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Alterações radiográficas do sistema articular

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RADIOLOGIA 
DO SISTEMA 
ARTICULAR
Articulações
• Articulação – união de dois ou mais ossos entre si, e de todos os elementos
que fazem parte dessa união
• Classificadas de acordo com o grau de mobilidade
Articulações
• Sinoartroses (sinartroses) – articulações totalmente imóveis (sutura craniana)
• Anfiartroses – articulações semimóveis (vértebras)
• Diartroses (articulações sinoviais) - duas superfícies ósseas opostas e cobertas
por cartilagem articular, circundadas por cápsula articular (camada interna:
membrana sinovial com líquido sinovial)
Projeções 
radiográficas
• Incluir a articulação e parte dos ossos
adjacentes
• Craniocaudal ou caudocranial
• Lateral (direita e/ou esquerda)
• Projeções especiais: flexionadas ou
estendidas
• Articulação contralateral
Interpretação 
radiográfica
• Alinhamento dos ossos
• Tecidos moles adjacentes
• Largura do espaço articular
• Efusão articular/distensão da cápsula
articular
• Existência de estruturas periarticulares
• Osteófitos, enteseófitos, fraturas
por avulsão
Relembrando ...
• Osteófitos - crescimento anormal
de uma pequena saliência óssea ao
redor das articulações da
coluna, entre as vértebras
Relembrando ...
• Enteseófitos (entesófitos) é uma
saliência óssea que surge na origem
ou inserção de tendões ou
ligamentos, devido a alterações
degenerativas, inflamatórias ou pós-
traumáticas
Interpretação 
radiográfica
• Redução de opacidade do osso
subcondral
• Aumento de opacidade do osso
subcondral
• Formação de cisto ósseo subcondral
• Calcificações intra-articulares
• Mono ou poliarticular
Articulação sinovial
Pfizer
Enfermidades
• Luxações
• Osteocondrose/Osteocondrite
dissecante
• Displasia do cotovelo
• Necrose asséptica da cabeça do fêmur
• Displasia coxofemoral
• Ruptura do ligamento cruzado cranial
Luxações
• Perda do contato articular
(congruência) – superfícies articulares
deslocadas, não se articulando
apropriadamente
• Congênitas ou traumáticas
• Luxação côngenita da patela, das
articulações do ombro, cotovelo e
coxofemoral
J.C.C.
Luxação Traumática
Luxação Traumática
Luxação Congênita
Luxação de Patela
• Congênita
• Má formação da tróclea femoral
• Alinhamento deficiente entre o fêmur distal
e a tíbia proximal
• Cães pequenos ou “toy” – medial
• Cães grande porte - lateral
Luxação da 
Patela
• Sinais radiográficos:
• Patela medial ou lateral ao fêmur na
projeção craniocaudal
• Patela sobreposta aos côndilos
femorais na projeção mediolateral
• Anormalidades ósseas associadas:
curvatura e rotação da tíbia proximal,
angulação anormal da articulação do
joelho
Imagem crcd
articulação 
normal
Imagem crcd com 
luxação medial de 
patela
Luxação Medial 
De Patela
Curvatura da 
tíbia proximal 
bilateral
Osteocondrose (OC) 
Osteocondrite Dissecante
(OCD)
• Cães de grande porte (Dogue Alemão, São
Bernardo, Fila Brasileiro)
• Sinais clínicos como a claudicação se inicia
entre 4 - 9 meses de idade
• Geralmente bilateral
Osteocondrose
(OC) 
Osteocondrite
Dissecante (OCD)
• Distúrbio ossificação endocondral
• Fissuras na cartilagem → osso
subcondral → fragmentos de
cartilagem no espaço sinovial → OCD
• Ombro, cotovelo, joelho, tarso
Osteocondrose (OC) 
Osteocondrite Dissecante (OCD)
• Osteocondrose (OC) é definida como uma condição patológica na cartilagem de
crescimento, consequente a um distúrbio de ossificação endocondral, que resulta
em área focal de espessamento de cartilagem e que geralmente afeta sítios nos
quais a cartilagem é exposta a pressão ou tensão
• Osteocondrite dissecante (OCD) é a manifestação clínica de uma condição
generalizada de OC. Caracteriza-se pela instalação do processo inflamatório devido
a formação de retalho de cartilagem (flap), que pode estar na superfície articular ou
livre no espaço sinovial
Osteocondrose
(OC) 
Osteocondrite
Dissecante (OCD)
• Sinais radiográficos:
• Achatamento ou defeito articular circular
radiolucente
• Fragmentos de cartilagem ossificados no
espaço sinovial
• Doença articular degenerativa secundária
Osteocondrose
Osteocondrite 
Dissecante
Osteocondrite Dissecante
• É um termo generalista para o que na verdade é um conjunto de quatro
alterações relacionados ao desenvolvimento, e que são indutoras de má
formação da articulação do cotovelo de uma forma progressiva
• Portanto, é uma síndrome
Displasia do Cotovelo
• 1 - Não união do processo ancôneo
• 2 - Fragmentação do processo coronóide medial da ulna
• 3 - Osteocrondrose do côndilo medial do úmero
• Incongruência articular: degeneração da cartilagem sem inflamação
Displasia do Cotovelo
Displasia do 
Cotovelo
• Ocorre em cães entre 4-10 meses de
idade
• Pode ser uni ou bilateral
• Desordem de desenvolvimento que causa
dor e claudicação
• Usualmente progride para um processo
degenerativo da articulação do cotovelo
1 - Não união do 
processo
ancôneo
Cães de raças 
de grande porte 
Não união 
ocorre após os 
5 - 6 meses de 
idade
Instabilidade 
articular, 
doença articular 
degenerativa 
secundária
• Sinais radiográficos:
• Faixa radiolucente entre
processo ancôneo e ulna
• Linha de separação irregular e
esclerótica
2 - Fragmentação 
do Processo 
Coronóide Medial 
da Ulna
• Acomete cães jovens de médio e grande
porte
• Normalmente é bilateral
• Alguns casos são cartilaginosos (não
visíveis à radiografia)
• Proliferação óssea no processo ancôneo
• Esclerose no espaço interósseo entre a
ulna e o rádio
D E
Fragmentação do Processo Coronóide
3 - Osteocrondrose do 
côndilo medial do 
úmero
Necrose Asséptica da 
Cabeça do Fêmur
• Acomete cães de pequeno e médio
porte 4-10 meses
• Pode ser uni ou bilateral
• Comprometimento vascular da
cabeça do fêmur → necrose da
porção subcondral do osso
Necrose Asséptica da 
Cabeça do Fêmur
• Sinais radiográficos:
• Áreas de opacidade óssea
diminuída (lise óssea) na cabeça
do fêmur
• Achatamento e irregularidade
da cabeça e colo do fêmur
Displasia
coxofemoral
• Diagnóstico radiográfico definitivo –
cães acima de dois anos de idade
• Cães de raças gigantes – 18 meses de
idade
• Paciente anestesiado
• Necessário incluir as articulações
femuro-tíbio-patelares
Considerações
•Posicionamento
radiográfico
Displasia
coxofemoral
Escala de Norberg
Escala de 
Norberg
• Escala de Norberg (angulação)
• Radiografia tradicional, utilizada com mais frequência
• Avaliação do estado geral da articulação no momento do exame radiográfico
• Se já houverem sinais de displasia coxofemoral, o paciente será tratado de imediato para
amenizar os sintomas e deverá repetir a radiografia quando adulto para acompanhar a
evolução do problema
• Caso não apresente a displasia quando filhote, deverá repetir a radiografia quando
adulto, pois é uma doença degenerativa, que se manifesta durante o crescimento
• Classificação do grau de displasia
• HD- (grau A) - articulação normal, cabeça femoral e acetábulo são congruentes, ângulo
acetabular de Norberg é de 105°
• HD+/- (grau B) – articulação próxima da normalidade, cabeça femoral e acetábulo são
ligeiramente incongruentes, ângulo acetabular de Norberg é próximo de 105°
• HD+ (grau C) - displasia coxofemoral leve, cabeça femoral e acetábulo são
incongruentes, ângulo acetabular de Norberg é próximo de 100°
• HD++ (grau D) - displasia coxofemoral moderada, incongruência evidente entre cabeça
femoral e acetábulo, com sinais de subluxação. O ângulo acetabular de Norberg é
próximo de 95°
• HD+++(grau E) – displasia coxofemoral severa, evidentes alterações displásicas na
coxofemoral, com sinais de luxação ou distinta subluxação. O ângulo de Norberg é menor
que 90º. Há evidente achatamento da borda acetabular cranial, deformação da cabeça
femoral ou outros sinais de osteoartrose
Método de Penn Hip
• Método radiográfico que calcula o índice de distração (frouxidão) da
articulação coxofemoral
• Esse índice mede o grau de lassidão (frouxidão) articular que éo
primeiro evento da displasia coxofemoral no animal jovem
• Mesmo no caso do Pennhip com bom resultado, é necessário que se
faça a radiografia pelo método Norberg aos 24 meses para laudo
definitivo
• Esse índice varia de 0,0 a 1,0 (zero a um inteiro)
• Existe uma tabela para cada raça, mas em geral:
de 0,0 até 0,3 é um índice que indica que um filhote será totalmente livre de
displasia
• Teoricamente, acima desse índice o cão já está na faixa dos cães que poderão
desenvolver algum grau de displasia
• Acima de 0,6 a probabilidade do filhote se tornar um adulto ou idoso
displásico é altíssima
• Técnica de Pennhip também é chamada de Índice de Distração (ID ou DI)
• O Pennhip é uma técnica desenvolvida na Universidade da Pensilvânia
e é usada nos EUA há mais de 10 anos
• Calcula a probabilidade do filhote desenvolver displasia quando se
tornar adulto
• Pode ser realizado a partir de 4 meses de idade
• Na prática é mais útil que seja realizado em filhotes e cães jovens
antes dos 2 anos de idade, para seleção de futuros padreadores e
matrizes
• Depois de 2 anos de idade já é possível realizar a radiografia pelo
método Norberg para obter o laudo radiográfico definitivo
Penn Hip
• Articulação normal
• Congruência entre cabeça do
fêmur e acetábulo
• Ângulo de Norberg de 105°
• Borda acetabular levemente
arredondada
• Espaço articular estreito/
uniforme
• DCF leve
• Subluxação cabeça do
fêmur
• Incongruência articular
• Ângulo de Norberg
maior que 100°
• DCF moderada
•Marcada incongruência fêmur e
acetábulo (subluxação nítida)
•Ângulo de Norberg maior que 90°
•Acetábulo raso
•Espessamento do colo do fêmur
•DCF grave
•Luxação nítida cabeça do
fêmur
•Ângulo Norberg menor
que 90°
•Deformação cabeça do
fêmur
•Acetábulo raso
•Doença degenerativa
articular
Ruptura do 
Ligamento
Cruzado Cranial 
do Joelho
• Geralmente de origem traumática
• Deslocamento cranial da tíbia em
relação ao femur
• Efusão intracapsular
• Doença articular degenerativa

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