Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Técnicas de Recobrimento Áreas Doadoras Enxerto gengival livre: epitélio + conjuntivo Conjuntivo= apenas conjuntivo Misto= envolve os dois Geralmente a área doadora mais usada é a região do palato Considerações neurovasculares: - Identificar a localização do forame da artéria palatina maior: geralmente apical ao terceiro molar , na junção das partes vertical e horizontal do osso palatino - A artéria palatina maior emerge do forame palatino maior e prolonga-se para a porção anterior do palato. - Ela tem um calibre maior na sua parte posterior e vai diminuindo seu calibre de acordo que vai seguindo para a porção anterior do palato. - No palato tem a zona adiposa, zona glandular e a zona gengival, o enxerto deve ser removido da ZONA GENGIVAL. - A região de remoção do enxerto é a área de distal do canino ate a mesial do pré-molar. Enxerto Gengival Livre Indicação: Em regiões que temos uma pequena faixa de mucosa queratinizada - Fator de risco para o desenvolvimento de recessões. Recobrimento radicular Correção peri-implantar Correção de crista edêntula Curativo biológico Contra-Indicações: Áreas estéticas(alteração de cor) Má qualidade do tecido doador. Técnica cirúrgica: 1. Preparo do leito receptor 2. Obtenção do tecido de enxerto 3. Transferência e imobilização do enxerto 4. Proteção dos sítios 5. Cuidados pós operatórios Enxerto de Conjuntivo Indicado para ganho de espessura tecidual Não se tem epitélio nessa técnica Pode remover apenas o conjuntivo ou pode remover epitélio + conjuntivo e remover o epitélio e devolver para a área doadora. Técnicas de Recobrimento Existem várias técnicas que podem ser atribuídas para que consiga fazer um recobrimento. Geralmente essas técnicas são atribuídas a um tipo de enxerto. Podendo ser enxerto de: Conjuntivo ou Quando se quer ganhar volume, precisa-se de um enxerto de conjuntivo. Quando se quer ganhar tecido queratinizado, precisa-se de um gengival livre, sendo que não podem ser feitas em áreas anteriores superiores, por ser uma região mais estética. Preservação da papila com a realização de um Geralmente nessa técnica é usado um Retalho de espessura parcial, para que tenha associação e Se tem um desnize lateral do tecido, região com recessão, que deve ser recobrida. Técnica cirúrgica: 1. Preparo da área preceptora(raspa raiz exposta e faz o alisamento para que fique higienizado) a) Raspagem radicular b) Bisel externo(largura de 2 a 3mm)- para que quando for fazer a translocação do tecido possa coaptar os bordos. c) Suprimento ao retalho deslocado. 2. Preparo do retalho: - periodonto deve estar sadio; - largura satisfatória de gengiva inserida, mínima perda óssea ou fenestrações; - incisão relaxante ate a linha e obliqua na direção da recessão em mucosa alveolar - separa um epitélio composto (ep + ½ de conjuntivo) - retalho mais largo do que a região receptar. 3. Transferência do retalho: - deslocar lateralmente o retalho sobre a raiz desnuda; - suturas simples Vantagens: - bom aspecto estético; - obtenção de boa altura de tecido queratinizado, quando existe tecido queratinizado adjacente; - pouca dor pós-operatória, por ser uma técnica menos invasiva - boa vascularização do retalho, devido a presença do pedículo. Desvantagens: - risco de recessão ou descendia no dente doador; - não adequada a recessões múltiplas; - risco de fracasso em vestíbulo raso; - necessidade de largura, altura e espessura suficientes de tecido queratinizado na região doadora. Retalho posicionado Coronalmente(RPC) Retalho de espessura parcial na área apical a raiz exposta e desloca-la coronalmente para recobrir a Indicações : - recobrimento de recessões Classe I de Cairo; - cirurgia periodontal regenerativa; - implante; - cirurgia de crista óssea alveolar Técnica : 1. Preparo do Retalho; 2. Transferência do Retalho; 3. Proteção dos sítios; 4. Cicatrização 1. Incisão horizontal na base da papila 2. Incisão relaxante verticais, levemente obliqua (base maior para mucosa) estendendo até a junção mucogengival. 3. Vantagens: - bom aspecto estético; - fácil; - pouca dor e desconforto; - boa vascularização; - recobrimento radicular em torno de 80-90% Desvantagens: - cirurgias limitadas as recessões classe I de Cairo(exceto na técnica com associação a enxertos) - risco de fracasso na presença de vestíbulo raso ou de um tecido gengival muito fino; - grande possibilidade de cicatrizes. Retalho Semilunar posicionado Coronalmente: Indicada em recessões pouco profundas na região superior anterior- Classe I de Cairo ou Miler Técnica: 1. Incisão semilunar seguindo a curvatura da margem gengival retraída, respeitando o mínimo de 2 a 3mm de pedículo vascularizado. 2. Tecido deslocado coronariamente, cobrindo a raiz exposta e mantido sobre compressão (5 min), sem suturas(geralmente se faz uma compressão de 5 minutos e deixa cicatrizar por segunda intenção
Compartilhar