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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ Disciplina: Literatura Brasileira II Coordenador: Luiz Fernando Medeiros de Carvalho Ad 2 – 2019. 2 Aluno (a): _______________________________________________________ Polo: _______________________________ Matrícula ________________ Nota: _______________ Dentre as quatro questões a seguir, escolha três para dissertar: 1) Quais foram as principais influências geradas pela Semana de Arte Moderna na literatura brasileira da época? 2) Aponte a relação entre o Manifesto futurista de Marinetti há sempre que estudar qualquer fracasso,, um amor, uma terra, uma luta social, um ser que faliu. Mas o que está se sistematizando em nossa literatura, como talvez péssimo sintoma psicológico nacional, absolutamente não é isso. Um Dom Quixote fracassa, como fracassam Otelo e Mme Bovary. Mas estes, e com eles quase todos os heróis do bom romance, são seres dotados de ideais, de grandes ambições, de forças morais, intelectuais ou físicas. São, enfim, seres capacitados para se impor, conquistar, vencer na vida, mas que diante de forças mais transcendentes, sociais ou psicológicas, se esfacelam, se morrem na luta. E não estará exatamente nisto, neste fracasso, na luta contra forças imponderáveis e fatais, o maior elemento dramático da novela? Mas em nossa novelística ( e é possível buscar bastante longe raízes disto, num Dom Casmurro, por exemplo, ou sistematicamente num Lima Barreto) o que se está fixando, não é o fracasso proveniente de forças em luta, mas a descrição do ser incapacitado para viver, o indivíduo desfibrado, incompetente, que não opõe força pessoal nenhuma, nenhum elemento de caráter, contra as forças da vida, mas antes se entrega sem quê nem porquê à sua própria insolução. Será esta, por acaso, a profecia de uma nacionalidade desarmada para viver?...”1 3) Por que, para Guimarães Rosa, os loucos, os velhos e os cegos configuram um novo paradigma do olhar? 4) Por que a linguagem da personagem Nhinhinha, do conto A menina de lá, de Guimarães Rosa, é livre de estereótipos? 1 Mário de Andrade, Vida Literária, p.181. O artigo foi publicado originalmente no Diário de Notícias de 28 de abril de 1940. Apud Luís Bueno. Uma história do romance de 30. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo; Campinas: Editora da Unicamp, 2006, p. 75. Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
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