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Questões sobre dentistica

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR – PRÉ-CLÍNICA 1 
 João Victor de Paula Freitas 
 19.2.000865 
 Noite- PE 
 
1. Comente sobre as propriedades da resina composta. 
As resinas compostas possuem propriedades físicas, mecânicas e clínicas. 
 Propriedades físicas: 
 COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICO LINEAR: 
→ As resinas compostas possuem valores mais elevados que a dentina e o esmalte. 
→ O material restaurador ideal deve ter CETL, semelhante das estruturas dentais, 
acompanhando as alterações sofridas pelo dente sob variações de temperatura. 
 SORÇÃO DE ÁGUA - AGENTE DE UNIÃO (SILANO) 
→ A qualidade e estabilidade do agente de união, minimizam a deterioração da ligação entre 
as partículas e os polímeros. 
→ Impede a penetração de água na interface carga-resina 
 SOLUBILIDADE 
→ As resinas polimerizadas de forma inadequada absorvem mais água e possuem maiores 
valores de solubilidade. 
 COR: 
→ Matiz – A, B, C, D 
→ Croma – 1,2,3,3,5 e 4 
→ Valor: inversamente proporcional ao croma. Escala preto e branco. 
 OPACIDADE 
→ Relacionadas à passagem de luz através do material. 
 TRANSLUCIDEZ 
→ Qualidade da luz que, ao passar através de um objeto de forma difusa, revela apenas uma 
imagem distorcida. 
 FLUORESCÊNCIA 
→ Capacidade da substância emitir luz quando expõe a radiações (UV). Dente na realidade 
se torna uma fonte de luz, emitindo a cor branco-azulada. 
 OPALESCÊNCIA 
→ Capacidade do esmalte permitir a passagem de ondas de luz mais longas (como o 
amarelo-laranja) e refletir e realçar ondas curtas, como as de cor azul. 
 DUREZA 
→ As resinas compostas apresentam valores de dureza inferiores ao esmalte e amálgama. 
 BIOCOMPATIBILIDADE 
→ Difusão de resíduos e subprodutos, polimerização inadequada dos monômeros. 
→ Sensibilidade pós operatória, danos à polpa. 
 
 ESCULPIBILIDADE 
→ Esculpível, mantendo-se no lugar até o momento da polimerização, sem ecoar. 
 CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
→ Polimerização por adição (ocorre quando uma reação entre duas moléculas produz uma 
molécula maior sem a eliminação de uma molécula menor) 
→ Ideal seria que a CP deveria ser tão menor quanto possível uma vez que isso aumenta a 
adaptação marginal, reduz a possibilidade de rompimento da união aos tecidos dentários e 
inibe o desenvolvimento de cáries recorrentes 
→ Técnica Incremental 
→ Compostos quimicamente polimerizados como base 
→ Direção do fotoativador no sentido dente/resina 
 Propriedades mecânicas: 
 MÓDULO DE ELASTICIDADE 
→ Refere-se à rigidez de um material. É calculado pela razão entre tensão elástica e deformação 
elástica. 
→ Quanto maior for o módulo de elasticidade = maior a rigidez 
 RESISTÊNCIA 
→ Tensão máxima que uma estrutura pode suportar sem apresentar uma quantidade específica 
de deformação plástica. 
→ Relacionada ao tipo de força que incide sobre o corpo-de- prova; Tração, compressão, flexão, 
cisalhamento 
→ Tração (necessária para que a resina não se separe do dente – bombom 7 belos) x 
Compressão (resina tem que suportar durante a mordida, o esmagamento) 
→ Flexão (se aplica a pontes fixas – palito de picolé) x cisalhamento (resistência nos movimentos 
de protrusão e lateralidade) 
→ Tensão por flexão - Aplicação de uma força concentrada sobre a porção mediana do corpo 
apoiado pelas suas extremidades. 
 RESISTÊNCIA À ABRASÃO 
→ Abrasão: perda de material da superfície pela ação mecânica, ou combinação de ações 
mecânicas e químicas. 
Depende de: 
→ Dureza do material. 
→ Forca da mordida. 
→ Frequência de mastigação. 
→ Abrasividade da dieta. 
 Propriedades clínicas: 
 TEMPO DE TRABALHO E TEMPO DE PRESA 
 RESISTÊNCIA AO DESGASTE 
→ Preocupação maior nos segmentos posteriores em que forças oclusais e laterais são maiores 
do que no segmento anterior; Nos compósitos com excelente resistência ao desgaste e 
semelhante ao esmalte humano. 
 ACABAMENTO X POLIMENTO 
→ Atualmente é feito na mesma sessão. 
→ Clinicamente, o acabamento e polimento das restaurações de resina composta devem ser 
realizados, no mínimo após uma semana, afim de possibilitar a sorção marginal e adaptação 
marginal. 
→ Havendo cuidado na inserção da resina composta, as restaurações poderão ser realizadas 
com um mínimo de excesso, requerendo menor tempo de cadeira na fase de polimento e 
acabamento. Mesmo assim, esta etapa do procedimento é sempre necessária. 
 
2. Caracterize as lesões de cárie de Classe III, detalhando em como elas podem ser 
classificadas. 
Classe III: Preparos feitos em proximais de dentes anteriores (sem acometimento de bordas 
incisais). 
Podem ser classificadas como: 
Cavidade simples: acometesse apenas uma face. ( Ex: face palatina). 
Cavidade composta: quando acomete duas faces ( Ex: face palatina e face proximal). 
Cavidade complexa: quando acomete três faces ou mais. (Ex: faces vestibular, palatina e 
proximal). 
3. Explique detalhadamente como é realizado o protocolo clínico das restaurações de 
Classe III. 
→ Diagnóstico da lesão de cárie: 
- Lesão em esmalte: 
 Inspeção visual. 
 Mancha branca/ opaca/ rugosa. 
 Remineralização visual. 
- Lesão em dentina: 
 Inspeção visual. 
 Exame radiográfico. 
 Teste de vitalidade. 
 Restauração. 
- Seleção de cor: correlação entre esmalte e dentina; Antes do isolamento absoluto. 
- Isolamento do campo absoluto. 
- Remoção de tecido cariado ou restaurações insatisfatórias: colheres de dentina ou brocas 
multilaminadas (baixa rotação). 
- Remoção de restauração insatisfatória: brocas com pontas diamantadas (alta rotação). 
- Preparo cavitário. (diversas opções de acesso). 
- Determinação do Bisel. 
- Proteção do complexo dentinho-pulpar (caso precise). 
- Condicionamento ácido (ácido fosfórico 37%) + aplicação do sistema adesivo. 
- Inserção da resina composta (Em incrementos) para diminuir a contração de 
polimerização. 
- Muralha ou concha palatina (caso precise). 
- Fotopolimerização por 40-60 segundos. 
- Acabamento e polimento (pode ser feito no mesmo atendimento). 
4. Caracterize as lesões cariosas de Classe V. 
Acontece em regiões cervicais de dentes anteriores e posteriores. Tanto na faca vestibular 
quanto na face palatina. 
5. Como realizar o correto diagnóstico de uma lesão de classe V? Explique. 
Para realizar um correto diagnóstico tem que: 
- Diagnosticar (Lesão cariosa X Lesão não cariosa). 
- Controlar os fatores etiológicos das lesões. 
- Abrasão- Atrição- Abfração- Erosão. 
6. Quais são as principais diferenças entre lesões cariosas cervicais e não cariosas? 
Lesões cariosas: causada pela doença cárie. 
Lesões não cariosas: manifestam-se como perdas de estrutura dentária na região cervical dos 
dentes. 
7. Como realizar o preparo cavitário de uma lesão de classe V? Explique detalhadamente 
o procedimento. 
-Inserção do Grampo 212 para recessão gengival. 
- Remoção do tecido cariado. 
- Brocas carbides esféricas / colher de dentina. 
- Esmalte sem suporte dentinário deve ser reforçado. 
- Realização do Bisel (apenas se a restauração for com resina composta). 
8. Entender o passo a passo clínico e o protocolo de Restauração. 
- Profilaxia. 
-Isolamento absoluto. 
- Preparo cavitário: entender que esse preparo deve ser o máximo conservador possível para 
poder conservar dente saudável. 
- O incremento da resina composta deve ser após a aplicação do ácido fosfórico (37%) e do 
sistema adesivo (para preparar a estrutura dentária para receber o material restaurador). 
- O acabamento e polimento é um passo importante para que a restauração fique de uma 
qualidade boa e que não venha a ter trincas e causar assim cárie secundária. 
9. Caracterize as lesões de cárie Classe I. 
Preparos realizados em: 
{ Face oclusal de molares e pré-molares. 
{ Região de cíngulo de dentes incisivos superiores. 
{ Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas e fissuras. 
{ 2/3 oclusais da face vestibular de molares inferiores. 
{ 2/3 oclusais da face palatinados molares superiores. 
10. Explique detalhadamente o protocolo clínico das restaurações de Classe I nos diferentes 
tipos de materiais. 
Classe I – Protocolo amálgama: 
1.Amalgamador (8s) 
2. Condensação: 
-Ordem crescente de diâmetro. 
-Produzir uma restauração sem poros. 
-Reduz a quantidade de Hg. 
3. Novas porções são inseridas e condensadas. 
4. Presença de excessos que ajudam na escultura dentária. 
5. Brunidura pré escultura: 
- Realçar as futuras zonas de saliência e depressões anatômicas. 
6. Escultura da restauração: 
- Instrumentais afiados. 
- Reduzir a profundidade dos sulcos oclusais. 
-Aumento de espessura do amálgama nas bordas. 
7. Brunidura pós escultura: 
-Mais brilhoso. 
-Reduz Hg. 
- Reduz porosidade. 
8. Ajuste dos contatos oclusais. 
9. Após 7 dias: acabamento e polimento. 
Classe I – protocolo resina composta: 
- Profilaxia. 
- Seleção de cor: correlação entre esmalte e dentina; Antes do isolamento absoluto. 
- Isolamento do campo absoluto. 
- Remoção de tecido cariado ou restaurações insatisfatórias: colheres de dentina ou brocas 
multilaminadas (baixa rotação). 
- Remoção de restauração insatisfatória: brocas com pontas diamantadas (alta rotação). 
- Preparo cavitário. (diversas opções de acesso). 
- Proteção do complexo dentinho-pulpar (caso precise). 
- Condicionamento ácido (ácido fosfórico 37%) + aplicação do sistema adesivo. 
- Inserção da resina composta (Em incrementos) para diminuir a contração de 
polimerização. 
- Intenção da técnica incremental: diminuir o fator C da classe I (= 5). 
- Fotopolimerização por 40-60 segundos. 
- Acabamento e polimento (pode ser feito no mesmo atendimento). 
 
 
11. O que é Amálgama? 
O amálgama dental é o material mais empregado em restaurações diretas posteriores devido a 
alguns principais fatores, como: durabilidade, relação custo benefício para o paciente e pela 
simplicidade da técnica. 
12. Como o amálgama pode ser classificado? 
Podem ser classificadas como: 
- Amálgama com baixo conteúdo de cobre <6%. (ligas convencionais). 
- Amálgama com alto conteúdo de cobre entre 6% até 30% (ligas com alto teor de cobre). 
13. Qual a composição do amálgama? 
Mercúrio (parte líquida) + Partículas sólidas de uma liga. 
Partículas sólidas: Prata (Ag): em maior quantidade; Cobre (Cu); Zinco (Zn); Estanho (Sn); 
14. Qual a reação de presa do amálgama? 
Reação de presa de ligas convencionais: 
- Existe a formação indesejável de Y2 (interfere no produto final). 
- Fase y + Hg : formação de y2. 
- Isso aumenta a susceptibilidade a corrosão. 
- Diminuição da resistência. 
- Aumento do Creep. 
Reação de presa em ligas com alto teor de cobre: 
- Existe dois tipos de reação: reação de fase única e reação de fase dispersa. 
- Existe um melhor desempenho clínico: por conta da redução / eliminação de y2. 
- Gera maior resistência. 
15. Comente sobre as propriedades físico-mecânicas do amálgama. 
→ Plasticidade e tempo de trabalho: permite o íntimo contato entre o material e as paredes 
cavitarias. 
→ Resistência à compressão: Ligas com alto teor de cobre (maior resistência). 
→ Resistência à tração: menor resistência à tração. 
→ Resistência: fatores influenciam (trituração, conteúdo do mercúrio, condensação). 
→ Creep ou escoamento: expansão tardia. 
→ Módulo de elasticidade: semelhante ao módulo de elasticidade do esmalte. Ligas com 
alto teor de cobre tendem a ser mais resistentes. 
→ Alteração dimensional: selamento hermético da cavidade. 
→ Resistência a corrosão. 
→ Manchamento: baixo teor de cobre é associado. 
→ Condutibilidade elétrica: efeito hidrodinâmico do bombeamento dos fluxos. Como evito? 
Usando vernizes cavitários. 
16. Comente as vantagens, desvantagens e limitações do uso do amálgama. 
Vantagens: 
- Durabilidade; 
- Relação custo-benefício para o paciente. 
- Simplicidade da técnica. 
- Sua técnica de execução é a mais tolerante à dificuldades clínicas que as restaurações adesivas. 
Principais desvantagens: 
- Não se combina com a estrutura dental devido ao seu aspecto metálico. 
-Não aceita uma técnica minimamente invasiva. 
Limitações: 
- Sujeito à corrosão. 
- Ação galvânica. 
- Defeitos marginais. 
- Não ajuda a reforçar a estrutura dental enfraquecida. 
- Descarte específico. 
17. Como dever ser realizado o preparo da cavidade para amálgama e como deve ser feita 
a manipulação do material? 
- Ângulos internos arredondados. 
- 1,5-2mm de espessura (cavidade): tendo como ponto referencial o sulco central. 
- Todo esmalte socovado deve ser removido ou reforçado com material adesivo (Ex: CIV). 
- As cavidades devem ser naturalmente retentivas. 
- Paredes mesial, distal, vestibular e lingual devem ser convergentes para a oclusal. 
- Parede pulpar lisa. 
- Uso de brocas cone invertidos com extremos arredondados (329 e 330). 
- Uso da broca 246 (auto-retentivo). 
18. Explique detalhadamente como deve ocorrer protocolo de restauração com amálgama. 
1.Amalgamador (8s) 
2. Condensação: 
-Ordem crescente de diâmetro. 
-Produzir uma restauração sem poros. 
-Reduz a quantidade de Hg. 
3. Novas porções são inseridas e condensadas. 
4. Presença de excessos que ajudam na escultura dentária. 
5. Brunidura pré escultura: 
- Realçar as futuras zonas de saliência e depressões anatômicas. 
6. Escultura da restauração: 
- Instrumentais afiados. 
- Reduzir a profundidade dos sulcos oclusais. 
-Aumento de espessura do amálgama nas bordas. 
7. Brunidura pós escultura: 
-Mais brilhoso. 
-Reduz Hg. 
- Reduz porosidade. 
8. Ajuste dos contatos oclusais. 
9. Após 7 dias: acabamento e polimento.

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