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roteiro_doencas_articulares (1)

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Prévia do material em texto

DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DAS DOENÇAS ARTICULARES EM PEQUENOS ANIMAIS
Juliana Normando Pinheiro
Articulações sinoviais
https://www.imaios.com/br/vet-Anatomy/Cao/Cao-Anatomia-geral-ilustracoes
PROJEÇÕES RADIOGRÁFICAS
· Incluir a articulação e parte dos ossos adjacentes
· Mínimo duas projeções 
· Projeções especiais: flexionadas ou estendidas
· Articulação contralateral: importante para comparação
INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
· Alinhamento dos ossos
· Tecido mole adjacente
· Largura do espaço articular
· Efusão articular/distensão da cápsula articular
· Estruturas periarticulares
· Osteófitos, enteseófito
· Redução de opacidade do osso subcondral
· Aumento de opacidade do osso subcondral
· Formação de cisto ósseo subcondral
· Calcificações intra-articulares
· Mono ou poliarticular
Sinais Radiográficos das Doenças Articulares
A – Articulação alterada
B – Articulação normal
1- Efusão articular 
2- Osteófitos (saliência óssea na periferia da cartilagem articular)
3- Enteseófitos (saliência óssea na origem ou na inserção de tendões ou ligamentos)
4- Erosão osso subcondral
5- “Joint mice” (artrólitos)
6- Aumento de opacidade do osso subcondral
7- Cisto ósseo subcondral
** Alteração do espaço articular
Doenças Articulares
· Artrite/Artrose
· Luxações
· Ruptura do ligamento cruzado cranial
· Osteocondrose/Osteocondrite dissecante
· Displasia do cotovelo
· Necrose asséptica da cabeça do fêmur
· Displasia coxofemoral
ARTRITE
· Inflamação das articulações
· Animais de qualquer idade e + freq. raças de grande porte
· Acomete articulações do quadril, dos cotovelos, ombros, a coluna, o calcanhar e os joelhos.
· Causas: idade, genética, trauma, sobrepeso, infecciosa, imunológica (reumatóide).
· Reduz movimento articular; dor 
Alterações radiológicas 
· Efusão e distensão da cápsula articular
· Pode ocorrer reação periosteal e osteomielite 
· Cronicidade (osteoartrose)
Destruição de cartilagem e osso subcodral 
Esclerose
Lesões císticas erosivas
Formação de osteófitos
Redução do espaço articular
ARTROSE
· Doença articular degenerativa (DAD), complexa, progressiva, crônica, não infecciosa e não inflamatória
· Caracteriza-se por: 
Degradação de cartilagem
Ocorre um grande impacto mecânico no osso subcondral;
Gera um remodelamento ósseo e formação de osteófitos e artrólitos. 
· Fatores que predispõem a artrose:
distúrbios de envelhecimento orgânico natural.
Instabilidade articular;
Sobrecarga mecânica; 
Resposta a outras doenças articulares
Artrose/osteoartrose/ osteoartrite
Sinais radiográficos:
Esclerose do osso subcondral
Estreitamento do espaço articular
Subluxação
Áreas císticas no osso subcondral
Remodelação óssea
Opacidades mineralizadas no interior da articulação
Efusão e distensão articular
LUXAÇÃO
· Superfícies articulares deslocadas, não se articulando apropriadamente
· Traumáticas ou congênitas
· Luxação congênita da patela, das articulações do ombro e do cotovelo
Luxação de Patela
· Malformação da tróclea femoral
· Alinhamento deficiente entre o fêmur distal e a tíbia proximal
· Rotação da extremidade proximal da tíbia deslocando a tuberosidade tibial 
· Cães pequenos ou “toy” – medial
· Cães grande porte – lateral
Sinais radiográficos
· Patela medial ou lateral ao fêmur na incidência craniocaudal
· Patela sobreposta aos côndilos femorais na incidência mediolateral
· Anormalidades ósseas associadas: curvatura e rotação da tíbia proximal, angulação anormal da articulação do joelho
Ruptura do lig. Cruzado Cranial
· Geralmente de origem traumática
· Deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur
· Efusão intracapsular
· Doença articular degenerativa
 
OSTEOCONDROSE (OC) 
OSTEOCONDRITE DISSECANTE (OCD)
· Distúrbio ossificação endocondral
· Causas: traumas na cartilagem imatura e enfraquecida, pred. genética, o crescimento e o ganho de peso rápidos, o excesso de cálcio na dieta.
· Cães de grande porte
· Claudicação iniciando aos 6 - 9 meses
· Geralmente bilateral
· Acomete articulações do ombro, cotovelo, joelho, tarso
· Sinais radiográficos: 
· Achatamento ou defeito articular circular radiolucente
· Fragmentos de cartilagem ossificados no espaço sinovial
· Doença articular degenerativa secundária
DISPLASIA DO COTOVELO
· Desenvolvimento anormal da articulação do cotovelo
· Acomete cães de grande porte entre 4-10 meses de idade
· Pode ser uni ou bilateral, única ou associada
· Causa dor e claudicação 
· Causa instabilidade articular, doença articular degenerativa secundária.
· Causas comuns:
· Não união do processo ancôneo (após os 5 - 6 meses de idade)
· Fragmentação do processo coronóide medial da ulna
· Osteocrondrose do côndilo medial do úmero
· Radiografar membro flexionado*
Não União Do Processo ancôneo
Fragmentação do processo coronóide Medial da Ulna
 
Osteocrondrose do côndilo medial do úmero
NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR
· Acomete cães de pequeno e médio porte
· De 4 a 10 meses
· Pode ser uni ou bilateral
· Comprometimento vascular da cabeça do fêmur → necrose da porção subcondral do osso → cartilagem permanece viável recebendo nutrientes do líquido sinovial
· Sinais Radiográficos:
· Áreas de opacidade óssea diminuída (lise óssea) na cabeça do fêmur
· Achatamento e irregularidade da cabeça e colo do fêmur
 
DISPLASIA COXOFEMORAL
· Doença multifatorial que acomete animais jovens 
· Cães de grande porte são mais acometidos 
· Sinais clínicos → 5 -12 meses
· Geralmente bilateral 
· Caracterizada por: 
· Má formação da articulação coxofemoral
· Flacidez da cápsula articular
· Subluxação ou completa luxação da cabeça femoral 
· Discreta a severa doença articular degenerativa.
Sinais clínicos:
· Claudicação
· Redução da atividade associada a uma notável sensibilidade nos membros pélvicos
· Alteração no andar, correr, subir escadas.
· O cão prefere sentar-se em vez de posicionar-se em estação e levanta-se lentamente com dificuldade
· Crepitação na articulação coxofemoral
Diagnóstico:
· Anamnese, sinais clínicos
· Confirmado pelo estudo radiográfico
Incidências Radiográficas:
· VD
· Patas de rã, em compressão, em distensão e BAD (borda acetabular dorsal)
Incidência VD padrão:
· Radiografia com animal anestesiado
· Incluir 2 últimas vértebras lombares, sacro, pelve, fêmur e joelhos 
· Membros pélvicos estendidos e rotacionados medialmente
· Patelas sobrepostas aos sulcos trocleares
· Forames obturadores simétricos
· Asas ilíacas proporcionais
 
Interpretação é feita associando-se:
· Ângulo de Norberg
· Acetábulo (bordos, forma, profundidade)
· Cabeça e colo do fêmur (forma, contorno, posição)
· Congruência articular (espaço fêmur/acetábulo)
Alterações radiográficas: 
· Arrasamento do acetábulo;
· Deformidade de angulação;
· Deformidades da cabeça e colo do fêmur;
· Presença de osteófitos – doença articular degenerativa (DAD)
Ângulo de Norberg
· Determinar os centros das cabeças femorais 
· Unir os mesmos por uma linha reta 
· Segunda linha tangencia o bordo acetabular cranil
· Quanto menor o ângulo, maior o grau da displasia
Articulação Coxofemoral 
Grau A (HD -) : Normais
· A cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. 
· O ângulo acetabular, é ≥ 105º.
· Bordo acetabular crânio-lateral nítido, pontiagudo e levemente arredondado
· Espaço articular estreito/ uniforme
 
Grau B (HD +/-) : próximas da normalidade
· A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes
· O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º
· A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente congruentes, pórem o centro da cabeça femoral se apresenta medialmente à borda acetabular dorsal.
 
Grau C (HD +) : Displasia Leve
· A cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes (subluxação)
· Ligeiro achatamento da borda acetabular crânio-lateral
· O ângulo acetabular, é de aproximadamente 100º. 
· Sinais leves de osteoartrose 
· Mudança margem acetabular cranial, caudal ou dorsal
 Grau D (HD ++) : Displasia Moderada
· A incongruência entre a cabeça femoral e oacetábulo é evidente, com subluxação. 
· O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 95º. 
· Presença de achatamento da borda crânio-lateral 
· Espessamento do colo do fêmur
· Sinais de osteoartrose
Grau E (HD +++) : Displasia Severa
· Evidentes alterações displásicas da articulação coxofemoral, com sinais de luxação ou distinta subluxação.
· O ângulo deNorberg é menor que 90º. 
· Há evidente achatamento da borda acetabular cranial (Acetábulo raso)
· Deformação da cabeça femoral (cogumelo)
· Outros sinais de doença degenerativa articular (osteoartrose)
 
 
Linha de Morgam
· Linha radiopaca na região caudal do colo do fêmur indicativa de doença articular degenerativa coxofemoral precoce.
Método Pennhip
· Método radiográfico de avaliação de displasia coxofemoral, que determina a flacidez da cápsula articular.
· Vantagem: detecção precoce da displasia coxofemural, podendo ser realizado a partir dos 4 meses de idade. 
· São realizadas 3  radiografias: projeção tradicional com os membros estendidos, de compressão e distração
· Calcula-se o índice de distração = d/r
d = distância entre os centros acetabular e da cabeça do fêmur
r = raio da cabeça do fêmur
· Índice varia de 0 (justas) a 1 (frouxas) . 0,4 (ponto de corte)
· Índice de Distração: é calculado pela sobreposição de círculos das margens dos acetábulo e cabeças 	femorais
	Na projeção de compressão os centros do acetábulo e da cabeça femoral devem coincidir.
	Na projeção de distração, a força distratora causa uma separação entre os centros. 
	A distância (d) entre os centros é a medida da flacidez da articulação. 
https://www.youtube.com/watch?v=wZR9PkPwEuA
Patas de Rã
Borda Acetabular Dorsal
Borda Acetabular Dorsal

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