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START Oi, pessoal. Tudo bem? Estavam com saudades da MATEMÁTICA RAIZ, né?! Pois bem! Vamos seguir com a apostila digital matemática mais ousada do Brasil! SOLTA A VINHETA, PRODUÇÃO! ~ pense em uma musica divertida, vai. rs.~ Para quem está acompanhando a nossa apostila e já conhece como isso tudo funciona, bem-vindo de volta e bora pra mais uma que aqui nós não estamos para brincadeira (mentira, estamos também). Quem chegou agora e não está entendendo nada, fique tranquilo. Clique aqui e entenda tudo o que já aconteceu da Apostila do Super Leo. E no tema de hoje, galera, iremos abordar um tema que faz parte da nossa rotina. Muitas pessoas têm dificuldade em calcular o quanto ganha e o quanto gasta. Mas fica tranquilo que isso aqui não é papo de COACH. Então pega o chazinho e venha ver o que você precisa saber! https://mailchi.mp/3377e7184342/matematicaraiz2 Você alguma vez já parou pra pensar quantas horas por mês uma pessoa precisa trabalhar no Brasil para comprar uma cesta básica? O DIEESE (Departamento intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) faz este cálculo todo mês, com base no salário mínimo nacional. De acordo com nossa Constituição, o salário mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, ou seja: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Segundo os cálculos do DIEESE, a alimentação representa 35,71% do orçamento das famílias brasileiras. Isto significa que, para cada 100 reais ganhos, a família deveria gastar, no máximo, R$ 35,71 com alimentação. Agora, observe a tabela abaixo. Nela, podemos observar as médias semestrais referentes a esses números de horas referentes a quatro capitais brasileiras, em um período que vai do 2º semestre de 2016 ao 1º semestre de 2020. Você pode acessar estes dados e a metodologia empregada no documento abaixo: PLAY NA EMOÇÃO Porto Alegre Rio de Janeiro 112,5 117,8 104,8 91,4 104,1 105,4 93,6 84,9 97,6 86,7 78,9 101,3 101,3103,9 100,2 102,1 107,2 105,3 103,5 104,5 112,1 107,2 91,686,489,284,585,6 80 77,8 86,6 81,5 91,2 Belém Recife 2016/2 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 2019/1 2019/2 2020/1 https://www.dieese.org.br/metodologia/metodologiaCestaBasica2016.pdf Ao nos depararmos com esta montanha de números, a pergunta que vale um milhão é: será que esses valores são justos? Para responder a questão, precisamos entender um conceito fundamental para as porcentagens: o de REFERENCIAL. Sempre que falamos em fração, aumento ou variação percentual, precisamos perguntar: “esta porcentagem é em relação a quê?”. Este “quê” é exatamente o referencial! Se não o conhecemos, todas as informações perdem o sentido. Voltamos à pergunta do milhão: segundo nossas leis trabalhistas, a carga de trabalho mensal é de 220 horas (40 horas por semana x 4,5 semanas). Este número será o nosso primeiro referencial, ou seja, vamos considerá-lo como “100%”. Considerando as informações do DIEESE, 35,71 % do salário é gasto com alimentação. Para saber a quantas horas isso equivale, podemos, por exemplo, montar uma regra de três simples (se você não lembra como resolve, consulte nosso Capítulo 2!) ENTENDA MELHOR Quanto você gasta no metrô? | Poder de compra | Canal do Super Leo 100% ------- 220 horas 35,71% -------- ? (Na prática, calcular 35,71% de 220 corresponde a multiplicar 35,71 por 220 e dividir o resultado por 100) ARRASTAAAAA! https://mailchi.mp/3377e7184342/matematicaraiz2 https://www.youtube.com/watch?v=CMZQFKYlfPs https://www.youtube.com/watch?v=H1J06Reai5U https://www.youtube.com/watch?v=H1J06Reai5U Chegamos à conclusão, pois, de que o número de horas necessárias para se obter a quantia equivalente à de uma cesta básica deveria ser de 78,56. Portanto, escolheremos este valor como o novo referencial, que chamaremos “meta da cesta”. Agora, vamos voltar à tabela: será que alguma vez chegou-se a esta meta? Se considerarmos a média semestral, isso ocorreu apenas uma vez: foi em Recife, no 2º semestre de 2018. Naquela época, os trabalhadores e trabalhadoras recifenses precisavam de 77,8 horas para atingir a quantia equivalente à de uma cesta básica. Se quisermos saber que porcentagem esse número representa em relação ao referencial (78,56), podemos montar uma nova regra de três: Eis o resultado: naquela época, em Recife, era necessário trabalhar “apenas” 99,03% do tempo necessário para se atingir a meta. É como se os trabalhadores e trabalhadoras recifenses tivessem um tempinho livre, que daria, no máximo, para fazer um lanche rápido. DESCE QUE DESCE! 78,56 horas ----- 100% 77,8 horas --------- ? (Na prática, calcular essa porcentagem corresponde a dividir 77,8 por 78,56 e multiplicar o resultado por 100) GRANDEZA É CONTINUAR LENDO RS Agora, vamos refazer a tabela original, transformando tudo em porcentagem: Porto Alegre Rio de Janeiro 143,20% 149,95% 132,51% 134,16% 133,40% 116,34% 108,07% 119,14% 110,36% 108,96% 107,56% 113,54% 109,98% 116,60% 116,09%103,74%110,23%99,03%101,83%100,43% 124,24% 128,95 128,95%132,26% 127,55% 129,96% 136,46% 134,04% 131,75% 133,02% 142,69% 136,46% 2016/2 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 2019/1 2019/2 2020/1 Belém Recife “Mas, Leo, tem como uma porcentagem ficar acima de 100? Isso não estaria errado?” ~ Questiona o(a) jovem Padawan.~ Esta confusão, bastante comum entre os estudantes, ocorre porque as porcentagens (ou qualquer fração, em geral) podem ter naturezas diferentes em relação ao seu significado. A mais conhecida talvez seja a de “relação parte / todo”. Sabe aqueles desenhos bonitinhos da sua infância, em que você pintava alguns quadradinhos de uma barra e tinha que determinar qual a fração correspondente? Essas são as chamadas FRAÇÕES PRÓPRIAS. Se alguém perguntasse “que porcentagem da área está pintada”, a resposta teria que ser menor ou igual a 100%, já que uma parte não pode ser maior que o todo. Mas o que vemos aqui tem a ver com uma outra natureza das frações: a ideia de RAZÃO (falamos um pouco sobre isso no Cap. 2). Isso acontece quando utilizamos uma unidade de referência como “régua” para “medir” um objeto ou fenômeno. Se este for maior que a unidade escolhida, o resultado será uma FRAÇÃO IMPRÓPRIA. Ou, no caso das porcentagens, um número maior que 100, o que significa que nossa “régua” precisaria ser usada mais de uma vez. É o que acontece no exemplo: a régua em questão é a meta da cesta. Como o número de horas de trabalho necessárias para compra-la é maior que 78,56, temos que usar nossa régua mais de uma vez. Daí as porcentagens acima de 100. Em relação à tabela, usamos o seguinte esquema de cores: as porcentagens entre 100 e 120 estão em amarelo; entre 120 e 140, de laranja; e acima de 140%, em vermelho. Dá pra ver que a situação entre os cariocas e portoalegrenses não é nada boa. Não sobra muito dinheiro pra comprar biscoito nem bolacha... https://mailchi.mp/3377e7184342/matematicaraiz2 Talvez você tenha observado que a situação em todas as capitais, que já não era tão boa em 2019 por conta da crise econômica, se agravou em 2020 com a pandemia da COVID-19. NÃO ESTÁ SENDO FÁCIL VIVER ASSIM (bom, pelo menos a gente não coloca purê de batata no cachorro quente!) O que ocorre atualmente é uma combinação de dois problemas: a inflação, que corresponde ao aumento quantitativo dos preços das mercadorias e serviços; e a queda dos rendimentos da classe trabalhadora: além do aumento do desemprego, tivemos de 2019 pra 2020 um reajuste do salário mínimo de apenas 4,1% (passou de R$ 998 para R$ 1.039), enquanto a inflação do período foi de 4,48%. Assim, mesmo para quem está empregado, o poder de compra diminuiu, já que o aumento dos preços foi proporcionalmente maior do que ao aumento do salário. Por exemplo, vamos tomar, como referencial, o custo (em número de horas trabalhadas) da cesta básica no Rio de Janeiro, no 2º semestrede 2019, que era 103,5. Podemos observar que, no 1º semestre de 2020, esse custo aumentou para 112,1. Agora você já sabe como calcular a variação percentual, né? É fácil: De 103,5 para 112,1: aumentou 8,6 Considerando 2019/2 como referência: aumento de 8,6 para cada 103,5 VAI VAI VAI ENTENDA MELHOR https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/inflacao-desvalorizacao-poder-compra.htm Transformando em porcentagem: 8,6 / 103,5 X 100 % = 8,3 % Ou seja, o custo da cesta básica teve um aumento real de 8,4% no Rio de Janeiro, de 2019/2 para 2020/1, considerando o número de horas de trabalho necessárias para a sua aquisição. Esse é um erro bastante comum quando calculamos a variação percentual de informações que já estavam na forma de porcentagem. Para eliminarmos essa confusão, vamos introduzir o conceito de pontos percentuais. Você provavelmente já ouviu falar desse termo no contexto de pesquisas eleitorais: se um candidato tinha 4% das intenções de voto e sobe para 6%, dizemos que ele aumentou seu eleitorado em 2 pontos percentuais. Por outro lado, podemos dizer que seu eleitorado aumentou 50%, concorda? Se antes ele tinha “4 eleitores” e agora tem “6 eleitores”, é como se cada dupla de eleitores tivesse conseguido um novo adepto. O cálculo ficaria (6 – 4) / 4 = 0,5 = 50%. Aqui, uma outra dica: transformar um número decimal em porcentagem pode ser o caminho mais fácil, já que basta multiplicar por 100, isto é, deslocar a vírgula duas casas pra direita. No caso de um número com apenas uma casa decimal, completamos com um zero. Por exemplo, 0,4 = 0,40 = 40%. Molezinha, não? TCHUBIRUUUU UUUUUUUUUU UUUUUUUUUU “Mas Leo, olhando na tabela colorida, vemos que a porcentagem passou de 131,75% pra 142,69% nesse período. Então o aumento percentual não deveria ser de 10,94 %?” ~ Ora, ora, ora....~ Depende! A questão não é qual o “certo”, mas podemos refletir sobre qual o mais adequado para cada situação. Se quiséssemos discutir as chances do candidato ganhar a eleição, seria interessante ver o crescimento em pontos percentuais. Mas se o objetivo é analisar o ritmo de crescimento da sua campanha, a variação percentual é um dado importante. Para terminar: qual é a variação percentual de 131,75% pra 142,69%? Podemos trabalhar com essas porcentagens como se fossem números como outros quaisquer. A variação seria calculada assim: Portanto, nosso resultado anterior estava correto! *palmas pra nós! * “Qual seria o certo então, Leo? Variação percentual ou pontos percentuais?” ~ RESPONDE LOGO, MEU CONSAGRADO.~ 142,69-131,75 10,94 0,083 = 8,3%= = 131,75131,75 99,9% CONTINUARAM DAQUI. N SEJA 1% CALCULAR p % de um número: p x número / 100 TRANSFORMAR UMA PARTE/TODO EM PORCENTAGEM: TRANSFORMAR UM DECIMAL EM PORCENTAGEM: deslocar a vírgula duas casas pra esquerda Ex: 0,78 = 78 % A história a seguir foi publicada no Facebook por Júlia Rocha: Dona Ruth é uma senhora de 76 anos que, além de fazer todo o serviço doméstico e cuidar dos netos, ainda contribui financeiramente para o sustento dos filhos adultos, que também moram em sua casa. A imagem mostra um cálculo aproximado de quanto seus filhos gastariam caso não tivessem a ajuda de dona Ruth. RESUMÃO EXERCÍCIO PARTE X 100 TODO PARTE TODO X100OU ACESSE O POST: BORA QUE TEM MAIS! https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1694681104022207&set=a.157738847716448&type=3&theater) Considere um orçamento de R$ 2626, conforme a média nacional estabelecida pelo IBGE. Se os serviços domésticos desempenhados por dona Ruth (empregada, lavadeira e cuidar das crianças) fossem cobrados conforme descrito na imagem, isso corresponderia a quantos por cento do orçamento doméstico? Apesar das despesas materiais com comida e água, talvez o maior sacrifício de dona Ruth seja o trabalho doméstico não remunerado. Este trabalho corresponderia a quantos por cento de suas despesas materiais? EXERCÍCIOS RESUMÃO A) B) Sobre trabalho doméstico não remunerado e reflexões sobre desigualdade de gêneros, recomendamos o vídeo: Desigualdade salarial - Problematizando | Canal do Super Leo JAJÁ CHEGA O PÃO COM CAFÉ! https://www.youtube.com/watch?v=_bwG-Lguhcs Devido ao não cumprimento das metas definidas para a campanha de vacinação contra a gripe comum e o vírus H1N1 em um ano, o Ministério da Saúde anunciou a prorrogação da campanha por mais uma semana. A tabela apresenta as quantidades de pessoas vacinadas dentre os cinco grupos de risco até a data de início da prorrogação da campanha Qual é a porcentagem do total de pessoas desses grupos de risco já vacinadas? Balanço parcial nacional da vacinação contra a gripe GRUPO DE RISCO Crianças 4,5 0,9 1,0 1,5 0,4 8,2 20 50 60 80 40 2,0 2,5 0,5 20,5 Profissionais da saúde Gestantes Indígenas Idosos POPULAÇÃO (MILHÃO) (MILHÃO) % POPULAÇÃO JÁ VACINADA A) 12 B) 18 C) 30 D) 40 E) 50 VEM NENEM! Talvez você esteja pensando: “Leo, essa é fácil: é só somar tudo!”. Mas cuidado com esse “tudo”: se você somar as porcentagens, por exemplo, vai encontrar 250%, número que, NESTE CASO, não faz sentido, pois estamos nos referindo a uma fração parte/todo. Mas a solução realmente é fácil: basta somar as populações de grupos de risco (total de 30 milhões) e as já vacinadas (12 milhões). Dividindo 12 por 30 encontramos 0,4, o que corresponde a 40%, como vimos anteriormente. Deseja-se comprar determinado produto e, após uma pesquisa de preços, o produto foi encontrado em 5 lojas diferentes, a preços variados. • Loja 1: 20% de desconto, que equivale a R$ 720,00, mais R$ 70,00 de frete; • Loja 2: 20% de desconto, que equivale a R$ 740,00, mais R$ 50,00 de frete; • Loja 3: 20% de desconto, que equivale a R$ 760,00, mais R$ 80,00 de frete; • Loja 4: 15% de desconto, que equivale a R$ 710,00, mais R$ 10,00 de frete; • Loja 5: 15% de desconto, que equivale a R$ 690,00, sem custo de frete. O produto foi comprado na loja que apresentou o menor preço total. Qual é a loja? CONTINUA! CONTINUA! Em cada caso, precisamos saber o preço do produto sem o desconto, para saber quanto vai ser pago efetivamente. Loja 1: Se 20% equivalem a 720, 100% equivalem a 720 x 5 = 3600. Logo, o preço com desconto ficaria 3600 – 720 = 2880; o total com o frete: 2880 + 70 = 2950 Observação: como 80% (total – desconto) é o quádruplo de 20%, podemos concluir que o preço com desconto seria 4 vezes 720. Usaremos o mesmo raciocínio nos 2 itens a seguir. Loja 2: 740 x 4 = 2960; o total com o frete: 2960 + 50 = 3010 Loja 3: 760 x 4 = 3040; o total com o frete: 3120 Observação: mesmo sem fazer a conta, dava pra ver que a loja 3 era mais cara que a anterior: se o montante do desconto é maior, significa que o preço é maior. Além disso, o frete aqui é mais caro. Não caia nessa! Loja 4: vale o mesmo raciocínio, se compararmos com a loja 4. Então nem vamos fazer essa conta, o tempo é precioso numa prova. Loja 5: se 15% equivalem a 690, podemos concluir que 5% equivalem a 230. Logo, o preço sem desconto seria 20 vezes esse valor (4600). Nem pensar! Assim, concluímos que a opção vantajosa é a Loja 1 TÁ CONCLUINDO! Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em 2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1202,00. A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres correspondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos dessa população considerada, enquanto que a soma dos rendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a 44,5% desse total. Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres? Como já dissemos anteriormente, nas provas do ENEM utilizam-se dados reais não arredondados. Portanto, você pode (e deve!) arredonda-los para facilitar os cálculos. Por exemplo; se arredondarmosa população para 100 milhões, e a renda média, para 1200 reais, chegaremos a um montante de 120 bilhões de reais. Isso corresponde ao total de rendimentos dessa população considerada. Os 10% mais pobres (ou seja, 10 milhões de habitantes) somaram apenas 1,1% desse total. Isto é: 1,1% x 120 bilhões = 1,32 bilhões. Para dividir esse total pela população, podemos usar a estratégia de dividir os números em partes. Assim, bilhão: milhão = 1000; 1,32 : 10 = 0,132. Multiplicando 0,132 x 1000 chegamos a 132 reais. Pasmem: em 2010, havia pelo menos 10 milhões de brasileiros adultos sobrevivendo com uma renda média mensal de apenas 132 reais por mês! A) 240,40 B) 548,11 C) 1 723,67 D) 4 026,70 E) 5 216,68 Agora, você que é bem sagaz, já deve ter percebido o seguinte: se calculássemos 11% (ou seja, 1,1 x 10%) de 1200 teríamos chegado diretamente ao número 132. Usaremos esse mesmo raciocínio na próxima conta. Multiplicando 44,5 x 10%, concluímos que os 10% mais ricos tinham uma média de renda equivalente a 445% de 1200. Já era de se esperar que essa porcentagem fosse bem maior que 100%, afinal estamos fazendo uma comparação com a média. Mais uma vez, podemos arredondar: fazer 450% de 1200 seria o mesmo que multiplicar 450 por 12, o que não é tão complicado. Dá até pra fazer de “cabeça”: 450 x 10 = 4500; 450 x 2 = 900; agora, é só somar: o resultado é 5400. Assim, concluímos que a diferença entre a renda média mensal dos mais ricos e a dos mais pobres é de aproximadamente 5400 – 132 = 5268. A opção mais próxima desse valor é a letra E. CHEGANDO LÁ... Lasanhas com preços proporcionais: Tamanho Preço (reais)Peso 350 gramas 5,60 600 gramas 9,60 12,80 16,00 19,20 800 gramas 1 kg 1,2 kg Pequena Média Grande Família Superfamília Note que, para que haja proporcionalidade, o preço de cada 100 gramas deve ser constante. No exemplo, este preço seria R$ 1,60 “Uma indústria fabrica pacotes com 12 rolos de papel higiênico, de 40 metros cada, e os vende por 18 reais. Por conta da crise, ela decide que vai manter esse preço, mas reduzirá o pacote para 10 rolos com 30 metros cada.” OLHA SÓ QUEM ESTÁ AQUI... Para fazer a comparação de preços, precisamos escolher uma unidade em comum (conforme vimos no capítulo 2), este processo é chamado de “redução à unidade”. Nos pacotes antigos havia 480 metros de papel. Para calcular, por exemplo, o preço de 10 metros, basta dividir 18 por 48. Isso daria 0,375. Ou seja: a cada 10 metros, você paga “37 centavos e meio”. O novo pacote custa o mesmo preço, mas tem apenas 300 metros. Isso significa que, para cada 10 metros, o consumidor agora teria de pagar 0,60 (sessenta centavos). Para calcular o aumento percentual, vamos usar o preço inicial (0,375) como base. Então o aumento foi de 0,60 – 0,375 = 0,225. Para transformar em porcentagem, fazemos: Um detalhe importante sobre essa questão é que a variação percentual seria a mesma se, em vez de 18 reais, tivéssemos outro preço qualquer. Só precisamos notar que a metragem do papel foi reduzida de 480 pra 300. Como o preço se manteve constante, o que se reduziu foi o poder de compra! Essas duas grandezas são inversamente proporcionais, por isso podemos calcular a diferença na metragem (480 – 300 = 180) e verificar que os 180 metros “perdidos” correspondem a 60% de 300. Em resumo: em situações como essa, pra saber quantos por cento diminuiu o nosso poder de compra, basta calcular a diferença na quantidade de produto e dividir pela quantidade final. Ou seja: o aumento no preço foi de 60%! 0,225 0,375 0,6 = E POR HOJE É SÓ, PESSOAL! Vimos nesta edição que a vida adulta não é moleza: a gente trabalha horas e horas pra, no final, gastar boa parte do nosso salário com transporte ou alimentação. Mas nada é tão ruim que não possa piorar, não é mesmo? Também há as taxas, tributos, contas disso e daquilo... mas já que esta vida de pagamentos é quase inevitável, podemos ao menos ajudar vocês a entenderem melhor como se fazem todos esses cálculos. Não percam o capítulo 4: IMPOSTOS, BOLETOS E FUNÇÕES (NÃO MUITO) AFINS. Acompanhe o lançamento do próximo capítulo nas nossas redes sociais: Se tiver alguma dúvida, mande e-mail: canaldosuperleo@gmail.com @canaldosuperleo https://www.facebook.com/CanalSuperLeo https://www.instagram.com/canaldosuperleo/ https://www.youtube.com/channel/UCb4SRphZRTfMuotHxSeonRg Button 17: Button 18: Botão 19: Botão 20: Botão 21:
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