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PAPER ANA PAULA - CRAS - FINAL

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2
RECONHECIMENTO DOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CRAS
Ana Paula de Oliveira Silva Macena¹
Maria da Conceição de Lima Filha²
	
RESUMO
O presente artigo tem o objetivo de compreender como é a atuação dos assistentes sociais no CRAS. Além de identificar como as assistentes sociais do CRAS exercem a profissão diante dos desafios propostos no dia a dia além de analisar quais os principais fatores que dificultam a atuação dos assistentes sociais. Foram pesquisados artigos publicados no Google, sites dos Conselhos de Serviço Social e Ministério do Desenvolvimento Social.
Palavras-chave: Serviço Social. CRAS. Atuação.
1. INTRODUÇÃO
 
O presente trabalho vem atender uma exigência parcial da disciplina Seminário Interdisciplinar dos Espaços de Atuação do Assistente Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNISSELVI para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Entre as áreas de atuação do Assistente Social escolheu-se o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. O CRAS é uma unidade pública da política de assistência social, de base municipal, integrante do SUAS, localizado em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social. Seu objetivo destina-se a prestação de serviços e programas socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos e à articulação desses serviços no território de abrangência. O CRAS deve ser organizado para a vigilância de exclusão social de sua área de abrangência, em conexão com outros territórios.
A presença do profissional de Serviço Social no CRAS é de suma importância na vida dos usuários dos serviços prestados pelo mesmo, pois é o Assistente Social que busca garantir os direitos do cidadão principalmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade. 
O objetivo deste trabalho é buscar compreender como é a atuação dos assistentes sociais no CRAS. Quanto aos objetivos específicos consiste em identificar como as assistentes sociais do CRAS exercem a profissão diante dos desafios propostos no dia a dia além de analisar quais os principais fatores que dificultam a atuação dos assistentes sociais.
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública estadual, criado em 2004 com o objetivo de prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais e intrafamiliar nos territórios de abrangência, com intuito de desenvolvimento de ações potencialmente para fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. A partir da Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser direito do cidadão e dever do Estado. Entretanto o que se tem percebido ao longo dos anos foi a contínua redução do investimento nas políticas sociais (MDS, 2009).
O CRAS representa a principal estrutura local para a proteção social básica, desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública e do trabalho social com famílias por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede sociassistencial de proteção social.
Os profissionais do CRAS são formados por servidores de nível superior e nível médio, responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Proteção Social Básica nos municípios. E essa equipe é composta de acordo com as diretrizes da NOB-/SUAS, e o quantitativo dos profissionais devem ser definidos segundo o reconhecimento da situação local e vulnerabilidade social a serem combatidos e erradicados. 
Além desses profissionais, as equipes de referência dos CRAS devem contar com um coordenador, cujo perfil é: técnico de nível superior, concursado, com experiência em trabalhos comunitários e gestão de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais.
Fazem parte das funções dos profissionais que formam a equipe técnica: a recepção e acolhimento de famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos humanos e sociais e daqueles relacionados às demandas de proteção social de assistência social; vigilância social, produção de informações que possibilitem a construção de indicadores e de índices territorializados das situações de vulnerabilidades e riscos que incidem sobre famílias, pessoas nos diferentes ciclos de vida. O conhecimento das famílias em grupos de referenciadas e os beneficiários do BPC- Benefício de Prestação Continuada e do Programa Bolsa Família; acompanhamento familiar das em grupos de convivência, serviço socioeducativas para famílias ou seus representantes; dos beneficiários da Bolsa Família, em especial das famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades das famílias do BPC; proteção proativa por meio de visitas às famílias que estejam em situações de maior vulnerabilidade; encaminhamento para a avaliação e inserção dos potenciais beneficiários do PBF no cadastro único e do BPC, na avaliação social e do INSS; das famílias e indivíduos para a aquisição dos documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania; encaminhamento com acompanhamento da população referenciada no território do CRAS para serviços de proteção básica e proteção especial, quando for o caso.
Produção e divulgação de informações de modo a oferecer referências para as famílias e indivíduos sobre programas, projetos e serviços municipais, do Distrito Federal, regional, da área metropolitana ou da micro-região do Estado.
Dar apoio nas avaliações de revisão dos cadastros do Programa Bolsa Família, BPC e demais benefícios.
As principais funções do CRAS são oferecer o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção básica para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; articular e fortalecer a rede de proteção social básica local; prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos é familiares e à comunidade e garantindo direitos.
A Equipe de Referência do CRAS desenvolve seu trabalho acolhendo todos os usuários, independente de sua localidade, orientando-os, encaminhando-os para os programas e projetos e acompanhando-os de acordo com as demandas apresentadas.
Haverá casos em que o serviço vai ao encontro dos usuários em seu domicílio para observar a realidade como um todo e assim, realizar um atendimento com qualidades e eficácia. Para que a população tenha acesso a estes serviços com mais rapidez e eficácia no atendimento e acima de tudo proteção ao direito de imagem.
De acordo com MIOTO (2013), no Brasil o debate instaurado em torno da profissão, e sobre a relação visceral entre Serviço Social e política social, floresceu e aprofundou-se significativamente ao longo das duas últimas décadas do século 20 e consolida-se no início do século 21 dando impulso para conquistarem cada vez mais um amplo espaço para desenvolver seus trabalhos.
É importante conectarmos os objetivos do CRAS e que os profissionais atuantes tenham: 
 [...] competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais [que vá] além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade, as tendências e possibilidades , a li presentes, passíveis de s erem apropriadas [...], desenvolvidas e transformadas em projetos de trabalho (IAMAMOTO, 2005, p. 21). 
Sendo assim, o profissional de serviço social desempenha um papel de fundamental importância, pois o indivíduo que buscar o CRAS a fim de resultados positivos de terminada situação direcionará para o assistente social que acolherá, fazendo um a análise e pesquisa para identificar as expressões da questão social que esse indivíduo ou grupo está enfrentando, para efetivar os benefícios ofertados na unidadedo CRAS , para isso colocará em prática a instrumentalidade profissional, possibilitando o atendimento às demandas e ao alcance do objetivo profissional e social.
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Buscou-se nesse artigo fazer uma pesquisa bibliográfica na resolução nº 109, de 11 de novembro de 2019. Diante do material pesquisado buscou-se ainda construir um a reflexão sobre a prática de atuação do Assistente Social no atendimento a demanda aos usuários. Diante da atuação ainda desafiadora para única Assistente Social que ainda consegue efetivar a lei da proteção social básica que é garantir o acesso das pessoas que são atendidas no CRAS. 
. 
Foto da internet: Disponível em: < https://lajeado.to.gov.br/noticias/cras-de-lajeado-abre-recadastramento-para-atividades-em-2020> Acesso em 28/07/2020.
Buscou-se nesse artigo fazer uma pesquisa bibliográfica na resolução nº 109, de 11 de novembro de 2019. Diante do material pesquisado buscou-se ainda construir um a reflexão sobre a prática de atuação do Assistente Social no atendimento a demanda aos usuários. Diante da atuação ainda desafiadora para única Assistente Social que ainda consegue efetivar a lei da proteção social básica que é garantir o acesso das pessoas que são atendidas no CRAS. 
A pesquisa possibilitou um maior entendimento com relação a própria dimensão em que a atuação do Serviço Social está inserida nesta sociedade. Sendo assim, pode-se traçar algumas considerações a respeito deste exercício profissional no CRAS, o qual conforme as funções do Assistente Social, está em constante movimento de aprendizagem, e que não se limitam aos conhecimentos fornecidos pelo sistema, mas sim conhecimentos que transcendem a aparência, e que o profissional sempre deve fazer uso de seus conhecimentos teórico-metodológicos, ético-político e técnico-operativo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do estudo realizado compreende-se que o processo de gestão nos serviços socioassistenciais é de suma importância para a construção de repostas para as expressões da questão social apresentadas no cotidiano do trabalho dos profissionais. 
Procurou-se falar sobre a importância do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) para sua demanda e se ela expressa ressignificações em seu território de abrangência, destacando as ações e os desafios para prática profissional. 
Observa-se que o cotidiano do profissional de Serviço Social no CRAS é repleto de desafios e limitações, por isso é necessária motivação e paciência para serem alcançados os resultados esperados, pois o trabalho com o ser humano é de grande complexidade. 
As muitas expressões da questão social que se apresentam no CRAS, são dinâmicas assim como a profissão, estão inscritas num processo contínuo de produção e reprodução social. E o trabalho do Assistente Social é construído dia-dia, estar aberto ao vir a ser histórico. Nessa direção, esse artigo talvez possa contribuir, no sentido de abordar aspectos e elementos presentes na contemporaneidade da profissão. Sinalizando principalmente para a necessidade de desconstruirmos estereótipos e concepções equivocadas sobre a profissão. Di ante disto vale confirmar que o trabalho do assistente social no CRAS é árduo, tenso, desafiador, uma batalha diária que precisa incontestavelmente da unidade teoria/prática para o enfrenta mento das expressões da questão social. Portanto, à medida que a sociabilidade capitalista produz e reproduz situações e as coloca para o assistente social, este é obrigado a atualizar-se, redefinir estratégias e procedimentos, daí a importância da capacitação, atualização, renovação e releituras profissionais para uma intervenção social eficaz
REFERÊNCIAS
BARROCO, Maria Lucia; TERRA, Sylvia Helena. O código de ética do/a assistente social comentado. São Paulo: Cortez, 2012.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL: Código de Ética d o/a Assistente Social. 10. ed. Brasília- D F: revista atualizada. 1993. 
 
EUGENIO, A. V . S. E GONZAGA, M. L. S. A atuação do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social-CRAS. Artigo, 2019. Disponível em: http://idonline.emnuvens.com.br/id/article/viewFile/1669/2467 Acesso em 24/07/2020.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL 7ª REGIÃO Assistente Social: ética e direitos. Rio de Janeiro: CRESS 7ª Região, 2005.IAMAMOTO, Marilda Villela. Projeto Profissional, Espaços Ocupacionais e Trabalho do Assistente Social na Atualidade. Atribuições Privativas do (a) Assistente Social Em questão. Brasília: CFESS, 2005.
MIOTO, R. C. T. El Servicio Social en la institucionalidad de las Políticas Públicas: la realidad brasilera en foco. In: AQUIN, N.; CARO, R. (Org.). Políticas públicas, derechos y Trabajo Social en el Mercosul. Buenos Aires: Espacio Editorial, 2013, p. 213-228. 
FOTO CRAS - Disponível em: <http://concurseirosdeservicosocial.blogspot.com/2017/04/atendimento-direto-aos-usuarios-o.html> Acesso em 19/07/2020.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL – Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2009. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Disponível em: <www.mds.gov.br> Acesso em: 25/07/2020.
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DE RECURSOS HUMANOS DO SUAS NOB-RH/SUAS
Disponível em: < http://www.assistenciasocial.al.gov.br/sala-de-imprensa/arquivos/NOB-RH.pdf>
Acesso em 25/07/2020.
PLANO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS /NORMA OPERACIONAL BÁSICA – NOB/SUAS. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf>
Acesso em 25/07/2020.
1 Acadêmica
2 Tutora Externa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Bacharelado em Serviço Social Turma SES 1202 – Prática do Módulo III – 31/07/2020.

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