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HELMINTOSES DE CÃES E GATOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA SERRA GAÚCHA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS
HELMINTOSES DE CÃES E GATOS
Professora: Diane A. Lima
REVISANDO...
NEMATOS = FIO
Diane Lima
c
c
c
FILO NEMATODA (NEMATÓDEOS )
FILO PLATYHELMINTES => CLASSE CESTODA (CESTÓDEOS )
TÊNIAS = FITA
Diane Lima
REVISANDO...
PRINCIPAIS NEMATÓDEOS
Filo Superfamília Gênero Espécies Hospedeiros Localização
N
em
at
h
el
m
in
th
es
(N
em
at
o
d
a)
Spiruroidea Spirocerca Spirocerca lupi caninos esôfago e estômago
Ascaroidea Toxocara
Toxocara canis caninos intestino delgado
Toxocara cati gatos intestino delgado
Toxocara leonina gatos, cães e raposas intestino delgado
Strongyloidea Ancylostoma
Ancylostoma caninum caninos e felinos intestino delgado
Ancylostoma braziliense caninos, felinos e homem intestino delgado
Ancylostoma tubaeforme gato intestino delgado
Rhabiditoidea Strongyloides Strongyloides stercoralis cães, gatos, homem intestino delgado
Trichuroidea Trichuris Trichuris vulpis cães intestino grosso 
Diane Lima
REVISANDO...
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
AGENTE ETIOLÓGICO:
Dipylidium caninum
É a tênia mais comum dos cães e gatos.
LOCALIZAÇÃO: intestino delgado
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão, raposas e gato
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: pulgas e piolhos picadores (Thrichodectes canis)
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
DIPILIDIOSE
Diane Lima
Filo Platyhelminthes
Classe Cestoda
Família Dilepididae
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
DESCRIÇÃO: Cestódeo de aproximadamente 50 cm => curta
Escólex com 4 ventosas
DIPILIDIOSE
Diane Lima
(a) Cápsula contendo ovos de Dipylidium caninum
(b) Escólex com fileiras de ganchos “espinhos de rosa”
(c) Proglote madura com dois conjuntos de órgãos reprodutivos
(d) Proglote grávida contendo várias cápsulas de ovos
Proglotes semelhante a grão de arroz
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
CICLO BIOLÓGICO:
DIPILIDIOSE
Diane Lima
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
DIPILIDIOSE
Diane Lima
https://www.youtube.com/watch?v=yTwab0RKd8s
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
PATOGENIA: 
Adultos não são patogênicos
Liberação ativa dos segmentos => desconforto na região anal => animal 
lambe região do períneo excessivamente.
EPIDEMIOLOGIA:
Infecção muito comum
Está relacionada a presença de ectoparasitas
SINAIS CLÍNICOS:
Desconforto anal e prurido
DIPILIDIOSE
Diane Lima
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO:
Presença de segmentos próximo região anal
Presença de segmentos nas fezes
EPF => Identificação microscópica dos “pacotes de ovos” 
DIPILIDIOSE
Diane Lima
TRATAMENTO E CONTROLE:
Devem ser instituídos conjuntamente => eliminação do reservatório
Anti-hemínticos => Praziquantel e nitroscanato
Inseticidas => no animal e no ambiente => estágios imaturos de pulgas
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
AGENTE ETIOLÓGICO: 
Taenia hydatigena
Taenia multiceps multiceps
DESCRIÇÃO: 
Taenia hydatigena => maior tênia dos cães atingindo até 5 metros. 
Forma larval => Cysticercus tenuicollis
Taenia multiceps multiceps => mede entre 40 cm e 1 metro
Forma larval => Coenurus cerebralis
=> causadora da cenurose em ovinos
TENÍASE
Diane Lima
Filo Platyhelminthes
Classe Cestoda
Família Taenidae
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO:
TENÍASE
Diane Lima
Taenia hydatigena => bovinos, ovinos, 
caprinos, suínos, cães e gatos.
Taenia multiceps multiceps => bovinos, ovinos, 
caprinos, suínos, cães, gatos e equinos.
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS: 
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
TENÍASE
Diane Lima
Taenia hydatigena Taenia multiceps multiceps
Verme adulto Forma larval Verme adulto Forma larval
LOCALIZAÇÃO
ID
Hospedeiro 
definitivo
ID
Hospedeiro 
definitivo
Peritônio, 
fígado, pleura 
e pericárdio 
do
hospedeiro 
intermediário
Cérebro e 
medula 
espinhal do
hospedeiro 
intermediário
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
TENÍASE
Diane Lima
Eclosão no 
ID
Oncosfera
atinge 
circulação 
sanguínea 
fígado
Demais 
órgãos –
instalação 
do cisticerco
Após 4 
semanas 
larva se 
desenvolve
Cães se 
infectam 
ingerindo HI
70-80 dias 
fêmeas 
adultas -
reprodução
Ingestão dos 
ovos pelo HI
CICLO BIOLÓGICO
T. multiceps multiceps
Em ovinos e caprinos –
cisticerco no SNC => 
Cenurose => alterações 
neurológicas
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
TENÍASE
Diane Lima
Cenurose em ovinos e caprinos 
=> cisticerco Coenurus cerebralis no SNC => alterações neurológicas
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
PATOGENIA:
Cestódeos adultos em cães => sem sinais clínicos
Infecções maciças => distúrbios gastrintestinais e 
obstrução de alças intestinais
SINAIS CLÍNICOS:
Diarreia, anorexia, dor abdominal
Prurido anal (migração de proglotes)
EPIDEMIOLOGIA: 
Cães podem abrigar cestódeos por meses e até anos
T. multiceps multiceps => cães com acesso à cabeça e 
medula espinhal dos HI infectados (ovinos e caprinos).
TENÍASE
Diane Lima
Helmintoses gastrintestinais de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO:
Presença de proglotes nas fezes ou região anal
EPF – técnicas de sedimentação
Ovos semelhantes entre si => formato de roda 
TRATAMENTO:
Anti-helmínticos cestodicida
Niclosamida, praziquantel, nitroscanato
Múltiplas doses de mebendazol ou fembendazol
CONTROLE:
Impedir que cães tenham acesso a carcaça dos HI
Enterrar carcaças logo que seja possível 
Não fornecer vísceras cruas (SNC)
Vermifugação periódica de cães
TENÍASE
Diane Lima
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO: Aelurostrongylus abstrusus
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Superfamília: Metastrongyloidea
LOCALIZAÇÃO: Parênquima pulmonar e pequenos bronquíolos dos gatos.
DESCRIÇÃO: 
Agregados de vermes, ovos e larvas no tecido pulmonar.
Parasitas muito pequenos => 0,5 a 1 cm de comprimento.
Delgados e delicados => difícil recuperar intactos para exame.
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
Hospedeiro 
definitivo
Hospedeiros
intermediários
Hospedeiros
paratênicos
AELUROSTRONGILOSE FELINA
DISTRIBUIÇÃO: mundial.
Ingestão 
de larvas 
L1
Eliminação das 
larvas nas fezes
L1 penetram no HI 
onde se desenvolvem 
até L3
Gato 
ingere HI 
ou HPL3 
penetra 
mucosa 
intestinal
Corrente 
sanguínea
Pulmões 
(L4)
Parasitas 
adultos nos 
pulmões
Ovos 
embrionados 
eclodem
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
CICLO BIOLÓGICO
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
PATOGENIA:
 Depende da quantidade de parasitas envolvidos
 Parasitas de baixa patogenicidade
 Diagnóstico => achado de necropsia
 Presença do parasita => Bloqueio dos alvéolos 
=> reação inflamatória => formação de pequenos granulomas
 Infecções maciças => pneumonia, efusão pleural e piotórax
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
SINAIS CLÍNICOS:
Dificilmente ocorrem
Limitados:
 Tosse leve;
 Espirros;
 Dispneia discreta;
 Secreção nasal mucosa.
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
EPIDEMIOLOGIA:
 Disseminação da doença está relacionada à ampla variedade de HI e HP.
 Instinto predador dos felinos.
 Prevalência acima >5% (subestimada).
DIAGNÓSTICO:
 Achados radiológicos=> inespecíficos (espessamento dosbrônquios e pequenos 
nódulos dispersos pelo pulmão, com maior incidência nos lobos caudais).
 EPF => técnica de Baermann => identificação de larvas.
 Lavado traqueal.
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Helmintoses pulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
AELUROSTRONGILOSE FELINA
DIAGNÓSTICO:
 Histopatologia
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
Diane Lima
TRATAMENTO:
Gatos => Fembendazol => 50 mg/kg durante 3 dias.
PREVENÇÃO E CONTROLE:
Evitar acesso aos hospedeiros intermediários e paratênicos.
AELUROSTRONGILOSE FELINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
AGENTE ETIOLÓGICO: Oslerus osleri
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Superfamília: Metastrongyloidea
LOCALIZAÇÃO: brônquios e traqueia.
DESCRIÇÃO: 
“Verme pulmonar dos cães”
Vermes pequenos, pálidos e delgados.
Fêmeas: até 15 mm
Machos: 5 mm
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
HOSPEDEIROS:
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
Cães Canídeos selvagens
Deglutição 
das larvas
Larvas 
excretadas 
nas fezes
Ingestão de 
L1
Intestino 
Delgado => 
L2 
Circulação 
sanguínea 
Pulmões
Desenvolvi
mento das 
larvas
Bifurcação 
da traqueia
Ovos 
eclodem na 
traqueia
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
CICLO BIOLÓGICO
Período pré-patente: 10 a 18 semanas
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
PATOGENIA:
 Vermes formam nódulo fibrosos na bifurcação da traqueia e nos brônquios
 Aparecem cerca de 2 meses pós-infecção
 Granulomas de coloração cinza-rosada (2 -20 mm)
 Traqueobronquite crônica
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
SINAIS CLÍNICOS:
 Frequentemente assintomáticas 
 Dispneia
 Tosse seca e persistente => pós-exercício => cães de trabalho
 Anorexia
 Emagrecimento
 Cães entre 6 e 12 meses => maior gravidade
EPIDEMIOLOGIA: 
Poucas informações acerca de prevalência local
Reino Unido => 6% dos cães estão infectados
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
DIAGNÓSTICO:
 Radiografia torácica => se presença de grandes nódulos.
 Swab faríngeo => coletas repetidas.
 EPF
 Broncoscopia:
 Método mais confiável => anestesia.
 Permite coleta de material para confirmação (ovos e larvas).
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
OSLERIOSE CANINA
TRATAMENTO:
 Fembendazol
 Albendazol
 Ivermectina
 Doramectina
PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Identificação de cadelas infectadas => tratamento antes da cobertura/ parto.
 Aleitamento manual dos filhotes de cadelas infectadas / mãe adotiva não infectada.
Diane Lima
DIROFILARIOSE CANINA
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
AGENTE ETIOLÓGICO: Dirofilaria immitis
Dirofilaria repens
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Superfamília: Filarioidea
DEFINIÇÃO:
“Verme do coração dos cães”.
São parasitas longos e delgados.
Coloração branco-acinzentada.
Fêmeas => 15 a 30 cm comprimento, machos => metade do tamanho.
Vermes encontrados em massas emaranhadas.
LOCALIZAÇÃO: sistema cardiovascular. 
Diane Lima
DIROFILARIOSE CANINA
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
LOCALIZAÇÃO:
Parasitas adultos => ventrículo direito e artéria pulmonar
Microfilárias => circulação sanguínea e linfática
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS:
Dirofilaria immitis => cães, ocasionalmente gatos e raramente o homem
Dirofilaria repens=> cães e gatos
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS:
Mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e Culex.
Pulga (Ctenocephalides canis)
Diane Lima
DIROFILARIOSE CANINA
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
 Regiões temperadas quentes e áreas tropicais.
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
Período pré-patente: 6 a 8 meses
DIROFILARIOSE CANINA
CICLO BIOLÓGICO:
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
https://www.youtube.com/watch?v=ZrZ4IYQbsDE
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
PATOGENIA:
 Ventrículo direito e artéria pulmonar
=> Hipertrofia e inflamação 
=> insuficiência cardíaca congestiva direita (ICCD) 
 Parasitas mortos => embolia pulmonar
 Obstrução da veia cava posterior 
=> Síndrome veia cava => lesão hepática 
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
SINAIS CLÍNICOS:
 Manifestação clínica 8 a 9 meses pós-infecção
DIROFILARIOSE CANINA
 Perda da condição física Intolerância ao exercício
 Apatia
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
SINAIS CLÍNICOS:
 Ascite
 Edema generalizado
 Tosse crônica
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
SINAIS CLÍNICOS:
 Síndrome da veia cava => hemólise,, bilirrubinemia,, anorexia, morte em 
poucos dias.
DIROFILARIOSE CANINA
HemoglobinúriaIcterícia
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
EPIDEMIOLOGIA:
 Presença de microfilárias circulantes ao entardecer.
 Presença do HI (mosquitos).
 Ocorrência de fatores climáticos favoráveis => verão => calor e umidade.
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO:
 Presuntivo => quadro clínico => ICCD 
 Laboratorial:
 Presença de microfilárias no sangue periférico 
 Coleta de sangue ao anoitecer
 Técnica de Knott modificada => pesquisa de microfilárias
 Diagnóstico molecular => PCR
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM:
 Radiografias torácicas 
 Espessamento da artéria pulmonar e hipertrofia ventricular direita
DIROFILARIOSE CANINA
A. Normal B. Coração com aumento de volume
B
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO:
Laboratorial: 
 Método imunoenzimático => Elisa 
 Quando microfilaremia não detectável
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
 Dipetalonema reconditum => pouco patogênico
DIROFILARIOSE CANINA
< 300 µm de comprimento
Extremidade posterior em gancho
Diane Lima
Helmintoses cardiopulmonares de cães e gatos 
TRATAMENTO: 
 Sintomático e de suporte => estabilizar o paciente primeiro!
 Vermes adultos:
 Tiacetarsamida IV 12/12h por 2 dias, restringir atividade por 2 – 6 semanas.
 Após 6 semanas => remoção de microfilarias:
 Ditiazanina por 7 dias ou Levamisol 10 a 14 dias.
 Morte dos parasitas => embolia pulmonar
 Remoção cirúrgica em casos mais graves
PROFILAXIA:
 Administração de ivermectinas e milbemicinas => prevenção mensal
DIROFILARIOSE CANINA
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
DIOCTOFIMOSE
AGENTE ETIOLÓGICO: Dioctophyma renale
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Superfamília: Dioctophymatoidea
DEFINIÇÃO:
“Verme do rim”.
Maior nematódeo parasita dos animais domésticos.
Fêmeas => 60 cm comprimento e 1 cm diâmetro.
Coloração vermelho-arroxeada escura.
LOCALIZAÇÃO: parênquima renal. 
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: 
DIOCTOFIMOSE
Anelídeos aquáticos 
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS:
Caninos, raposas e martas
Postura no 
parênquima 
renal
Ovos 
eliminados 
na urina
Anelídeo 
aquático 
ingere ovos
Mudas pré-
parasitárias
HD ingere 
anelídeo ou 
HP
No HD => L4 
penetra 
parede 
intestino
Migração 
até rim
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
CICLO BIOLÓGICOHP => hospedeiro paratênico => pequeno anfíbio ou peixe
DIOCTOFIMOSE
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
PATOGENIA:
 Parasitas adultos => geralmente casal
 Destruição do parênquima renal restando apenas a cápsula.
 Normalmente apenas um rim afetado (direito).
 Vermes podem ocorrer na cavidade abdominal 
 Peritonite crônica
DIOCTOFIMOSE
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
SINAIS CLÍNICOS: 
 Grande maioria das vezes é assintomático
 Disúria
 Hematúria => final da micção
 Dor lombar
DIOCTOFIMOSE
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
EPIDEMIOLOGIA: 
 Grande reservatório em animais de vida livre 
=> Infecção de HI e HP
DIAGNÓSTICO: 
 Exame Parasitológico de Urina (EPU) 
 ovos característicos => castanho-amarelados, casca pontilhada e grossa.
 Presença na urina => confirmação do diagnóstico.
 Exames de imagem => US
DIOCTOFIMOSE
Diane Lima
Helmintoses de cães e gatos 
TRATAMENTO:
 Ausência de tratamento anti-helmíntico eficaz.
 Remoção cirúrgica dos parasitas.
PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Controlar alimentação dos caninos.
 Eliminar peixe cru da dieta.
DIOCTOFIMOSE
REVISÃO DA AULA
Filo Família Gênero Espécies H. Definitivo H. intermediário Localização
P
la
ty
h
e
m
in
th
es
Dilepydidae Dipylidium Dipylidium caninum Cães, gatos e homem Pulgas e piolhos
Verme adulto 
(ID)
Taenidae Taenia Taenia hydatigena Cães
bovinos, ovinos, 
caprinos, suínos, cães 
e gatos
Verme adulto 
(ID)
Taenidae Taenia
Taenia multiceps
multiceps
Cães
bovinos, ovinos, 
caprinos, suínos, 
equinos, cães e gatos
Verme adulto 
(ID)
CESTÓDEOS => Trato Gastrintestinal
Diane Lima
Diane Lima
Filo Classe Superfamília Espécies Hospedeiros Localização
N
em
at
h
el
m
in
th
es
(N
em
at
o
d
a)
Se
ce
rn
en
te
a
Metastrongyloidea
Aelurostrongylus
abstrusus
Gatos Parênquima pulmonar
Metastrongyloidea Oslerus osleri Cães
Brônquios e traqueia
Filarioidea Dirofilaria immitis
Cães, ocasionalmente gatos e 
raramente o homem
Sistema cardiovascular
Filarioidea Dirofilaria repens
Cães e gatos
Sistema cardiovascular 
Dioctophymatoidea
Dioctophyma renale Cães Parênquima renal
REVISÃO DA AULA
NEMATÓDEOS => Sistema cardiopulmonar e sistema renal
Dúvidas?

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