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Prova DIREITO CONSTITUCIONAL INTERNACIONAL

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Prova DIREITO CONSTITUCIONAL INTERNACIONAL 
 1. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
São brasileiros naturalizados: 
 
 
Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países 
de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
 
Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
não estejam a serviço de seu país. 
 
Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja 
a serviço da República Federativa do Brasil. 
 
Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. 
 
Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição consular brasileira situada no exterior. 
 
 
 2. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Assinale a opção correta a partir da leitura do seguinte trecho: ¿Tradicionalmente, a política 
externa sempre constituiu atribuição do Poder Executivo, o que suscita a reflexão acerca da 
possível incompatibilidade com o regime democrático, que requer um amplo debate político 
dos atos estatais direcionados às relações externas.¿ 
 
 
O Brasil não mantém relações diplomáticas com a Santa Sé, que possui personalidade 
internacional, a despeito de não ser considerada Estado à luz do elemento teleológico e da falta 
de nacionais. 
 
No Brasil, a Constituição da República de 1988 estabelece que compete à União manter relações 
exteriores com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais. 
 
A política externa constitui monopólio do Parlamento, o que constitui característica do sistema 
parlamentarista, a exemplo do Reino Unido. 
 
O modelo de necessidade de aprovação pelo Senado dos chefes de missão diplomática em 
caráter permanente remonta à Constituição Francesa. 
 
O conceito de guerra apresenta aspectos sociológicos, mas é eminentemente jurídico. Ele 
remonta a Francisco de Vitória. 
 
 
 3. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
O conceito de soberania atualmente tem, de forma inequívoca, sofrido uma relativização. O 
conceito original de um poder soberano absoluto e essencial aos Estados, traçado 
originalmente por Jean Bodin (1583 ¿ Os seis livros da República), vem se alterando desde o 
início do século XX, com Jellinek, tomando força com modernas teorias como a da soberania 
dominante, por exemplo, na qual se percebe que algumas soberanias são mais ilimitadas 
que outras. Do texto acima, pode-se retirar que a soberania possui atualmente um conceito 
bastante discutido pela doutrina. Assinale a alternativa abaixo que NÃO condiz com o 
conceito de soberania. 
 
 
Poder do Estado, de nos limites da sua jurisdição, exercer a coerção legitimada. 
 Poder somente de autogoverno, auto-administração e auto-organização. 
 
Poder supremo de autodeterminação dos povos. 
 
Poder de impor internamente a sua ordem jurídica. 
 Poder externo de independência junto aos outros Estados 
 
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 4. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Nas relações internacionais, o Brasil rege-se por princípios: 
 
 Que defendem a autodeterminação dos povos. 
 
Que assegurem a concessão de asilo aos perseguidos por qualquer razão em seus países de 
origem. 
 
Que defendem o reconhecimento da independência dos novo Estados desde que demonstrada 
sua viabilidade econômica e política. 
 
Que defendem o uso das forças militares em qualquer solução de controvérsia internacional. 
 
Que defendem, inclusive, o uso da força para impor o respeito aos tratados internacionais. 
 
 
 
 5. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Na relação entre o direito nacional e internacional, a teoria que entende que são sistemas 
independentes e distintos é a: 
 
 
unidade normativa 
 dualista 
 
ponderativa 
 
independentista 
 
monista 
 
 
 6. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Em relação à evolução dos direitos humanos, assinale a alternativa incorreta. 
 
 
Embora os termos direitos humanos e direitos fundamentais sejam utilizados como sinônimos, 
existe uma imprecisão doutrinária na utilização das terminologias empregadas, tais como direitos 
do homem, direitos públicos subjetivos, direitos humanos, liberdades públicas, direitos 
fundamentais, direitos humanos fundamentais entre outras. 
 
O valor atribuído à pessoa humana faz parte de uma tradição que remonta às origens da 
humanidade. Historicamente, constata-se que tal valor, enquanto fundamento dos direitos 
humanos, adquiriu um progressivo dinamismo, a despeito das diversas controvérsias suscitadas 
pelos princípios sobre os quais os direitos humanos assentavam-se. 
 
A Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia, elaborada por uma das treze colônias 
americanas, no dia 12 de janeiro de 1776 não constituiu qualquer relação na evolução dos 
direitos humanos na história. 
 
Durante todo trajeto evolutivo percorrido pela doutrina dos direitos humanos, vários de seus 
aspectos constituíram objeto de contestação, a exemplo do caráter de indeterminação e excesso 
de individualismo de que seriam portadores e da ausência de um valor jurídico real de seus 
preceitos, que representariam meros anseios e não direitos. 
 
Historicamente, por via de codificação, merecem destaque célebres textos elaborados na 
Inglaterra em reação ao Poder Absoluto: A Magna Carta de 1215, a Petition of Rights, de 1628 e 
o Bill of Rights, de 1689. 
 
 
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 7. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
A partir da segunda metade do século XX, a questão dos direitos humanos adquire maior 
relevância na agenda internacional. Ao introduzir a concepção contemporânea de direitos 
humanos, caracterizada pela indivisibilidade e universalidade desses direitos, a Declaração 
se impõe com o valor da afirmação de uma ética universal, constituindo um paradigma de 
atuação para os Estados integrantes da sociedade internacional. A Emenda Constitucional 
45, no sentido de corroborar o posicionamento do Brasil no cumprimento de tratados de 
direitos humanos, trouxe importante inovação ao texto constitucional. Com relação ao tema, 
assinale a alternativa falsa: 
 
 
O STF entende que o caso de o Brasil ratificar um tratado internacional que conflite com a 
Constituição, esta deverá prevalecer. 
 
O STF entende que o tratado internacional genérico equivale à lei ordinária e portanto segue o 
princípio de que lei posterior derroga lei anterior. 
 
A jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal considera que os tratados sobre direitos 
humanos sempre terão destaque no ordenamento jurídico. 
 
Após a EC 45/04, todos os tratados de direitos humanos em que a República Federativa do Brasil 
for parte equivalem à norma constitucional. 
 
Com a vigência da EC 45/04, os tratados de direitos humanos ao serem incorporados pelo 
ordenamento jurídico brasileiro adquirem o status de norma constitucional, se aprovados em 
cada casa do Congresso, em dois turnos, por 3/5 de seus membros. 
 
 8. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
No Brasil existem diversos acórdãos consagrando o primado do DI [Direito Internacional], 
como é o caso da União Federal v. Cia. Rádio Internacional do Brasil (1951) em que o 
Supremo Tribunal Federal decidiu unanimemente que um tratado revogava as leis anteriores 
(Apelação Cível no 9.587). (...). Entretanto, houve no Brasil um verdadeiro retrocesso no 
Recurso Extraordinário no 80.004, decidido em 1978, em que o STF decidiu que uma lei 
revoga tratado anterior. Esta decisão viola também a convenção de Viena sobre direitodos 
tratados (1969) que não admite o término de tratado por mudança de direito superveniente. 
(MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Renovar, 2000. p. 366). Os acórdãos citados no texto são, respectivamente, compatíveis 
com as teorias 
 
 
monista com primazia do direito interno e dualista extremada. 
 monista com primazia do direito internacional e monista com primazia do direito interno. 
 
monista com primazia do direito internacional e dualista extremada. 
 
dualista moderada e monista com primazia do direito interno. 
 
dualista extremada e dualista moderada. 
 
 9. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
É correto afirmar que a soberania, expressada através do princípio da independência 
nacional: 
 
 Consiste numa qualidade do poder estatal. 
 
Consiste apenas na não dependência de um Estado em relação a outros Estados. 
 
É uma característica do Estado identificável apenas em sua projeção nas relações internacionais. 
 
É característica exclusiva do Estado Federal, em que se contrapõe à noção de autonomia dos 
Estados federados. 
 
Consiste no poder de um Estado de sujeitar outros Estados e indivíduos à sua jurisdição. 
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 10. Ref.: Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Quanto ao dualismo e o monismo é correto afirmar que: 
 
 
O monismo tem a concepção de que o Direito Internacional e o Direito Interno são noções 
diferentes e, em consequência, as duas ordens jurídicas são independentes e tangentes, não 
possuindo qualquer área em comum. 
 
A teoria da incorporação advém da corrente monista, que defende a primazia do Direito Interno. 
 
A teoria da incorporação, característica do dualismo, estabelece que, para que uma norma 
internacional seja aplicável no plano interno de uma Estado, deve ser incorporada ao 
ordenamento interno deste Estado. 
 
O dualismo tem como preceito a ideia de que todos os direitos emanam de uma única fonte. 
 
O dualismo incorpora a ideia de que na ordem interna se obedece um sistema de coordenação 
das relações jurídicas e, no âmbito internacional, a uma relação de subordinação entre os 
sujeitos de Direito Internacional. 
 
 
 
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