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TCC II Versão final

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1 
 
 
 
 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS 
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRAPUAN GERALDO DA SILVA II 
JEFERSON OLIBRATOSKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS PARA 
EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS: ALVENARIA X EPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2021 
 
2 
 
 
 
 
IRAPUAN GERALDO DA SILVA II 
JEFERSON OLIBRATOSKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS PARA 
EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS: ALVENARIA X EPS 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito parcial 
para aprovação na disciplina de TCC II do Curso 
Superior de Engenharia Civil do Centro de Ensino 
Superior dos Campos Gerais. 
 
Orientador: Prof. MSc. Talita Soares de Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2021 
 
 
 
3 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, que nos permitiu superar todos os obstáculos encontrados ao longo da 
carreira acadêmica. 
A nossa orientadora, professora Msc. Talita Soares de Andrade, por estar 
sempre disposta a nos ajudar durante a pesquisa. Agradecemos por todos os 
incentivos, conselhos e ensinamentos que foram fundamentais para a elaboração 
deste trabalho de conclusão de curso. 
A professora Msc. Marcia Regina Werner Schneider Abdala por todo o apoio e 
paciência ao longo dessa pesquisa. Também agradecemos a instituição, Centro de 
Ensino Superior dos Campos Gerais, pela formação profissional e por possibilitar a 
execução deste trabalho científico. 
Eu, Irapuan Geraldo da Silva II, agradeço primeiramente aos meus pais Irapuan 
Geraldo da Silva e Adriana Pinheiro pelo apoio e amparo durante estes cinco anos de 
graduação e também por todos os princípios repassados a mim durante a vida, sem 
eles essa realização não seria possível. Agradeço também a minha irmã e todos os 
meus familiares que sempre me apoiaram nas decisões tomadas até o presente 
momento. 
Eu, Jeferson Olibratoski, agradeço aos meus pais, Vilmar Olibratoski e Nerci de 
Souza Macedo, que muito se esforçaram para me proporcionar uma educação 
baseada em valores, pela paciência e apoio para todas as minhas realizações. Ao 
meu irmão, Josimar Olibratoski, que acreditou em meu sonho e me deu força em todos 
os dias. Aos meus avós, tios, primos e amigos que sempre depositaram animo e 
coragem a enfrentar essa batalha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
RESUMO 
DA SILVA, I. G.; OLIBRATOSKI, J. Análise comparativa de sistemas construtivos 
para empreendimentos habitacionais: Alvenaria x eps. 2021. 42 f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Engenharia Civil, Centro de Ensino 
Superior dos Campos Gerais, Ponta Grossa, 2021. 
Tendo em vista a necessidade de utilização de materiais inovadores, menos 
poluidores e renováveis, com características e propriedades compatíveis e viáveis 
para uma obra mais limpa, que garanta durabilidade, conforto e segurança ao seu 
usuário, tal estudo apresenta o comparativo do método construtivo de alvenaria 
convencional e do método EPS. Este método, utiliza um material que apresenta, 
dentre suas inúmeras vantagens, agilidade na execução e flexibilidade, tornando-o 
uma solução econômica para as habitações. É através da inovação que se introduz 
efetivamente um novo produto, processo ou se aperfeiçoam os já existentes. A busca 
por melhoria nas condições de habitabilidade nas edificações, aplicação e 
disseminação de informações sobre as novas tecnologias empregadas na indústria 
construtiva e o grande volume de resíduos de EPS gerado por esta, é o que instigou 
estudos acerca das inúmeras possibilidades de aplicação do poliestireno expandido 
na indústria da construção civil, tanto para vedações internas quanto externas. O 
método em apesar de apresentar dificuldade em encontrar matéria-prima, tornando 
assim o material mais caro, consegue ter um alto desempenho na produção. Esse 
ganho se dá pela agilidade na execução, tornando assim mais barato para um 
empreendimento habitacional, além de manter uma boa aparência na obra. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Construção Civil. Alvenaria. EPS. Inovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
ABSTRACT 
DA SILVA, I.G.; OLIBRATOSKI, J. Comparative analysis of construction systems 
for housing projects: Masonry x eps. 2021. 42 f. Course Conclusion Paper 
(Graduate) – Civil Engineering Course, Campos Gerais Higher Education Center, 
Ponta Grossa, 2021. 
Bearing in mind the need to use innovative, less polluting and renewable materials, 
with compatible and viable characteristics and properties for a cleaner work, which 
guarantees durability, comfort and safety to its user, this study presents a comparison 
of the masonry construction method conventional and the EPS method. This method 
uses a material that presents, among its many advantages, agility in execution and 
flexibility, making it an economical solution for housing. It is through innovation that a 
new product, process or existing ones are effectively introduced. The search for 
improvement in living conditions in buildings, application and dissemination of 
information about new technologies used in the construction industry and the large 
volume of EPS waste generated by it, is what instigated studies on the numerous 
possibilities of application of expanded polystyrene in the construction industry, for 
both internal and external seals. The method, despite having difficulty in finding raw 
material, thus making the material more expensive, manages to have a high 
performance in production. This gain is due to the agility in execution, thus making it 
cheaper for a housing project, in addition to maintaining a good appearance in the 
work. 
KEYWORDS: Construction. Masonry. EPS. Innovation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 01 – Tenda coberta com pele de animais.......................................................14 
Figura 02 – Exemplo de construção em adobe..........................................................14 
Figura 03 – Assentamento de blocos.........................................................................17 
Figura 04 – Amarração...............................................................................................17 
Figura 05 – Enchunhamento......................................................................................18 
Figura 06 – Bloco de concreto....................................................................................19 
Figura 07 – Bloco de cerâmica...................................................................................20 
Figura 08 – Moradia em EPS.....................................................................................22 
Figura 09 – Painel em EPS........................................................................................23 
Figura 10 – Ferragens de espera no raier para posicionamento dos paineis...........24 
Figura 11 – Alinhamento e prumo dos painéis...........................................................24 
Figura 12 – Instalação de elétro-hidráulico................................................................25 
Figura 13 – Chapisco.................................................................................................25 
Figura 14 – Acabamento final.....................................................................................26 
Figura 15 – Mapa de Ponta Grossa com ênfase no Condomínio Ecoville.................29 
Figura 16 – Planta Baixa............................................................................................30 
Figura 17 – Fluxograma para obtenção de resultados...............................................33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 01 – Normas regulamentadoras alvenaria de vedação..................................16Tabela 02 – Dimensões blocos de alvenaria..............................................................18 
Tabela 03 – Comparativo de cronogramas................................................................34 
Tabela 04 – Comparativo de custos...........................................................................36 
Tabela 05 – Comparativo de custo de mão de obra..................................................37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
Gráfico 01 – Comparativo de cronogramas................................................................35 
Gráfico 02 – Comparativo de custos..........................................................................36 
Gráfico 03 – Custos mão de obra...............................................................................37 
Gráfico 04 – Comparativo de custos totais.................................................................38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10 
2 OBJETIVO ............................................................................................................ 12 
2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 12 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 12 
3 REVISÃO LITERÁRIA ........................................................................................... 13 
3.1 ALVENARIA CONVENCIONAL ...................................................................... 13 
3.1.1 Origem e Histórico ..................................................................................... 13 
3.1.2 Características e Composição .................................................................. 15 
3.1.3 Normas ....................................................................................................... 15 
3.1.4 Execução .................................................................................................... 16 
3.1.5 Processos de Produção ............................................................................ 18 
3.1.6 Mão de Obra ............................................................................................... 20 
3.2 EPS (POLIESTIRENO ESPANDIDO) ............................................................. 21 
3.2.1 Origem e Histórico ..................................................................................... 21 
3.2.2 Características e Composição .................................................................. 21 
3.2.3 Normas ....................................................................................................... 22 
3.2.4 Obtenção dos Blocos de EPS ................................................................... 22 
3.2.5 Execução do Sistema ................................................................................ 23 
3.2.6 Mão de Obra ............................................................................................... 26 
3.2.7 Contribuição e Impactos ao Meio Ambiente ............................................ 26 
4 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 28 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 34 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com o aumento da população, é indiscutível a ascensão exponencial da 
construção civil afinal, aumenta-se a demanda por novas edificações no mundo todo. 
Buscando ganhos na produtividade aliado a evolução tecnológica, diariamente novos 
e inovadores métodos construtivos são desenvolvidos, essa busca por inovações faz 
parte do dia a dia de cada um. Na construção civil não é diferente, sempre há espaço 
para novas ideias, buscando mais agilidade nos processos e comodidade para aos 
usuários. 
Segundo PET CIVIL (2015) no Brasil muitos métodos construtivos se 
consolidaram e adaptaram-se melhor às condições locais. Partindo de uma visão 
global em comparação ao Brasil, nos outros países nota-se que existem incontáveis 
métodos construtivos com grande eficácia e racionalização, o que promove o 
desenvolvimento e aperfeiçoamento dos mesmos. Em território nacional, já se 
consolidam muitos métodos construtivos alternativos que priorizam a racionalização 
de insumos, porém, na grande maioria dos casos o construtor opta pelo tradicional, 
por lhe oferecer maior segurança e ser mais utilizado no país. 
Pode-se perceber que com o passar dos últimos anos as construtoras que se 
mostravam resistentes a modernização de seus métodos de produção, hoje devido a 
atualidade construtiva se forçaram a investir em diferentes meios de construção, 
garantindo qualidade e buscando caminhos alternativos para garantir sua estabilidade 
no mercado. 
O sistema construtivo com poliestireno expandido (EPS) é uma alternativa 
para a construção civil, oferecendo maior agilidade e redução no custo da obra e ainda 
gera benefícios como conforto térmico e acústico. O poliestireno expandido (EPS) é 
usado como solução construtiva há mais de 40 anos na Europa, e as obras de 
engenharia são responsáveis por mais de 70% do consumo do material na região 
(VELOSO, 2019). 
Com estrutura reticulada em concreto armado e vedação externa em alvenaria 
de blocos cerâmicos ou de cimentos não estruturais. Em sua maioria, o método 
executivo é feito no canteiro de obras, mediante emprego de ferramentas simples e 
com emprego de grande contingente de mão de obra pouco qualificada, 
11 
 
 
 
caracterizando uma construção pouco industrializada e muito artesanal (CASSAR, 
2018). 
De acordo com Camargo (2019), o sistema de vedação com painéis 
monolíticos de EPS é considerado autoportante, pois possui resistência suficiente 
para dispensar o auxílio de outras estruturas, como pilares e vigas, para se manter 
estável. Essa resistência está relacionada de forma significativa às malhas presentes 
nos painéis, as quais são constituídas por barras de aço. 
O EPS, quando comparado à solução convencional com o bloco cerâmico, 
apresenta vantagens como ganhos na estrutura, com menor consumo de aço e mão 
de obra, com menor esforço físico necessário (ISOLITE,2020). 
Tendo em vista a necessidade de utilização de materiais menos poluidores e 
renováveis, com características e propriedades compatíveis e viáveis para uma obra 
mais limpa, que garanta durabilidade, conforto e segurança ao seu usuário, tal estudo 
apresenta o comparativo do método construtivo de alvenaria convencional e do 
método de EPS. Este método, utiliza um material que apresenta, dentre suas 
inúmeras vantagens, agilidade na execução e flexibilidade, tornando-o uma solução 
econômica para as habitações. 
Com este intuito procura-se mostrar a aplicabilidade do EPS na construção 
civil, podendo ser visto em obras de engenharia que englobam desde grandes 
estruturas até residências familiares de pequeno porte. 
O presente trabalho visou analisar na prática, de maneira comparativa, os dois 
métodos construtivos, avaliando uma obra real para o levantamento dos inúmeros 
pontos positivos e negativos relacionados aos métodos citados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
2 OBJETIVO 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 
Analisar a viabilidade do método construtivo com EPS comparado ao método 
construtivo convencional de alvenaria, com relação aos aspectos de tempo de 
execução, custos e mão de obra. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
- Realizar o acompanhamento de uma obra de construção civil que utilize o 
método construtivo com EPS e uma obra que utilize ométodo de alvenaria 
convencional, ambas com cronogramas executivos próximos; 
- Utilizar um padrão de metragem de área construída para tais obras, para 
parâmetros comparativos; 
- Proceder ao levantamento das características de cada método, bem como 
seus pontos positivos e negativos; 
- Comparar as duas construções a fim de determinar qual método apresenta 
o melhor custo benefício. 
 
13 
 
 
 
3 REVISÃO LITERÁRIA 
 
3.1 ALVENARIA CONVENCIONAL 
 
3.1.1 Origem e Histórico 
 
Como afirma Reis (2019) no início, o ser humano buscava se proteger em 
aberturas naturais, como em rochas com condições que permitissem sua entrada para 
maior segurança e descanso no final do dia. Contudo, o fato desse tipo de abrigo 
possuir grande instabilidade e um certo perigo, levou o homem a inventar técnicas de 
construções mais seguras onde ele pudesse permanecer por mais tempo, levando em 
conta os materiais disponíveis. 
Segundo Nascimento (2007) a alvenaria convencional tem origem milenar, 
que se iniciou com um simples empilhamento de materiais para destinação de um fim 
desejado. Dessa maneira, esse método foi sendo conhecido e ganhando sucesso 
devido a uma economia mais estável com o passar dos tempos. 
No Brasil, o método de construção em alvenaria convencional é muito 
tradicional, sendo ela bastante enraizada na cultura brasileira de construção e a mais 
utilizada na construção de casas e edifícios. Por ser tratar de uma construção 
tradicional os materiais se tornam simples e de fácil acesso, como o exemplo de 
cimento, blocos de vedação e aço. (RAMALHO, 2003). 
Os primeiros tipos de construção do homem são as tendas datadas de 40 mil 
anos a.C, caracterizados pela utilização de arvores, troncos, galhos e ossos de 
animais como componentes estruturais e folhas, palha, terra, penas e peles de 
animais para o revestimento da cobertura (REBELLO; LEITE, 2007), como pode ser 
visto na Figura 1 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
Figura 1- Tenda coberta com pele de animais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: LOURENÇO; BRANCO, 2012 
 
Posteriormente, o uso de pedras e terra começou a ser utilizado para se 
realizar construção, a qual essa técnica conhecida como adobe surgiu da utilização 
de terra. (REIS, 2019). Na figura 2 é possível observar um exemplo desse tipo de 
construção. 
 
Figura 2- Exemplo de construção em adobe. 
 
Fonte: BONETTO, 2018 
 
15 
 
 
 
No decorrer dos anos as alvenarias pelo homem construídas evoluíram do 
empilhamento de rochas para muros de pedras. Construções milenares, dos egípcios 
e dos romanos particularmente, permanecem até hoje como testemunhos vivos da 
história da humanidade e da própria história das alvenarias, como as pirâmides do 
Egito e o Coliseu. (CAMPOS, 2017). 
Sendo assim, a alvenaria passou por todo um desenvolvimento e por novos 
métodos de fabricação criados pelo homem sedentário ao longo da história, até se 
tornar a alvenaria a qual se conhece atualmente e é utilizada em sua maioria na 
construção civil no Brasil, seja ela composta por tijolos cerâmicos ou em concreto. 
 
3.1.2 Características e Composição 
 
De acordo com Azeredo (1997, p.125 apud REIS, 2019): 
Alvenaria é toda obra constituída de pedras naturais, tijolos ou blocos de 
concreto, ligados ou não por meio de argamassas, e que comumente deve 
oferecer condições de resistência e durabilidade e impermeabilidade. A 
aplicação de tijolos satisfaz plenamente as condições de resistência e 
durabilidade; a impermeabilização, nesse caso, é obtida por meios 
artificiais, utilizando produtos específicos. A impermeabilidade à umidade 
tem interesse especial sob o ponto de vista higiênico; é exigida porque a 
umidade é prejudicial à saúde. 
 
A principal função de uma alvenaria é de estabelecer a separação entre 
ambientes da edificação. Nesse contexto, a alvenaria externa possui um papel 
primordial, uma vez que é responsável por conservar o ambiente interno do externo, 
possuindo propriedades que atuam como freio, barreira e filtro seletivo, controlando 
uma série de ações e movimentos complexos quase sempre muito heterogêneos. 
(NASCIMENTO, 2004). 
 
3.1.3 Normas 
 
Com um embasamento técnico regido de vários testes e estudos aprofundados 
do sistema, conforme a Tabela 1, existem inúmeras normas que desempenham papel 
importante na execução desse método, proporcionando maior segurança e garantia 
de que a obra apresentará um bom resultado final. 
 
16 
 
 
 
Tabela 1 – Normas regulamentadoras alvenaria de vedação 
NORMAS 
NBR 7170/1983- Tijolo maciço cerâmico para alvenaria 
NBR 7171/1992- Bloco cerâmico para alvenaria 
NBR 6460/1983- Tijolo maciço cerâmico para alvenaria- Variação da 
resistência a compressão 
NBR 6461/1983- Bloco cerâmico para alvenaria- Verificação da resistência a 
compressão 
NBR 8041/1983- Tijolo maciço cerâmico para alvenaria- Forma e dimensões 
NBR 8042/1992- Bloco cerâmico para alvenaria- Forma e dimensões 
NBR 8043/1983- Bloco cerâmico portante para alvenaria- Determinação da 
área liquida 
NBR 8545/1984- Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e 
blocos cerâmicos 
Fonte: Autor, 2021 
 
3.1.4 Execução 
 
De acordo com Pereira (2019) a alvenaria de vedação é o tipo de alvenaria que 
não é dimensionada para suportar cargas verticais, somente seu próprio peso. A 
alvenaria de vedação é o método construtivo mais utilizado para vedar e separar 
ambientes de casas e edifícios no Brasil, sendo composta por blocos cerâmicos ou 
blocos de concreto sobrepostos com o uso de argamassa (mistura de água, cimento 
e areia). 
Seu método executivo conta com algumas etapas, sendo elas, assentamento, 
amarração entre fiadas e encunhamento. 
O serviço é iniciado pelos cantos após o destacamento das 
paredes (assentamento da primeira fiada), obedecendo o prumo de pedreiro para o 
alinhamento vertical e o escantilhão no sentido horizontal. Assim, o restante das fiadas 
será erguido respeitando as alturas de cada fiada, marcadas no elemento estrutural 
ou na régua graduada (escantilhão), conforme Figura 3. Além disso, a argamassa de 
assentamento utilizada é de cimento, cal e areia no traço 1:2:8. (VICTOR, 2020). 
17 
 
 
 
Figura 3 – Assentamento de blocos 
 
Fonte: VICTOR, 2020 
 
Se as marcações das fiadas estão niveladas, o nivelamento é automático. 
Mesmo assim, é importante a conferência do nível a cada três ou quatro fiadas 
assentadas. Da mesma forma, deve-se proceder com a verificação do prumo 
(SALGADO, 2009). 
Nas palavras de Salgado (2009), muitas vezes não há a necessidade da ligação 
entre a alvenaria e a estrutura. Nesses casos, as alvenarias de diferentes 
alinhamentos são assentadas com as chamadas “amarrações” entre as suas fiadas. 
As juntas de assentamento devem ser em amarração para fins de distribuir 
adequadamente as tensões e as movimentações térmicas (VICTOR, 2020), conforme 
pode ser observado na Figura 4. 
Figura 4 – Amarração 
 
Fonte: VICTOR, 2020 
 
De acordo com Salgado (2009), em alvenarias destinadas a fechamento 
(alvenaria de vedação) de vãos entre estruturas deve-se deixar um pequeno vão entre 
18 
 
 
 
a alvenaria e a viga estrutural. Isso porque se elevá-las até o final pode ocorrer um 
destacamento da alvenaria da estrutura por causa da acomodação entre as diversas 
fiadas da alvenaria, além da acomodação estrutural. 
Após o período de cura do assentamento da alvenaria e ainda depois do 
adicionamento das cargas principais do pavimento superior, no caso de prédios de 
diversos pavimentos, procede-se ao fechamento desse vão que é o chamado 
“encunhamento” (VICTOR, 2020), conforme Figura 5. 
Figura 5 – Encunhamento 
 
Fonte: VICTOR, 2020 
 
3.1.5 Processos de Produção 
 
Quando o assunto é o processo de produção, o sistema conta com um trabalho 
mais artesanal, tanto na produção da matéria prima que são os blocos, quanto na 
execução e assentamento. 
Existem inúmerosmodelos de blocos para alvenaria, peças feitas em cerâmica 
e peças feitas em concreto, suas dimensões e formatos também variam, de acordo 
com a Tabela 2 onde foram citados os modelos mais comumente utilizados no 
cotidiano da construção civil, observa-se que se encontra várias opções de 
dimensões, tanto em concreto quanto cerâmica. 
Tabela 2 – Dimensões blocos de alvenaria 
Blocos Cerâmicos Blocos de Concreto 
Dimensões (cm) 
9 x 19 x 19 9 x 19 x 29 
11,5 x 14 x 29 14 x 19 x 29 
11,5 x 19 x 39 9 x 19 x 39 
19 
 
 
 
14 x 19 x 29 14 x 19 x 39 
14 x 19 x 39 19 x 19 x 39 
 
Fonte: Autor, 2021 
De acordo com Nakamura (2016), o processo de fabricação dos blocos de 
concreto começa com a análise e a seleção do cimento e dos agregados (areia, pó de 
pedra e pedrisco), na sequência, os componentes são homogeneizados com uma 
quantidade controlada de água em misturador até resultar em uma mistura coesa, 
uma vez misturada, a massa de concreto é despejada em uma vibroprensa, onde os 
blocos são conformados. A figura 6 mostra um bloco de concreto. 
Figura 6 – Bloco de concreto 
 
Fonte: Copafer. (Acesso: 20/11/2020) https://www.copafer.com.br/bloco-de-concreto-estrutural-
14x19x39cm-vb-blocos-p1103631 
 
Os blocos cerâmicos são oriundos de argila, material abundante na natureza, 
de onde são retirados, e em seguida estocados próximo ao local de produção para o 
sazonamento, processo que dura cerca de dois anos e serve para reduzir os materiais 
orgânicos da argila, criando uma consistência mais homogênea. Posteriormente, a 
argila vai para o processo de extrusão, onde ela é misturada e moldada conforme o 
tipo de bloco a ser produzido e logo após levada para a secagem para por fim ser 
submetida a queima, resultando no produto final, conforme a Figura 7 a seguir. 
https://www/
20 
 
 
 
Figura 7 – Bloco cerâmico 
 
Fonte: Obramax (Acesso: 20/11/2020) https://www.obramax.com.br/bloco-ceramico-de-vedacao-furo-
vertical-linha-9-09x19x39cm-89255873.html 
 
O contexto de transformações da construção e a necessidade de 
racionalização dos serviços em obra têm exigido uma maior preocupação de todo o 
meio produtivo com a padronização das técnicas construtivas através da adoção de 
procedimentos condizentes com a normalização e as boas práticas da engenharia 
(MONTEIRO, 2016). 
 
3.1.6 Mão de Obra 
 
O grande problema da alvenaria de vedação é a falta de mão de obra 
especializada, podendo causar patologias sérias na construção, como paredes fora 
de prumo, nível e esquadro, ocasionando em retrabalhos e muitos resíduos 
(PEREIRA, 2018). 
Considerando que um processo envolve a transformação de entradas 
(materiais, mão de obra, energia) em saídas (custo total, metro quadrado de alvenaria, 
unidade habitacional), a produtividade pode ser vista como a eficiência na 
transformação de tais entradas em saídas que cumpram com os objetivos previstos 
para tal processo (THOMAS; YIAKOUMIS, 1987; SOUZA, 2006). 
Para o caso do subsistema de alvenaria de vedação, a quantidade de serviço 
é medida em área, e considera-se o tempo em que os operários estiveram disponíveis 
para o trabalho. Paliari (2008) recomenda que precisam ser considerados tanto os 
tempos produtivos quanto os improdutivos. 
https://www/
21 
 
 
 
3.2 EPS (POLIESTIRENO ESPANDIDO) 
 
3.2.1 Origem e Histórico 
 
O método construtivo em painéis monolíticos de EPS (Poliestireno Expandido), 
conhecido popularmente como isopor tem sua origem em um projeto italiano da 
construção, desenvolvido para as regiões com incidências sujeitas a terremotos. A 
proposta tinha o intuito de criar uma estrutura monolítica autoportante que agregasse 
elementos de isolamento térmico, acústico e que totalmente estancasse as 
intempéries. (ISOLITE, 2001). 
Esse sistema foi desenvolvido por uma empresa italiana chamada Monolite, por 
volta do ano de 1980 e que, na ocasião, o denominou também de Método Monolite e 
recebeu homologação italiana (Certificato d`Idoneita Técnica) emitida em 1985 pelo 
Instituto Giordianos. (ALVES, 2015). 
Segundo Barreto (2017) contrariamente ao pensamento de se tratar de um 
sistema prematuro, o sistema construtivo com paredes levantadas a partir de painéis 
produzidos em EPS e malha de aço chegou ao Brasil por volta do ano 1990, quando 
foi submetido a análises do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo que 
apresentou resultados positivos. 
 
3.2.2 Características e Composição 
 
Essa tecnologia construtiva é basicamente formada por um sistema integrado 
de painéis modulares que possuem função estrutural e de fechamento na construção 
civil. 
As placas de poliestireno expandido (EPS) têm faces planas ou com baixo 
relevo, são monolíticas e possuem dimensões de 1.20 mm de largura, 
espessura de 50 mm, 80 mm, 100mm e 120mm de espessura – a altura tem 
a capacidade de ser alterada no processo de fabricação. Estas são 
estruturadas com telas de aço baixo carbono, com fios galvanizados de 2,1 
mm de diâmetro e malha 50 mm x 50 mm ou 150 mm x 50 mm, posicionadas 
em suas duas faces. As placas são interligadas entre si por conectores de 
aço médio carbono galvanizados com 2,76 mm de diâmetro, eletrosoldados 
às telas, formando uma treliça. Posteriormente, no processo construtivo, 
recebem, em cada uma de suas faces, uma camada de microconcreto de fck 
= 25 Mpa com espessura mínima de 3,5 cm (TECHNE, 2012 pg. 26). 
 
Com o intuito de compreender aspectos de segurança, habitabilidade e 
sustentabilidade, é importante falar dos materiais que compõe o sistema, que se 
22 
 
 
 
resumem ao poliestireno expandido (EPS), aço galvanizado e concreto. Dentre eles, 
o produto que mais se destaca em volume e inovação – em relação aos sistemas 
construtivos mais comumente utilizados hoje no Brasil, é o EPS. A figura 8 mostra um 
exemplo de construção em EPS. 
Figura 8 – Moradia em EPS 
 
Fonte: Monolitus (Acesso: 20/11/2020) https://monolitussistemas.com.br/biblioteca 
3.2.3 Normas 
 
Por se tratar de um sistema construtivo relativamente novo para a realidade 
brasileira, o produto e as paredes construídas com painéis monolíticos de poliestireno 
expandido (EPS) ainda não estão listados em normas nacionais, porém estão 
contemplados com uma diretriz específica do Sistema Nacional de Avaliação Técnica 
(SINAT). 
O SINAT basicamente regula sistemas e produtos que são inovadores no 
mercado e ainda não possuem suas próprias normas regulamentadoras nacionais. 
‘’As diretrizes do SINAT são documentos que orientam a avaliação técnica, mas 
também servem para orientar a elaboração de projetos, a construção e os respectivos 
controles da qualidade’’, diz a pesquisadora Luciana Alves de Olveira, responsável 
pelo Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos do Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas (IPT). 
 
3.2.4 Obtenção dos Blocos de EPS 
 
Diferentemente da alvenaria de vedação convencional que sua matéria prima 
provém na grande maioria dos casos de processos mais artesanais, o EPS é um 
produto 100% industrializado. 
https://monolitussistemas/
23 
 
 
 
O EPS é resultante da polimeração do estireno em água (reação química), o 
qual forma pérolas de plástico rígido, e que tem como matéria prima o polímero de 
estireno, que é obtido a partir do petróleo (NETO, 2008). 
Geralmente, o painel monolítico é fornecido em malhas de aço de 5 por 5 cm, 
nas dimensões de 3,0m de altura, 1,15m de largura e espessura variável, permitindo 
construção de paredes com espessura final de 11 a 19cm. Na figura 9 tem-se um 
exemplo dos painéis. 
Figura 9 – Painel em EPS 
 
Fonte: Monolitus (Acesso: 20/11/2020) https://monolitussistemas.com.br/biblioteca 
 
3.2.5 Execução do Sistema 
 
Os painéis podem ser construídos in loco, a montagem da parte estrutural 
armada do monolítico pode ser utilizada pelo processo de pré-painéis industrializados 
com as malhas já fixadas nos mesmos. Por outro lado, existem também a produção 
de painéistotalmente prontos, sendo necessário somente a montagem, com o uso 
indicado para obras de grande escala. 
Claudio Chaves (2020) a execução do sistema se baseia em 9 (nove) passos, 
que são eles: 
1 – Fundação: a qual pode ser em baldrame ou radiêr (sendo que o radiêr é 
mais econômico, seguro e proporciona uma obra mais limpa). 
2 – Ferragens de espera: Fixadas na fundação com furadeira e massa epóxi 
que deverão ser colocadas em ambos os lados das paredes, 40 cm de distância um 
https://monolitussistemas/
24 
 
 
 
do outro, após furação do piso. A altura de cada uma deverá ter 50cm pra cima do 
radiêr e 10 cm cravados no radiêr. A figura 10 mostra um exemplo. 
Figura 10 – Ferragens de espera no raier para posicionamento dos paineis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CLAUDIO CHAVES, 2020 
3 – Posicionamento dos painéis: Seguindo o projeto, os painéis serão 
amarrados nas esperas que já foram fixadas no passo anterior. 
4 – Alinhamento e prumo, o qual é um dos passos mais importantes para todo 
o sistema, pode ser feito com escoras de madeira, escoras metálicas, mãos francesas, 
entre outras. É de extrema importância que todos os painéis estejam travados e 
alinhados para as colocações dos conectores de junção entre os painéis. A figura 11 
mostra um exemplo. 
Figura 11 – Alinhamento e prumo dos painéis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CLAUDIO CHAVES, 2020 
 
25 
 
 
 
Passo 5 – Abertura de vãos. Seguindo o projeto, com uso de caneta porosa ou 
pincel atômico, demarcar todas as esquadrias, cortar a armadura de aço e, com um 
serrote pequeno, fazer os cortes dos vãos para as esquadrias. 
Passo 6 – Instalação eletro-hidráulica. Previamente demarcado conforme 
projeto, aplicar um soprador térmico sobre as linhas estabelecidas e embutir as 
tubulações, como pode ser visto na figura 12. 
Figura 12 – Instalação de eletro-hidráulica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CLAUDIO CHAVES, 2020 
 
Passo 7 – Chapisco: O chapisco deve ser uniforme, traço grosso, cobrindo a 
ferragem dos painéis para já ir enrijecendo a estrutura, de forma simultânea (ambos 
os lados das paredes), conforme figura 13. 
Figura 13 – Chapisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CLAUDIO CHAVES, 2020 
 
Passo 8 – Colocação das lajes. Esse sistema permite que cada parede seja 
uma coluna. 
26 
 
 
 
Passo 9 – Emboço final e acabamento, a partir deste momento sua obra está 
pronta para receber a pintura, textura ou qualquer tipo de revestimento ou opção, 
conforme figura 14. 
Figura 14 – Acabamento final 
 
Fonte: CLAUDIO CHAVES, 2020 
 
3.2.6 Mão de Obra 
Apesar de exigir uma mão de obra mais qualificada, sendo esse um ponto 
negativo do sistema, ele acaba reduzindo a quantidade da mão de obra devido a 
praticidade e tempo de execução, com isso elimina riscos em relação a segurança do 
trabalho, com uso de andaimes e demais equipamentos. 
Não é qualquer mão de obra que está qualificada para lidar com esse tipo de 
material, porém bons fornecedores indicam profissionais capacitados, especialmente 
quando executa obras além de fornecer a matéria-prima (BONIZOLLI, 2018). 
 
3.2.7 Contribuição e Impactos ao Meio Ambiente 
A utilização do EPS faz com que as edificações sejam ambientalmente mais 
responsáveis, prejudicando significativamente menos o meio ambiente. 
O fato de não prejudicar o meio ambiente auxilia na classificação do poliestireno 
expandido como solução sustentável. O material possui ainda outras particularidades 
que o colocam como alternativa ideal para obras verdes, como sua ausência na RED 
List (relação internacional de produtos considerados prejudiciais a saúde humana). 
27 
 
 
 
Além disso, o EPS pode ser facilmente aproveitado em muitas outras situações 
(VELOSO, 2020). 
Schuh (2017) considera que o EPS tem inúmeras vantagens na sua utilização, 
sendo que geralmente a quantidade de operários é bem reduzida, a facilidade de 
instalação independente do porte da edificação, reduzindo o tempo de execução, a 
redução de resíduos, e ao peso do material, que é infinitamente inferior aos demais 
componentes (cerca de 80% mais leve que o tijolo), o que auxilia no deslocamento 
desse material até a obra. 
E no âmbito ecológico, é 100% reciclável, apesar de ser um material oriundo 
do petróleo, o EPS aplicado em obras não está sujeito a combustão, 
aumentando a segurança para os operários, e reduzindo a emissão de CO2, 
que chega a incríveis 40% de ganhos, na comparação com um sistema 
convencional. Sustentável, certificado em diversos países, além da redução 
de resíduos e emissão de gases poluentes, já citados, contribuem com a 
diminuição dos gastos com energia (DE OLIVEIRA, 2016 pg. 70) 
 
As esferas por sua vez são compostas de até 98% de ar e 2% de poliestireno. 
Devido a isso, o EPS se torna um material inodoro, não contamina o solo, nem a água 
e o ar. Dessa maneira, atendendo às regulamentações governamentais de saúde e 
segurança. O poliestireno expandido é um material 100% reciclável e reaproveitável, 
fácil de reciclar e consegue voltar a matéria-prima, tornando-se um dos elementos 
mais ecológicos e menos prejudiciais ao meio ambiente (TREVEJO, 2018). 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
4.1 TIPO DE PESQUISA 
Este trabalho consiste em uma pesquisa aplicada, de objetivo exploratório e 
explicativo, desenvolvida por meio de um estudo de caso para analisar 
quantitativamente a viabilidade dos métodos construtivos de alvenaria convencional 
de vedação e EPS. 
 
4.2 OBJETO DE ESTUDO 
Foram analisadas dissertações, teses e artigos científicos para serem 
utilizados como base nesse estudo. 
Para desenvolvimento dessa pesquisa, foi utilizado como objeto de estudo, 
uma edificação em alvenaria convencional com 127,74m². Com base no projeto de 
alvenaria construído recentemente (figura 16) foi projetado, dimensionado, 
comparado e analisado a mesma planta, porém no modelo construtivo de EPS. 
A obra, já executada em alvenaria convencional encontra-se no condomínio 
Reserva Ecoville, Av. General Aldo Bonde 2111 (figura 15), cidade de Ponta Grossa- 
PR com responsabilidade e execução da empresa J&W Construtora LTDA. 
A empresa Monolitus Sistemas Construtivos com sede à rua Souza Franco, 
255, Jardim Carvalho, localizado em Ponta Grossa –PR, é a responsável pela 
edificação construída em EPS, tal empresa se responsabilizou a projetar e 
dimensionar o mesmo projeto de alvenaria para ser executado em EPS, para que se 
tenha maior precisão de comparação no estudo. 
A análise comparativa foi realizada com base na fase cinza (fase da obra sem 
acabamentos), observando somente fundação, alvenaria, emboço e mão de obra, 
sem levar em conta cobertura, elétrica, hidráulica e acabamentos gerais, afinal, estes 
aspectos em ambas as obras serão idênticos, sendo assim indiferente neste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
Figura 15 – Mapa de Ponta Grossa com ênfase no Condomínio Reserva Ecoville
 
Fonte: Google Maps. Acesso: 19/05/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
Figura 16- Planta baixa 
 
Fonte: JW construtora,2021 
31 
 
 
 
4.3 PROCEDIMENTOS 
4.3.1 Coleta de dados 
Devido ao trabalho ter sido desenvolvido em meio a pandemia da Covid-19, 
com inúmeros tipos de restrições e tratativas de segurança, a grande maioria dos 
dados obtidos durante a realização da pesquisa foram por meio de reuniões com as 
empresas via plataformas digitais, tomando o máximo de informações possíveis 
pertinentes aos sistemas construtivos, como análise de orçamentos e planilhas de 
gastos e custos. Foram realizadas 04 visitas à obra em alvenaria e 02 (duas) na 
empresa Monolitus (EPS) para acompanhamento e detalhamento do andamento das 
obras, registros fotográficos, e execução de cronogramas. 
 
4.3.2 Análise de Dados 
Para a análise comparativa dos sistemas construtivos foi utilizado o projeto de 
uma residência construída, cedido pela empresaJ&W Construtora, de Ponta Grossa 
– PR, ou seja, a partir do projeto arquitetônico dessa casa foram apresentados as 
vantagens e desvantagens dos sistemas construtivos estudados (EPS e Alvenaria 
convencional), sabendo que o método em EPS foi analisado em cima do mesmo 
projeto que Alvenaria Convencional (figura 16), e ainda, foi apontado o método que 
apresentou as melhores características técnicas e de viabilidade econômica. 
 
4.3.3 Obtenção de resultados 
Foram levantados todos os dados necessários para a obtenção de resultados. 
Busca por cronogramas, planilhas de gastos, orçamentos e informações cedidas pelas 
empresas como mão de obra e procedimentos da construção. A comparação dos 
métodos construtivos se torna mais clara e de fácil entendimento através da 
apresentação de gráficos e tabelas, os quais serão demonstrados posteriormente no 
item 5. 
Após a coleta de todos os dados, o processo para obtenção dos resultados 
seguiu as etapas a seguir como mostra o fluxograma na figura 17 abaixo: 
a) Através de cronogramas disponibilizados pelas empresas responsáveis 
pelos projetos e execuções, foi verificado o tempo de execução de cada 
etapa de cada uma das edificações. O tempo é um fator muito importante 
na execução de um projeto de construção civil, afinal, cada dia possui 
valores correspondentes à funcionários, insumos, água, luz entre outros, 
32 
 
 
 
sendo assim, quanto menor o tempo de execução de uma obra menor os 
custos envolvidos no montante para a empresa. Outro fator importante em 
relação ao tempo de execução é a satisfação do cliente, que na grande 
maioria das vezes quer sua obra pronta o quanto antes para desfruta-la. 
b) Com a disponibilização de planilhas de custos e gastos, que compreende 
os valores mão de obra e material de todas as etapas da obra, obteve-se o 
custo de cada método construtivo. A construção civil procura sempre 
minimizar os custos da obra, sem que deixe de suprir com as necessidades 
do cliente, tendo em vista esse fator, estratégias voltadas ao número de 
funcionários, qualidade de insumos e até mesmo tipos de insumos como o 
EPS por exemplo são levadas em conta. 
c) Quantitativo de mão-de-obra para cada método de construção. A 
contratação é feita por cada empresa, garantindo qualidade e agilidade na 
construção. A empresa da construção em EPS terceiriza mão de obra, já a 
de Alvenaria tem seus próprios funcionários CLT. Como trata-se de duas 
obras com métodos construtivos distintos, o número de funcionários é 
diferente em cada uma delas, alvenaria convencional que demanda de uma 
mão de obra menos qualificada normalmente necessita de mais 
funcionários para assim poder cumprir com o cronograma. Já o método 
construtivo utilizando em EPS por demandar uma mão de obra mais 
qualificada e trabalhar com painéis monolíticos de grandes dimensões 
necessita menos funcionários. 
d) As análises de desempenho foram obtidas por meio de revisão bibliográfica 
e comparação de viabilidade técnica dos métodos. Por mais que a 
construção com EPS seja uma técnica relativamente nova no âmbito da 
engenharia civil, nos últimos anos já foram realizados inúmeros testes de 
desempenho da mesma, tornando possível a real comparação do 
desempenho dos dois métodos construtivos. 
O sistema monolítico em EPS possui as certificações dos principais órgãos 
regulamentadores nacionais e internacionais, sendo eles: 
- Institutos Lactec; 
- IPT (Instituto de pesquisas tecnológicas); 
- SENAI; 
- Instituto Giordano. 
33 
 
 
 
Segue abaixo as certificações obtidas pelo sistema monolítico através de 
inúmeros testes nos laboratórios citados acima, todos atendendo as normativas ABNT 
15575 e 73528: 
- Resistencia a fogo – T30 – T60; 
- Resistencia a compressão centrada; 
- Resistencia a compressão vertical; 
- Resistencia ao impacto de corpo mole e duro; 
- Estanqueidade à água; 
- Teste de condutividade térmica; 
- Capacidade de até 90kg de carga por ponto de fixação. 
 
Figura 17- Fluxograma para obtenção de resultados 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBTENÇÃO DE 
RESULTADOS
Tempo de 
execução
Custo
Mão de 
obra
34 
 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nos próximos tópicos serão apresentados os resultados obtidos por meio da 
comparação entre ambos os métodos construtivos: 
 
5.1 TEMPO DE EXECUÇÃO (CRONOGRAMA) 
Seguindo os cronogramas fornecidos pelas construtoras, ambos para uma fase 
cinza para construção de uma unidade, desde o início de obra até a superestrutura 
sem acabamentos e complementares. A Tabela 01 abaixo descreve os serviços 
executados bem como suas durações. A estimativa de duração de tarefas repassada 
pela empresa Monolitus é baseada em vivências de dezenas de obras, sendo 
necessário levar em consideração que os itens relativos à aplicação de microconcreto 
(chapisco e emboço) consideram tal atividade utilizando sistema automático 
(projetores profissionais ou tipo caneca/compressor). 
Tabela 03 – Comparativo de cronogramas 
 
Fonte: Autor, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço Duração (DIAS) Serviço Duração (DIAS)
Levantamentos topográficos/sondagens 7 Sondagem 5
Projetos 10 Projetos 5
Mobilização de equipe 5 Mobilização de equipe 5
Preparação do terreno 5 Preparação do terreno 5
Estacas 8 Fundação radier 4
Blocos 15 Montagem dos painéis 5
Vigas baldrame 14 Primeiro emboço 2
Paredes e vedação 20 Emboço final 8
Superestrutura 14 Instalação de lajes 7
Lajes 7
Duração TOTAL (DIAS) 105 Duração TOTAL (DIAS) 46
ALVENARIA CONVENCIONAL EPS
35 
 
 
 
 
Gráfico 01 – Comparativo de cronogramas 
 
Fonte: Autor (2021) 
De acordo com Atos Arquitetura (2020), construção em EPS é até 40% mais 
rápida do que alvenaria convencional. 
Nesse estudo comparativo nota-se uma redução de 56% do tempo de duração 
da obra de poliestireno expandido para a obra de alvenaria convencional, essa 
redução se dá pelo fato de os painéis em EPS serem entregues prontos na obra, 
sendo necessária somente e montagem e emboço, já a obra de alvenaria 
convencional demanda mais tempo pois é necessário montar formas, armaduras e 
cura de concreto para prosseguir para outra tarefa. 
 
5.2 CUSTO OBRA 
Somando todos os custos de obra com exceção da mão de obra nas fases 
cinzas das duas construções obteve-se para cada método o custo total conforme 
Tabela 02 abaixo. 
36 
 
 
 
Tabela 04 – Comparativo de custos 
Fonte: 
Autor, 2021 
 
Gráfico 02 – Comparativo de custos 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
Para o EPS, Segundo Mundo Isopor (2017), é comprovado redução de 20% 
no custo da fundação da obra, de até 50% de ferragem usada na própria laje, e de 
35% no consumo de concreto. 
Analisando os dados da Tabela 02 acima, nota-se uma diferença de custo de 
R$ 30.588,26 entre as duas obras, sendo a de alvenaria convencional cerca de 25% 
mais barata. Isso se dá pelo fato de os painéis em poliestireno expandido possuírem 
um alto valor de compra, e por mais que haja redução no custo de ferragens, fundação 
e concreto, a obra se encarece por causa dos painéis e da dificuldade de encontrar a 
matéria-prima do EPS. 
O processo de produção e reciclagem do EPS é dividido em várias etapas que 
consistem em coleta e separação dos resíduos, logística de transporte, processo de 
Serviço Custo (R$) Serviço Custo (R$)
Requerimentos gerais R$ 19.000,00 Requerimentos gerais R$ 19.000,00
Preparação do terreno R$ 4.000,00 Preparação do terreno R$ 4.000,00
Água e esgoto R$ 5.500,00 Água e esgoto R$ 5.500,00
Escavação R$ 12.000,00 Painéis R$ 59.176,40
Fundação / Vedação R$ 47.000,00 Insumos e infra-estrutura R$ 36.411,86
Laje R$ 6.000,00
Custo TOTAL (R$) R$ 93.500,00 Custo TOTAL (R$) R$ 124.088,26
ALVENARIA CONVENCIONAL EPS
37 
 
 
 
beneficiamento dos resíduos e reciclagem, comercialização e produtos reciclados de 
isopor pós consumo, tornando sua matéria-prima mais cara. (ALBIQUIM, 2014). 
 
5.3 MÃO DE OBRA 
A Tabela03 abaixo mostra o custo de mão de obra de cada método construtivo 
para uma residência. 
Tabela 05 – Comparativo de custo mão de obra 
Fonte: Autor, 2021 
 
 
Gráfico 03 – Custos mão de obra 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
Todas as estimativas acima baseiam-se numa performance com cinco homens 
trabalhando oito horas por dia, sem nenhuma interrupção prolongada, sendo eles três 
pedreiros e dois ajudantes. A empresa do método de alvenaria convencional tem seus 
próprios funcionários CLT, já a empresa Monolitus (EPS) terceirizam a mão de obra. 
De acordo com pesquisas e informações cedidas pela Monolitus, o custo de mão de 
obra para os dois métodos construtivos é basicamente o mesmo, o que os diferenciam 
ALVENARIA CONVENCIONAL EPS
Custo de mão de obra (R$) Custo de mão de obra (R$)
R$ 52.920,00 R$ 23.184,00
38 
 
 
 
é o tempo, como o EPS é muito mais rápido acaba tornando a mão de obra 
consequentemente mais barata. 
De cordo com a Tabela 03, observa-se uma diferença de R$ 29.736,00 nos dois 
métodos, o EPS apresenta uma mão de obra cerca de 56% mais barata do que a 
alvenaria convencional. 
A alvenaria convencional de acordo com Bruno Alves (2019), possui um tempo 
de execução mais lento, acarretando em um prazo de obra mais longo. 
A empresa Monolitus faz treinamentos na fábrica, capacitando pessoas para 
trabalhar com o poliestireno expandido. 
Segue abaixo o Gráfico 04, exibindo o comparativo dos custos totais das duas 
obras. 
Como a estrutura do sistema monolítico EPS é mais leve, gera uma economia 
na armação da fundação, utilizando então a fundação do tipo radier. Com a aplicação 
desse método, a ausência de várias etapas como, contra piso, vigas baldrames, 
fôrmas de madeira para concretagem, foram essenciais para essa diferença no custo 
total. (TREVEJO, 2018). 
 
 
Gráfico 04 – Comparativo de custos totais 
 
Fonte: Autor (2021) 
Segundo o gráfico, a alvenaria convencional apresentou uma diferença de R$ 
852,26 a menos do que a obra em EPS. 
 
39 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
Essa pesquisa foi desenvolvida para comparar os métodos de construção em 
EPS e alvenaria convencional analisando as principais e mais importantes viabilidades 
das construções, enfatizando características como: tempo de execução, custo e mão 
de obra. O estudo entre os métodos apresentados nesse trabalho demonstrou que 
ambos os materiais podem trazer vantagens e desvantagens técnicas e econômicas 
para a habitação. 
O estudo foi de grande valia, afinal compararam-se as mesmas obras, mesmas 
casas com mesmas metragens, obtendo resultados concretos para afirmar tal 
comparação. 
Inicialmente através das comparações e pesquisas no tempo de execução, 
obteve-se o resultado de que em uma obra feita com EPS é 40% mais rápida se 
comparada à alvenaria convencional. Em relação ao custo a alvenaria convencional 
apresenta-se mais viável visto que é 25% mais barata comparada ao outro método. 
Quando se trata da mão de obra observa-se que a construção analisada em EPS 
mostra um resultado com valor inferior em cerca de 56%. 
Conclui-se que por mais que o EPS seja 25% mais caro em relação a alvenaria 
convencional ainda se torna mais viável, pois, além de inúmeras propriedades 
térmicas, acústicas, de estanqueidade, obra limpa e estrutura leve, a duração da obra 
é 40% mais rápida do que a alvenaria convencional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVES, João Paulo de Oliveira. Sistema Construtivo em Painéis de EPS. 2015. 
221f. Artigo (Graduação) – Faculdade de Engenharia Civil, Universidade católica de 
Brasília, Brasília. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:1: Edificações 
Habitacionais – Desempenho. Parte 1: Requisitos Gerais. 
 
Barreto, Monalisa Nogueira. Casa EPS: edifício residencial em painéis 
monolíticos de poliestireno expandido / Monalisa Nogueira Barreto. - 2017. 
BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção: novos materiais para 
construção civil. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 2. 
 
BONIZOLLI, Bruno. Construção de casas com isopor vale a pena?: compatível 
com qualquer outro sistema construtivo. Compatível com qualquer outro sistema 
construtivo. 2018. Disponível em: https://www.boniz.com.br/construcao-de-casas-
com-isopor-vale-a-pena/. Acesso em: 18 nov. 2020. 
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