2020. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/sinapi/Paginas/default.aspx. Acesso em: 13 abr. 2020.
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²134,1120,872798,88
M2110,95229,95
3028,83
SERVIÇO
1.0 ALVENARIA
 ALVENARIA TIJOLO FURADO 10X20X20CM
 VERGA E CONTRAVERGA 10X10CM EM CONCRETO 
PRÉ-MOLDADO FCK=20MPA (PREPARO COM 
BETONEIRA 
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²267,8914,333838,86
M²267,897,952129,73
5968,59
SERVIÇO
2.0 REVESTIMENTO DAS PAREDES
 EMBOCO ARGAMASSA CIMENTO AREIA 1:2 
E=1,5CM INCL CHAPISCO 1:3 E=9MM 
 REBOCO COM ARGAMASSA PRE-FABRICADA, 
ESPESSURA 0,5CM, PREPARO MECANICO 
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²267,893,46926,90
M²267,897,582030,61
2030,61
EMASSAMENTO COM MASSA ACRILICA PARA 
AMBIENTES INTERNOS/EXTERNOS, UMA D M2 
3,46
SERVIÇO
3.0 PINTURA
PINTURA LATEX ACRILICA AMBIENTES 
INTERNOS/EXTERNOS, DUAS DEMAOS M2 
7,58
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²49,7219944,68
944,68
SERVIÇO
4.0 FORRO EM PVC
FORRO PVC EM PLACAS COM LARGURA DE 10CM, 
ESPESSURA 8MM,COMP DE 6,0M,L
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²47,2630,881459,39
1459,39
SERVIÇO
5.0 PISO CERÂMICO
PISO CERAMICO GRES 1A PEI-4 30X30CM, 
ASSENTADO COM ARGAMASSA TRACO 1:4 M2 
30,88
 (CIMENTO E AREIA) PREPARO MANUAL, 
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²54,1731,661715,02
M³0,51634,99323,84
2038,87
SERVIÇO
6.0 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
 CINTA CONCRETO ARMADO FCK=15MPA CONT."C" 
PREP.MECANICO NA OBRA, ACO, FORMAS 
MADEIRA 3A COM MONT/DESMON E 
LANCAMENTO/VIBRACAO MANUAL
 PISO LAMINADO EM CONCRETO 20 MPA PREPARO 
MECANICO, ESPESSURA 7CM, INCL M2 
31,66
 USO SELANTE ELASTICO A BASE DE 
POLIURETANO
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²7,2225,91626,48
M²0,36372,6134,14
M²1,26217,32273,82
M²5,04222,071119,23
M²1,89353,73668,55
3822,22
SERVIÇO
7.0 ESQUADRIAS
PORTA DE MADEIRA COMPENSADA LISA PARA 
CERA/VERNIZ, 0,90X2,10M, INCLUSO ADUELA 1A, 
ALIZAR 1A E DOBRADICA COM ANEL
 PORTA DE MADEIRA COMPENSADA LISA PARA 
PINTURA, 0,60X2,10M, INCLUSO ADUELA 2A, ALIZAR 
2A E DOBRADICA
 JANELA DE CORRER EM CHAPA DE ACO, COM 02 
FOLHAS PARA VIDRO 
 JANELA ALUMINIO, BASCULANTE, SERIE 25 
PORTA DE MADEIRA COMPENSADA LISA PARA 
PINTURA, 0,80X2,10M, INCLUSO ADU ELA 2A, 
ALIZAR 2A E DOBRADICA
UNDQUANT.
VALOR 
MATERIAL R$VALOR TOTAL R$
M²16,387,2117,94
117,94
SERVIÇO
8.0 PINTURA DE PORTAS
PINTURA ESMALTE ACETINADO EM MADEIRA, DUAS 
DEMAOS 
BDI
61.335,82R$ 
1,37
36,6%
Valor Bruto48.498,23R$ 
Valor de Venda
Fator BDI
LUCRO10%4.490,58R$ 
TOTAL IMPOSTO + LUCRO20,93%9.398,78R$ 
IRPJ1,20%538,87R$ 
CJLL1,08%484,98R$ 
PIS0,65%291,89R$ 
ISS5%2.245,29R$ 
ValorImpostos federais, municipais e Lucro
Confins3%1.347,17R$ 
898,12R$ 
total desp. Indiretas8%3.592,46R$ 
CALCULO DO BDI
Custo da Obra44.905,77R$ 
custos e despensas indiretas%Valor
adm central4%1.796,23R$ 
risco e contingenciamento2%898,12R$ 
custo financeiro2%
DIARIAMÊS2 MESES
4163,3283429,896859,776
2108,7682284,134568,256
5714,0211428,03
Total11428,03
MÃO DE OBRA
SERVENTES
PEDREIROS
4,64
6,18
REAL/HORADIA
8,8
8,8
Forro (PVC)948,62R$ 1.850,80R$ 
Fundação (radier)*3.713,04R$ 3.713,04R$ 
Parede(kit pvc, frete, concreto)-R$ 18.248,75R$ 
Estrutura2.038,87R$ 1.202,33R$ 
Comparativo de valores sintéticos entre os métodos por etapas
SERVIÇOS
MÉTODO CONVENCIONAL (R$)MÉTODO CONCRETO-PVC (R$)
Mobilização*810,00R$ 810,00R$ 
Hidraúlica (Água fria)*
Esgoto*
Elétrica*
Piso(Padrão popular PEI 4) 
Cobertura (estrutura metálica telha 
colonial)*
 Esquadrias ( ext. e madeira int.)
Pintura (portas de madeira)
Pintura (Alvenaria)
Mão de Obra
BDI 
Total
Parede (Alvenaria, chapisco e reboco)8.997,42R$ -R$ 
1.122,20R$ 
1.074,24R$ 
1.965,04R$ 
1.459,36R$ 
5.378,18R$ 
3.822,22R$ 
117,94R$ 
2.030,61R$ 
11.428,03R$ 
16.430,05R$ 
61.335,82R$ 
1.122,20R$ 
1.074,24R$ 
1.965,04R$ 
1.555,20R$ 
5.378,18R$3.051,95R$ 
557,85R$ 
-R$ 
14.950,00R$ 
13.869,89R$ 
69.349,47R$ 
% ACUMULADA%ABC
26,79%1,32%A
45,42%6,05%A
60,09%3,32%B
68,86%14,67%B
75,09%0,00%B
81,14%1,55%C
84,47%1,83%C
87,78%1,75%C
90,98%3,20%C
93,36%2,38%C
95,19%8,77%C
96,94%6,23%C
98,49%0,19%C
99,81%3,31%C
100,00%18,63%C
100,00%26,79%C
100,00%
Parede (Alvenaria, chapisco e reboco)8.997,42R$ 
Cobertura (estrutura metálica telha 
colonial)*5.378,18R$ 
 Esquadrias ( ext. e madeira int.)3.822,22R$ 
SERVIÇOS
MÉTODO CONVENCIONAL (R$)
BDI 16.430,05R$ 
Mão de Obra11.428,03R$ 
Elétrica*1.965,04R$ 
Piso(Padrão popular PEI 4) 1.459,36R$ 
Hidraúlica (Água fria)*1.122,20R$ 
Fundação (radier)*3.713,04R$ 
Estrutura2.038,87R$ 
Pintura (portas de madeira)2.030,61R$ 
Pintura (portas de madeira)117,94R$ 
Parede(kit pvc, frete, concreto)-R$ 
Total61.335,82R$ 
Esgoto*1.074,24R$ 
Forro (PVC)948,62R$ 
Mobilização*810,00R$ 
ABC
A
A
B
B
B
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
Parede(kit pvc, frete, concreto)18.248,75R$ 
Mão de Obra14.950,00R$ 
Total69.349,47R$ 
Esgoto*1.074,24R$ 
Mobilização*810,00R$ 
Pintura (Alvenaria)557,85R$ 
Piso(Padrão popular PEI 4) 1.555,20R$ 
Estrutura1.202,33R$ 
Hidraúlica (Água fria)*1.122,20R$ 
% ACUMULADA%
26,31%26,31%
47,87%
67,87%
Parede (Alvenaria, chapisco e reboco)-R$ 
Pintura (Alvenaria)-R$ 
 Esquadrias ( ext. e madeira int.)3.051,95R$ 
Elétrica*1.965,04R$ 
Forro (PVC)1.850,80R$ 
BDI 13.869,89R$ 
Cobertura (estrutura metálica telha 
colonial)*5.378,18R$ 
Fundação (radier)*3.713,04R$ 
SERVIÇOS
MÉTODO CONCRETO-PVC (R$)
100,00%
21,56%
20,00%
7,76%
5,35%
4,40%
2,83%
2,67%
2,24%
94,86%
96,48%
98,03%
99,20%
100,00%
100,00%
75,63%
80,98%
85,38%
88,22%
90,88%
93,13%
0,00%
100,00%
1,73%
1,62%
1,55%
1,17%
0,80%
0,00%

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