Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Um exemplo de movimentos sacádicos é quando fazemos a leitura de um texto e nossos olhos correm a visão da frase, que sao movimentos voluntários que fazemos para acompanhar o campo de visão. Quando falamos desse movimento, regiões no córtex parietal e frontal enviam projeções diretas, estimulando os nucleos que estão no colículo superior e a partir dessas regiões, o colículo superiores vai ativar outros núcleos do tronco encéfalo, que por sua vez vão executar os movimentos dos olhos. Além disso, projeções indiretas, provenientes dos nucleos da base promovem a ativação da substância negra para a parte reticulada, que possuem projeções gabaegicas que inibem os nucleos profundos do colículo superior, impedindo o movimento dos olhos. Então, para que esses movimentos sacádicos possam ocorrer, tanto o campo visual frontal quanto outras estruturas localizadas na região frontal, enviam projeções excitatórias até o núcleo caudado (neurônios espinhosos médios) e uma vez excitado elas eles inibem a substância negra parte reticulada. Uma vez inibida a reticulada, as suas projeções inibitórias não tem mais influências no colículo superior, assim o colículo superior fica livre da sua inibição e pode executar as suas projeções para os núcleos envolvidos com o movimento dos olhos. • Globo Pálido: - Segmento Externo - Segmento Interno - Pálido Ventral • Substância Negra Reticulada Porta de Saída dos Núcleos da Base Globo Pálido Interno Fibras do Globo Pálido Interno (GPi) projetam-se para os núcleos talâmicos e a Substância Negra Reticulada projeta-se para o Tálamo e estruturas do tronco encefálico. GP externo é uma estrutura que exerce o controle importante sobre o fluxo de informação ao longo o eixo principal dos Gânglios da Base. Movimentos Sacádicos Voluntários Movimentos sacádicos são dependentes de regiões corticais e subcorticais Comandos do Campo Visual Frontal ou Visual Parietal para oColículo Superior iniciam a sacada O colículo superior aciona a rede oculomotora no tronco. Um circuito indireto originado no Campo Visual Parietal - Frontal que projeta- se para os Núcleos da Base e. Substância Negra Reticulada, que inibe tonicamente o Colículo Superior, impedindo a sacada. Para desinibir o movimento sacádico o Campo Visual Frontal e outras estruturas frontais são ativadas (antes da sacada), o Caudado é ativado = inibição do SNr e liberação do Colículo Superior. Dessa forma os comandos motores são efetuados. Boa IRRIGADA Dessa forma, essas vias ativas por meio dos campos visual frontal e do córtex frontal e de outras estruturas, elas inibem por meio do caudado a subs. Negra parte reticulada que, por sua vez, deixa de inibir o colículo superior, dando início ao movimento sacádico dos olhos. É possível observar que a substância negra parte reticulada tem sua atividade tônica e, como são inibitórias, visto que possui inibição direta nos núcleos do colículo superior, quando ativas, os colículo não registram atividades, mostrando assim que as celulas que estão na substância parte reticulada possui uma ação tônica nesses nucleos dos colículo superiores, impedindo o movimento dos olhos. Porem, quando temos — a partir das áreas corticais frontais, que são responsáveis pelo campo visual e de outras áreas do córtex frontal — a estimulação do núcleo caudado (aumento de atividade dos neurônios espinhosos médios), ocorre a inibição da atividade tônica da substancia negra parte reticulada e uma vez que tem a inibição destas celulas, suas projeções deixam de ter efeito no colículo superior (núcleos profundos) e assim, tem-se a atividade motora dos olhos, produzindo motricidade dos olhos. Nas eferentes, o que se observa é que a partir dos núcleos pedúnculopontinuo, que recebe projeções via da subs. Negra parte reticulada e também do globo pálido, envia suas projeções para núcleos vestibulares (centros de controle da medula espinal, musculatura postural) e, também, para a formação reticular ao longo do tronco encefálico. (1). Outras projeções que podemos observar, sao as provenientes da subs.negra reticulada que se direciona diretamente para os núcleos do tálamo anterior e lateral, que por sua vez vão enviar as projeções corticais necessárias para o controle do movimento voluntário. (2). Alem disso, chega nessa região projeções provenientes do globo pálido interno. A desinibição é que permite aos neurônios motores superiores enviar comando aos circuitos locais e neurônios inferiores que desencadeiam o movimento. Na imagem mostra o que foi descrito acima Papel Receber estímulos do córtex pré-motor e sensorimotor Processar informações no circuito dos núcleos da base Enviar estímulos às areas motoras do córtex (através do talamo motor) e ao núcleo pedunculopontínuo Estrutura Puntâmen Globo Pálido Externo Núcleo Subtalamico Subs. Negra compacta Globo Pálido Interno Substancia Negra Reticular. Vias Vias Substância Negra e G. Pálido enviam projecoes para TE 2 1 Além das alças de conexão com os núcleos da base que fazem parte dos circuitos motores, existem também alças dos circuitos associativo (para o planejamento motor, por exemplo) e dos circuitos relacionados a emoções, no sistema límbico. Quando falamos das alças de movimento corporal, estamos falando daquelas relacionadas aos estímulos provenientes do córtex motor primário e da área somatosensorial primário, que chegam ate o puntame, envia até o globo pálido, no seguimento interno, que, por sua vez, envia projeções para os núcleos talamos anterior e lateral. Na alça oculumotora, a partir das regiões do campo visual, no córtex frontal e também de áreas suplementares e parietais, nos temos atividade diretamente relacionada ao caudado, principalmente ao corpo do caudado. A partir disso, envia projecoes tanto para o globo pálido interno, quanto para substância negra parte reticulada, que enviam suas projeções para parte anterior e lateral dos núcleos talâmicos. Além dessa atuação talâmico, atua no troço encefálico ativado os nucleos profundo do culiculo superior, que são responsáveis pelos movimentos sacádicos, responsável pelo movimento dos olhos. Alem disso, via tálamo, envia projecoes diretamente a alvos, localizados no cortex, o que de fato forma a alça oculomotora. Assim, tanto a ação oculomotora, quanto a do movimento corporal, fecham essas vias voltando ao córtex para que seja realizado o movimento específico. Quanto as área não motoras, que sao localizadas na região pré-frontal e sistema límbico. As pré- frontais, tem inicio tanto no cortex pré-frontal, quanto no cortex dorso laterais na região frontal, que por sua vez, envia projecoes para regiões anteriores do caudado, as quais se comunicam com o seguimento interno do globo pálido e da subs.negra parte reticulada... que atuam nos núcleos na região anterior e medio dorsal do tálamo, as quais sao direcionadas para as regiões corticais. Essa área pré-frontal se refere a área cognitiva controlada pelos nucleos da base, isso esta relacionado ao ato do planejamento motor. Na alça límbica, esta relacionada tanto com o cortex orbito-frontal, quanto ao orbito singulado anterior. A partir de regiões do sistema límbico, na amígdala, hipocampo, cortex orbito-frontal, giro singulado anterior e cortex temporal, enviam projecoes ate o estriado ventral (núcleo lacumbens, tubérculo olfatorio e nucleo laminado). Um exemplo na doença de parkinson, o comprometimento olfatorio esta presente por conta do acometimento límbico. Tipos de Alças Corticais dos Núcleos da Base 2 1 -_mim < : : A partir desse estriado ventral, enviam para projeções ventrais do globo pálido e daí para os núcleos médios dorsais, que serão ativados, fechado as projecoes para o cortex novamente. Nos distúrbios dos nucleos da base é comum encontrar uma alteração na cognição do indivíduo e tambem uma alteração no componente emocional. Via direta — ela excitao cortex frontal, ou seja, a atividade motora, da seguinte forma: o seguimento do globo pálido interno e da subs.negra parte reticulada, possui ação tônica inibitória (gabaérgica) nos núcleos ventro anterior e e lateral do tálamo, os quais possui a função de estimular o cortex frontal para atividade motora, porém, uma vez que se tem inibição do 1, tem inibição do 2 e, assim, não se tem estimulo para atividade motora. Dessa forma, para que essa via possa funcionar e ativar o movimento, tem-se uma ação proveniente do cortex, que estimulam os neurônios espinhosos médios no estriado, os quais inibem o 1 e, com isso, liberam o tálamo da inibição e ativam as regiões corticais responsáveis pelo movimento. É importante observar também a substancia negra parte compacta, que age diretamente nessa via por meio dos receptores dopaminergicos do tipo 1, que estimulam as células do estriado e assim inicio o mesmo processo descrito no quadrinho acima. Na via indireta, os neurônios espinhosos médios do caudado e do puntamen enviam suas projeções para o globo pálido externo, que possui atividade tônica de inibicao do nucleo subtalamico. Porém as projecoes dopaminergicas na via indiretas sao inibitórias, diferente das da via direta que sao excitatórias e, assim, a parte compacta da subs negra envia projecoes ate os espinhosos médios e esses neuronios tem ação o tipo D2 e então inibe essa via que age em d2 e inibe os espinhosos médios do caudado e do puntamen, o que retira a inibicao do globo pálido externo. A função da via direta, seria uma via facilitatória do movimento e a indireta, uma inibitória desse movimento. Na via direta — é aquela clássica que já descrevi um monte de vezes ali para cima. Na indireta— uma vez essas projeções ativadas, elas vão ter o papel de inibicao do globo palio externo. E uma vez inibida, terá a liberação do subtalamico e tem sua ativação, após isso se projeta para o globo palido interno, que terá inibicao gabaergica do talamo e , consequentemente, as projecoes ao cortex diminuem e com isso tem a inibicao do movimento. A substância negra parte compacta é responsável por secretar a dopamina no estriado. A dopamina é produzida a partir do aa. Tirosina, o qual sore ação da tirosina hidroxilase, transformando em DOPA, que sofre ação da descarboxilase e se transforma em DOPAMINA,a qual é armazenada em vesículas para que sejam secretaras nas sinapses relacionada a ação dopaminergica. A via que compõe essa ação dopaminergica a partir da subs negra compac ate o estriado é chamada de via nigroestriatal A dopamina pode atuar tanto no receptor do tipo D1 (excitatório) ou D2 (inibitório) para os espinhosos médios. Quando ela age via D1, tem-se um aumento da atividade da via direta, o que inibem o globo interno e subs reticular, e assim, não tem sua ação no talamo, deixando-o livre da sua inibicao, tendo a ativação no córtex através de neurônio glutamatergicos. Na ação em D2, ocorre a inibicao do espinhoso medio que é gabaergico , que está enviando suas projeções para o globo pálido externo.Assim, o globo pálido que tinha ação tônica, fica desinibido, age no subtalamico e inibindo o núcleo subtalamico, que deixa de estimular o pálido interno o que favorece a atividade do talamo o cortex. - ação }| . .www..gg gravata me RÍE → a- havia diretatem receptores detipabjha-darmptavsdetipaD.rs puro As patologias que acometem os nucleos da base podem ser de duas formas: as hipocinéticas, como no Parkinson, que leva a bradicinesia, rigidez e tremor e as hipercinéticas que acometem diretamente o estriado ou com nucleo subtalamico, que pode causar hemibalismo, Coreia, tetose, É necessário, em torno de 50% a 60% da morte celular das celulas da substancia negra parte compacta para que os sintomas de bradicinesia, tremor e rigidez possa aparecer. OU ENTÃO, é necessário que 80% das fibras dopaminergicas presentes no estriado sejam lesionadas para que esses sintomas possam aparecer. Como é uma doença hipocinética, e tem degeneração da substancia negra parte compacta, as influencias em receptores do tipo D1 (excitatoria) e D2 (inibitórias) sao perdidas. Com isso, a dopamina perde suas influências nas vias diretas e indiretas, como descrito na imagem abaixo. Na D1, a celula espinhosas medio, deixa de inibir o globo palido interno e a reticulada, o qual possui atividade tônica, que inibe o talamo, inibindo o movimento, por isso hipocinetico. Além disso, a dopamina agindo em receptor D2, age da mesma forma, a qual não tem a inibicao via receptor D2, então as células gabaergicas ficam excitadas, através do cortex e da ação glutamatergicas. Essa células então passam a se ornarem ativas e uma vez aumentadas, inibem o globo palido externo, o que faz aumentar a atividade do subtalamico, o que aumenta a atividade glutamategica no estriado, o que inibe ainda mais o tálamo e ,assim, impedindo que o talamo envie suas projecoes ao cortex e isso impede a motricidade James Parkinson, 1817 • Rigidez • Tremor de repouso • Instabilidade Postural • Bradicinesia (Charcot, 1872) Doença de Parkinson Doença de Parkinson • Substância Negra como assento anatômico da doença (Trétiakoff 1921; Brissaud 1925; Foix e Nicolesco 1925). rã 1! / A_ . Uma das formas de intervenção pode ser a cirurgias, por lesões diretas no globo palido interno diminuindo suas eferentes excitatorias impedindo que essa região iniba o talamo. Outras tambem sao lesões diretas no globo pálido interno, impedindo que tenha influencias inibitórias nos nucleos talamicos e tambem nas regiões inferiores. Existem tambem a implantação de chips nos nucles da base que imitam a ação da dopamina... e células tronca para produção de dopamina. Nas patologias hipercinéticas, as projecoes do caudado e do puntamen ate o globo palido vão estar diminuídas. Com isso, esse efeito vai aumentar a atividade do globo pálido externo, fazendo então um aumento da inibicao tônica no núcleos subtalamico, assim, não age no globo palido interno para inibir o movimento. Além disso, tem a inibicao do globo palido externo no interno. Então, as vias toras ficam livres para sua atividade, perde-se o controle inibitório, perde-se a inibicao tônica que é dada pelo globo palido interno, fazendo com que as regiões talâmicas seja ativadas e Tm os movimentos indesejados no corpo e na face. Doença de Huntington (hipercinética) • Causa: Doença hereditária autossômica dominante, que causa degeneração em muitas áreas do encéfalo, de maneira mais proeminente no estriado e no córtex cerebral; • Fisiopatologia: Diminui nos sinais proeminentes dos núcleos de saída (estimuladores), ocasionando a desinibição do tálamomotor e do núcleo pedúnculopontinuo. A consequência é uma estimulação excessiva por parte das areas motoras do córtex cerebral. • Sintomas: Coréia (movimentos involuntários, rápidos e espasmódicos) e demência. wow" 7- Mim × me ÁM na ¥
Compartilhar