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ORELHA

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ANATOMIA – Rafaela Negri 
 
Orelha
-Órgão da audição e do equilíbrio 
Orelha Externa: 
-Formada pela orelha (pavilhão) semelhante a uma 
concha, e o meato acústico externo, que conduz 
o som até a membrana timpânica 
-Irrigação arterial é derivada principalmente das 
artérias auricular posterior e temporal superficial 
-Principais nervos para a pela da orelha são: 
o Auricular magno ® supre a face medial e 
a parte posterior da face lateral (hélice, 
antélice e lóbulo) 
o Auriculotemporal ® supre a pele da orelha 
anterior ao meato acústico externo 
-Pavilhão: 
o Hélice ® margem elevada da orelha 
o Escafa 
o Antélice 
o Concha ® depressão mais profunda 
o Trago ® projeção superposta a abertura 
do meato acústico externo 
o Antitrago 
o Incisura antitrágica 
o Lóbulo ® não é cartilagíneo 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Meato acústico externo: 
o Parede formada por cartilagem e osso 
o Canal que segue internamente através da 
parte timpânica do temporal da orelha até 
a membrana timpânica 
o Glândulas ceruminosas e sebáceas no 
tecido subcutâneo da parte cartilagínea do 
meato produzem cerume (cera de ouvido) 
-Membrana timpânica: 
o Limite medial do meato 
o Núcleo central fibroso 
o Fibras radiais e circulares 
o Na periferia está fixado por anel 
fibrocartilaginoso no sulco timpânico (osso 
temporal) 
o Forma oval e transparente 
o Côncava 
o 1 cm de diâmetro 
o Face externa inervada pelo n 
auriculotemporal (V3) e IX e X nervos 
cranianos 
o Face interna inervada pelo IX par craniano 
o Parte da inervação é feita por um pequeno 
ramo auricular do nervo vago 
o Meringotomia (procedimento) 
 
Orelha Média: 
-Cavidade timpânica: 
o Câmara estreita e cheia de ar na parte 
petrosa do temporal 
o Tem duas partes, a cavidade timpânica 
propriamente dita e o recesso timpânico 
o Cavidade timpânica está unida na parte 
anteromedial à parte nasal da faringe pela 
tuba auditiva e na parte posterossuperior 
 ANATOMIA – Rafaela Negri 
 
às células mastoideas através do antro 
mastoideo 
o É revestida por túnica mucosa que é 
continua com o revestimento da tuba 
auditiva, células mastoideas e antro 
mastoideo 
-Conteúdo da orelha média: 
o Ossículos da audição (martelo, bigorna e 
estribo) 
o Músculos estapédio e tensor do tímpano 
o Nervo corda do tímpano (ramo do NC VII) 
o Plexo timpânico de nervos 
-Paredes da cavidade timpânica 
o Tem 6 paredes 
o Parede tegmental (teto): 
-Formada por uma lamina fina de osso que 
separa a cavidade timpânica da dura-máter 
o Parede jugular (assoalho): 
-Formada por uma lamina de osso que 
separa a cavidade timpânica do bulbo 
superior da veia jugular interna 
o Parede membranácea (lateral): 
-Formada quase totalmente pela 
convexidade em pico da membrana 
timpânica 
-Superiormente é formada pela parede 
óssea lateral do recesso epitimpanico 
o Parede labiríntica (medial): 
-Separa a cavidade timpânica da orelha 
interna 
-Tem o promontório da parede labiríntica, 
formado pela parte inicial da cóclea, e as 
janelas oval e redonda, que comunicam-se 
com a orelha interna 
o Parede mastoidea (posterior): 
-Tem uma abertura em sua parte superior, 
o ádito, que une a cavidade timpânica às 
células mastoideas 
-O canal para o nervo facial desce entre a 
parede posterior e o antro, medial ao ádito 
o Parede carótica (anterior): 
-Separa a cavidade timpânica do canal 
carótico 
-Superiormente tem a abertura da tuba 
auditiva e o canal para o musculo tensor do 
tímpano 
 
 
 
 
 
 
 
-Tuba auditiva: 
o Une a cavidade timpânica à parte nasal da 
faringe 
o Tem como função igualar a pressão na 
orelha média a pressão atmosférica, 
permitindo, assim, o livre movimento da 
membrana timpânica 
o É aberta pela ação dos músculos 
levantador do véu palatino e tensor do véu 
palatino 
o As artérias da tuba auditiva provem da 
artéria faríngea ascendente (ramo da 
carótida externa) e artéria meníngea média 
e artéria do canal pterigoideo 
o As veias drenam para o plexo venoso 
pterigoideo 
o Nervos originam-se do plexo timpânico, 
formado por fibras do nervo 
glossofaríngeo 
-Ossículos da audição: 
o Formam uma cadeia móvel de pequenos 
ossos através da cavidade timpânica, desde 
a membrana timpânica até o vestíbulo 
o São os primeiros ossos a se ossificar por 
completo durante o desenvolvimento 
 ANATOMIA – Rafaela Negri 
 
o Formados por ossos excepcionalmente 
denso 
o Martelo: 
-Fixa a membrana timpânica 
-Cabeça situa-se no recesso epitimpanico 
-Colo situa-se contra a parede flácida da 
membrana timpânica 
-Cabo está inserido na membrana 
timpânica 
-Cabeça articula-se com a bigorna 
o Bigorna: 
-Entre o martelo e o estribo e articula-se 
com eles 
-Corpo grande se situa no recesso 
epitimpanico, onde se articula com a 
cabeça do martelo 
-O ramo longo articula-se com o estribo 
através do processo lenticular 
-Ramo curto está unido por um ligamento 
à parede posterior da cavidade timpânica 
o Estribo: 
-Menor ossículo 
-Cabeça, voltada lateralmente, articula-se 
com a bigorna 
-A base do estribo encaixa-se na janela do 
vestíbulo na parede medial da cavidade 
timpânica 
-Base oval está fixada as margens da janela 
do vestíbulo 
-A forca vibratória do estribo é aumentada 
cerca de 10x em relação a membrana 
timpânica 
-Assim, os ossículos da audição aumentam 
a força, mas diminuem a amplitude das 
vibrações transmitidas da membrana 
timpânica através dos ossículos para a 
orelha interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orelha interna: 
-Contém o órgão vestibulococlear relacionado 
com a recepção do som e a manutenção do 
equilíbrio 
-Formada por sacos e ductos do labirinto 
membranáceo 
-O labirinto membranáceo, contendo endolinfa 
está suspenso no labirinto ósseo cheio de perilinfa 
-Labirinto ósseo: 
o Cóclea: 
-Parte em forma de concha do labirinto que 
contem o ducto coclear (parte da orelha 
interna associada a audição) 
-Canal espiral da cóclea começa no 
vestíbulo e faz duas voltas e meia ao redor 
de um centro ósseo, o modíolo, centro 
cônico de osso esponjoso em torno do 
qual o canal espiral da cóclea faz a volta 
-A grande volta basal da cóclea produz o 
promontório da parede labiríntica da 
cavidade timpânica 
-Na volta basal, o labirinto ósseo comunica-
se com o espaço subaracnóideo superior 
ao forame jugular através do aqueduto da 
cóclea 
-Também apresenta a janela da cóclea, 
fechada pela membrana timpânica 
secundaria 
o Vestíbulo do labirinto ósseo: 
 ANATOMIA – Rafaela Negri 
 
-Pequena câmera oval que contem utrículo 
e o sáculo e partes do aparelho do 
equilíbrio (labirinto vestibular) 
-O vestíbulo apresenta a janela do vestíbulo 
em sua parede lateral ocupada pela base 
do estribo 
-É continuo com a cóclea óssea 
anteriormente, os canais semicirculares 
posteriormente e a fossa posterior do 
crânio pelo aqueduto do vestíbulo 
-O aqueduto estende-se até a face 
posterior da parte petrosa do temporal, 
onde se abre posterolateralmente ao 
meato acústico interno 
-O aqueduto do vestíbulo dá passagem ao 
ducto endolinfático e dois pequenos vasos 
sanguíneos 
o Canais semicirculares: 
-Comunicam-se com o vestíbulo do 
labirinto ósseo 
-Situam-se posterossuperiormente ao 
vestíbulo, no qual se abrem ® eles estão 
posicionados formando ângulos retos entre 
si 
-Ocupam três planos no espaço 
-Em uma das extremidades há um 
alargamento, a ampola óssea 
-Os canais tem apenas 5 aberturas para o 
vestíbulo porque os canais anteriores e 
posteriores tem um pilar comum a ambos 
-Alojados nos canais estão os ductos 
semicirculares 
-Labirinto membranáceo: 
o Formado por uma serie de sacos e ductos 
comunicantes que estão suspensos no 
labirinto ósseo 
o Contem endolinfa, um liquido aquoso cuja 
composição é semelhante ao liquido 
intracelular, assim diferindo da composição 
da perilinfa adjacente (que tem 
composição semelhante a do liquido 
extracelular), que preenche o restante do 
labirinto ósseo 
o Constituído de duas divisões: 
-Labirinto vestibular® utrículo e sáculo 
(sacos comunicantes no labirinto ósseo) 
-Labirinto coclear ® ducto coclear (na 
cóclea) 
o Ductos semicirculares abrem-se para o 
utrículo através de cinco aberturas 
o O utrículo comunica-se com o sáculo 
através do ducto utriculossacular, do qual se 
origina o ducto endolinfático 
o O sáculo é continuo com o ducto coclear 
através do ducto de união 
o O sáculo e o utrículo tem áreas 
especializadas de epitélio sensitivo 
denominadas máculas 
o As células ciliadas na macula são inervadas 
por fibras da divisão vestibular do nervo 
vestibulococlear 
o Os neurônios sensitivos primários estão 
localizados nos gânglios vestibulares, que 
estão no meato acústico interno 
o O ducto endolinfatico atravessa o aqueduto 
do vestíbulo e emerge através do osso da 
fossa posterior do crânio, onde se expande 
em uma bolsa cega denominada saco 
endolinfático 
o Ductos semicirculares: 
-Cada ducto semicircular tem em uma 
extremidade uma ampola que contem uma 
área sensitiva, a crista ampular 
-As cristas são sensores para registar 
movimentos da endolinfa na ampola 
decorrentes da rotação da cabeça no 
plano do ducto 
 ANATOMIA – Rafaela Negri 
 
-As células ciliadas das cristas, estimulam 
neurônios sensitivos primários, cujos 
corpos celulares estão situados nos 
gânglios vestibulares 
o Ducto coclear: 
-Tubo espiral, fechado em uma 
extremidade e triangular ao corte 
transversal 
-Está firmemente suspenso através do 
canal coclear entre o ligamento espiral (na 
parede externa do canal coclear) e a lamina 
espiral óssea do modíolo 
-Dessa forma, atravessando o canal espiral, 
o ducto coclear cheio de endolinfa divide o 
canal espiral cheio de endolinfa em dois 
canais contínuos no ápice da cóclea no 
helicotrema 
-Ondas de pressão hidráulica geradas na 
perilinfa do vestibulo pelas vibrações da 
base do estribo ascendem até o ápice da 
cóclea por um canal, a rampa do vestíbulo 
-As ondas, então, atravessam o 
helicotrema e voltam a descer até volta 
basal da cóclea pelo outro canal, a rampa 
do tímpano 
-Mais uma vez as ondas tornam-se 
vibrações 
-O teto do ducto coclear é formado pela 
membrana vestibular 
-O receptor dos estímulos auditivos é o 
órgão espiral (de Corti), situado sobre a 
lamina basilar. É coberto pela membrana 
tectórica gelatinosa 
-Meato acústico interno: 
o Canal estreito que segue lateralmente por 
cerca de 1 cm dentro da parte petrosa do 
temporal 
o O poro acústico interno está situado na 
parte posteromedial desse osso, alinhado 
com o meato acústico externo 
o É fechado lateralmente por uma lamina fina 
e perfurada de osso que o separa da orelha 
interna 
o Através desse plano seguem o nervo facial, 
vestibulococlear e sias divisões além dos 
vasos sanguíneos 
o Perto da extremidade lateral do meato 
acústico interno, o nervo vestibulococlear 
se divide em duas partes: um nervo coclear 
e um nervo vestibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANATOMIA – Rafaela Negri

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