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RESUMO SEMIOLOGIA

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Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
 
 
 
EXAME FÍSICO GERAL.....................................................................................................................................2 
O MÉTODO CLÍNICO......................................................................................................................................3 
ANAMNESE......................................................................................................................................................6 
EXAME DE PELE E FÂNEROS............................................................................................................................8 
SISTEMA RESPIRATÓRIO................................................................................................................................13 
EXAME NEUROLÓGICO...............................................................................................................................20 
EXAME DO IDOSO........................................................................................................................................31 
SISTEMA ENDÓCRINO...................................................................................................................................32 
EXAME PSÍQUICO.........................................................................................................................................33 
EXAME CARDIOVASCULAR.........................................................................................................................34 
EXAME DO ABDOME....................................................................................................................................36 
EXAME DA CABEÇA E PESCOÇO................................................................................................................38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. EXAME FÍSICO GERAL 
Também chamado de Somatoscopia ou Ectoscopia, consiste na visão do paciente como um todo 
e compreende um exame dos diferentes sistemas do corpo humano. 
É importante que ele seja realizado no sentido crânio-caudal, e que seja em todas as posições: 
sentado, deitado e em pé. 
 
O exame físico geral inclui: 
- Avaliação do estado geral; 
Avaliação subjetiva: BEG (bom estado geral), REG (regular estado geral), MEG (mau estado geral). 
P/ isso, valiar: Está com dreno? Sonda? Acesso central? Respirador? Cadeira? Cateter?... 
- Avaliação do nível de consciência; 
Consciente (LOC: lúcido, orientado e consciente), Estado de vigília, Obnubilado, Sonolência, 
Confusão mental, Torpor, Coma. 
- Fala e linguagem; 
Disfonia, Dislalia, Disartria, Disfasia. 
- Marcha; 
Normal, Anormal. 
Anormal: Marcha Helicópode/Ceifante/Hemiplégica, Marcha Parkinsoniana e Marcha 
Claudicante. 
- Postura ou atitude de pé; 
Boa postura, Postura sofrível, Má postura. 
- Avaliação do estado de hidratação; 
Geralmente, usam as cruzes (+) para quantificar o estado. 
Leve: paciente alerta; olhos normais ou pouco fundos; boca normal ou ligeiramente seca; pele – 
sinal da prega ausente; urina normal ou pouco diminuída. 
Moderada: paciente irritado; olhos fundos; boca seca com saliva espessa; pele – sinal da prega 
discreto; urina diminuída. 
Grave: paciente prostado; olhos muito fundos; boca muito seca e sem saliva; pele – sinal da prega 
acentuado. 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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- Altura e medidas antropométricas; 
Avalia-se peso ideal (altura² x IMC) e IMD (peso atual em Kg / altura²). Circunferência abdominal, 
da cintura, da panturrilha. 
- Avaliação do estado nutricional; 
 
- Desenvolvimento físico; 
Informações sobre o desenvolvimento osteomuscular: Normal, Hiperdesenvolvimento, 
Hipodesenvolvimento, Infantilismo, Hábito Grácil, Nanismo. 
- Biotipo ou tipo morfológico; 
Brevilíneo, Mediolíneo, Longilíneo. 
- Fácies; 
Típica, atípica. 
Atípica: Acromegálica, Cushingoide, Síndrome de Down, Hipocrática, Marfanoide, Estenose mitral, 
Mixedematosa (hipotireoidismo), Miopática, Pagética, Parkinsoniana, Tireotóxica, Viril. 
- Atitude e decúbito preferido no leito; 
VOLUNTÁRIAS – Ortopneica, Genupeitoral, Cócoras, Parkinsoniana e outros. 
INVOLUNTÁRIAS – Atitude passiva, Ortótono, Opistótono, Emprostótono, Pleurostótono, Posição em 
gatilho e torcicolo e mão pêndula da paralisia radial. 
- Mucosas; 
Coloração: normal, hipocoradas, hipercoradas, icterícia, cianose... 
Umidade 
Presença de lesões 
- Pele e Fâneros; 
- Exame dos linfonodos; 
- Veias superficiais/Circulação colateral; 
- Edema; 
Investigar: localização e distribuição, intensidade, consistência/elasticidade, temperatura e 
sensibilidade da pele circunjacente, ... 
- Sinais Vitais. 
PA, FC, FR e temperatura (axilar, oral, retal, outras). 
 
 TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO: 
Inspeção, Palpação. Percussão. Ausculta. 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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2. O MÉTODO CLÍNICO 
Consiste em Anamnese + Exame físico. 
Ele permite uma visão humana dos problemas do paciente. Além disso, possui o papel de 
estabelecer uma boa relação médico-paciente, formular hipóteses diagnósticas (raciocínio 
clínico) e tomar decisões. Apesar de exames de imagem e exames laboratoriais formarem o tripé 
da medicina moderna juntamente com o exame clínico, é apenas ele que oferece as informações 
necessárias para aplicar ao tratamento do paciente. 
 
 Posição do entrevistador para o exame físico: geralmente à direita do paciente. 
 Posição do paciente: Ortostática, Decúbito dorsal, Decúbito lateral, Decúbito ventral, 
Sedestação (sentado). 
 Divisão da superfície corporal em regiões: 
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3. ANAMNESE 
Objetivos: identificar o paciente, definir claramente sua queixa principal, detalhar como a 
queixa principal ocorreu e como evoluiu até o momento da entrevista e revisar sintomas que 
possam ter significância clínica. Deve também revisar como foi o desenvolvimento, a ocorrência 
de patologias prévias e o seu manejo, pesquisar a presença de sintomas ou diagnósticos 
significativos na família no círculo social próximo; definir as condições sociais que favorecem os 
desfavorecem o paciente ou modificam o risco e o prognóstico das patologias em questão. 
- Formas de conduzir uma anamnese: Relato livre e espontâneo; Anamnese dirigida; Mescla. 
 
Elementos da anamnese: 
- Informações iniciais 
Data, horário. 
- Identificação 
Nome, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, religião, etnia/raça, naturalidade, 
procedência, profissão, escolaridade, confiabilidade (pode acreditar? Estava lúcido?) 
- Queixa principal 
Preferencialmente nas palavras do paciente, é o motivo que o levou a consulta. Deve ser uma 
afirmação breve. Ex: Dor no peito há 10 dias. 
Qual o motivo da consulta? O que o sr. está sentido? Por que o sr. me procurou? 
*Existem pacientes sem QP (ex. consulta para pré natal), então deixa em branco o QP e HDA, ou 
simplesmente coloca na QP paciente vem a consulta para pré natal. Sem queixas.) 
- História da doença atual (HDA) 
Relato completo, claro e cronológico dos problemas que levaram o paciente a consulta. 
Deve conter: dados sobre o aparecimento do problema, situação em que surgiu, manifestações 
e se há irradiação, eventuais tratamentos. 
Verificar a evolução, exames e tratamentos realizados em relação à doença atual. 
*Faça um resumo da história para o paciente, com a finalidade de confirmar ou corrigir dados. 
 
Atributos do sintoma: início, localização, quantidade/intensidade (0-10), cronologia (quando 
começa, quanto tempo dura), fatores que agravam, fatores que aliviam, evolução, 
manifestações associadas, situação atual. 
Sintoma-guia: é o sintoma que permite recompor a HDA com mais facilidade e precisão. Na 
maioriadas vezes é a QP. 
 
 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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- Revisão dos sistemas 
Busca reconhecer enfermidades que não tenham relação com o quadro sintomatológico 
registrados na HDA. 
*Explique ao paciente que será feito um interrogatório sobre todos os órgãos (revisão “da cabeça 
aos pés”). 
Agora irei de fazer uma série de perguntas, que é uma revisão da cabeça aos pés. 
Tem sentido dor de cabeça? Como está a visão, audição?.... 
 
- Antecedentes pessoais 
Doenças, alergias, cirurgias/intervenções, traumatismo, transfusões sanguíneas, história obstétrica, 
vacinas, medicamentos em uso. 
Antecedentes psicológicos, gestação e nascimento (como foi a gestação, condições do parto, 
número de irmãos e ordem de nascimento). Desenvolvimento psicomotor (andar, falar, escola). 
Desenvolvimento sexual (início puberdade, primeira relação sexual, menarca e menopausa). 
*Homem; Mulher; Faz Sexo Com. 
Ex: homem hétero = homem que faz sexo com mulher = “HSM” 
 
*História obstétrica: G (gesta), P (parto), A (aborto), C (cesárea). Ex: G2P0A1C0. Ex: se engravidou 
uma vez é gesta 1, se nunca engravidou é gesta 0. 
*Vacinas: Crianças: BCG; hepatite b; hepatite a; difteria; tétano; coqueluche; poliomielite; 
caxumba; rubéola; sarampo; varicela; febre amarela; meningocócica c; pneumocócica; 
influenza. 
Adolescentes: difteria; tétano; hepatite b; HPV; febre amarela; influenza. 
Adultos: hepatite b; febre amarela; difteria; tétano; sarampo; caxumba; rubéola; influenza. 
Idosos: hepatite b; tétano; difteria; febre amarela; influenza; pneumocócica. 
 
- História familiar 
Estado de saúde dos pais, irmãos, cônjuge e filhos. Se há algum doente, esclarecer; Se há algum 
óbito, esclarecer a causa e idade em que ocorreu; Pesquisar doenças crônicas não transmissíveis 
+ tuberculose, alergias, doenças genéticas... 
 
- Hábitos de vida 
Alimentação (consumo de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras, água). Ocupação atual e 
ocupações anteriores. Atividades físicas. Tabagismo (quando iniciou, tipo de tabaco, quantidade, 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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duração, já tentou parar). Consumo de bebidas de álcool (tipo, quantidade, frequência, duração 
e abstinência). Consumo de drogas ilícitas. 
 
- História psicossocial 
Habitação, questão familiar, relações pessoais, trabalho, condições socioeconômicas, lazer, 
crenças, religiosidade. 
 
Semiotécnica: exige iluminação adequada, exposição e capacidade de descrever as lesões. 
Exame físico: 
# INSPEÇÃO: coloração, lesões (localização, tipo de lesão), integridade 
# PALPAÇÃO: continuidade ou integridade, umidade (normal, seca ou sudoreica), 
temperatura, textura (normal, fina –idosos e hipotireoidismo -, áspera, enrugada), espessura 
(normais, atróficas – visualização dos vasos -, hipertróficas/espessa), descamação, elasticidade, 
mobilidade e turgor (capacidade da pele de voltar rapidamente ao seu formato normal após ser 
pregreada - idosos tem turgor diminuído), sensibilidade (dolorosa, tátil e térmica), coloração, 
presença de lesões elementares. 
Coloração: 
- Vermilhisão ou rubor, eritema: disseminada (ex: eritrodermia, escarlatina ou psoríase) ou 
localizada (ex: inflamação); 
- Palidez: generalizada/disseminada (ex: palato, conjuntiva do olho – indica anemia) ou localizada 
(ex: pé – indica obstrução arterial); 
- Cianose: localizada, periférica, central; 
- Icterícia: investigar na esclera (parte branca do olho). Pctes negros: investigar o palato (céu da 
boca) ou abaixo da língua; 
- Carotenemia: alterações de extremidades (associado com alimentação – ingestão de 
betacaroteno); 
- Albinismo; 
- Dermatografismo; 
 
Lesões elementares: 
ATÉ 1cm: Mácula, Petéquia, Pápula, Vesícula (conteúdo líquido), Pústula. 
MAIOR QUE 1cm: Mancha (identificar se é hipercrômica, hipocrômica, vasculares, hiperêmicas), 
Equimose (extravasamento de sangue), Placa eritematosa, Bola (conteúdo líquido), Abcesso. 
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Outras lesões: Liquenificação, Erosões (quando rala a pele), Crostas (vesículas crostóticas – ex: 
catapora), Eczema (pele muito inflamada, infiltrada), Placa com descamação, Escoriação, Úlcera 
(lesão mais profunda), Telangiectasia (vasos visíveis). 
Como classificar a lesão: 
- Placa + eritema  placa eritematosa 
- Mancha + hipocromia  mancha hipocrômica + descamação  mancha hipocrômica 
descamativa. 
 
Elevações edematosas: Urtica (alergia, mordidas de mosquito), Angioedema (boca e olhos 
inchados) 
A, B, C, D, E DO MELANOMA: Assimetria, Bordas irregulares, Coloração heterogênea, Diâmetro > 
6mm, Elevação ou Evolução. 
Unhas: onicomicose (fungos); Cabelos: quantidade, distribuição... 
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LESÕES ELEMENTARES: 
 
 
 
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Linhas de referência: 
 
 
 
 
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- ÂNGULO DE LUOIS (manúbrio-esternal): identifica o 2º espaço intercostal, corresponde à 
bifurcação da traquéia e ao arco da aorta 
- Supraclavicular, inflaclavicular 
- Interescapular, infraescapular 
- Linha hemiclavicular, linha axilar anterior, bases pulmonares 
 
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Paciente deitado: tórax anterior; paciente sentado: tórax posterior. 
Realizar todo o exame com o paciente despido. 
# INPEÇÃO: 
Antes de tudo, deve-se solicitar que o paciente se sente e que retire sua camiseta, camisa ou 
qualquer tipo de tecido que dificulte o pleno acesso do examinador ao tórax. 
Inspeção Estática: Avalia-se o tipo de tórax, presença de cicatrizes, lesões, abaulamentos, 
retrações e assimetrias. 
Por meio da inspeção estática, podemos observar se o paciente utiliza musculatura acessória para 
respirar, como retração intercostal, de fúrcula esternal e supraclavicular. 
A chamada tiragem consiste na retração dos espaços intercostais na respiração. Ocorre no caso 
de obstrução dos brônquios, no qual há o colapso do parênquima pulmonar, aumentando o efeito 
da pressão negativa intratorácica. Com isso, pleura parietal não tem êxito em puxar os pulmões, 
fazendo com que o tecido a ela aderido não acompanhe tão bem a expansão óssea. Assim, 
nessa região, ocorrem depressões intercostais, dado que os arcos sobem e os tecidos não 
acompanham esse ritmo. 
Tipos de Tórax: 
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Inspeção Dinâmica: nessa, avalia-se a ventilação do paciente por meio do padrão respiratório, 
observando de onde vem o esforço ventilatório (se torácico, abdominal ou misto). O padrão 
predominante e considerado normal é o torácico quando o paciente está de pé ou sentado, mas 
em decúbito dorsal, tende a ser abdominal. 
A inspeção dinâmica também pode ser utilizada para verificar hipersensibilidade e pontos de dor, 
ajudando a diferenciar dores torácicas ventilatório-dependentes de dores puramente musculares. 
Avalia-se também a frequência respiratória: 
• EUPNEIA/normal: 16 A 20 mrpm 
• BRADIPNÉIA: menos que 10 mrpm. Respiração mais profunda e com pausas maiores. 
• TAQUIPNÉIA: mais de 20 mrpm. Respiração rápida e superficial. 
• APNÉIA: parada respiratória 
 
E ritmo respiratório: 
• Respiração Normal: sem períodos de apnéia. 
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• Respiração Suspirosa: menos que 10 mrpm. Mantém as características da respiração 
normal, com alguns momentos de respiração mais profunda. 
• Respiração Obstrutiva: expiração prolongada. 
• Respiração de Cheyne-Stokes: aumento gradativo da profundidade até um certo limite 
(hiperpneia), seguindo-se com um período de apneia. Comum em crianças e idosos. 
Indica insuficiência cardíaca, uremia, depressão respiratória por drogas e AVE. 
• Respiração de Kusmall: respiração profunda com inspirações rápidas e amplas, seguidos 
por curtos períodos de apneia após expiração profunda e ruidosa. Ocorre uma taquipneia 
profunda, sendo semelhanteàquela após um exercício físico. É comum como resposta a 
uma acidose metabólica, dado que o corpo tende a equilibrar a acidose com a 
eliminação de dióxido de carbono. 
 Respiração de Biot: períodos de respiração irregular seguidos por períodos variados de 
apneia. Não possui padrão, uma vez que é característica de pacientes que sofreram lesão 
no centro de respiração do bulbo. 
 
 
# PALPAÇÃO: 
Verifica-se também se há alguma região com hipersensibilidade, avalia-se a expansibilidade 
torácica e o frêmito tóraco-vocal. A investigação quanto à sensibilidade se baseia nas queixas do 
paciente referentes à dor em alguma região, bem como em achados durante a inspeção. Palpa-
se com a mão espalmada e com leveza, tentando delimitar a área, buscando por elevações ou 
depressões. 
A expansibilidade (identificar se é bi ou unilateral, se está diminuída, normal ou aumentada) 
torácica é avaliada por meio da amplitude e principalmente da simetria da expansão torácica. 
Observar expansibilidade no ápice (manobra de Ruault), terço médio e base (manobra de 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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Laségue)  faz uma prega e segura as laterais da caixa torácica. Se a prega se desfaz à inspiração 
profunda, é pq há uma boa expansibilidade, sem anomalias. 
 
 
Frêmito toracovocal: “trinta e três” e observar a vibração na mão. 
Quando existe algo na pleura (cavidade pleural, fora do parênquima pulmonar), como derrame 
pleural ou pneumotórax, o contato do pulmão com a parede torácica estará diminuído, de modo 
que o frêmito tóraco-vocal encontrar-se-á reduzido ou ausente. Do mesmo modo, como o som é 
uma onda mecânica, esse se propaga melhor em meios mais densos, como o líquido. Sendo assim, 
pacientes com consolidações, líquido, etc no parênquima pulmonar se apresentarão com o 
frêmito tóraco-vocal aumentado. 
 
 # PERCUSSÃO: 
Finalizadas a inspeção e a palpação, prossegue-se o exame físico por meio da percussão do tórax, 
a qual deve ser realizada com o paciente abraçando o próprio corpo, a fim de afastar as 
escápulas e gerar um espaço maior para a percussão. 
Solicitar que o paciente inspire e expire o ar pela boca. 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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- Som pulmonar: normal  som claro atimpânico. 
- Som maciço: indício de derrame pleural ou consolidação. 
- Som timpânico: indício de pneumotórax. 
 
 
 
 
# AUSCULTA: 
Respiração profunda e com a boca aberta. 
NORMAL: 
- Murmúrios Vesiculares (MUV): pode ser finos, grosseiros. O som melhora com tosse? Se sim, isso 
ocorre porque tem catarro. 
MUV+ (MUV presente). 
MV aumentado difusamente: hiperventilação. 
MV diminuido localmente: atelectasia, obstrução de vias aéreas, derrame pleural, pneumotórax. 
MV diminuido difusamente: enfisema, obesidade, asma grave 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS (RA): 
- Sibilos: estreitamento de vias aéreas. 
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São agudos (chiado miado de gato). Identificar se é sibilo inspiratório e/ou expiratório. 
- Roncos: Graves. Identificar se é ronco inspiratório e/ou expiratório. 
- Atrito Pleural: atrito seco da pleura. Ex: pleurite. 
- Creptação/Estertores Creptantes: como um papel bolha estourando. Ex: traqueostomia. 
 
 
Exemplo: “Tórax simétrico, com expansibilidade preservada bilateralmente. Eupnêico, sem esforço 
respiratório (tiragens ou uso de musculatura acessória). Pulmões ressonantes, com FTV 
uniformemente palpável bilateralmente. Murmúrio vesicular uniformemente audível (MVUA), som 
claro atimpâtico; ausência de ruídos adventícios (s/ RA). Diafragmas descem 4cm bilateralmente. 
 
Estado Mental e Fala: 
# Nível de consciência (alerta, letargia, obnubilação, torpor e coma) 
# Conteúdo da consciência: função cognitiva  orientação, conhecimento, memória, 
concentração, fluência verbal, percepção, humor e julgamento. 
# Linguagem: 
- Área de Broca – motora (expressão da linguagem)  AFASIA DE BROCA: compreende fala, mas 
não consegue falar; 
- Área de Wernicke – sensorial (percepção da linguagem)  AFASIA DE WERNICKE: apenas não 
compreende códigos; 
- Fascículo Arqueado – conexão das áreas  AFASIA DE CONDUÇÃO: uso incorreto das palavras. 
Escala de Glasgow; 
Abertura ocular + resposta verbal + resposta motora. Ptuação mínima: 1; Ptuação máxima: 15. 
Estímulos Dolorosos: 
Avaliar tipo de resposta e o grau de alerta. 
Ex: compressão do trapézio, pressão sobre a mandíbula ou sobre o leito ungueal e atrito esternal. 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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Vias de Sensibilidade Somática: 
Dor, calor e frio: neurônios dos gânglios da raiz dorsal penetram na medula – sinapse com neurônios 
da coluna dorsal da medula – axônios destes neurônios cruzam a linha média pela comissura 
branca e incorporam-se ao trato espinotalâmico lateral – que segue até o núcleo ventro-póstero-
lateral do tálamo; 
Tato simples (protopático) e pressão: neurônios dos gânglios da raiz dorsal penetram na medula – 
sinapse com neurônios da coluna dorsal da medula – axônios destes neurônios cruzam a linha 
média pela comissura branca e incorporam-se ao trato espinotalâmico ventral – que segue até o 
núcleo ventro-póstero-lateral do tálamo; 
Propriocepção consciente, tato epicrítico e vibração: neurônios dos gânglios da raiz dorsal 
penetram na medula – ascendem pelos fascículos grácil e cuneiforme – terminam no bulbo (onde 
estão os 2º neurônios) - axônios destes neurônios passam a fazer parte dos lemniscos mediais - 
cruzam a linha média na decussação dos lemniscos e terminam no núcleo ventro-póstero-lateral 
do tálamo; 
Dermátomos: 
O dermátomo é importante para localização de lesões radiculares ou medulares. É a repercussão 
sobre a sensibilidade cutânea de lesões e afecções que acometem as raízes dorsais. 31 pares: 8 
cervicais/ 12 torácicos/ 5 lombares/ 5 sacrais/ 1 coccígeo. 
 
 COLUNA CERVICAL E PESCOÇO: 
- Sinais Meningorradiculares: 
1. Rigidez Nucal: resistência ao movimento de fletir a cabeça. Encontrada em meningites e 
hemorragia subaracnóidea. 
2. Sinal de Brudzinki: pcte em decúbito dorsal, fletir a cabeça dele. O sinal é + quando o pcte flete 
os MMII juntamente com a flexão da cabeça, ou quando há expressão de sensação dolorosa 
junto com flexão dos joelhos. 
 
 COLUNA LOMBOSSACRA: 
- Estiramento de raiz nervosa: 
1. Prova de Laségue: pcte em decúbito dorsal, eleva-se MMII em 30º. Laségue positivo se pacte 
sentir dor ao elevar a perna em torno de 30º. 
2. Prova de Kerning: flexiona a coxa em 90 graus. Positivo quando sente dor ou não consegue 
realizar. Ex: meningite 
 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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 EQUILÍBRIO ESTÁTICO: 
Prova de Romberg: pcte em pé, com um pé em frente ao outro, ou apoiado em um pé só. Pede-
se para ele fechar os olhos. Se ocorrer oscilação do corpo, desequilíbrio ou tendência a queda, o 
sinal de Romberg é positivo. 
Ex: labirintopatias, tabes dorsalis, polineuropatia periférica. 
Obs: astasia é quando o paciente não consegue permanecer em pé. Distasia é quando o faz com 
dificuldade. 
 
 MARCHA (EQUILÍBRIO DINÂMICO): 
Disbagia = distúrbio da marcha. 
# Ceifante/Hemiplégica/Hemiplégica: joelho não flexiona e a perna se arrasta pelo chão, 
descrevendo um semicírculo. Membro superior fletido em 90 graus no cotovelo; mão fechada e 
em leve pronação. 
Ex: casos de hemiplegia, AVC. 
# Anserina/de pato: acentua a lordose lombar e inclina o trono para direita e esquerda, 
Ex: doenças musculares, com diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. 
# Parkinsoniana: o doente anda como um bloco, com cabeça inclinada para frente, passos 
miúdos e rápidos, sem o movimento automático dos braços. 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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# Cerebelar/de ébrio: ziguezague, incoordenação. 
# Tabética: MMII levantados abrupta e explosivamente. 
Ex: perda da sensibilidade proprioceptiva – como no tabes dorsalis. 
# Pequenos passos: passos curto e ao caminhar arrasta os pés. 
Ex: paralisia pseudobulbar e doenças extrapiramidais.# Vestibular: como se fosse empurrado para o lado. 
# Escarvante: paralisia do movimento de flexão dorsal do pé. Ao tentar caminhar, toca com a 
ponta do pé o solo e tropeça. 
# Em tesoura/Espástica: pés se arrastam e as pernas se cruzam na frente. 
# Claudicante: manda para um dos lados. 
Ex: insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. 
# Idoso. 
 
 MOTRICIDADE INVOLUNTÁRIA: 
 
MOTRICIDADE – MANOBRAS RESISTIVAS; 
MOTRICIDADE – MANOBRAS DEFICITÁRIAS; 
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- TÔNUS MUSCULAR: 
Tensão contrátil em que se encontra o músculo em repouso. É realizada a palpação (verificar 
consistência muscular), inspeção (achatamento?), movimentos passivos e extensão. 
# Hipotonia: diminui a consistência muscular e fica plano. Ex: lesão cerebelar ou coma profundo. 
# Hipertonia: consistência aumentada. 
LESÃO HIPERT. PIRAMIDAL  elástica, eletiva de extensores de MMII e flexores de MMSS, 
movimentos voluntários, marcha ceifante. 
Ex: hemiplegia, Postura de Wernicke-Mann (tônus aumentado contralateral), AVC. 
LESÃO HIPERT. EXTRAPIRAMIDAL  plástica (não volta), rigidez ñ eletiva, movimentos involuntários. 
Ex: Parkinson – rigidez, Sinal da Roda Denteada. 
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 MOTRICIDADE ESPONTÂNEA/VOLUNTÁRIA: 
Solicita-se que o pcte realize uma série de movimentos, como abrir e fechar a mão, abduzir e 
elevar o braço... Não sendo realizadas, avaliar o grau e a sede da limitação. Ex: moderada 
limitação da amplitude do movimento de elevação do braço esquerdo. 
Obs: abasia (impossibilidade de marcha); paresia (diminuição dos movimentos por falta de força 
muscular – fraqueza); plegia (ausência de movimentos). 
 
- FORÇA MUSCULAR: 
O examinador realiza força na oposição do movimento. 
No caso de discreta deficiência motora, realizar as provas deficitárias: 
1. Prova de Barré 
2. Prova de Mingazzini 
3. Prova dos braços estendidos 
 
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- COORDENAÇÃO: 
Testa-se a coordenação do cerebelo e juntamente a propriocepção. 
Propriocepção: basta pedir que o paciente realize as manobras com os olhos fechados. Desse 
modo, tem-se que, no caso em que ele não consiga realizar adequadamente determinado teste 
com os olhos fechados, mas consiga com esses abertos, o déficit do paciente se encontra na 
propriocepção, enquanto que quando da presença de lesões cerebelares, o paciente não 
conseguirá realizar os testes de modo adequado de forma alguma. 
 
# Prova indicador-nariz/índex-nariz: pedir para o pcte trazer o indicador até o nariz, de olhos 
fechados. Caso consiga APENAS de olhos abertos: problema na propriocepção. 
 
# Prova calcanhar-joelho: trazer o calcanhar até o joelho, e escorregar o mesmo até o pé. 
 
Ataxia: perda da coordenação. 
 
- DIADOCINESIA: 
Capacidade de realizar movimentos rápidos. 
Adiadococinesia – ausente; 
Disdiadococinesia – anormal; 
Eudiadococinesia – normal. 
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Obs: Dissinergia (movimento desajeitado), Dismetria (erro no julgamento de distância, força, 
velocidade e direção), 
 
 MOTRICIDADE REFLEXA: 
Reflexos motores: 
EXTEROCEPTIVOS/SUPERFICIAIS: (1) cutaneoplantar + (2) cutaneoabdominais 
PROFUNDOS: (3) tricipital + (4) bicipital + (5) supinador + (6) patelar + (7) aquileu 
1 – passar na planta do pé do paciente. Espera-se uma flexão dos dedos, que consiste no Reflexo 
plantar normal. 
# Sinal de Babinki positivo: extensão dos dedos (patológico). Indica lesão da via piramidal ou 
corticoespinal. 
 
2 – arranhar o abdome do paciente. Espera-se uma contração unilateral do lado estimulado + 
desvio da cicatriz umbilical para este mesmo lado. Se isso não acontece, pode ser um problema 
no arco reflexo ou na via piramidal. 
*Cuidar a exceção de pctes obesos, que tem pouca sensibilidade no abdome. 
 
5 – Bater acima da proeminência óssea. É um reflexo muito sutil. 
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4 – Espera-se a contração do bíceps com a flexão do braço. 
 
3 – Braço faz um pêndulo. 
 
7 – Segura o pé do paciente mais fletido, bate no tendão de aquiles e espera-se a extensão. 
 
PATOLOGIAS: Clônus: movimentos involuntários indicam lesão piraminal. 
Flapping: associado a encefalopatia hepática. 
REFLEXOS MOTORES – Pontuação: 
 
 
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SÍNDROMES: 
 
 
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 SENSIBILIDADE 
- SUPERFICIAL: tátil (algodão), térmica (2 tubos de ensaio – um com agua quente e outro com 
agua fria), dolorosa (estilete rombo). 
- PROFUNDA: vibratória (diapasão da proeminência óssea), pressão/barestesia, dolorosa e 
cinético-postural/artrocinética. 
*Estereognosia (capacidade de reconhecer objetos somente pelo tato); 
*Grafestesia (capacidade de reconhecer formas que são feitas por meio do tato); 
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Idosos: 65 anos ou mais. 
ANAMNESE: 
- Questionar: O que mais incomoda? O que interfere na capacidade? O que põe a vida em risco? 
- Determinantes da boa evolução HDA são o estado funcional e contexto social; 
- Considerar particularidades, condições comuns: demência, delírio, depressão, instabilidade e 
quedas, incontinência urinária; 
- Menor limiar da dor, informa pouco, esconde sintomas, manifestações atípicas, e doenças 
múltiplas; 
- Enfatizar na memória, deficiência visual ou auditiva, comportamento, marcha e mobilidade, 
tontura, queda, traumatismo, alterações de consciência, padrão de sono, alimentação e peso… 
 
ABORDAGEM DO PACIENTE: Adaptar o ambiente, presença de um ou mais acompanhantes. 
Paciente informa pouco, esconde sintomas, manifestações atípicas, e doenças múltiplas. 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL: capacidade para executar atividades diárias, serve de guia para a 
escolha de medidas profiláticas e terapêuticas; Identificar fatores que predispõe a iatrogenia e 
estabelecer a prevenção; estabelecer critérios de internação ou institucionalização. 
 
Força Muscular: prova de Ramberg (fecha os olhos e pende para os lados) 
Função cognitiva: questionário de pfeifer; 
Condições emocionais: importância da relação médico-paciente; 
Disponibilidade e Adequações de suporte familiar: forte influência no estado de saúde, 
reconhecer "maus tratos"; 
Condições ambientais: adequação do ambiente as limitações funcionais para estimular a 
autonomia; 
Capacidade de executar coisas mínimas diárias; MEEM: triagem, seguimento e teste de 
demência. 
 
 EXAME FÍSICO: 
INSPEÇÃO: Desnutrição, desempenho motor lento, perda de massa muscular ou fraqueza sugerem 
fragilidade. Cifose ou marcha anormal (prejudica o equilíbrio e aumenta o risco de quedas). Afeto 
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empobrecido ou apático ocorre na depressão, na doença de Parkinson e na doença de 
Alzheimer. 
 
SINAIS VITAIS: 
PA: alargamento entre PAS e PAD; Hipotensão ortostática. 
FC: maior frequência de arritmias; 
FR: taquipnéia->infecção respiratória; 
Ritmo Respiratório; Temperatura; Saturação de Oxigênio; 
Medidas Antropométricas: peso (baixo->desnutrição), altura, IMC; 
Pele: sempre suspeitar de lesões malignas. Fina, sem turgor e elasticidade, alterações coloração e 
solar (úlcera de pressão, herpes zoster extremidades: deformidades art, inflamação e isquemia, 
trofismo muscular, edema...
Eixo hipotálamo-hipófise – controle da função de várias glândulas endócrinas. 
Existem três tipos de células neurossecretoras no hipotálamo: 
> MAGNOCELULARES (secretam ocitocina e hormônio antidiurético); 
> PARVICELULARES (hormônios liberadores ou inibidores da adeno-hipófise); 
> hipotalâmicos DE PROJEÇÃO. 
Adeno: PRL, Gh, tsh, ACTH, somatotrófico, lh, fsh 
Neuro: ocitocina e antidiurético (adh) 
 
PAN-HIPOPITUITARISMO: deficiência parcial ou completa da hipófise anterior 
GH ↓ : estatura, crescimento, adiposidade, perda de massa óssea e ↑ acromegalia 
FSH/LH ↓: hipogonadismo - infertilidade, perda libido,osteoporose. > Primário: 
hormônios elevados e secundário diminuídos 
TSH ↓: retarda crescimento, ganhar peso, edema, sonolência, unhas e cabelos 
quebradiços. 
> tireóide: anterior ao pescoço, profunda ao esternotireóide, nível de C5 a T1, 2 
lobos anterolateral a laringe e faringe. Sintomas: rouquidão, dor, aumento. 
>exame físico: inspeção e palpação para determinar forma, tamanho, limites, 
Amanda Machado – T1, ATM 2024/2 
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consistência, dor, móvel. 
> hiperparatiroidismo: distúrbio met cálcio causa hipercalemia, 
ACTH ↓ : diminui cortisol e androgênios, fadiga, fraqueza, cansaço. 
> insuficiência adrenal primária (falência adrenal - doença de addison - 
hiperpigmentação, astenia, anorexia, avidez por sal...) ou secundária (hipófise); 
> síndrome de cushing: hipersecreção de cortisol e uso crônico de corticoide, fácies 
lua cheia 
ADH ↓ : diabetes insipidus (poliúria, polidipsia, nictúria) central ou nefrogênica 
Sindrome de Cushing: Hipersecreção De Cortisol Provocada Por Tumor De Hipófise 
Produtor De ACTH. 
PROLACTINA ↓ : perda da lactacao; 
ANAMNESE; 
EXAME ESTADO MENTAL: sempre que possível; 
→ Transtorno psiquiátrico, neurológico, metabólico, intoxicações… Ver o paciente como um 
TODO. 
EXAME FÍSICO: Observação direta e interrogatório dos informantes. 
Nível de atenção, capacidade de dialogar, recordar, perguntar… 
INVESTIGAR: 
- Impressão geral: fácies, expressão, fisionomia, cuidados pessoais, porte, colaboração, 
desconfianca, hostilidades, dificuldade de contato 
- consciência: a realidade naquele momento (lucidez, obnubilado) 
- atenção: concentração no que é solicitado 
- orientação: tempo, espaço e pessoa; Indicador sensível de patologia mental de natureza 
orgânica. 
- sensopercepção: ilusões e alucinações 
- memória: registrar, reter, relembrar (remota, recente e imediata) 
- inteligência: articular conceitos. Observar vocabulário, propriedade e nível de complexibilidade. 
- pensamento: organizar ideias harmonicamente. 
- afetividade: observável, manifestação externa do emocional. 
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- humor: relatado, longa duração 
- vontade: negativismo, pragmatismo 
- psicomotricidade: tiques, manias, gesticulações, hiperatividade, agitação. 
 INSPEÇÃO 
Paciente em decúbito dorsal, 30º. Examinador à direita do paciente. 
- Abaulamentos e/ou retrações 
- Cicatrizes e/ou manchas 
- Assimetrias 
- Observar forma do tórax, volume, vascularização, existência de circ. Colateral 
- Visualização (tangencial) e localização do Ictus Cordis – linha hemiclavicular 5º EIC (está 
propulsivo?) 
- Observar se há turgência jugular patológica 
 
 PALPAÇÃO 
- Pulsos arteriais (chegar simetria, amplitude, frequência cardíaca, ritmo) 
- Frêmitos – inclusive as veias do pescoço 
- Ictus cordis (palpar e localizar – fazer manobra de lateralização se necessário) 
 
 AUSCULTA 
Auscultar nos 4 focos + carótidas (identificar estenose) 
- Frequência Cardíaca 
- Ritmo cardíaco (regular, arritmias) 
- Sopros (tipo-sistólico ou diastólico, localização/foco, irradiação, intensidade ++++++) 
Entre B1 e B2 = Sístole – o sopro irá coincidir com o pulso 
*em foco aórtico e pulmonar: estenose 
* em foco mitral e tricúspide: insuficiência 
Entre B2 e B1 = Diástole – patológico 
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*em foco aórtico e pulmonar: insuficiência 
*em foco mitral e tricúspide: estenose 
 
Grau: 0 a 3 -> sem frêmito 
Grau 4: intenso e tem frêmito$ 
Grau 5: pode ser auscultado fora do local ideal 
Grau 6: muito intenso 
 
- Definir bulhas (hiperfonese ou hipofonese, existência de desdobramentos, bulhas acessórias) 
B1: TUM - sístole, fecha válvula mitral + tricúspide (atrioventriculares AV) e o sangue passará pelas 
SL. 
B2: TA – fim da sístole e início da diástole, fecha válvula aórtica + pulmonar (semilunares SL) 
Bulhas atípicas  B3: choque do sangue no enchimento lento ventricular (sobrecarga de volume). 
B4: sístole atrial (sobrecarga de pressão). Queda de complacência ventricular -estenose aórtica, 
hipertensão arterial, miocardiopatia hipertrófica e doença arterial coronariana 
 
N: Precórdio calmo, sem abaulamentos, retrações, cicatrizes, manchas e assimetrias. Ictus cordis 
palpável 1-2 polpas digitais na linha hemiclavicular esquerda no 5º espaço intercostal (EIC). Bulhas 
rítmicas normofonéticas em dois tempos, sem sopros (BNF 2T SS). 
 
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Paciente em decúbito dorsal. Examinador à direita do paciente. 
 INSPEÇÃO: 
- Forma do abdome (simétrico ou assimétrico; plano, escavado, globoso) 
- Simetria, abaulamentos, lesões, cicatrizes (umbilical – intrusa ou protura), retrações 
- Hérnias (ausente ou presente) 
- Circulação colateral, peristalse e pulsações (visível ou não visível) 
 
 AUSCULTA 
- Ruídos Hidroaéreos – RHA (timbre, frequência e intensidade) 
- Pesquisar sopros das art abdominais (presente ou ausente) 
 
 PERCUSSÃO 
Perguntar antes: dor abdominal? Bexiga cheia? Evacuação recente? 
Realizar a percussão em todos os quadrantes abdominais. 
- Observar os sons (timpanismo –estomago e baço, maciço –figado, hipert e submaciço) 
- Pesquisa de massas ou visceromegalias (maciço, timpânico) 
- Hepatimetria  percurtir da região abaixo do umbigo em direção ao fígado até que o som 
timpânico mudar para maciço; percurtir da linha hemiclavicular dir. em direção ao fígado até que 
o som clamo pulmonar se torne maciço (normal em adultos entre 4-8cm no lobo esquerdo medial 
e 6-12cm na linha hemiclavicular direita) 
- Percussão esplênica (percurtir o espaço de Traube, se estiver maciço é esplenomegalia) 
- Pesquisa de Ascite  Macicez móvel + Semi-círculo de Skoda + Sinal de Piparote 
 
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 PALPAÇÃO 
Perguntar antes: dor abdominal? Bexiga cheia? Evacuação recente? 
- Determinar: consistência, superfície e borda 
- Palpação Superficial e Palpação Profunda (dolorido ou indolor, flácido ou rígido) 
- Palpação do Fígado  técnica da mão em garra (palpável ou impalpável) 
- Palpação do Baço  posição de Schuster  espaço de Traube - técnica habitual e posição de 
Schust (palpável ou impalpável) 
 
N: Abdome plano, simétrico, ausência de lesões, cicatrizes, circulação colateral e herniações. 
Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção. Cicatriz umbilical intrusa. RHA 
presentes, ausência de sopros. Predomínio de som timpânico à percussão geral, hepatimetimetria 
9cm na linha média clavicular (LMC) e 4cm na linha médio esternal (LME – nível do apêndice 
xifoide), espaço de Traube livre. Abdome indolor à palpação superficial e profunda, ausência de 
VCM, Giordano negativo. Fígado e baço impalpáveis. 
 
Sinal de Cullen: coloração azulada ao redor do umbigo, sugestivo de hemorragia retroperitoneal. 
Sinal de Grey Turner: equimoses não traumáticas nos flancos, indicando pancreatite hemorrágica, 
estrangulamento intestinal ou abcessos com extravasamento de sangue. 
Sinal de Murphy: dor profunda à palpação quadrante superior direito/hipocôndrio, sugerindo 
colecistite/inflamação da vesícula biliar. O paciente geralmente faz interrupção da inspiração na 
hora da manobra devido a dor. 
Sinal de Rovsing: dor no quadrante inferior direito quando há compressão do quadrante inferior 
esquerdo, sugestivo de apendicite. 
Sinal de Blumberg: dor a compressão e principalmente descompressão súbita da fossa ilíaca 
direta, no ponto de McBurney, sugestivo de apendicite aguda. 
Essa manobra também pode identificar peritonite, que também pode ser pesquisada pinçando e 
puxando uma parte do abdome, e caso o pcte sinta dor quando soltar rapidamente a pinça, é 
sugestivo de peritonite. 
Sinal do Psoas: é positivo quando o pcte sente dor ao realizar o movimento de extensão do quadril, 
sendo sugestivo de apendicite. 
Sinal do Obturador: elevação da perna direita, flexionando-se até 90º. O sinal é positivo quando o 
pcte sente dor ao realizar esse movimento,pois o músculo obturador fica próximo ao apêndice 
cecal, sugerindo assim apendicite. 
Sinal de Giordano: é positivo quando o pcte tem dor à punho-percussão das lojas renais, o que 
sugere pielonefrite. 
 
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Exame Físico: Macro, Micro, Acrocefalia (em torre); Escafocefalia (bicuda); Dolicocefalia 
(aumento do diâmetro ântero-posterior); Bradicefalia (encurtamento ântero-posterior). 
Posições e movimentos: Torcicolo, Tiques. 
Superfície e couro cabeludo: saliências, depressões e pontos dolorosos. 
 
OLHOS: 
Anamnese: corpo estranho, queimação, dor, cefaléia, lacrimejamento, prurido, olho seco, 
vermelhidão. 
Qualidade da cor: xantopsia (amarela), iantopsia (roxa) ou cloropsia (verde); 
Secreção: cor, aspecto, quantidade. 
Diplopia: dupla; Fotofobia: luz; Nistagmo: mov. anômalos; Escotoma: manchas. 
 
Exame físico: 
> Pálpebras: edema, ptose (queda), xantelasma (acúmulo de colesterol), fenda (ptose bilateral); 
> Globos oculares: Exoftalmia (olho pra fora), Enoftalmia (olho pra dentro), Estrabismo e Nistagmo 
(mov. oculares involuntários); 
> Conjuntiva: Rósea, Pálida, Ictérica, hiperemia (conjuntivite) e Hemorragia conjuntival; 
> Esclera, Cristalino e Córnea: Esclera azulada ou ictérica. Leucocoria (branco na pupila); Parte 
da Íris Preta, Ptirígio (memb. cresce por cima da córnea); 
> Pupila: Anisocórica (uma pupila aumentada e outra diminuída); 
 
ORELHAS: 
Anamnese: Otalgia: dor; otorréia: secreção; prurido ; otorragia: sangue; Disacusia (hipo, hiper, 
cefose); zumbido ; vertigem. 
Exame físico: Microtia (tamanho pequeno); Tófus Gotosos: bolhas 
> Otoscopia: avalia meato acústico e memb. timpânica (cor: pérola; brilhante; translúcida; fixa ao 
cabo do martelo e íntegra) 
 
NARIZ e SEIOS PARANASAIS: 
Anamnese: Olfato: osmia (nada), hiposmia, hiperosmia, cacosmia (cheiro ruim), parosmia (cheiro 
diferente do que é). Obstrução (tempo, lateralidade, variação, temperatura, poeira); Rinorréia 
(hialina, mucóide, purulenta, lateralidade); Epistaxe; Dispnéia ; Fonação. 
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Exame físico: Rinofima: nariz "batata"- gl. sebáceas; em sela: cai o dorso por acometimento do 
septo. 
 
BOCA: 
Anamnese: Odontalgia ou Glossodinia: dor na língua; Halitoses; Aumento de volume; Ageusia: 
diminui paladar; 
Exame físico: Cianose; Lábio Leporino; Herpes; Angioedema; Ulceras; Perite angular: (vermelhidão 
na rima); Candidíase. 
 
FARINGE: 
Anamnese: Odinofagia: "dor de garganta"; Disfagia: disfunção na deglutição; Halitose; Roncos; 
Dispnéia: aumento de tecidos; Surdez: tubo auditivo se liga. 
 
LARINGE: 
Anamnese: Dor; Dispnéia; Disfonia: alteração na qualidade da voz; Tosse; Disfagia; Pigarro. 
 
TIREÓIDE: 
Anamnese: Bócio; Dispnéia; Dor ; Disfagia: comprime esôfago; Rouquidão;

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