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MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 1 PRÁTICA MÉDICA IV DEFINIÇÃO: • A definição mais simples para cefaleia é dor na região da cabeça; • A cefaleia é um sintoma e ela pode ser um sintoma e por si só ser uma doença; • Não tem outras doenças causando a cefaleia, ela surge de micro alterações da neurofisiologia cerebral – cefaleias primárias; • Doença: Enxaqueca; Cefaleia tensional; Cefaleia em salvas; • Cefaleias secundárias – quando a cefaleia é secundaria a alguma doença, como por exemplo, um tumor cerebral que tem como sintoma a cefaleia; SEMIOLOGIA DA CEFALEIA: INSTALAÇÃO E PROGRESSÃO • Dependendo de como essa cefaleia surge, podemos classificar sua instalação e progressão: SÚBITA/ EM TROVOADA – Em um curtíssimo espaço de tempo a cefaleia se instala e atinge o seu ponto máximo de dor/ pico de dor; O que chama atenção é porque o paciente se assusta muito com esse tipo de instalação e as vezes eles nos remetem a uma doença grave que se instalou subitamente no paciente, não necessariamente a cefaleia primária; Existe um tipo de cefaleia primária que se instala de forma súbita, chamada de CEFALEIA EM SALVAS e HEMICRANIA; Em hemorragias, tende a se instalar de forma súbita, apresentando uma situação bem grave por trás; INSTALAÇÃO PROGRESSIVA – A cefaleia vai aumentando no decorrer do tempo, sem melhora, havendo só piora; Um dia após o outro a cefaleia está pior; Um mês após o outro a cefaleia está pior; Chama muita atenção para doenças graves; CEFALEIAS RECORRENTES – Essa cefaleia se instala e melhora em um curto espaço de tempo, passa um certo período sem apresentar dor, seguido de outra crise de cefaleia que se instala e melhora rapidamente; Exemplo: CEFALEIA EM SALVAS OU HEMICRANIA; A cefaleia vai piorando no decorrer do tempo, o paciente melhora um pouco da dor e logo em seguida volta a piorar, em seguida melhora um pouco, mas não fica zerado; Exemplo: ENXAQUECA; • A maior parte das cefaleias recorrentes primárias cursam desse jeito; • Exemplos: MIGRÂNEA OU CEFALEIA TENSIONAL; CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE DOR • Se um paciente chega para você com queixa de cefaleia, temos que fazer várias perguntas para caracterizar ao máximo essa dor do paciente; PULSÁTIL: • Muitas cefaleias se apresentam com caráter pulsátil; • Uma dor latejante, pulsátil; • Termo característico: xunxada; • É característica da ENXAQUECA; PRESSÃO OU APERTO: • É uma sensação de peso ou aperto na cabeça, constante durante todo o tempo da dor; • É característica da CEFALEIA TENSIONAL; FACADAS OU PONTADAS: • A dor se dar em uma pequena área da cabeça, vem de forma aguda e intensa; • Por isso o paciente refere estar recebendo uma facada naquela área da cabeça; • É característica HEMICRANIA E CEFALEIA EM SALVAS; CEFALEIAS SECUNDÁRIAS: • Uma hemorragia cerebral ou um tumor cerebral causando cefaleia, ela pode se apresentar de várias formas, não é típico a dor apresentar-se da mesma forma, então ela pode ser pulsátil, em pressão ou aperto, em facadas ou pontadas; MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 2 PRÁTICA MÉDICA IV LOCALIZAÇÃO E IRRADIAÇÃO SEIOS DA FACE: Sinusopatia aguda – tipicamente apresenta um resfriado, com uma pequena melhora dele, alguns dias depois cursa com uma piora do resfriado, febre, muda o padrão da secreção e agora também com cefaleia; Dor na região dos seios da face, região frontal; A dor piora quando o paciente abaixa e se levanta; A dor pode irradiar para a região da arcada dentária superior, logo abaixo dos seios maxilares; EM SALVAS: Se apresenta sempre, apenas de um lado, sempre na região do olho, acima do olho e na região temporal do mesmo lado – localizada; TENSIONAL: Tem como característica ser bilateral, pode ser frontal (dor em toda a testa), pode ser na cabeça toda (paciente sente a sensação de aperto na cabeça toda), pode ser na região occipital irradiando para região cervical; ENXAQUECA OU MIGRÂNEA: Geralmente é unilateral, mas pega uma área extensa; É mais lateralizada; INTENSIDADE • As escalas serão aplicadas de acordo com o grau de discernimento do paciente; • Escala numérica de dor – vai de 0 a 10, onde 0 é sem dor e 10 é uma dor insuportável; • É critério diagnóstico de ENXAQUECA ela ser de moderada a forte, nunca vem de forma leve/fraca, ou seja, vai de 4 a 9 na escala numérica; • A CEFALEIA TENSIONAL costuma ser de leve a moderada, ou seja, vai de 1 a 6 na escala numérica; • A CEFALEIA EM SALVAS chega em 10, de forma súbita; • Baseada nessa escala numérica, temos outras escalas como a ESCALA DE DESCRITORES VERVAIS, que tem como classificação: sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa e dor insuportável; • Temos também a ESCALA DE FACES DE WONG BAKER, as vezes o paciente não consegue se expressar, então o médico olha a face dele e classifica de acordo com as carinhas presentes na escala; SINTOMAS ASSOCIADOS PRÓDROMOS: • São sinais e sintomas que antecedem a enxaqueca/migrânea • Precedem a enxaqueca em horas ou dias; • Irritabilidade, raciocínio lento e sono prejudicado, bocejos (ocorre em 60% das crises); AURA: • São sintomas neurológicos atribuídos ao córtex ou tronco; • É muito bem determinado; • São sintomas específicos, com áreas específicas do cérebro, em um tempo específico, que surge antes ou simultaneamente com a dor; • Se desenvolvem de 5-20 minutos, durando até 60 minutos; • Alguns sintomas prodrômicos foram chamados de aura; • Distúrbio visual: Temos os sintomas positivos ou negativos: Pontos luminosos – positivo; Ziguezagues brilhantes – positivo; Perda ou distorção de uma parte da visão - negativo; • Parestesia ou plegia da face ou mão: Sintomas positivos – dores; Sintomas negativos – redução da sensibilidade; • Linguagem – curta duração, precede a cefaleia; Afasia ou disfasia; Fazemos a avaliação dos 6 elementos da linguagem; Perda do campo visual – sintoma negativo – aura típica visual com sintomas negativos; Pontos luminosos – sintoma positivo; FRACA / LEVE: 1, 2 e 3; MODERADA: 4, 5 e 6; FORTE / INTENSA: 7, 8 e 9; EXCRUCIANTE OU MUITO FORTE: 10; MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 3 PRÁTICA MÉDICA IV Alterações sensitivas: Geralmente é unilateral; Pode ser positivas ou negativas; ACOMPANHANTES: • Náuseas e/ou vômitos: Ex.: enxaqueca/ meningite; • Fonofobia / fotofobia: Ex.: enxaqueca; • Sonolência / confusão mental: Ex.: hipertensão intracraniana; • Febre: Ex.: causas infecciosas: meningite, encefalite, abscesso; OBS.: tem sintomas que não estão presentes na classificação, se não estão na classificação não são sintomas para dar diagnóstico das cefaleias primárias, mas eles podem vim em doenças que acomete várias coisas no paciente, como por exemplo, a meningite – que inflama toda a meninge, da alteração do estado mental, rigidez de nuca, além de náuseas e vômitos; OUTROS SINAIS / SINTOMAS: 1ª imagem – ptose unilateral, lacrimejamento, rinorreia; 2ª imagem – hiperemia conjuntival; Automatismo – lacrimejamento, hiperemia, sudorese, rinorreia, ptose, alteração do diâmetro da pupila; Quando o paciente apresenta esses sinais, dizemos que ele está com desautonomia, perda do automatismo, perda do controle autonômico; Ex.: cefaleia em salvas e hemicrania, cursam com esses sinais; Exame de fundo de olho: Pode encontrar papiledema agudo, disco óptico com apagamento e micro hemorragias; Ao exame físico pode ser encontrado sinais de rigidez de nuca; FATORES DESENCADEANTES • As cefaleias, geralmente, possuem gatilhos desencadeantes que pode ser diferente em cada paciente; • Exercícios físicos, chocolate, dieta rica em açúcar, vinho tinto, perfumes fortes, café; FATORES DE MELHORA OU PIORA • Sempre perguntar os fatoresde melhora e os de piora; • Tais como: melhora com analgésico? Melhora quando dorme? Melhora no escuro? Piora na claridade? Piora com barulho? MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 4 PRÁTICA MÉDICA IV CEFALEIAS PRIMÁRIAS X SECUNDÁRIAS: • Etiologia demonstrável por exames clínicos ou laboratoriais (ex.: enxaqueca, tensional e salvas); • Secundárias: provocada por doenças (ex.: cefaleia atribuída a infecção, cefaleia por tumor cerebral); CEFALEIA TENSIONAL X ENXAQUECA: CEFALEIA TENSIONAL: • Duração: dura de 30 minutos a 7 dias, sem parar; • Dor: sensação de aperto; • Região: os dois lados da cabeça; • Intensidade: fraca ou moderada; • Agravantes: não há; • Outros sinais: não há náuseas, pode haver sensibilidade a luz ou barulho; • Gatilhos: estresse, ansiedade, tesão muscular; ENXAQUECA: • Duração: dura de 4 a 72 horas; • Dor: latejando, pulsátil; • Região: apenas em um dos lados; • Intensidade: forte; • Agravantes: agravada por atividade física ou esforço; • Outros sinais: pode vir acompanhada de vômitos, náuseas e sensibilidade a luz, barulho e odores; • Gatilhos: alterações no sono, cafeína, vinho tinto, jejum prolongado, alterações hormonais, estresse; MIGRÂNEA SEM AURA: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: A. Pelo menos 5 crises de cefaleia preenchendo os critérios de B a D: B. Duração de 4 – 72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz); C. Pelo menos duas das seguintes características: I. Localização unilateral; II. Qualidade pulsátil; III. Intensidade da dor moderada ou severa; IV. Exacerbada por atividade física rotineira; D. Pelo menos um dos seguintes: I. Náusea e/ou vômitos; II. Fotofobia e fonofobia; E. Não atribuída a outra desordem; MIGRÂNEA COM AURA TÍPICA: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: >mesmas características da migrânea sem aura; A. Pelo menos 2 crises de cefaleia preenchendo os critérios B a D: B. Aura com ambos os seguintes: I. Sintomas visuais, sensoriais e/ou de fala/ linguagem plenamente reversíveis; II. Ausência de sintomas motores, do tronco cerebral ou retinianos; C. Ao menos três das seis seguintes características: I. Ao menos um sintoma de aura alastra-se gradualmente por ≥ 5 minutos; II. Dois ou mais sintomas de aura ocorrem em sucessão; III. Cada sintoma de aura individual dura 5-60 minutos; IV. Ao menos um sintoma de aura é unilateral; V. Ao menos um sintoma de aura é positivo; VI. A aura é acompanhada, ou seguida dentro de 60 minutos, por cefaleia; D. Não mais bem explicada por outro diagnóstico da ICHD-3; CEFALEIA DO TIPO TENSÃO: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: A. Pelo menos 10 crises de cefaleia com: B. Duração de 30 minutos a 7 dias; C. Pelo menos duas das seguintes características: I. Localização bilateral; II. Caráter em pressão/aperto (não pulsátil); III. Intensidade leve ou moderada; IV. Não é agravada por atividade física rotineira como caminhar ou subir degraus; D. Ambos os seguintes: I. Ausência de náusea ou vômito; II. Ausência concomitante de fotofobia ou fonofobia; MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 5 PRÁTICA MÉDICA IV CEFALEIA EM SALVAS: • Cefaleia incomum com incidência de 0,7 em 100.000 indivíduos; • Mais comum em homens (9:1); • Entre a 3ª e 4ª décadas de vida; • Comumente associada ao etilismo e tabagismo; • Principal fator desencadeante é a ingestão alcoólica (ocorre em até 70% dos indivíduos); • Fisiopatologia desconhecida; • Episódio acontece comumente a noite, acordando o paciente; CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: A. Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B a D: B. Dor severa ou muito severa, unilateral, orbitaria, supraorbitária e/ou temporal, durando de 15 a 180 minutos, se não tratada; C. A cefaleia acompanha-se de, pelo menos, um dos seguintes aspectos: I. Ao menos um dos sinais/sintomas ipsilaterais: 1. Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento; 2. Congestão nasal e/ou rinorreia; 3. Edema palpebral; 4. Sudorese frontal e facial; 5. Miose e/ou ptose ipsilateral; II. Sensação de inquietude ou agitação; D. As crises têm uma frequência de uma a cada dois dias a oito por dia; E. Não atribuída a outra alteração; HEMICRANIA PAROXÍSTICA: A. Ao menos 20 crises preenchendo os critérios B a E: B. Dor forte unilateral, orbital, supra-orbital e/ou temporal, durando de 2-30 minutos; C. Um dos ou ambos os seguintes: I. Ao menos um dos seguintes sintomas ou sinais, ipsilaterais à cefaleia: 1. Injeção conjuntival e/ou lacrimejamento; 2. Congestão nasal e/ou rinorreia; 3. Edema palpebral; 4. Sudorese frontal e facial; 5. Miose e/ou ptose; II. Sensação de inquietude ou de agitação; D. Ocorrendo com uma frequência >5 por dia; E. Prevenidas de forma absoluta por doses terapêuticas de indometacina; F. Não mais bem explicada por outro diagnóstico da ICHD-3; “RED FLAGS” – SINAIS DE ALERTA PARA CEFALEIA SECUNDÁRIA: • FEBRE – mesmo que o paciente preencha os critérios de uma cefaleia primária, se ele apresentar febre, devemos pensar na cefaleia secundária, causas infecciosas, dentre outras; • SINAIS/SINTOMAS DE HIC – alteração do estado mental, náuseas e vômitos e fundo de olho com papiledema – tríade da HIC; • NEOPLASIAS/HIV – pacientes em tratamento de câncer ou HIV positivo, deve-se investigar se tem metástase cerebral, ou se o HIV desenvolveu alguma neuro infecção; • MUDANÇA DE PADRÃO – se mudou o padrão deve ser investigado; • INÍCIO APÓS 50 AN0S – cefaleia primária após os 50 anos, deve ser investigada; • SÚBITA / PROGRESSIVA – cefaleia que nunca para, que dia após dia a intensidade aumenta; • ESFORÇO FÍSICO/SEXUAL; • EXAME FÍSICO ALTERADO – exame físico alterado que foge dos critérios diagnósticos das cefaleias primárias, deve ser investigado; MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 6 PRÁTICA MÉDICA IV CASO I: Paciente de 78 anos com início a 2 meses de cefaleias pulsátil em região temporal esquerda, progressiva de moderada intensidade. Nega antecedente de cefaleias. Associado ao quadro vem com fraqueza generalizada e dores no corpo. • Alterações nas artérias temporais; • Cefaleia secundária; • “Red flags” – idade, fraqueza, instalação progressiva; • Diagnóstico: ARTERITE TEMPORAL OU ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES – é uma doença sistêmica que cursa com inflamação nas artérias de todo o corpo, mais presente em idosos; • Pode causar AVC; • O diagnóstico é feito pelo estudos dos vasos, biópsia; • Tratamento: corticoides; CASO II: Paciente 26 anos, gênero feminino, vem com queixa há 6 horas de cefaleia pulsátil, unilateral, de forte intensidade como fono e fotofobia, com náuseas e piora com exercício. Precedendo a dor apresenta escotomas cintilantes. Refere episódios prévios em períodos menstruais desde os 14 anos. Exame físico: sem alterações; • Cefaleia primária – migrânea com aura típica; CASO III: Em um plantão no pronto-socorro, você atende um paciente, 30 anos, gênero masculino, iniciou há cerca de 1 semana episódios de cefaleia unilateral, periorbitária, de muito forte intensidade (10/10 em escala de dor), em pontada, com duração em média de 50 minutos e cerca de 2-3 episódios ao dia. Durante a dor, o paciente fica bastante agitado e apresenta hiperemia ocular, lacrimejamento e rinorreia ipsilateral. Refere episódios semelhantes há 1 ano; • Cefaleia primária – trigêmino-autonômicas – cefaleia em salvas; CASO IV: Paciente de 22 anos, gênero feminino, natural de São Paulo, procedente de Salvador, sem comorbidades prévias, vem com queixa de odinofagia acompanhado de mal estar geral e febre há 5 dias. Há 2 dias relata surgimento de cefaleia de forte intensidade, holocraniana, em aperto, pior em região de nuca, sem fatores de melhora ou piora. Acompanhando a cefaleia, apresentou vômitos em jato. Há 1 dia, paciente evoluiu com confusão mental e sonolência;• Exame físico: pele – petéquias e equimoses; • Cefaleia secundária – presença de febre, confusão mental, odinofagia, equimoses; • Exame laboratorial – presença de coccus, de bactérias; • Diagnóstico – meningocócemia – meningoencefalite – Síndrome de Waterhouse Frederichsen; MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 7 PRÁTICA MÉDICA IV CASO V: Paciente de 50 anos, masculino, com quadro de cefaleia holocraniana de caráter progressivo há 2 meses. Vem com vômitos há 2 dias. Ao exame apresenta-se sonolento e confuso. FO com papiledema; • Cefaleia secundária – idade, caráter progressivo, sonolento e confusão mental, papiledema, • Ressonância T1 com contraste – em volta da lesão tem um parênquima cerebral com alteração de densidade, representando um edema, então temos uma lesão circular, circunscrita em hemisfério cerebral direito, com realce anelar homogêneo com contraste e presença de edema cerebral perilesional; • Alguns tipos de doenças causam essas lesões – metástase cerebral, abcesso cerebral, alguns tipos de neuro infecção e alguns tipos de doenças desmielinizantes; • Diagnóstico – tumor metastático; CASO VI: Paciente do gênero masculino de 30 anos deu entrada na emergência com quadro de cefaleia súbita, durante ato sexual. Ao exame: sonolento com rigidez de nuca; • Cefaleia secundária – súbita, sonolência, rigidez de nuca, ato sexual; • Diagnóstico – hemorragia subaracnóidea; • Devido ao esforço sexual o paciente pode ter rompido algum aneurisma; CASO VII: Paciente masculino de 19 anos, vem com relato que há cerca de 7 dias vem com quadro de febre alta, mialgia predominante em panturrilhas e cefaleias retro- orbitária de forte intensidade; EF: BEG; EM: sem alterações; • Cefaleia secundária – febre, mialgia, pele; • Diagnóstico – dengue;
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