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(
Pedagogia
)
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 5º FLEX e 6º SEMESTRE
VIVIANE ALVES DE AMORIM DO PRADO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
RELATÓRIO FINAL
Alexânia
2019
VIVIANE ALVES DE AMORIM DO PRADO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental –5º FLEX e 6º semestre.
Orientador: profª. Ms. Natalia Gomes dos Santos. 
Tutor eletrônico:Silvana Maria Batista.
Tutor de sala: Ronaldo Rodrigues Martins.
Alexânia
2019
sumário
INTRODUÇÃO		03
	
1 CARACTERIZAÇÃODAINSTITUIÇÃO	04
2 ROTINA OBSERVADA 	06
3 REFERENCIAL TEÓRICO 	10
4DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO................................................................14
5RELATO DA INTERVENÇÃO.................................................................................29
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................32
REFERÊNCIAS	33
INTRODUÇÃO
O presente trabalho a seguir corresponde ao Estágio supervisionado nos Anos Iniciais do ensino fundamental e tem como objetivo relatar as observações relacionadas a atuação do professor em sala de aula, realizada na Escola municipal Nova Flórida, localizada na zona ruraldo município de alexânia-Goiás, o estágio foirealizado no período de 09/09/19 a 25/09/19 no turno matutino. O Estágio consiste em um processo planejado, visando a integração entre conhecimentos práticos e teóricos que complementam a formação acadêmica do aluno, pois é através dele que o formando em pedagógia estabelece relação entre a teoria e a prática, além de elaborar, executar e avaliar um projeto de intervenção pedagógica, para que o mesmo se familiarize com a prática da sala de aula e o ambiente escolar. Houve participação das rotinas diárias das turmas; 1º, 2º, 3º, 4º e 5º ano. Como é do conhecimento de muitos, o ensino fundamental, vem sofrendo grandes mudanças nos últimos anos, exemplo disso é a implantação do presente artigo, através da Legislação Educacional, que a Lei 9.394/96 a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional promulgada em 20 de dezembro de 1996, proíbe a reprovação em sala de alfabetização; Adverte pais e gestores educacionais para a aplicação da Lei 9.394/96, que não reconhece a alfabetização como nível ou subnível de ensino, ficando assim, proibida a reprovação na alfabetização. Uma criança em sala de alfabetização, não deve nem pode ser reprovada. Direi de outra maneira: a alfabetização não tem caráter avaliativo, com fim de promover o aluno de um nível de ensino para outro.De acordo com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, os dois anos iniciais do ensino fundamental constituem um ciclo sequencial, em que os alunos têm oportunidades de sistematizar e aprofundar as aprendizagens básicas. Pesquisas mostram que a repetência durante esse período escolar não garante a alfabetização e pode prejudicar o rendimento escolar da criança ao longo do ensino fundamental. Somente no final do ciclo, a criança deve estar alfabetizada.
Com base nessa observação veio a escolha da turma para a atuação do estágio, a turma escolhida foi o 4º ano do ensino fundamental, com 10 alunos frequentes e foi possível perceber que muitos deles enfrentam problemas de aprendizagem, dificuldades na leitura e escrita, problemas comportamentais entre outros, partindo dessa ideia foi escolhido como tema “ Leitura e Interpretação”.
14
1.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal Nova Flórida, situada na Avenida Nelson Santos Quadra 35 lotes 22 a24, setor Nova Flórida, no Município de Alexânia no Estado de Goiás, surge com a necessidade de suprir a falta de escolas rurais nessa região onde as crianças tinham que andar até mais de 8 km para estudarem.
A escola recebe o nome em homenagem ao seu fundador e doador do terreno o Senhor Nelson Santos que assim escolheu o nome da escola que no início era Escola Municipal Rural Nova Flórida em seguida passa a ser chamada somente de Escola Municipal Nova Flórida , sua primeira professora foi a senhora Irenize Laurindo de Souza, lembrada por todos como uma professora com um grande compromisso educacional. A instituição iniciou seu funcionamento com apenas as series de alfabetização antigo pré, hoje conta com seis turmas no turno: matutino, ordena as turmas por ordem alfabética em salas multisseriados. O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira no turno matutino de 7:00h às 11:30h, sendo que Recuperação Paralela é realizada duas vezes por semana no Programa Mais Alfabetização, orientação de estudos com duração de 2h e 30 min. O calendário escolar será de 205 dias letivos, totalizando 800 horas anuais.A Escola possui uma área de 1.559 m², e dispõe de um sistema de água que é fornecida para a escola através do poço artesiano que não só a escola mas toda a comunidade e abastecida pelo mesmo, a rede de esgoto é realizada através de fossa com sumidouro, a coleta de lixo é realizada pela prefeitura e a energia elétrica é fornecida pela Anel. Seu espaço físico compõe de:
· 04 salas de aula, sendo que duas com 16,55 m² cada, uma com 16,40 m², e uma com 12 m².
· 01 sala para coordenação com 10,45 m². Onde também funciona a sala dos professores.
· 01 sala de direção com 10,40 m², onde também funciona a secretaria.
· 01 sala de computação com 4,30m².
· 01 biblioteca com 3,85m².
· 01 depósito de material de limpeza com 1,45m².
· 01 depósito da cozinha com 1,65m².
· 01 cozinha com 10,45 m².
· 02 banheiros funcionais, com adaptação para cadeirantes, com um sanitário apenas e uma pia. Para os alunos.
· 01 banheiros com um sanitário e pia para os funcionários.
· 01 muro de alvenaria com 3.303,14m2.
· 01 pátio não coberto, com 11,10m².
A escola tem como missão “a formação do cidadão, através de uma educação de qualidade oferecida a todos, sem a discriminação de qualquer raça, cor ou credo, atendendo a legislação pertinente”. A comunidade escolar é constituída pelos membros da direção, corpo docente, técnico-pedagógico, administrativo e os alunos regularmente matriculados na unidade escolar, bem como seus pais ou responsáveis. A escola possui 01 Diretor que é o representante legal da unidade escolar e responsável direto por sua administração com designação na forma da Legislação em vigor, 02 coordenadoras pedagógicas, 01 Secretária, 02professores de apoio, 03 Auxiliares de Higiene e Alimentação, e 04 Professoras. Dentre os funcionários da Escola Nova Flórida, 06 são formados em pedagogia, mas duas atuam como coordenadoras outros como professores. Os recursos financeiros destinados à escola são oriundos da Prefeitura Municipal, Plano de Desenvolvimento (PDDE), Comunidade (doações, participações em festas culturais) e PDDE/Mais Alfabetização.
A instituição propõe uma metodologia onde coordenadora, professores e alunos caminhem no sentido de aprender através do conhecimento acumulado do aluno, somados aos conteúdos assimilados tornem o aluno, sistematicamente melhor preparados para enfrentar as demandas que a sociedade exige e impõe aos indivíduos que nela inserem-se. Os professores são orientados a utilizar diferentes metodologias, a planejarem suas aulas visando sempre à plena assimilação dos conteúdos pelos alunos, a fortalecerem as relações de aprendizagem interdisciplinar e favorecer o crescimento sócio-cognitivo do aluno. 
A escola no sentido de seu trabalho educativo prima por um ensino de qualidade e procura propiciar aos seus educandos um sucesso pessoal e profissional, tornando-os cidadãos capazes de transformar o conhecimento adquirido em elementos de melhoria e atuação em sociedade. Com isso, a dimensão sócia antropológica da escola é estimular o encontro da população com a sua própria identidade e, conseqüentemente à identidade do grupo em que pertencem para assim, reconstruir novosrumos ao crescimento de todos. O homem é determinado pelos condicionamentos sócio-culturais, o que significa que, a partir da sociedade presente, esse homem pode por meio da conscientização e da ação, transformar a sociedade, numa superação dialética da velha ordem.
Na busca de uma qualidade no ensino, o Projeto político Pedagógico foi elaborado a partir de reuniões com professores, funcionários e membros da comunidade escolar, fazendo questionamentos e diagnósticos sobre o desempenho da escola com relação ao ensino aprendizagem. Este projeto é elaborado sempre no inicio do ano, pois representa à realidade da escola, que se baseia na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, nº 9394/96, com funcionamentos na Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar e Resoluções do Conselho Estadual de Educação. Onde é defendido na proposta princípios, finalidades, intenções e objetivos da Educação Brasileira, tendo por subsídio a compreensão e o planejamento de suas ações. A escola Nova Flórida se baseia em uma pedagogia da livre expressão dentro de uma visão crítico-social dos conteúdos, onde será valorizado o saber dos alunos que se inserem na escola. Esses alunos são parte integrante de todo social, visando em contribuir para a formação integral de crianças, oportunizando meios para que a escola seja um local de investigação, de busca e produção do conhecimento.
2. ROTINA OBSERVADA 
A rotina da escola Nova Flórida acontece de forma bem organizada, onde todos da equipe escolar participam buscando o sucesso do aluno, através de uma interação coletiva, com tarefas divididas, comentadas e discutidas para que cada um desde o auxiliar de serviços até o gestor contribuem para que as metas pré-estabelecidas pela escola sejam efetivas ao contexto. O horário de entrada e saída é obedecido por alunos e funcionários, no que favorece a organização na instituição. O recreio e dividido em duas etapas: no primeiro momento ficam juntos os alunos do 1º ao 3º ano, e logo depois, os alunos do 4º ao 5º ano. A escola, faz dessa maneira, para que os maiores não machuquem os menores.
A escola segue uma rotina pré-estabelecida pelo planejamento, dando-lhes uma noção das atividades trabalhadas no dia. A escola trabalha com a avaliação diagnóstica que é realizada por bimestre e também inclui todasas atividades na sala, na observação, participação e envolvimento dos alunos nas atividades considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis, uma rotina clara e compreensivel para as crianças é fator de segurança. A rotina pode orientar as ações das crianças, assim como dos professores e funcionários, possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer.Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil(RCNEI).
RELATO DA OBSERVAÇÃO 1º ANO
A primeira turma observada foi o 1º ano do Ensino Fundamental. A professora regente se mostrou receptiva, a mesma tem uma auxiliar que lhe ajuda com uma de suas alunas com necesidades especiais. De início me apresentou aos alunos, explicando o motivo da minha presença, os alunos ficaram meios euforicos com minha presença mas a professora soube iniciar sua aula normalmente com organização e firmeza. Observei que a professora tem ótimo domínio da turma , conduzindo a aula de forma lúdica e prazerosa, com atividades que favorecem o aprendizado, tambem os ensina a linguagem de sinais ( Libras).A turma contém 10 alunos e apresenta níveis de aprendizagem diferenciados devido a faixa etária, a turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com atividades.A professora trabalha sempre com aulas diferenciadas de forma que não fique uma aula rotineira e por ser uma turma com crianças menores ela sempre traz o lúdico na linguagem deles, no dia que observei a professora trabalhou uma nova introdução de familia silabica M e N, teve confecção de máscaras, cartazes e murais, a professora veio caracterizada mamãe para representar a letra M, para que as crianças consigam assimilar melhor a atividade proposta. A sala é bem ampla para a quantidade de alunos, mas é bem aconchegante, contém o alfabeto ilustrado na parede e algumas atividades elaboradas pelos alunos.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 2º ANO
Na observação referente à turma do 2º ano, também ouve minha apresentação como professora estágiaria e uma simpática recepção dos alunos. A aula foi iniciada com algumas cantigas e leituras de textos dos livros exposto na arvore da leitura, a professora trabalhamuito a literatura, contextualização da leitura, compreensão da leitura. Naquela semana trabalhou-se a produção de frases e pequenos textos, leitura oral, silenciosa, individual e coletiva com o uso do susurofone, todos leram ou tentaram ler, pois alguns ainda não estam totalmente alfabetizados a professora encorajava os alunos e pedia que os coleguinhas que sabiam ler ajudassem o amiguinho, porém sem dar sua opinião deixando que o colega expressasse seus próprios pensamentos já que era bem pessoal. A professora demonstrou domínio dos conteúdos que geravam entusiasmo dos alunos, principalmente quando eles tinham que produzir seus próprios textos. A professora fazia questão de expor cada um no mural da sala fazendo com que os alunos se sentissem mais motivados a participarem das aulas, a mesma se mostrava preocupada com o aprendizado de cada aluno.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 3º ANO
A terceira aula observada foi a turma do 3º ano, a professora dá início com uma oração, em seguida ela pega os acervos da literatura e cada aluno escolhe um livro, sentaram no tapete embaixo da arvore da leitura e fizeram uma leitura prazerosa e descontraida, foi apresentado aos alunos o gênero parlenda, com o texto; Corê cutia,que foi previamente escrito em cartaz e ilustrado manualmente, foi fixado o cartaz na lousa e fizeram a leitura apontada, também foi lido com o auxílio dos alunos em coro e individualmente. Em seguida a professora levantou alguns questionamentos como: Vocês gostam de ler? Seus pais costumam ler pra vocês? Vocês já ouviram alguém contando alguma outra parlenda? E etc. Esse tipo de atividade foi muito importante, pois eles participaram e falaram a vontade, tiraram dúvidas e apresentaram o que já sabiam sobre parlenda. A professora, procura não ficar muito presa nos livros, buscando sempre alternativas que possam tornar a aula mais atrativa e menos estressante. Pecebe-se que a professora é muito dedicada e muito querida pelos alunos.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 4º ANO
A turma do 4º ano é composta por 10 alunos, a professora regente é firme e exigente no trato com os alunos, a turma é bem calma, a professora é muito insistente e incentivadora, durante a aula a professora tem que dar um “durão, nos mais atrasadinhos”, existem também, problemas de indisciplina e pequenas brigas entre as crianças, que logo são resolvidos pela professora. Alguns exigem mais atenção e cuidados, a turma possui varias dificuldades na leitura, escrita, interpretação de texto, alunos desinteressados, problemas comportamentais entre outros. Percebe-se as dificuldades ao ver a professora ministrar sua aula, ela traz muitos novos recursos com aulas de forma lúdica, ela não encontra dificuldades de aplicar o conteúdo. Surge ai o meu interesse em estagiar nessa turma, tentar entender um pouco e realizar minha intervenção com o tema; “Despertando o prazer pela leitura e interpretação”.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 5º ANO
A turma do 5º ano é bem receptiva, ao entrar na sala de aula fui recebida com alegria pela professora e pelos alunos, a professora explicou o motivo da minha presença e deu um tempo para que eles se familiarizassem comigo, feitoisso, ela deu continuação com as atividades diárias. Durante a observação, pude perceber que a professora trabalha com os mais variados tipos de atividades com os alunos. O que mais me chamou atenção foi à ênfase que ela deu para para aprática da leitura em sala, ou seja, ela sempre leva uma caixinha com variados textos onde ela repõe semanalmente e distribuipara os alunos que terminaram a atividade do momento, pede a eles que leem e reecreva o texto. Dessa forma, consegue manter o ritmo durante suas aulas e ao mesmo tempo incentiva para essa prática diária. A professora demontrou ser uma profissional disciplinada e respeitada pelos alunos, quando algum aluno apresenta dificuldade no processo aprendizagem ela faz acompanhamento individualmente. 
3. REFERENCIALTEÓRICO
Durante o estágio de observação, percebi que os alunos do 4º ano tinham grande resistência à leitura, o que me chamou muita atenção, porém, no estágio de participação onde o estagiário vê de perto as dificuldades encontradas pelos alunos, pude entender o porquê de tantas resistências, infelizmente, uma das grandes dificuldades encontradas pelos alunos, é que apesar de estarem no 4º ano, não sabem ler e devido a isso escrevem de forma errada, por esse motivo eles relutam quando o assunto aborda a leitura, interpretação de texto na sala de aula.Segundo Souza (1992, p. 22)
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
Dessa forma, a leitura é a base na formação de um indivíduo, ou seja, ler não é simplesmente decifrar os códigos linguísticos, ler significa entender e interpretar de forma clara o assunto estudado. 
Vislumbramos em Freire (1989) este olhar sobre leitura quando nos diz que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, ou seja, a compreensão do texto se dá a partir de uma leitura crítica, percebendo a relação entre o texto e o contexto. Dessa forma um leitor crítico não é apenas um decifrador de sinais, mas sim aquele que se coloca como co-enunciador, travando um diálogo com o escritor, sendo capaz de construir o universo textual e produtivo na medida em que refaz o percurso do autor, instituindo-se como sujeito do processo de ler. Nesta concepção de leitura onde o leitor dialoga com o autor, a leitura torna-se uma atividade social de alcance político. Ao permitir a interação entre os indivíduos, a leitura não pode ser compreendida apenas como a decodificação de símbolos gráficos, mas sim como a leitura do mundo, que deve ser constituída de sujeitos capazes de compreender o mundo e nele atuar como cidadãos.
A escola torna-se fator fundamental na aquisição do hábito da leitura e formação do leitor, pois mesmo com suas limitações, ela é o espaço destinado ao aprendizado da leitura. Tradicionalmente, na instituição escolar, lê-se para aprender a ler, enquanto que no cotidiano a leitura é regida por outros objetivos, que conformam o comportamento do leitor e sua atitude frente ao texto. No dia-a-dia, uma pessoa pode ler para agir – ao ler uma placa, ou para sentir prazer – ao ler um gibi ou um romance, ou para informar-se – ao ler uma notícia de jornal. Essas leituras, guiadas por diferentes objetivos, produzem efeitos diferentes, que modificam a ação do leitor diante do texto. São essas práticas sociais que precisam ser vividas em nossas salas de aula. Apesar de todos os problemas funcionais e estruturais, é na escola que as crianças aprendem a ler. Muitas têm no ambiente escolar, o primeiro (e, às vezes, o único) contato com a literatura. Assim fica claro que a escola, por ser estruturada com vistas à alfabetização e tendo um caráter formativo, constitui-se num ambiente privilegiado para a formação do leitor.
A literatura infantil é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz a criança ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. Esta literatura, como já foi expressa, tem o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas ideias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. É através de um conto e/ou de uma história, que a criança pode conhecer coisas novas, para que efetivamente sejam iniciados a construção da linguagem, da oralidade, ideias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal.
Assim, o educador preocupado com a formação do gosto pela leitura deve reservar espaços em que proponha atividades novas sem o compromisso de impor leituras e avaliar o educando. Trata-se de operacionalizar espaços na escola e na sala de aula onde a leitura por fruição-prazer possa ser vivenciada pelas crianças e jovens. As várias atividades propostas podem ajudar no contexto educacional, se bem utilizadas a partir de um conto: o pintar; o desenhar no contexto da história; discutir sobre as partes da história que as crianças mais gostaram; trocar experiências a partir da história contada; adivinhar o que vai acontecer e/ou imaginar finais e situações diferentes; fazer origami; colar; usar massa de modelar; usar bexiga; barbante; construir objetos com sucata; elaborar textos; encenar uma peça teatral; utilizar papéis diversos; confeccionar novos materiais; trabalhar em grupo etc, podem contribuir para a formação de um ser criativo, crítico, imaginativo, companheiro e provavelmente leitor.
Da necessidade do homem de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, surge então o ato de interpretar e compreender, e é por meio da leitura e da escrita que isso pode vir a tornar-se realidade, conforme descreve, Thomaz (2009):
Inicialmente, para falarmos em Educação, temos que pensar na leitura, como fator primordial à alfabetização do aluno. Infelizmente no Brasil poucas pessoas possuem o hábito de ler, bem como são poucas as escolas que proporcionam o acesso à leitura aos estudantes. A leitura como fator educacional, constrói dentro do ser humano, um campo enorme de conhecimento, seja do mundo, como de si mesmo. A leitura é à base do processo de alfabetização e também da formação da cidadania. Ao ler uma história a criança desenvolve todo um potencial crítico: pensar, duvidar, questionar. Sem a escrita e a leitura o homem deixa de se comunicar adequadamente com seus semelhantes [...] (p. 1).
Interpretar é a habilidade de captar o que está implícito no texto. Exige um distanciamento crítico entre o leitor e o texto, fundamental para que se produza ao menos um juízo de valor e um posicionamento crítico sobre aquilo que se leu. Passar pelos níveis anteriores auxilia para uma leitura aprofundada e uma boa interpretação. 
Franco Júnior esclarece: 1863 (...) o problema a ser enfrentado reside basicamente, em criar estratégias de trabalho com os textos, literário ou não, que permitam identificar, separar e confrontar pelo menos dois níveis de leitura: a decodificação e a interpretação.
Segundo os PCNs- Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries (2001) a necessidade e a valorização do uso da linguagem são determinadas conforme as necessidades sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes e superiores das demandas sociais de até bem pouco tempo atrás, e essa exigência tende a crescer.Sendo a escola um espaço institucional de acesso ao conhecimento seria necessário haver uma demanda que visasse à revisão substantiva das práticas de ensino, que considera a língua como algo sem vida e os textos como um conjunto de regras a serem aprendidas. Os PCNs ainda ressaltam que cabe a escola possibilitar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, pois esta constituição de práticas auxiliará o aluno a aprender por meio da diversidade de textos que circulam no nosso cotidiano.   
A intenção dessa abordagem - “Aprovar ou reprovar” - Há sempre dúvidas. É mostrar alguns ângulos dessa questão que podem servir de norte para alguns e para outros casos duvidososem relação promoção ou retenção. Questões que não constam nas orientações, mas que se pensadas e bem pensadas, podem tirar dúvidas e fazer com que o professor aprove ou reprove sem ressentido a sua decisão.
O Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 publicado no D.O.U no dia 9/12/2010 e a Resolução CNE/CEB Nº 07/2010 de 14 de dezembro de 2010 recomendam enfaticamente que os três primeiros anos do Ensino Fundamental seja organizado em um único ciclo pedagógico, mesmo para as escolas que praticam o sistema seriado, o que significa dizer que nesses anos iniciais do Ensino Fundamental não haverá retenção dos alunos.
A este respeito diz o Parecer CNE/CEB Nº 11/2010:
“… A proposta de organização dos três primeiros anos do Ensino Fundamental em um único ciclo exige mudanças no currículo para melhor trabalhar com a diversidade dos alunos e permitir que eles progridam na aprendizagem. Ela também questiona a concepção linear de aprendizagem que tem levado à fragmentação do currículo e ao estabelecimento de sequências rígidas de conhecimentos, as quais, durante muito tempo, foram evocadas para justificar a reprovação nas diferentes séries. A promoção dos alunos deve vincular-se às suas aprendizagens; não se trata, portanto, de promoção automática. Para garantir a aprendizagem, as escolas deverão construir estratégias pedagógicas para recuperar os alunos que apresentarem dificuldades no seu processo de construção do conhecimento.
Entre as iniciativas de redes que adotaram ciclos, muitas propostas terminaram por incorporar algumas das formulações mais avançadas do ideário contemporâneo da educação, com vistas a garantir o sucesso dos alunos na aprendizagem, combaterem a exclusão e assegurar que todos tenham, efetivamente, direito a uma educação de qualidade. Movimentos de renovação pedagógica têm-se esforçado por trabalhar com concepções que buscam a integração das abordagens do currículo e uma relação mais dialógica entre as vivências dos alunos eo conhecimento sistematizado.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação nº 1
	
ESCOLA: Municipal Nova Flórida
	
	DATA: 09/09/2019
	
	LOCAL: Alexânia
	
	Hora de início/hora de término: 07:00 ás 12:00
	
	Professoraregente: Cássia Perreira de Jesus
	
	Turma: 1º ano multisseriado
	
	Estágiaria: Viviane Alves de Amorim do Prado
	
 Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase do realismo imaginário, onde pensam que a imitação representa a realidade. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos,esta fase as crianças apresentam maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes, e conquistam sua própria linguagem. As crianças fazem uma fila no pátio antes de entrar para a sala, fazem oração, a professora faz a acolhida depois atividades de leitura e escrita das familias silabicas. .
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação nº 2
	
ESCOLA: Municipal Nova Flórida
	
	DATA: 10/09/2019
	
	LOCAL: Alexânia
	
	Hora de início/hora de término: 07:00 ás 12:00
	
	Professora regente: Cássia Perreira de Jesus
	
	Turma: 2º ano multisseriado
	
	Estágiaria: Viviane Alves de Amorim do Prado
	
 Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase da curiosidade onde tudo elas querem saber e ler. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos,esta fase as crianças apresentam uma menor capacidade de concentração, fixam como ouvintes com mais dificuldades, e conquistam sua própria linguagem. As crianças fazem uma fila no pátio antes de entrar para a sala, fazem oração, a professora faz a acolhida depois deixa que as crianças cantem musicas na sala mesmo para iniciar as atividades do dia.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação nº 3
	
ESCOLA: Municipal Nova Flórida
	
	DATA: 11/09/2019
	
	LOCAL: Alexânia
	
	Hora de início/hora de término: 07:00 ás 12:00
	
	Professora regente: Silvia Rabelo Farinha
	
	Turma: 3º ano 
	
	Estágiaria: Viviane Alves de Amorim do Prado
	
 Nesta faixa etária, as crianças encontram-se com uma postura mais sentrada prestam mais atenção no que a professora fala e explica,.
 conversam muito porem quando se e pedido o silencio isso logo se e atinguido, a professora os recebem na porta da sala com abraços e quando adentram começam com uma conversa informal sobre como sera o dia dos mesmos. Em seguida começam as atividades .
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação nº 4
	
ESCOLA: Municipal Nova Flórida
	
	DATA: 12/09/2019
	
	LOCAL: Alexânia
	
	Hora de início/hora de término: 07:00 ás 12:00
	
	Professora regente: Zilma Aparecida Alves da costa
	
	Turma: 4º ano multisseriado
	
	Estágiaria: Viviane Alves de Amorim do Prado
	
 Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase da curiosidade onde tudo elas querem saber e ler. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos,esta fase as crianças apresentam uma maiorr capacidade de concentração, fixam como ouvintes com mais facilidade, e conquistam sua própria linguagem. As crianças fazem uma fila no pátio antes de entrar para a sala, fazem oração, a professora faz a acolhida depois faz o sortei para o ajudande do dia e em seguida por ordem da chamada pede que um aluno faça a leitura da historia do dia.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação nº 5
	
ESCOLA: Municipal Nova Flórida
	
	DATA: 13/09/2019
	
	LOCAL: Alexânia
	
	Hora de início/hora de término: 07:00 ás 12:00
	
	Professora regente: Zilma Aparecida Alves da Costa
	
	Turma: 5º ano multisseriado
	
	Estágiaria: Viviane Alves de Amorim do Prado
	
 Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase da curiosidade onde tudo elas querem saber e ler. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos,esta fase as crianças apresentam uma maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes com mais facilidade, e conquistam sua própria linguagem. As crianças fazem uma fila no pátio antes de entrar para a sala, fazem oração, a professora faz a acolhida depois faz o sorteio para escolher o ajudante do dia em seguida por ordem da chamada escolhe um aluno para fazer a leitura da historia escolhida pelos alunos e explicação da mesma.
PLANO DE AULA 1
- TEMA: Gêneros textuais e os tipos de textos.
- TURMA: 4º ano do ensino fundamental.
- CONTEÚDOS: Leitura, interpretação de texto, gêneros textuais e tipos de textos.
- OBJETIVOS: Enriquecer o desempenho linguístico do aluno, por meio do contato com diferentes gêneros e tipos textuais e aprender como se desenvolve a competênciatextual.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:A aula terá início com a explicação sobre os gêneros textuais e os tipos de textos. A seguir será realizada as atividades juntos com os alunos, ensinando - os a produzir textos epistolares: carta, bilhete, cartão, anúncio e outros gêneros como charges. Na primeira atividade será entregue uma folha para que os alunos escrevam uma carta, relembrando com eles como é a estrutura de uma carta e como se preenche um envelope. Depois, será solicitado aos alunos a produção de um bilhete, cartão e anúncio, estes trabalhos, serão todos individuias. Na próxima atividade será apresentado as crianças dois cartazes com charges, onde eles deverão fazer atividades, interpretação, por tanto serão passados as perguntas no quadro-de-giz. Em seguida as atividades terão início com o tema tipologolia textual, contendo textos narrativos, que explicam o que são e como produzir estes textos. O fechamento da aula será com os textos literários (letras de música, parlendas, poema, quadrinhas e trava - línguas). Será apresentado novamente, cartazes com esse gêneros textuais e explicação de cada um deles. A atividade será realizada no quadro-de–giz e deveram também copiar no caderno de Língua Portuguesa.
- RECURSOS: Ilustrações; cartazes, envelope, folha sulfite, selo, quadro-de-giz, cartões, bilhetes e revistas.
- AVALIAÇÃO: A avaliaçãoserá sobre a postura dos alunos de como eles interpretam e produzem textos no decorrer da aula, como eles ampliam o conhecimento e percebem os gêneros literários no dia a dia e como diferenciam tipologia e gêneros textuais.
PLANO DE AULA 2
- TEMA:Expressão escrita e falada.
- TURMA: 4º ano do Ensino Fundamental.
- CONTEÚDOS:Interpretação de texto:Música Meu Guri – Chico Buarque de Holanda.
- OBJETIVOS: Tornar o aluno habilitado, quanto á interpretação de textos, compreenderem, manifestar opiniões e saber expressa-las em forma escrita.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Apresentação do tema aos alunos: O que é interpretar um texto, por que interpretar, qual a importância de ler e escrever bem. 
2º Momento: Será entregue aos alunos uma xerox da música; Meu Guri – Chico Buarque de Holanda, (anexo I) e em seguida será feita a leitura do texto em voz alta, pelo professor e alunos.
3º Momento: Logo serão feitas as seguintes perguntas aos alunos: Qual é a mensagem passada pelo texto?
Quais são os temas que o texto aborda?
4º Momento: Em seguida será apresentado através do recurso; aparelho de TV e DVD, um vídio clipe da música Meu Guri, na voz de Elza Soares, sob a edição e criação de Vistor Loback.
5º Momento: Será feita a explanação da letra da música, em contexto geral. Pedindo a participação dos alunos, dando espaço à suas opiniões.
6º Momento: Será passada aos alunos uma folha contendo nove perguntas referentes ao texto, ( anexo II), para ser feito em sala, essas perguntas serão lidas e explicadas pelo professor.
7º Momento: Serão corrigidas as questões com a participação dos alunos.
- RECURSOS: xeroxda música; Meu Guri – Chico Buarque de Holanda, , aparalho de TV e DVD, lousa e giz.
- AVALIAÇÃO: Será avaliada a participação dos alunos e a apresentação da atividade que foi proposta.
ANEXO I - O MEU GURI - Chico Buarque - 1981
Quando, seu moço,
nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando não sei lhe explicar
Fui assim levando, ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá, olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri e ele chega
Chega suado e veloz do batente
e traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri e ele chega
Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri e ele chega
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que ta rindo
Acho que tá lindo, de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço?
Ele me disse que chegava lá, olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri.
ANEXO II - Atividades
1 - Numere a coluna direita, relacionando palavras aos significados:
(1) rebento (verso1) ( ) acanhar, constranger.
(2) batente (11) ( ) faixa com que se cobre os olhos.
(3) encabular (12) ( ) trabalho, serviço.
(4) patuá (16) ( ) agitação, tumulto, confusão.
(5) venda (32) ( ) broto, filho.
(6) alvoroço (34) ( ) amuleto, escapulário.
2- A canção de Chico Buarque é um lamento materno sobre um menino pobre. Como é a vida desse menino?
3 -A expressão “que chegava lá”, retirada do verso 8, mostra que o menino tinha:
( ) otimismo( ) desconfiança( ) pessimismo( ) medo
4 - Leia os seguintes versos:
“Como fui levando não sei lhe explicar fui assim levando, ele a me levar”
“Eu consolo ele, ele me consolaBoto ele no colo pra ele me ninar”
De acordo com eles, qual é a relação da mãe e do filho?
5 - Baseando-se nas informações oferecidas pela letra da música de Chico Buarque, explique com suas palavras:
a) Em que condições se deram o nascimento do guri?
b) Que tipo de atividade o menino encontrou para sustentar a família?
6 - A mãe orgulha-se do filho. Por quê?
7 - A mãe insiste em dizer que o filho venceu na vida, atingiu sucesso. Essa atitude mostra que ela é:
( ) ingênua ( ) sábia ( ) maliciosa
8 - Qual você acha que foi o titulo da manchete no jornal?
9 - Em sua opinião, o que seria preciso para que o destino da personagem do texto tivesse possibilidade de ser diferente?
PLANO DE AULA 3 
- TEMA: Desenvolvendo habilidades de Leitura.
- TURMA: 4º ano do ensino fundamental.
- CONTEÚDOS: Gêneros textuais, linguagem oral e escrita.
- OBJETIVOS:Comparar e perceber semelhanças e diferenças entre diversos gêneros textuais ou discursivo.
Reconhecer propriedades de texto ou gênero que estão se constituindocomo; o correio eletrônico e os textos digitalizados e desenvolver critérios para selecionar gêneros discursivos relevantes para a comunicação.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Será feito um levantamento dos gêneros textuais conhecidos e utilizados pelos alunos. Por meio de perguntas e estímulos, será proposto e sugerido diferentes tipos de gêneros discursivos, fazendo com que a classe note o contexto de uso de cada um desse gêneros.
2º Momento: Será proposto o gênero discursivo; jornalístico, a notícia para que os alunos mencionem suas características, se já fizeram uso dessa modalidade de texto, se ela é objetiva ou subjetiva, a que leitor esse tipo de texto se destina, qual seu grau de complexidade e assim po diante.
3º Momento: Em duplas, os alunos deverão comparar textos jornalísticos com textos literários, a fim de estabelecer semelhanças e diferenças entre eles.
4º Momento: Formar equipes de 3 a 5 alunos. Cada uma das equipes deverão redigir coletivamente um texto simples como; bilhete, carta, telegrama ou lista de supermercado. Depois, um dos membros da equipe apresentará o texto para a classe e descorrerá sobre suas características.
5º Momento: Produção de texto individual curto, relatando a experiência pessoal do aluno com o eletrônico.
- RECURSOS: Lousa e giz, cartazes, jornais, xerox de textos literários; poemas, contos e folha sulfite.
- AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá através do desenvolvimento e compreensão das atividades propostas.
PLANO DE AULA 4 
- TEMA: A História da Dona Baratinha.
- TURMA: 4º ano do ensino fundamental.
- CONTEÚDOS: Gêneros; fábulas, lista de nomes, bilhete e receita.
 Linguagem oral e escrita.
- OBJETIVOS:Despertar o gosto pela leitura, estimular a criatiavidade e o imaginário e produzir vários gêneros textuais como; lista de nomes, bilhetes, e receita.Contextualizar a leitura e a escrita.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Contar a história “ A Dona Baratinha”.
utilizando fantoches. Após contar a história, conversar sobre o texto, questionando:
Questionando as crianças:
- Qual era o desejo da DONABARATINHA?
- O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?
- Quais os animais quiseram casar com ela e foram recusados?
- O que fez DONABARATINHA recusar seus pretendentes?
- Porque ela não se casou?
- Mudariam o final da história? (ouvir as varias sugestões).
2º Momento:Hora da produção:
Como toda festa (casamento) precisa de preparativos... Conversar com os alunos que eles irão criar um anúncio sobre o casamento da Dona Baratinha. 
Anúncio 
Os alunos irão produzir um anúncio (coletivo) avisando sobre o casamento da Dona Baratinha e colar no pátio da escola.
3º Momento: Criar uma lista de convidados para a festa da D. Baratinha.
	
	
Lista de Convidados de Casamento da Dona Baratinha.
	CONVIDADOS/FAMÍLIA 
	Quantidade
	Macho
	Fêmea
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
4º Momento: Será apresentado alguns modelos de convites de casamento e após a leitura dos convites, será exploradooralmente alguns dados do convite da D. Baratinha.
	CONVITE ORIGINAL (ABORDADO NA HISTÓRIA EM FORMA DE MÚSICA)
NA MATRIZ DO RANCHO VELHO,
DIA 7, CASARÃO
A SENHORA BARATINHA E O DOUTOR JOÃO RATÃO.
A SUA AMAVEL PRESENÇA, SERÁ MUITO APRECIADA,
PODE TRAZER OS AMIGOS E TAMBÉM A CRIANÇADA,
PORQUE DEPOIS DO CASÓRIO, VAI HAVER FESTA ANIMADA,
SERÁ SERVIDO AOS CONVIDADOS, UMA LAUTA FEIJOADA.
- Quem são os noivos?
- Quem são os convidados?
- Qual é o diado casamento?
- Que horas o casamento acontecerá?
- Onde será o casamento?
- Por que vocês acreditam que as palavras menos comuns foram usadas?
- De que época vocês acreditam ser este casamento, de muito tempo atrás ou dos dias atuais?
- Vocês perceberam a diferença entre o convite do casamento da D. Baratinha e DR. João Ratão eos convites presentes em nosso cotidiano.
Depois da comparação pedirei que reescrevam um novo convite.
5º Momento: Será entregue aos alunos uma xerox da receita da feijoada do mestre macaco, presente na história da D. Baratinha, para que colem no caderno de língua portuguesa, depois os alunos irão ler e ilustrar a receita. Em seguida, fazer questionamentos a respeito da receita.
	FEIJOADA DO MESTRE MACACO
INGREDIENTES:
FEIJÃO
CARNE SECA
LINGÜIÇA MINEIRA
TOICINHO DE SOL
ORELHA DE PORCO
AJUDANTES:
10 MACAQUINHOS
MODO DE PREPARO:
LAVE A PANELA, ASCENDA O FOGÃO E PARA O TRABALHO CORRER MAIS DEPRESSA,
CANTE ESTA LINDA CANÇÃO:
ABANA O FOGO MACACADA, ABANA O FOGO
ABANA BEM, BOTA A PANELA NO FOGÃO 
ESTÁ NA HORA DE APRONTAR A FEIJOADA
PARA O BANQUETE DO DOUTOR RATÃO
ABANA O FOGO MACACADA, ABANA O FOGO
ABANA BEM, BOTA A PANELA NO FOGÃO
ESTÁ NA HORA DE APRONTAR A FEIJOADA
PARA O BANQUETE DO DOUTOR RATÃO
FEIJÃO, CARNE SECA, LINGÜIÇA MINEIRA, ORELHA DE PORCO, PRA DAR E VENDER
TOICINHO FRESQUINHO, TOICINHO GOSTOSO, TOICINHO CHEIROSO PRA GENTE COMER
TOICINHO CHEIROSO PRA GENTE COMER
TOICINHO CHEIROSO PRA GENTE COMER...
- RECURSOS:Livro com a história da Dona Baratinha, xerox da receita, modelos de convite, fantoches, caderno, lápis e borracha, cartolina e durex colorido.
- AVALIAÇÃO: A avaliação será Através do envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas e por meio da observação contínua de forma à contribuir com a aprendizagem do educando.
PLANO DE AULA 5 
- TEMA: Construindo nossa própria identidade.
- TURMA: 4º ano do ensino fundamental.
- CONTEÚDOS: Gênero poema, leitura e interpretação de texto, gráfico, oralidade, escrita; produção de texto em grupo( reescrever o final da história).
- OBJETIVOS:Despertar nos alunos o gosto pela leitura.
Refletir sobre a identidade ( Quem sou eu?).
Identificar e observar as atitudes de autonomia da ovelha.
Recontar oralmente a história.Construir um gráfico.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: leitura do poema “Identidade” de Pedro Bandeira, em seguida a leitura do poema “ O nome da gente”, também de Pedro Bandeira. Na rodinha conversar sobre os poemas e sobre a identidade de cada criança.
2º Momento: Leitura do livro “Maria vai com as outras” – Sylvia Orthoff. Após contar a história, conversar sobre as atitudes de Maria. Por que Maria acompanhava tudo o que as outras ovelhas faziam? O que aconteceu para Maria parar de acompanhar tudo o que as outras ovelhas faziam? Você acompanha tudo o que seus colegas fazem?
3º Momento: Interpretação da história;
1) Quem escreveu o texto?
2) Porque Maria ia com as outras?
3) Qual sua opinião a respeito das outras ovelhas?
4) Você já foi Maria vai-com-as-outras” algum dia? Quando? Por quê?
5) O que Maria fez no final da história?
6) Atividade coletiva: em grupos de até 04 pessoas reescreva o final da história ilustrando olocal para onde Maria foi.
4º Momento:Teatro/Dramatização.
Os alunos irão fazer a dramatização da história “Maria Vai Com As Outras”, usando fantoches.
5º Momento: Jogo de boliche.
Construir uma boliche com garrafas pet, usando um desenho de ovelha colado na garrafa. Regras: formar equipes para jogar (equipe A, B, C e D). Jogar a bola para derrubar os pinos/ovelhas; elaborar um gráfico, com as quantidades de pontos obtidos por cada equipe. Vencerá a equipe que obtiver mais pontos.
- RECURSOS: Poemas impresso, Livro; Maria Vai Com as Outras, materiais confeccionado: pinos de grrafas pet, bola e fantoches, tesoura, lápis de cor, cola, lousa e giz.
- AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá de acordo com o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas do jogo, brincadeira e apresentação teatral.
PLANO DE AULA 6
- TEMA: Linguagem, Comunicação e Interação.
- TURMA:4ºano do ensino fundamental.
- CONTEÚDOS:Leitura e escrita, oralidade, origem das histórias em quadrinhos, gênero Gibi e produção de histórias em quadrinhos.
- OBJETIVOS:Compreender o que é histórias em quadrinhos e perceber suas características, criar uma HQ. Com linguagem verbal e visual.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: A aula terá inicio dialogando com os alunos sobre Histórias em quadrinhos (HQs). Indagações serão feitas com o intuito de resgatar os conhecimentos prévios dos alunos. Será distribuido o texto informativo “História em quadrinho no Brasil”, a leitura compartilhada do texto mencionado, esclarecendo possíveis questionamentos.
2º Momento: Os alunos serão organizados em rodinha e no centro da roda, será espalhados vários Gibis. Os alunos serão estimulados a folhearem os gibis, depois será problematizado questões oralmente que possam levá - los a reflexão tais como:
Como se chama a revista?
Qual a diferença desse tipo de revista, que conta uma história para as histórias dos livros?
Quem já leu?
Quais são os personagens preferidos? Por que?
3º Momento: Explicarei aos alunos o que contêm uma HQ. Personagens, balões, expessões, cenários e etc. Depois solicitarei que os alunos utilizem sua criatividade, relizando a produção de suas próprias histórias em quadrinhos.
4º Momento: Ao término da produção da história em quadrinho, os alunos irão trocar sua produção com um colega para que o mesmo possa ler e depois apresentar a história do colega aos demais alunos.
 - RECURSOS: Xerox do texto informativo sobre; HQs. Gibis, papel sulfite, lápis e canetinhas.
- AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá por meio da participação do aluno, sua contribuição, seu interesse e os trabalhos efetivamente realizado.
5. RELATO DA INTERVENÇÃO
Ao desenvolver este trabalho com a turma do 4º ano do ensino fundamental percebi que os alunos conseguem aprender, através da interação com o meio em que vivem, para aprender a falar basta que o indivíduo viva em um ambiente onde haja outrosfalantes. Da mesma forma se aprende ler e escrever, em um ambiente letrado, onde os alunos e professores tenham o hábito da leitura e escrita. É através da interação com as letras que o aluno se tornará um leitor proficiente.
RELATO PLANO DE AULA 1
Ao dar início ao projeto, notei que os alunos ficaram bastante preocupados, quando se falou em leitura e interpretação, porém, ao dar início a primeira aula com apresentação de cartazes, explicação dos gêneros textuais com atividades que era bem mesclada, um pouco diferente ao de costume deles, senti com um pouco de dificuldade no começo. Porém com o decorrer da aula e com as explicaçõeshouve mais interesse, foi notório que a turma conseguiu compreender e diferenciar os tipos de textos. Foi uma experiência muito boa.
RELATO PLANO DE AULA 2
Ao dar início a segunda aula, os alunos não mostraram interesse com o inicio da atividade, que foi sobre interpretação de texto, mas quando liguei o aparelho de som e coloquei a música; Meu Guri, pra eles ouvirem enquanto seguiam a leitura da letra da música, já ficaram todos animados para aprender e exploraram bastante a letra da música e a interpretação de texto, onde todos participaram com entusiasmo, de forma bem atenta a todos os detalhes. 
RELATO PLANO DE AULA 3
Na terceira aula onde ressaltei os gêneros textuais, pude perceber que não sabiam explicar o que era gênero textual, ficaram todos curiosos, mas depois da explicação, já familiarizados gostaram de trabalhar o gênero discursivo;jornalístico, percebi que os alunos gostaram e começaram a brincar de reporter, deixei pra ver a criatividade deles. Gostaram também de confeccionar bilhetes, cartas, listas de compras. Depois de feitas as produções grupais, as mesmas foram compartilhadas com todos da sala, através da roda da leitura.Cada equipe elegeu um membro para representá-los na apresentação de suas produções.
RELATO PLANO DE AULA 4
Neste dia iniciei a aula contando a história da D. Baratinha, usando fantoches e os alunos escutaram interessadíssimos e em silêncio, assim que terminei de ler o texto, houve questionamento sobre o texto. Em seguida continuei explorando a história, no momento da confecção do anúncio sobre o casamento da D. Baratinha os alunos ficaram empolgados e trabalharam em equipe, pude perceber que através dessas atividades os alunos conseguiram entrar na história e entender –lá melhor.Foi bem divertido, todos interagiram de forma satisfatória.
RELATO PLANO DE AULA 5
Essa aula possibilitou mostrar para as crianças que cada um tem sua própria identidade, a sua opinião e que não podemos fazer as coisas que os outros fazem sem pensar. Desenvolver habilidades de leitura e interpretação não se limita em ler e interpretar copiando, mas através de atividades lúdicas que possibilitam a formação leitora da criança e pude perceber através dessas experiências que contribuiu para que os alunos extrapolassem os sentidos, por meio das descobertas, imaginação e fantasia. As crianças mostraram-se curiosas para saber que alimento era aquele que a ovelha Maria comeu e não gostou e demonstraram - se solidários com as ovelhas que caíram e quebraram seus pés.
RELATO PLANO DE AULA 6
Essa aula foi bem interessante, pois os alunos se mostraram entusiasmados com a leitura dos gibis, das histórias em quadrinhos e sua inclusão na sala de aula aumentou a motivação dos alunos, eles desenvolveram uma observação mais sistematizadas e reflexiva pois a utilização deste recurso contribuiu para a livre expressão dos alunos e quando foi para trocar a sua produção com o colega, houve um cuidado maior em caprichar e não errar. A HQs. é uma ferramenta pedagógica muito rica e proporcionou liberdade de expressão e desenvolvimento do potencial dos alunos.
.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do Estágio Supervisionado permitiu o contato com a realidade escolar, foi extremamente esclarecedor e construtivo. A convivência e a interação com os funcionários e alunos foram muito enriquecedora, pois pude vivenciar a realidade do cotidiano escolar, com uma equipe eficiente e acolhedora.
	As situações que ocoreram em sala de aula, me proporcionaram um novo olhar, de como resolver possíveis problemas e agir no ambiente escolar, pois alguns alunos dependem de um olhar especial e que devemos sempre criar alternativas e proporcionar estratégias de aprendizagens, para que possam atingir objetivos. Nele foi possível compreender melhor o embasamento teórico adquirido em sala de aula e compará-lo ao conhecimento e práticas utilizadas. Através desse projeto foi possível perceber o grande número de alunos que apresentam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, tais como: dificuldades na leitura, interpretação e escrita, problemas comportamentais, problemas estruturais como a falta de acompanhamento da família na vida escolar dos filhos, a falta de incentivo cultural, os aluno não vêem a importância da escola para o seu futuro, problemas com o desinteresse em aprender os conteúdos ensinados pelo professor, realidade socioeconômica, entre outros problemas.
		Na metodologia foram desenvolvidas atividades com leituras de histórias infantis, brincadeiras baseadas nas histórias lidas, brincadeiras em grupo, e procurei sempre contar histórias diferentes, no desenrolar do projeto foramutilizadosvários artifícios dentro da literatura infantil que proporcionou alcançar seus objetivos traçados inicialmente.Todas as historinhas foram trabalhadas com os alunos de forma lúdica, o que ajudou muito na interação em grupo pela forma que foram trabalhadas, a curiosidade e a empolgação dos alunos com os personagens e através da dramatização representou os personagens das historinhas que fizemos e segue alguns dos princípios dos PCN’s, que sugerem a interdisciplinaridade, desenvolver a autonomia das crianças, e esse é um dos desmembramentos do projeto.
REFERÊNCIAS 
Alves,Rubens Azevedo. Conversas com quem gosta de ensinar.São Paulo:Cortez:Autores Associados.1983(coleçãopolêmicas de nosso tempo).
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Brasília: MEC/SEF, v.3, 1997.
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua. 
CARVALHO, Mercedes (organizadores). Ensino Fundamental: práticas docentes nas séries iniciais. Petrópolis: Vozes, 2006. CASTRO Gilda.
GONÇALVES, Susana. Aprender a ler e compreensão do texto: processos cognitivos e estratégias de ensino. Disponível em: < http://www.rieoei.org/rie46a07.htm>. 
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 4 Ed. Campinas – SP: Pontes, 1996.
ORTHOF, Sylvia. Maria vai com as outras. São Paulo, Ática, 1994.
Portal.mec.gov.br/ccivel-03/Leis/L9394/96.htm. 
Reprovação-escolar-uma-questãomuitas-facetas. 
SOLÉ,I. Estratégias de Leitura. Porto Alegre. Artmed, 2000.
www.artigo.com/educação-artigos/pratica-da-leitura-1015262.html. 
www.cpt.com.br(ldb)lei-de-diretrizes-e-bases-da-educação-completa-interativa-e-atualizada. 
www.direcionaleducador.com.br/edição-80-set/11.
www.webartigos.com/artigos/como-os-pcns-de-lingua-portuguesa-abordam-o-trabalho-de-leitura/100044/#ixzz4AxZKteP9.

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