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Fala, pessoal! Tudo bem? Essa apostila é dedicada ao nosso querido RESUMÃO DO ENEM. Ao longo da Matemática Raiz, nós tivemos sessões que pautavam questões reais do enem para facilitar ainda mais o entendimento de vocês. Pensando nisso, resolvi resumir o RESUMÃO e juntar todas essas sessões em uma apostila só. Então, a seguir, você terá desde o primeiro conteúdo de nossa série, até última. Ah, não se preocupe, se você perdeu alguma coisa durante esse tempo, basta clicar escolher a apostila que queira revisitar. Então vamos pro que interessa! APOSTILA 2 - Consumo, Proporções e Delícias Culinárias APOSTILA 3 - Trabalho, Porcentagem e Poder de Compra APOSTILA 1 - Pandemia, Funções e Crushs Zodiacos APOSTILA 4 - Impostos boletos e funções (não muito) afins. https://mailchi.mp/3377e7184342/matematicaraiz2 https://mailchi.mp/50f36534d6f8/matematica-raiz-3 https://mailchi.mp/a1aa6a62647c/matematica-raiz-apostila https://mailchi.mp/a1aa6a62647c/matematica-raiz-apostila https://mailchi.mp/a017f0c9bb44/2iu55r5wrv QUESTÃO 1 Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço seja reduzido, de acordo com a equação: na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos diariamente e p, o seu preço em reais. A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem diminuir a média da arrecadação diária na vende desse produto. O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção deverá estar no intervalo q = 400 - 100p ] a) R$ 0,50 b) R$ 1,50 c) R$ 2,50 d) R$ 3,50 e) R$ 4,50 p p p p p R$ 1,50 R$ 2,50 R$ 3,50 R$ 4,50 R$ 5,50 _< _< _< _< _< < < < < < VAI QUE DÁÁÁÁ! Para entender o problema: a arrecadação diária é uma função do preço unitário (p) do pão especial. Em outras palavras: este preço corresponde à variável independente; a partir dele, podemos calcular a arrecadação, que corresponde à variável dependente. Sabemos, por exemplo, que para um preço p = 3 reais, a arrecadação é de 300 reais. Ou seja: a IMAGEM do 3 nesta função é igual a 300. Este é o valor mínimo que queremos manter. No entanto, esse problema tem uma outra variável envolvida: a quantidade de pães vendidos (q) também varia de acordo com p. Finalmente, para saber o total arrecadado, seria necessário multiplicar p x q. Sabendo isso, podemos pensar em dois caminhos de resolução. Um deles seria algébrico: substituindo q por 400 – 100p, como diz a fórmula, chegaríamos a uma função quadrática, e há uma fórmula para calcular seu valor mínimo. No entanto, entendemos que o método aritmético é bem mais simples: se o objetivo é fazer com que a quantidade vendida seja a MAIOR possível, é necessário que o preço seja o MENOR. Pelas alternativas dadas, verificamos que este preço deveria ser de R$ 0,50 ou mais. Vamos analisar alguns exemplos na tabela abaixo, em que as quantidades foram calculadas pela fórmula 400 – 100p: VAI QUE VAI! R$ 0,50 350 pães 0,50 x 350 = 175 reais 0,80 x 320 = 256 reais 1,00 x 300 = 300 reais 1,50 x 250 = 375 reais 2,00 x 200 = 400 reais 320 pães 300 pães 250 pães 200 pães Preço unitário Quantidade vendida Arrecadação R$ 0,80 R$ 1,00 R$ 1,50 R$ 2,00 Note que a arrecadação vai aumentando junto com o preço (pelo menos neste intervalo), podendo chegar a 400 reais. Mas esse gerente parece ser um cara bem gente boa, e ele não está preocupado só com o lucro, mas sim com o fluxo de clientes, desde que a arrecadação não seja inferior a 300 reais. Dá pra ver na tabela que isto é possível baixando o preço para 1 real! Por isso, a alternativa correta seria a letra A. QUESTÃO 1 O modelo predador-presa consiste em descrever a interação entre duas espécies, sendo que uma delas (presa) serve de alimento para outra (predador). A resposta funcional é a relação entre a taxa de consumo de um predador e a densidade populacional de sua presa. A figura mostra três respostas funcionais (f, g, h), em que a variável independente representa a densidade populacional da presa. Disponível em: www.jornalivre.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado). Tabela gráfica representando os dados da densidade populacional da presa Desidade populacional de presa 0,8 1 0,6 0,4 0,2 0 D ECBA0 f g h Qual o maior intervalo em que a resposta funcional f(x) é menor que as respostas funcionais g(x) e h(x), simultaneamente? a) (0 ; B) b) (B ; C) c) (B ; E) d) (C ; D) e) (C ; E) Para entender o problema: a taxa de consumo de predador é uma função da densidade populacional da presa. Em outras palavras: a densidade corresponde à variável independente; a partir dela, podemos calcular a taxa de consumo, que corresponde à variável dependente. O autor do artigo elaborou 3 modelos, correspondentes a 3 respostas funcionais diferentes: o f, que está representado no gráfico por uma linha contínua; o g, por uma linha mista de traços e pontos; e o h, por uma linha tracejada. As imagens correspondentes à cada densidade, em cada modelo, são representadas por f (x), g (x) e h (x) e são números de 0 a 1, que podem ser observados no eixo vertical da imagem. Por exemplo, para a densidade igual a “A”, f (x) é um número um pouco maior que 0,3 , enquanto g (x) e h (x) são um pouco menores que 0,2. Queremos, no entanto, que f (x) seja simultaneamente MENOR que as outras duas. Observamos que isto acontece para todos os valores de densidade a partir de C. Como a questão pede o MAIOR intervalo possível em que isso ocorre, podemos chegar até E. Ou seja, a alternativa correta é a E. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Ator Leonardo Dicaprio batendo palmas em uma cena do filme O Lobo de Wall Street QUESTÃO 2 Uma empresa tem diversos funcionários. Um deles é o gerente, que recebe R$ 1.000,00 por semana. Os outros funcionários são diaristas. Cada um deles trabalha 2 dias por semana, recebendo R$ 80,00 por dia trabalhado. Chamando de X a quantidade total de funcionários da empresa, a quantia Y, em reais, que esta empresa gasta semanalmente para pagar seus funcionários é expressa por Para entender o problema: a quantia Y a ser paga é função da quantidade X de funcionários. Queremos encontrar uma fórmula matemática para encontrar Y (variável dependente), sabendo X (variável independente). Mais uma vez, podemos usar o método aritmético: sabemos que a empresa tem, no mínimo, três funcionários (gerente e diaristas). Por exemplo, se fossem 2 diaristas, a empresa teria de pagar, por semana, 1320 reais (1000 do gerente + 160 pra cada funcionário, já que são 80 por dia). Em outras palavras: para x = 3, a imagem (y) é 1320. Substituindo x por 3 em cada fórmula acima, encontraríamos y = 1320 nas opções C e D. Podemos agora variar o valor de x: por exemplo, aumentando 1 diarista. Nesse caso, o total pago aumentaria em 160 reais. Ou seja: a imagem, para x = 4, seria y = 1480. Concluímos, pois, que a opção correta é a D. A solução algébrica seria a seguinte: se cada funcionário ganhasse 160 reais por semana, em condições igualitárias, o total pago seria 160 x. No entanto, sabemos que o gerente ganha 1000 reais, o que corresponde a um “extra” de 840 reais. Portanto, o total a ser pago deve ser 160x + 840. a) Y = 80X + 920. b) Y = 80X + 1.000. c) Y = 80X + 1.080. d) Y = 160X + 840. e) Y = 160X + 1.000. OLOKINHO MEU! QUEM SABE FAZ AO VIVO! A expressão “Fórmula de Young” é utilizada para calcular a dose infantil de um medicamento, dada a dose do adulto: Uma enfermeira deve administrar um medicamento X a uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de 60 mg. Aenfermeira não consegue descobrir onde está registrada a idade da criança no prontuário, mas identifica que, algumas horas antes,foi administrada a ela uma dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem de adulto é 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y administrada à criança estava correta. Então a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do medicamento X, em miligramas, igual a QUESTÃO 1 ( ( idade da criança (em anos) idade da criança (em anos) + 12 dose de criança = - dose do adulto a) 15. b) 20. c) 30. d) 36. e) 40. GO GO! Para entender o problema: a dose de criança, para cada medicamento, é uma fração da dose do adulto. Esta fração é uma função da idade da criança. Por exemplo, se a criança tem 2 anos, a fração é 2/14; se tem 3 anos, 3 / 15. Ou seja: o denominador é sempre 12 anos maior que o numerador. A enfermeira não sabe exatamente a idade da criança inconsciente, mas sabe que ela recebeu uma dose de 14 mg de um medicamento cuja dose de adulto é 42 mg. Podemos concluir, pois, que esta criança deve receber 1/3 da dose de adulto, para qualquer medicamento. Logo, se a dose fosse 60 mg, a criança deveria receber 20 mg, o que corresponde à opção B. Observação: caso você tenha curiosidade de saber a idade da criança, poderia usar o método algébrico, chamando a idade, por exemplo, de “x”, e resolvendo a equação. Mas também poderíamos usar o método aritmético: sabemos que a diferença entre o denominador e o numerador deve ser igual a 12. Para chegar a esse número, devemos lembrar do conceito de equivalência de frações: multiplicar o numerador e o denominador pelo mesmo número. Assim, se a diferença é 2 (ou seja, 3 – 1) e queremos que seja 12, devemos multiplicar ambos por 6. Esta, portanto, é a idade da criança. Sabemos que 14 equivale a um terço de 42, isto é: = 14 42 1 3 RUN FORREST, RUN! Meme viral de uma estudante Em um laboratório, cientistas observam o crescimento de uma população de bactérias submetida a uma dieta magra em fósforo, com generosas porções de arsênico. Descobriu-se que o número de bactérias dessa população, após t horas de observação, poderia ser modelado pela função exponencial N(t) = N e , em que N é o número de bactérias no instante de início da observação (t = 0) e representa uma contante real maior que 1, e k é uma constante real positiva. Sabe-se que, após uma hora de observação, o número de bactérias foi triplicado. Cinco horas após o início da observação, o número de bactérias, em relação ao número inicial dessa cultura, foi Para entender o problema: o número de bactérias (variável dependente) é uma função do tempo (variável independente). Se você assistiu ao nosso vídeo sobre o coronavírus e a função exponencial, deve-se lembrar que o crescimento populacional costuma obedecer a este modelo exponencial, com a constante “e” servindo de base. O mais importante, nesta situação, é saber que este tipo de crescimento é MULTIPLICATIVO, isto é: a cada intervalo de uma hora, a população é multiplicada por 3. Assim, após 5 horas, o número de bactérias seria multiplicado por 3 , isto é, 3 x 3 x 3 x 3 x 3, o que dá 243, correspondendo à opção C. 5 0 QUESTÃO 3 kt 0 a) 3N b) 15N c) 243N d) 360N e) 729N 0 0 0 0 0 Um mapa é a representação reduzida e amplificada de uma localidade. Essa redução, que é feita com o uso de uma escala, mantém a proporção do espaço representado em delação ao espaço real. Certo mapa tem escala 1 : 58 000 000. Considere que, nesse mapa, o segmento de reta que liga o navio à marca do tesouro meça 7,6 cm. A medida real, em quilômetro, desse segmento de reta é: A) 4 408 B) 7 632 C) 44 080 D) 76 316 E) 440 800 Representação de um mapa que foi tema de um exercício do Enem 2018. TO BE CONTINUED... A definição de “escala” (em um mapa ou qualquer representação gráfica) é bastante simples: a razão entre o tamanho do desenho e o tamanho do objeto real. A escala deste mapa nos diz que, para encontramos a medida real, devemos multiplicar a medida que está no mapa por 58 milhões. Mas há um outro detalhe importante: a medida usada no mapa é o centímetro, que equivale à centésima parte do metro (1 m = 100 cm). Queremos que a resposta esteja medida em quilômetros. O prefixo “quilo” indica mil vezes, ou seja, 1 km = 1000 m. Portanto, 1 quilômetro equivale a 100 000 centímetros (100 x 1000). Assim, 58 milhões de centímetros seriam equivalentes a 580 km (você pode confirmar isso por meio de uma regra de três!). Em resumo: cada tracinho de 1 cm no mapa equivale a um percurso de 58 km. Portanto, para descobrir a medida do segmento de reta devemos multiplicar 580 por 7,6. A notícia ruim é que não dá pra usar calculadora nas provas do ENEM (ao menos, por enquanto). Mas a boa notícia é que não precisamos encontrar o valor exato: os autores da prova costumam colocar alternativas não muito próximas, exatamente para que o estudante faça o cálculo por aproximação ou arredondamento. Por exemplo, poderíamos “arredondar” 580 para 600, e 7,6 para 7,5. Sabemos que 60 X 7,5 = 4500. Então, é só procurar a alternativa mais próxima deste valor (que, neste caso, é a A). Alguns medicamentos para felinos s”ao administrados com base na superfície corporal do animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um medicamento na dosagem diária de 250 mg por metro quadrado de superfície corporal. O quadrado apresenta a relação entre a massa do felino, em quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em metros quadrados. A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de: A) 0,642 B) 52,0 C) 156,0 D) 750,0 E) 1 201,9 Relação entre a massa de um felino e a área de sua superfície corporal Massa (kg) Área (m )2 0,100 0,159 0,208 0,252 0,292 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 Uma curiosidade: observe que a superfície corporal dos felinos NÃO é proporcional à sua massa (caso fosse, a tabela seria desnecessária). No início, a área vai aumentando rapidamente, mas à medida que ganha massa, sua superfície tende a se estabilizar. Pelas informações da tabela, concluímos que a superfície corporal mede 0,208 m². Portanto, basta multiplicar este valor por 250 mg, para obter a dose diária do medicamento. Vale a mesma dica de arredondamento que vimos na questão anterior. No entanto, caso você queira encontrar o valor exato, aqui vai uma dica: 250 mg equivale a ¼ de 1 grama (lembre-se que 1 grama = 1000 mg). Portanto, poderíamos multiplicar 0,208 por 1000 (o que equivale a deslocar a vírgula 3 casas para a direita) e depois dividir o resultado por 4, obtendo 52 (opção B). MANDA BALA! No tanque de um certo carro de passeio cabem até 50 L de combustível, e o rendimento médio deste carro na estrada é de 15 Km/L de combustível. Ao sair para uma viagem de 600 km o motorista observou que o marcador de combustível estava exatamente sobre uma das marcas da escala divisória do medidor, conforme figura a seguir: Como o motorista conhece o percurso, sabe que existem, até a chegada a seu destino, cinco postos de abastecimento de combustível, localizados a 150 km, 187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida. Qual a máxima distância, em quilômetro, que poderá percorrer até ser necessário reabastecer o veículo, de modo a não ficar sem combustível na estrada? A) 570 B) 500 C) 450 D) 187 E) 150 TÁ ACABANDO... Com o tanque cheio, seria possível caminhar 750 km sem parar para reabastecer, considerando que o carro faz 15 km por litro de combustível, e sua capacidade é de 50 litros. No entanto, a imagem mostra que o tanque está apenas ¼ cheio (metade da metade). Por isso, daria apenas para percorrer ¼ desta distância, isto é, 187,5 km. Como há um posto no km 187, ou seja, 500 metros antes do limite, a opção correta é a D. (mesmo assim, recomendamos não fazer isso numa viagem: o carro chegaria ao posto com o tanque praticamente vazio!) CONTAGEM REGRESSIVA Uma escola lançou uma campanha para seusalunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não perecíveis para doar a uma comunidade carente da região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o término da campanha. Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao final do prazo estipulado seria de: Este é um problema que envolve 4 variáveis: número de alunos, tempo (dias), ritmo de coleta (horas por dia) e quantidade de alimentos (kg). Para tornar a explicação mais didática, vamos combinar dois métodos: a redução à unidade e a composição de proporções (ou “regra de três composta”). A primeira fase da coleta nos traz uma informação importante: 20 alunos em 10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Com essa informação, podemos reduzir a unidade de arrecadação, passando de horas para dias primeiramente: a) 920 kg b) 800 kg c) 720 kg d) 600 kg e) 570 kg CONTINUA CONTINUA CONTINUA 3 horas ---------------------------- 12 kg 20 alunos ------------------------ 4 kg / hora 1 aluno ---------------------- 0,2 kg / hora (para 20 alunos) 1 hora ------------------------------- x = 4 kg Depois calculamos o ritmo de coleta por aluno, da seguinte maneira: Sabendo, portanto, que cada aluno consegue arrecadar 0,2 kg por hora trabalhada, podemos obter a solução fazendo o caminho inverso. Por exemplo: Portanto, o total de alimentos arrecadados foi: 12 X 10 + 40 x 20 = 920 kg Como o ritmo de trabalho aumentou para 4 horas diárias, podemos concluir que, na segunda fase da coleta (20 dias), foram arrecadados 40 kg de alimentos por dia. 1 aluno ------------------------- x = 0,2 kg / hora 50 alunos ------------------ x = 10 kg / hora TÁ ACABANDO... Devido ao não cumprimento das metas definidas para a campanha de vacinação contra a gripe comum e o vírus H1N1 em um ano, o Ministério da Saúde anunciou a prorrogação da campanha por mais uma semana. A tabela apresenta as quantidades de pessoas vacinadas dentre os cinco grupos de risco até a data de início da prorrogação da campanha Qual é a porcentagem do total de pessoas desses grupos de risco já vacinadas? Balanço parcial nacional da vacinação contra a gripe GRUPO DE RISCO Crianças 4,5 0,9 1,0 1,5 0,4 8,2 20 50 60 80 40 2,0 2,5 0,5 20,5 Profissionais da saúde Gestantes Indígenas Idosos POPULAÇÃO (MILHÃO) (MILHÃO) % POPULAÇÃO JÁ VACINADA A) 12 B) 18 C) 30 D) 40 E) 50 VEM NENEM! Talvez você esteja pensando: “Leo, essa é fácil: é só somar tudo!”. Mas cuidado com esse “tudo”: se você somar as porcentagens, por exemplo, vai encontrar 250%, número que, NESTE CASO, não faz sentido, pois estamos nos referindo a uma fração parte/todo. Mas a solução realmente é fácil: basta somar as populações de grupos de risco (total de 30 milhões) e as já vacinadas (12 milhões). Dividindo 12 por 30 encontramos 0,4, o que corresponde a 40%, como vimos anteriormente. Deseja-se comprar determinado produto e, após uma pesquisa de preços, o produto foi encontrado em 5 lojas diferentes, a preços variados. • Loja 1: 20% de desconto, que equivale a R$ 720,00, mais R$ 70,00 de frete; • Loja 2: 20% de desconto, que equivale a R$ 740,00, mais R$ 50,00 de frete; • Loja 3: 20% de desconto, que equivale a R$ 760,00, mais R$ 80,00 de frete; • Loja 4: 15% de desconto, que equivale a R$ 710,00, mais R$ 10,00 de frete; • Loja 5: 15% de desconto, que equivale a R$ 690,00, sem custo de frete. O produto foi comprado na loja que apresentou o menor preço total. Qual é a loja? CONTINUA! CONTINUA! Em cada caso, precisamos saber o preço do produto sem o desconto, para saber quanto vai ser pago efetivamente. Loja 1: Se 20% equivalem a 720, 100% equivalem a 720 x 5 = 3600. Logo, o preço com desconto ficaria 3600 – 720 = 2880; o total com o frete: 2880 + 70 = 2950 Observação: como 80% (total – desconto) é o quádruplo de 20%, podemos concluir que o preço com desconto seria 4 vezes 720. Usaremos o mesmo raciocínio nos 2 itens a seguir. Loja 2: 740 x 4 = 2960; o total com o frete: 2960 + 50 = 3010 Loja 3: 760 x 4 = 3040; o total com o frete: 3120 Observação: mesmo sem fazer a conta, dava pra ver que a loja 3 era mais cara que a anterior: se o montante do desconto é maior, significa que o preço é maior. Além disso, o frete aqui é mais caro. Não caia nessa! Loja 4: vale o mesmo raciocínio, se compararmos com a loja 4. Então nem vamos fazer essa conta, o tempo é precioso numa prova. Loja 5: se 15% equivalem a 690, podemos concluir que 5% equivalem a 230. Logo, o preço sem desconto seria 20 vezes esse valor (4600). Nem pensar! Assim, concluímos que a opção vantajosa é a Loja 1 TÁ CONCLUINDO! Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em 2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1202,00. A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres correspondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos dessa população considerada, enquanto que a soma dos rendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a 44,5% desse total. Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres? Como já dissemos anteriormente, nas provas do ENEM utilizam-se dados reais não arredondados. Portanto, você pode (e deve!) arredonda-los para facilitar os cálculos. Por exemplo; se arredondarmos a população para 100 milhões, e a renda média, para 1200 reais, chegaremos a um montante de 120 bilhões de reais. Isso corresponde ao total de rendimentos dessa população considerada. Os 10% mais pobres (ou seja, 10 milhões de habitantes) somaram apenas 1,1% desse total. Isto é: 1,1% x 120 bilhões = 1,32 bilhões. Para dividir esse total pela população, podemos usar a estratégia de dividir os números em partes. Assim, bilhão: milhão = 1000; 1,32 : 10 = 0,132. Multiplicando 0,132 x 1000 chegamos a 132 reais. Pasmem: em 2010, havia pelo menos 10 milhões de brasileiros adultos sobrevivendo com uma renda média mensal de apenas 132 reais por mês! A) 240,40 B) 548,11 C) 1 723,67 D) 4 026,70 E) 5 216,68 Agora, você que é bem sagaz, já deve ter percebido o seguinte: se calculássemos 11% (ou seja, 1,1 x 10%) de 1200 teríamos chegado diretamente ao número 132. Usaremos esse mesmo raciocínio na próxima conta. Multiplicando 44,5 x 10%, concluímos que os 10% mais ricos tinham uma média de renda equivalente a 445% de 1200. Já era de se esperar que essa porcentagem fosse bem maior que 100%, afinal estamos fazendo uma comparação com a média. Mais uma vez, podemos arredondar: fazer 450% de 1200 seria o mesmo que multiplicar 450 por 12, o que não é tão complicado. Dá até pra fazer de “cabeça”: 450 x 10 = 4500; 450 x 2 = 900; agora, é só somar: o resultado é 5400. Assim, concluímos que a diferença entre a renda média mensal dos mais ricos e a dos mais pobres é de aproximadamente 5400 – 132 = 5268. A opção mais próxima desse valor é a letra E. CHEGANDO LÁ... A quantidade x de peças, em milhar, produzidas e o faturamento y, em milhar de real, de uma empresa estão representados nos gráficos, ambos em função do número t de horas trabalhadas por seus funcionários. O número de peças que devem ser produzidas para se obter um faturamento de R$ 10 000,00 é A) 2 000. B) 2 500. C) 40 000. D) 50 000. E) 200 000. TÁ CONCLUINDO! A) B) D) C) E) Reparem que ambas as variáveis (quantidade de peças e faturamento) são proporcionais ao tempo, já que os gráficos são lineares e, além disso, a imagem do zero corresponde a zero. Pelo segundo gráfico, podemos observar que a empresa fatura 4 mil reais por hora (sim, isso mesmo quevocê leu!). Assim, para chegar aos 10 mil pretendidos, os pobres trabalhadores explorados pelo patrão opressor que provavelmente nunca trabalhou na vida funcionários precisam trabalhar duas horas e meia (basta dividir 10 por 4). Já o primeiro gráfico nos mostra que a empresa (ou melhor, os funcionários) fabrica 20 mil peças por hora. Assim, após 2,5 horas, terão sido fabricadas 50 mil peças. Uma indústria automobilística está testando um novo modelo de carro. Cinquenta litros de combustível são colocados no tanque desse carro, que é dirigido em uma pista de testes até que todo o combustível tenha sido consumido. O segmento de reta no gráfico mostra o resultado desse teste, no qual a quantidade de combustível no tanque é indicada no eixo y (vertical), e a distância percorrida pelo automóvel é indicada no eixo x (horizontal). A expressão algébrica que relaciona a quantidade de combustível no tanque e a distância percorrida pelo automóvel é y = -10x + 500 y = + 50-x10 y = + 500-x10 y = + 50x10 y = + 500x10 Note que o coeficiente linear da reta é b = 50, pois representa a quantidade inicial de litros no tanque. Além disso, sabemos que a função é decrescente: quanto maior a distância percorrida, menos combustível no tanque. Por isso, a taxa de variação é negativa, e a única alternativa possível passa a ser a letra b. Apenas para confirmar, vamos calcular a taxa de variação: Se o tanque se esvazia após 500 km, isso significa que o carro consome 10 litros por quilômetro, ou 1 litro a cada décimo de quilômetro. Por isso, a = -1/10. A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida por mamíferos. A campanha nacional de vacinação antirrábica tem o objetivo de controlar a circulação do vírus da raiva canina e felina, prevenindo a raiva humana. O gráfico mostra a cobertura (porcentagem de vacinados) da campanha, em cães, nos anos de 2013, 2015 e 2017, no município de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Os valores das coberturas dos anos de 2014 e 2016 não estão informados no gráfico e deseja-se estimá-los. Para tal, levou-se em consideração que a variação na cobertura de vacinação da campanha antirrábica, nos períodos de 2013 a 2015 e de 2015 a 2017, deu-se de forma linear. CHEGANDO LÁ... A) 62,3% B) 63,0% C) 63,5% D) 64,0% E) 65,5% Essa questão é daquele tipo “tão fácil que as pessoas ficam desconfiadas e acabam errando”. Mas se você entendeu direitinho a explicação sobre funções afins, não tem mistério: De 2013 a 2015, a porcentagem caiu 8 pontos percentuais (falamos sobre esses pontos no Capítulo 3). Isso dá uma taxa de variação de -4 pontos ao ano. Logo, a cobertura em 2014 foi de 67 – 4 = 63,0 %. a a Após realizar uma pesquisa de mercado, uma operadora de telefonia celular ofereceu aos clientes que utilizavam até 500 ligações ao mês o seguinte plano mensal: um valor fixo de R$ 12,00 para os clientes que fazem até 100 ligações ao mês. Caso o cliente faça mais de 100 ligações, será cobrado um valor adicional de R$ 0,10 por ligação, a partir da 101 até a 300 , e caso realize entre 300 e 500 ligações, será cobrado um valor fixo mensal de R$ 32,00. Com base nos elementos apresentados, o gráfico que melhor apresenta a relação entre o valor mensal pago nesse plano e o número de ligações feitas é: A) B) D) C) E) VAMOOOOS! https://mailchi.mp/50f36534d6f8/matematica-raiz-3 Sabemos que o gráfico deve ser composto por dois trechos constantes (de 0 a 100 e de 300 a 500 ligações) e um trecho crescente (entre 100 e 300 ligações). A única opção que apresenta tais características é a B. Apenas a título de curiosidade: podemos encontrar a lei de formação para calcular o valor mensal no segundo trecho. Seriam 12 reais mais 10 centavos por cada ligação que excede as 100 iniciais. Em linguagem algébrica: Y = 12 + 0,1 (x – 100) Aqui podemos usar a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica (vulgarmente conhecida como “propriedade do chuveirinho”) Y = 12 + 0,1 x – 10 Y = 2 + 0,1 x Assim, teríamos uma maneira alternativa para definir a função: o valor pago seria de 2 reais + 10 centavos por ligação, mas com duas restrições: mínimo de 12 reais e máximo de 32. Verifique! Bom, já falamos de trabalho, impostos, boletos...agora vamos falar de coisa boa? Não, não é a Tecpix (se você entendeu a referência, parabéns pela idade avançada!). Se, após pagar todas as contas, ainda sobrar um dinheirinho do final do mês, partiu comprar tudo de bala talvez seja interessante pensar no futuro, não? Ao contrário do que muita gente pensa, investir não é só coisa de rico. Quer saber mais sobre o assunto? Não perca nosso próximo capítulo: poupança, juros compostos e funções exponenciais! Acompanhe o lançamento do próximo capítulo nas nossas redes sociais: Se tiver alguma dúvida, mande e-mail: canaldosuperleo@gmail.com @canaldosuperleo https://www.facebook.com/CanalSuperLeo https://www.instagram.com/canaldosuperleo/ https://www.youtube.com/channel/UCb4SRphZRTfMuotHxSeonRg Botão 26: Botão 27: Botão 28:
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