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Julieni Bianchi Morais Stryphnodendron obovatum Nome científico: Stryphnodendron obovatum Nome popular: “Barbatimão”. Princípio ativo: provavelmente taninos e saponinas. Árvore de 2 a 6 m de altura, copa arredondada. Comumente encontrada em cerrados e cerradões, solos arenosos, geralmente não inundáveis. Figura 38 – Galhos com folhas e favas de Stryphnodendron obovatum. Fonte: Google imagens. EPIDEMIOLOGIA Tanto as folhas como as favas causam aborto e intoxicações em bovinos. As árvores são "podadas" onde os animais alcançam e as favas são comidas quando caem, na seca, havendo relatos de que algumas vacas ficam viciadas em comer vagens, portanto, não saem embaixo das árvores de S. obovatum, emagrecem muito e acabam abortando. De acordo com informações obtidas na região de Cuiabá, Mato Grosso, em fazendas do cerrado com pastagens nativas em que vacas ingerem as favas de S. obovatum, o índice de aborto é alto. Os abortos são verificados em todas as fases de gestação, porém são melhor observados no final da gestação. Figura 39 – favas de Stryphnodendron obovatum. Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Bovinos-se-alimentando-das-favas-de- Stryphnodendron-obovatum-regiao-de-Cerrado_fig2_262442330 INTOXICAÇÃO As vacas que ingerem a planta, em geral, apresentam sintomatologia bastante uniforme para todas elas, com início 4 a 8 dias após o começo das administrações. O aborto ocorre cerca de 20 e 30 dias após o início da administração das favas; em fetos de 3 como de 7 meses de idade no início do experimento. As placentas podem ser eliminadas junto com os fetos ou poucos dias após o aborto. Pode haver mumificação fetal. SINAIS E ALTERAÇÕES Feto: edema subcutâneo sobretudo da cabeça e edema da parede da vesícula biliar Quantidade letal: Em torno de 10 g de vagens/kg de peso vivo; a metade, 5 g/kg peso vivo, provoca aborto em vacas. Plantas tóxicas
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