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1 BIOMECÂNICA: CINÉTICA E ALAVANCAS Prof. MS. André de Souza Rocha Curso de Fisioterapia 3ª e 4ª fases CINÉTICA • Estuda as forças que produzem, param ou modificam o movimento dos corpos como um todo ou de segmentos individuais. Forças exercidas pela: -Gravidade - Músculos - Atrito - Resistências externas - Compressão articular - Tração articular - Pressões sobre as superfícies do corpo 2 FORÇAS • Perturbação mecânica ou carga; • Uma força agindo em um objeto pode deformá-lo, mudar seu estado de movimento ou ambas as coisas. FORÇAS • Empurrão – compressão (pernas sobre o solo); • Tração (tensão); • Para produzir estas forças cada menino esta exercendo forças máximas de tração ou compressão em cada articulação entre suas mãos e pés 3 FORÇAS • Se ambos puxarem a corda com mesma força nenhum movimento ocorrerá – sistema balanceado ou em equilíbrio; • Se as forças estiverem desequilibradas– movimento. FORÇAS 4 FORÇAS Fontes principais de força: • Gravidade ou peso das partes corporais e aparelhos (talas, gesso, livros...); • Músculos – podem produzir forças sobre os segmentos ósseos por contração ativa ou por serem esticados passivamente. • Resistências aplicadas externamente – polias de exercício, resistência manual.... • Atrito – pode proporcionar estabilidade se ótimo, retardar o movimento se excessivo e levar instabilidade se inadequado. FORÇAS Consequencias secundárias da aplicação de forças: • Compressão articular ; • Tração articular; • Pressão sobre os tecidos do corpo – importante pois nos faz ter consciência de sensibilidade. Quando houver perda de sensibilidade haverá perda de pressão. 5 FORÇAS – CARACTERÍSTICAS VETORIAIS Diagrama de Forças Os vetores de força (F ou em negrito e sem seta, F) podem ser representado tanto gráfica como matematicamente. • Matematicamente são representados por uma seta cuja a HASTE determina a linha de ação da força e o seu comprimento (tamanho) desenhado em escalas e representa a magnitude (intensidade) da força (lbs, N, kg). A PONTA DA SETA determinas o sentido (a direção da força) e a CAUDA (origem) especifica o ponto de aplicação da força. FORÇAS – CARACTERÍSTICAS VETORIAIS GRANDEZAS VETORIAIS magnitude , direção e sentido • Magnitude Ex: quantidade de força que está sendo aplicada (tamanho da seta). • Direção direção para onde a força está sendo aplicada (vertical / horizontal/oblíqua). • Sentido é a orientação do vetor sobre sua direção. • Para cada direção existem dois sentidos, indicados pela ponta da flexa. • Graficamente, o sentido é dado pela extremidade da seta que representa o vetor. • Ex: de cima para baixo; da esquerdapara direita 6 FORÇAS – CARACTERÍSTICAS VETORIAIS GRANDEZAS VETORIAIS magnitude , direção e sentido • Ponto de aplicação da força ponto específico onde a força é aplicada em um objeto (inserção – ponto móvel). • Linha de aplicação linha reta de comprimento infinito na direção na qual a força está agindo (origem – ponto fixo). FORÇAS - VETORES • Podem ser expressas gráfica e matematicamente. Ponto de fixação em outro corpo Direção e sentido da força Linha de ação da força Magnitude da força Positivo Negativo 7 Direção: vertical Sentido: de baixo para cima Magnitude (2cm): 1N, 1Kg ... Direção: vertical Sentido: de cima para baixo Magnitude (4cm): 2N, 2Kg ... Direção: Horizontal Sentido: da esquerda para direita Magnitude (2cm): 1N, 1Kg ... Direção: Horizontal Sentido: da direita para esquerda Magnitude (6 cm): 3 N, 3 Kg ... Direção: Oblíqua Sentido: da esquerda para direita de baixo para cima Magnitude (2cm): 1N, 1Kg ... Direção: Oblíqua Sentido: da esquerda para direita de baixo para cima Magnitude (6cm): 3N, 3Kg ... FORÇAS - VETORES 8 FORÇAS - VETORES FORÇAS - VETORES 9 FORÇAS - VETORES FORÇAS • Componentes (I) gráficos e (II) matemáticos dos vetores de forças sobre a corda em equilíbrio no cabo-de-guerra. 10 FORÇAS • Sistemas comumente usados para expressar pesos e medidas. COMPOSIÇÃO VETORIAL • A composição de vetores com o mesmo sentido depende da soma de suas magnitudes. 11 COMPOSIÇÃO VETORIAL • A composição de vetores com sentidos opostos depende da subtração de suas magnitudes. COMPOSIÇÃO VETORIAL • Método “ponta-para-cauda” – a cauda do segundo vetor é colocada sobre a ponta do primeiro vetor e a resultante é traçada com sua cauda sobre a cauda do primeiro vetor e sua ponta sobre a ponta do segundo vetor. 12 COMPOSIÇÃO VETORIAL • Método do paralelogramo A B A B B A C m. Peitoral maior C COMPOSIÇÃO DE FORÇAS Método do paralelogramo para encontrar a força de tração resultante sobre a perna. (A) Os vetores de força atuando sobre a perna são desenhados em escala. (B) Linhas são desenhadas paralelas a cada vetor de força a partir da ponta de seta do outro vetor para formar um paralelogramo. (C) A força resultante é a diagonal a partir da origem das forças. A magnitude pode ser encontrada medindo-se o comprimento da linha de ação. 13 DECOMPOSIÇÃO VETORIAL • Método do paralelogramo m. Peitoral menor A B C A = magnitude direção e sentido da força musc. B = vetor de ação da direita para esquerda ABDUÇÃO DA ESCÁPULA C = vetor de ação de cima para baixo DEPRESSÃO DA ESCÁPULA DIAGRAMAS DE VETORES DE FORÇAS • O estado de movimento de um corpo depende das forças que estão atuando sobre ele, em vez das forças que ele pode exercer sobre outro corpo. Forças sobre antebraço quando segurando um peso de 4,5kg na mão. (A) Representação anatômica, (B) Desenho a traço do antebraço isolado e (C) Representação vetorial das forças exercidas pelas estruturas removidas e a gravidade. 14 DEPRESSÃOELEVAÇÃO ROTAÇÃO SUPERIOR ROTAÇÃO INFERIOR PROTRAÇÃO RETRAÇÃO 15 16 COMPOSIÇÃO DE FORÇAS • A composição e decomposição de forças são características importantes na análise do movimento humano, já que elas são usadas para determinar o efeito das diversas forças agindo sobre um objeto de segmento corporal e, o efeito funcional, isto é, rotação x estabilização. COMPOSIÇÃO DE FORÇAS 17 COMPOSIÇÃO DE FORÇAS • Várias forças podem agir simultaneamente sobre um corpo. • + ou – duas ou mais forças força resultante (força mais simples que é capaz de produzir o mesmo efeito que todas as forças atuando juntas). Representação vetorial das forças desenvolvidas por (A) o bíceps braquial, (B) o braquial, (C) uma combinação dos músculos braquiorradial, extensor radial longo do carpo e extensor radial curto do carpo quando o paciente levanta um halter com a mão e antebraço. COMPOSIÇÃO DE FORÇAS • Forças atuando em linhas paralelas ou na mesma linha somadas. Forças que atuam na articulação do joelho quando o paciente está sentado com uma bota de exercício e peso no pé. (A) Diagrama anatômico. (B) Diagrama de corpo livre das forças sobre o fêmur. (C) Composição gráfica da força resultante. (D) Composição algébrica da força resultante (o sinal negativo indica que a direção da força é para baixo). 18 COMPOSIÇÃO DE FORÇAS Forças atuando em ângulos: • Devem ser encontradas graficamente ou trigonometricamente. • Duas forças tracionando no mesmo ponto – resultante pelo paralelogramo. • Quanto maior o ângulo entre as duas forças menor a resultante e vice-versa. • Ex: paciente movendo-se sobre a maca. COMPOSIÇÃO DE FORÇAS • Mais de duas forças atuando – resultante pela formação de um polígono. Resultante fecha o polígono. Método do polígono de composição das forças usando-se tração de Russel, que se aplica a uma força de tração sobre o fêmur. (A) 6,75kg de peso são suspensos no porta-peso. A perna, pé e peça do pé pesam, 3,6kg. (B) Diagrama em escala das forças atuando sobre o fêmur. (C) Os vetores de força são conectados seriadamente, de acordo com o seu ângulo e direção. O lado aberto do polígono é a força única resultante. Neste caso, a força de tração sobre o fêmur é 11,7kg e está atuando em um ângulo de 30° a partir do eixo longitudinal do fêmur. Realinhamento das poliasé necessário a fim de colocar a força resultante em linha Com o eixo longitudinal do fêmur. 19 MASSA x PESO • Massa É a medida da quantidade de matéria que constitui um objeto e é expressa em quilogramas(kg). • A massa de um objeto é constante, independente de onde ela é medida, de modo que a massa deve ser a mesma se calculada na Terra ou na Lua. • Quanto maior a massa, maior sua inércia, e assim, maior a dificuldade para movê-lo. MASSA x PESO • Peso Efeito da aceleração da gravidade sobre uma massa. • O peso de um objeto na Terra é a força gravitacional exercida pela Terra sobre a massa daquele objeto. • A magnitude do peso de um objeto na Terra é igual a massa do objeto vezes a magnitude da aceleração da gravidade (9,8 m/s2). • Ex: objeto de 10kg pesa aproximadamente 98 Newtons (N) na Terra. • A direção do peso sempre é verticalmente para baixo. P= m.g 20 LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO • 1ª LEI equilíbrio; • 2ª LEI massa e aceleração; • 3ª LEI ação e reação. 1ª LEI - EQUILÍBRIO • Equilíbrio – soma das forças atuando sobre um corpo é zero ou balanceada. • Ex: cabo de guerra – equilíbrio se todas as forças do lado esquerdo igualam-se ao lado direito. 21 1ª LEI - EQUILÍBRIO • Lei da Inércia – “Todo corpo persiste no seu estado de repouso ou movimento uniforme em uma linha reta a não ser que seja obrigado a alterar este estado por forças atuando sobre ele.” • Inércia propriedade de um corpo que resiste a alteração no movimento ou equilíbrio. Uma força é necessária para iniciar, alterar a direção ou a velocidade e parar um movimento. INÉRCIA Exemplos: • Pessoa em cadeira de rodas, maca, carro e o veículo pára subitamente. 22 2ª LEI – MASSA E ACELERAÇÃO • A aceleração (a) de um corpo é proporcional à magnitude das forças (F) resultantes sobre ele e inversamente proporcional à massa (m) do corpo. • Uma força maior é necessária para mover (ou parar o movimento de) uma massa grande do que uma massa pequena. F = m.a 3ª LEI – AÇÃO E REAÇÃO • Para toda força de ação há uma força de reação igual e oposta. • Cada uma das forças atuando sobre um corpo ou uma parte origina-se de outro corpo – forças não atuam isoladamente mas de forma interativa. • Sempre que dois corpos estão em contato eles exercem forças iguais e opostas um sobre o outro. • Exemplos: • Cabo de guerra - em equilíbrio os meninos empurram o solo e o solo empurra de volta com uma força igual e oposta. 23 3ª LEI – AÇÃO E REAÇÃO • Um peso mantido na mão cria uma força de 4,5kg na mão e a mão resiste ao peso com uma força de 4,5kg. • Um músculo traciona um osso e o osso reage com uma força igual e oposta. 3ª LEI – AÇÃO E REAÇÃO • FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO (FRS) 24 MEDIDA DE FRS FRS 25 FRS ALAVANCAS 26 ALAVANCAS • Alavanca – haste rígida que roda ao redor de um eixo ou fulcro. A força aplicada na alavanca movimenta uma resistência. ALAVANCAS • Em biomecânica, os princípios da alavanca são usados para visualizar o sistema mais complexo de forças que produzem movimento rotatório no corpo. • No corpo humano, o osso atua como uma haste rígida, a articulação constitui o eixo ou fulcro e os músculos aplicam força. 27 QUATRO COMPONENTES DA ALAVANCA 1. Ponto fixo/fulcro/Eixo: ponto de rotação de alavanca.(p.ex.articulações ou solo) 2. Barra rígida: local onde são aplicadas as forças.(p.ex.ossos) 3. Potência ou Força: força de ação. (p. ex. ação muscular) 4. Resistência: força de resistência – se opõe ao movimento. (p.ex. carga externa ou massa corporal) COMPONENTES DA ALAVANCA • Braço de resistência – distância perpendicular da linha de ação da força que se opõe ao movimento para o eixo. • Braço de potência ou braço de força – distância perpendicular da linha de ação da força que produz ou tende a produzir o movimento para o eixo. 28 ALAVANCAS • As três forças da alavanca mecânica são o eixo E (ou apoio), o peso P (ou resistência R), e a força F que move ou mantém. Eixo (E) Peso (P) ou Resistência (R) Força (F) ALAVANCAS • A distância perpendicular do ponto de apoio (centro de rotação - eixo) até a linha de ação do peso / resistência é chamada braço de peso ou braço de resistência. A distância perpendicular da força ao eixo é chamada braço da força ou braço de potência. Eixo (E) Peso (P) ou Resistência (R) Força (F) Braço de peso ou de resistência Braço de força ou de potência 29 ALAVANCAS • Em movimentos angulares ou posturas do corpo, o osso ou o segmento é a alavanca, e o eixo usualmente está na articulação. • A contração muscular é a força que move ou mantém, e a resistência é o peso da parte, segmentos do corpo ou resistências aplicadas. P R PF P R PF P R PF 1ª CLASSE 2ª CLASSE 3ª CLASSE INTERFIXA INTER = ENTRE INTERRESISTENTE INTERPOTENTE BP BR BP BR BP BR EQUILÍBRIO FORÇA VELOCIDADE BP = BR BP > BR BR > BP 30 ALAVANCA DE 1ª CLASSE • Eixo fica situado entre a força e a resistência. • A força aplicada e a resistência estão localizadas em lados opostos do eixo. • Funções: equilíbrio, força, velocidade. Força ResistênciaEixo ALAVANCA DE 1ª CLASSE • As alavancas de 1ª classe, como a gangorra ou a balança, podem ser usadas para ganhar força ou distância, dependendo dos comprimentos relativos do braço de força e do braço de peso ou resistência. 31 ALAVANCA DE 1ª CLASSE • No corpo humano, a ação simultânea dos grupos musculares agonistas e antagonistas em lados opostos de um eixo articular é análoga ao funcionamento de uma alavanca de primeira classe • os agonistas fornecendo a força aplicada e os antagonistas proporcionando uma força de resistência. ALAVANCAS DE 1ª CLASSE • No corpo, o sistema de alavanca de 1ª classe é frequentemente usado para manter posturas e equilíbrio. 32 ALAVANCAS DE 1ª CLASSE • Ex: articulação atlantooccipital (eixo), onde a cabeça (peso) é equilibrada pela força dos músculos extensores. ALAVANCAS DE 1ª CLASSE • Este tipo de disposição de alavanca é comumente usado em órteses para aplicar um suporte ou força corretiva a partes do corpo 33 ALAVANCAS DE 2ª CLASSE • Resistência entre o eixo e a força. • Função – força. Eixo Resistência Força ALAVANCAS DE 2ª CLASSE • As alavancas de 2ª classe proporcionam uma vantagem de força tal que grandes pesos podem ser suportados ou movidos por uma força menor. O carrinho de mão e o uso de um pé de cabra para forçar são exemplos mecânicos deste tipo de alavancagem. 34 ALAVANCAS DE 2ª CLASSE • No corpo, há poucos exemplos desta alavanca. Exemplos: • Ação do braquiorradial e dos extensores do punho para manter a posição de flexão do cotovelo. • Ação do tríceps sural no movimento de ficar na ponta dos pés e na impulsão durante a marcha ALAVANCAS DE 3ª CLASSE • Força está situada entre a resistência e o eixo. • Função – velocidade. • Extremamente comum no corpo humano. • Braço de resistência é sempre mais longo que braço de força. Eixo Força Resistência 35 ALAVANCAS DE 3ª CLASSE • Este arranjo é projetado para produzir velocidade do segmento distal e para mover um peso pequeno por uma longa distância. • Assim, no corpo humano, uma pequena quantidade de encurtamento de um músculo como o braquial causa um grande arco de movimento ao nível da mão. ALAVANCAS DE 3ª CLASSE 36 ALAVANCAS DE 3ª CLASSE • Este tipo de alavanca é encontrado na maioria dos movimentos de cadeia aberta das extremidades: • Deltóide atuando sobre a articulação glenoumeral. • Flexor superficial dos dedos nas articulações interfalangeanas. • Tibial anterior na articulação do tornozelo . • Bíceps e o braquial no cotovelo. ALAVANCAS DE 3ª CLASSE 37 ALAVANCAS DE 3ª CLASSE • A maioria dos sistemas de alavanca músculo-osso do corpo humano é também de terceira classe para as contrações concêntricas, com o músculo fornecendo a força aplicada e fixando-se ao osso a uma curta distância do centro articular, em comparação com a distância na qual na qual atua a resistência proporcionada pelo peso do segmento corporal ou aquela de um segmentocorporal mais distal. ALAVANCAS • Vantagem mecânica (VM) da alavanca designa a razão entre o comprimento do braço da força e o comprimento do braço de resistência. A equação é: • Um aumento no comprimento do braço da força ou uma diminuição no comprimento do braço de resistência, resulta em maior vantagem mecânica, facilitando assim a tarefa a ser realizada. VM = Comprimento do braço da força (potência) Comprimento do braço de resistência (peso/carga) 38 ALAVANCAS Na construção de uma alavanca existem 3 situações que podem surgir e definem a função da alavanca: • O caso mais simples é quando VM=1 ou quando o braço de força equivale ao braço de resistência (BP = BR). Nesse caso, a função da alavanca é alterar a direção do movimento ou o equilíbrio da alavanca, mas não ampliar nem a força nem a resistência. • O segundo caso é quando a VM é maior que 1, ou quando o braço de força é maior que o braço de resistência (BP > BR). ALAVANCAS • Na terceira situação, VM menor que 1, o braço de força é menor que o braço de resistência (BP < BR). Nesse caso, uma força de esforço muito maior é necessária para vencer a força de resistência. • A força de esforço age sobre uma distância pequena, contudo, com o resultado de que a força de resistência é movida sobre uma distância muito maior na mesma quantidade de tempo. • Desse modo, quando VM menor que 1, considera-se que a velocidade do movimento é ampliada. 39 ALAVANCAS • Sempre que o braço de força for maior que o braço de resistência, a magnitude da força aplicada necessária para deslocar uma determinada resistência é menor que a magnitude dessa resistência. • Sempre que o braço de resistência é mais longo que o braço de força, a resistência poderá ser deslocada através de uma distância relativamente grande. • Vantagem mecânica eficiência mecânica de uma alavanca em movimentaruma resistência . ALAVANCAS • O ângulo da vantagem mecânica máxima para qualquer músculo é o ângulo no qual pode ser produzida a maior força rotatória. Em uma articulação como o cotovelo, o ângulo fica próximo dos ângulos de inserção dos flexores do cotovelo. As vantagens mecânicas máximas para o braquial, o bíceps e o braquiorradial ocorrem entre ângulos no cotovelo de aproximadamente 75° e 90°. 40 RELEMBRANDO.... • A classificação das alavancas como de 1ª , 2ª ou 3ª classe depende unicamente das relações entre o eixo, a resistência (peso) e a força. Se o eixo for central, a classe é I; se a resistência (peso) é central, a classe é II; se a força é central, a classe é III. RELEMBRANDO... VM = 1 BF = BR Não amplia nem força nem resistência. VM˃ 1 BF ˃ BR Função: força Grandes pesos podem ser suportados ou movidos por uma força menor. Força necessária para deslocar uma resistência é menor que essa resistência. R é menor então não precisa de tanta força para mover o segmento. VM˂ 1 BF ˂ BR Função: velocidade / movimento Uma força muito maior é necessária para vencer a força de resistência. Projetado para produzir velocidade do segmento distal e para mover um peso pequeno por uma longa distância. R é maior então precisa de mais força para mover o segmento / vencer a resistência. 41 RELEMBRANDO... ALAVANCAS • Qual a alavanca maisencontrada no corpo humano? • 3ª Classe – função de velocidade. As inserções são próximas das articulações então a força está sempre no meio. • Por que relatam que o homem foi mal projetado do ponto de vista mecânico? • Porque quanto maior o braço de força, menor o trabalho muscular, só que no homem o braço de força é menor que o braço de resistência. 42 EXERCÍCIOS • Cite e exemplifique as 3 leis de Newton. EXERCÍCIO: • Qual é o peso de um indivíduo que possui uma massa de 68 kg? 43 EXERCÍCIO: • Qual é a massa de um objeto que pesa 1.200N? EXERCÍCIO: • Representar graficamente o vetor resultante: • A) C) • B) D) P Q R A B L M T U V 44 EXERCÍCIO: • Representar graficamente o vetor resultante: • E) P Q R S REFERÊNCIAS HALL, S. Biomecânica Básica. Editora Guanabara Koogan, 6ª edição, 2013. FRANKEL, V.H. NORDIN, M. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. Editora Guanabara Koogan, 4ª edição, 2014. HAMILL, J, KNUTZEN K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. Editora Manole, 3ª edição, 2012.
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