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PAPER TRABALHO DE GRADUAÇÃO UNIASSELVI - IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: aspectos psicológicos

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IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS 
FÍSICOS PARA IDOSOS: 
aspectos psicológicos 
 
 
Verônica Moreira Souto Ferreira 
Prof.a Orientadora: Andrea Paixão 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Educação Física (EFL0730) – Trabalho de Graduação 
02/11/2020 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo buscou analisar a produção científica que envolve a prática de exercícios físicos 
e a melhora de aspectos psicológicos em pessoas idosas. Tendo em vista o crescimento contínuo da 
população idosa, se faz necessário analisar as diversas mudanças inerentes ao envelhecimento. 
Dentre elas, as mudanças psicológicas apontam uma predisposição a distúrbios mentais associados 
ao aumento da idade, tais como depressão, ansiedade, demência, transtorno do pânico, transtorno 
bipolar e distimia. Foi definido como caminho metodológico uma pesquisa com base no método 
bibliográfico. As fontes de dados utilizadas foram compostas primordialmente de artigos científicos 
disponíveis on-line no portal Periódicos da Capes. Foram selecionado 6 artigos originais que 
apresentaram resultados importantes, mostrando a relevância da prática de exercícios físicos para 
a melhora de aspectos psicológicos durante o envelhecimento. 
 
 
Palavras-chave: envelhecimento; exercício físico; aspectos psicológicos. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O envelhecimento é um processo biológico natural responsável por diversas mudanças 
fisiológicas no corpo humano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é 
considerado idoso o indivíduo com idade acima de 60 anos (2015). Segundo dados da Organização 
das Nações Unidas (ONU), a expectativa de vida da população mundial vem crescendo 
continuamente e a estimativa é de que até 2050 uma em cada seis pessoas no mundo terá mais de 65 
anos (2019). 
No Brasil, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, cerca de 13% da população tem 
60 anos ou mais e as projeções indicam um contínuo crescimento dessa parcela (IBGE, 2011), 
seguindo as proporções mundiais. O envelhecimento da população é um fator importante para 
mudanças no funcionamento da sociedade, tendo vista as necessidades inerentes ao novo cenário. 
Dentre as diversas transformações na sociedade, a melhora da infraestrutura dos passeios públicos e 
 2 
uma constante manutenção desses espaços é fundamental para uma locomoção segura desses 
indivíduos (SILVA et al., 2015), tendo em vista as alterações morfofuncionais inerentes ao processo 
de envelhecimento. 
Porém, a simples constatação da idade não pode ser considerada como parâmetro único para 
rotular esses indivíduos, tendo em vista a diversidade observada nesse grupo (OMS, 2015). Diversos 
fatores podem afetar a capacidade funcional dessas pessoas, como herança genética, influências 
socioambientais e aspectos comportamentais, promovendo um processo de envelhecimento mais ou 
menos saudável (GOTTLIE et al., 2007). 
Além das transformações físicas, as mudanças nos aspectos psicológicos das pessoas idosas 
precisam ser levadas em consideração. Estudos apontam a presença de psicopatologias relacionadas 
ao envelhecimento humano, dentre elas quadros de ansiedade, depressão e demência (ARANHA, 
2007; RESENDE et al., 2011; BIASUS, 2016; GULLICH; DURO; CESAR, 2016). 
Tanto as alterações corporais quanto as psicológicas afetam diretamente a qualidade de vida 
dos idosos, estando diretamente relacionados ambos os fatores. Diante disso, a busca por uma maior 
expectativa de vida está atrelada a um processo de envelhecimento saudável, o qual inclui, dentre 
outros diversos fatores, a prática de atividades e exercícios físicos para a manutenção de um estilo de 
vida adequado a população idosa. 
Assim sendo, há uma estreita relação entre as práticas físicas e a melhoria dos índices de 
qualidade de vida dos indivíduos. Partindo dessa premissa foi elaborado o seguinte problema de 
pesquisa: Tendo como enfoque os aspectos psicológicos, qual a importância da prática de exercícios 
físicos para a população idosa? 
O objetivo geral da pesquisa é analisar a influência da prática de exercícios físicos em pessoas 
idosas com enfoque nos aspectos psicológicos. Os objetivos específicos são: 1) Mapear a produção 
bibliográfica que relaciona exercício físico, aspectos psicológicos e envelhecimento; 2) Discutir a 
importância dos exercícios físicos para o processo de envelhecimento; e 3) Observar a relação entre 
a prática de exercícios físicos e a melhora de aspectos psicológicos das pessoas idosas. 
Dentre as diversas informações apresentadas no trabalho, abordou-se as principais alterações 
inerentes ao processo de envelhecimento humano, bem como as mudanças nos aspectos psicológicos 
de pessoas idosas. Também foi possível relacionar a prática de exercícios físicos e a melhora de 
aspectos psicológicos, conforme as fontes consultadas. Em seguida, é apresentada a metodologia do 
trabalho, seguida dos resultados e discussões provenientes da pesquisa. Por fim, a conclusão faz um 
apanhado geral das principais informações tratadas ao longo do trabalho. 
 3 
2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INERENTES AO ENVELHECIMENTO HUMANO 
Dentre todas as mudanças inerentes ao processo de envelhecimento humano, podemos 
apresentar alguns aspectos fisiológicos que são características marcantes dessa fase da vida. Nesta 
seção trataremos de alterações nos sistemas respiratório, cardiovascular, músculo-esquelético e 
nervoso, a fim de estruturar um panorama dos processos biológicos ocorridos na velhice, facilitando 
o entendimento desses. 
• Alterações no Sistema Respiratório - O avanço da idade promove importantes mudanças 
tanto na função quanto na arquitetura pulmonar. Podemos citar as seguintes alterações: 
enfraquecimento da musculatura respiratória, perda da elasticidade pulmonar, aumento do 
tecido fibroso, diminuição da superfície de troca gasosa, diminuição da capacidade máxima 
respiratória, curvaturas acentuadas da coluna vertebral e redução da caixa torácica (PEREIRA, 
2013; MAZO; LOPES; BENEDETTI, 2004; GALLAHUE; OZMUN, 2001). Segundo 
Pereira, além das modificações fisiológicas naturais, “concorrem para o declínio da 
capacidade respiratória os maus hábitos de vida, a poluição do local de moradia e trabalho e 
as doenças concomitantes” (2013, p. 1351). 
• Alterações no Sistema Cardiovascular - O envelhecimento promove um comprometimento 
severo de algumas estruturas do sistema cardiovascular. As principais alterações nesse sistema 
são: degeneração das fibras musculares no miocárdio, depósito de gorduras em veias e 
artérias, aumento da rigidez da parede arterial, aumento da pressão arterial sistólica e da 
pressão arterial média, aumento do número de fibras colágenas na parede arterial e diminuição 
da frequência cardíaca máxima durante o exercício (PEREIRA, 2013; MAZO; LOPES; 
BENEDETTI, 2004). De acordo com Afiune, “com o avanço da idade, o coração e os vasos 
sanguíneos apresentam alterações morfológicas e teciduais, mesmo na ausência de qualquer 
doença (2013, p. 558). 
• Alterações no Sistema Músculo-Esquelético - A força muscular máxima é encontrada nos 
indivíduos com idade entre 25 e 30 anos, a partir disso há um declínio constante de força 
muscular atrelado a importantes modificações na composição corporal. Destacamos as 
seguintes alterações no sistema músculo-esquelético: perda de força muscular, maior fadiga 
muscular; diminuição da capacidade de hipertrofia, diminuição no tamanho e número de fibras 
musculares, diminuição na atividade da ATPase miofibrilar, diminuição dos estoques de 
adenosina trifosfato (ATP) e de creatina fosfato (CP), diminuição na capacidade de 
regeneração, diminuição da massa óssea, aumento da porosidade óssea, reabsorção interna 
dos minerais ósseos, redução da lubrificação em articulações, tendões e ligamentos, 
 4 
desidratação e ressecamento dos discos invertebrados (PEREIRA, 2013; GALLAHUE; 
OZMUN, 2001; MATSUDO; MATSUDO, 1992). Segundo Pereira (2013), as funçõesmusculares estão associada a diversas funções do corpo, como respiração, digestão, 
locomoção e postura corporal. Ainda de acordo com Pereira, “a atividade física, independente 
da idade, aumenta a força e a velocidade muscular além de prevenir a perda óssea, as quedas 
e melhorar a função articular” (2013, p. 1343). 
• Alterações no Sistema Nervoso - Importantes mudanças no sistema nervoso estão 
relacionadas ao envelhecimento humano, promovendo o declínio de diversas funções além da 
perda permanente de neurônios. As seguintes alterações podem ser identificadas: diminuição 
do cérebro, diminuição do número e tamanho dos neurônios, diminuição da velocidade de 
condução venosa e do fluxo sanguíneo cerebral, diminuição e/ou alteração das sinapses 
nervosas, diminuição das substâncias químicas associadas à atividade neurotransmissora e 
diminuição dos receptores cutâneos, reduzindo a percepção da temperatura e da sensibilidade 
tátil (PEREIRA, 2013; MAZO; LOPES; BENEDETTI, 2004). 
Além das alterações apresentadas acima, modificações em outros sistemas também estão 
relacionadas ao processo de envelhecimento. Ademais, Teixeira e Pereira ressaltam que 
O organismo humano sofre uma continua redução na capacidade de realizar suas funções, 
sendo estas perdas naturais e invitáveis. No entanto, condições ambientais como o estilo de 
vida, parecem estar diretamente ligadas à forma e velocidade que este processo irá acontecer. 
(TEIXEIRA; PEREIRA, 2008, n.p). 
Para além das alterações fisiológicas, temos a presença de mudanças psicologias e sociais de 
muita importância durante o envelhecimento. Na seção a seguir, abordaremos os aspectos 
psicológicos relacionados a essa fase da vida, a fim de aprofundar a temática central do trabalho. 
3 ENVELHECIMENTO E ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
Dentre as muitas mudanças que ocorrem durante o envelhecimento, as mudanças nos aspectos 
psicológicos dos indivíduos são um dos fatores que necessitam de atenção. Segundo Maia, Durante e 
Ramos (2004, p. 651), “vários fatores associados ao aumento da idade podem predispor ao 
desenvolvimento de transtornos mentais, especialmente sintomas distímicos1”. 
 
1 Depressão branda, porém de duração longa. A distimia é definida como uma tristeza que ocorre durante pelo menos 
dois anos, juntamente com pelo menos dois outros sintomas da depressão. Alguns exemplos de sintomas incluem perda 
de interesse em atividades normais, falta de esperança, baixa auto-estima, falta de apetite, baixa energia, alterações no 
sono e falta de concentração. 
 5 
Essas disfunções psicológicas estão estritamente associadas aos novos desafios inerentes ao 
processo de envelhecimento, tendo em vista as diversas transformações nas dinâmicas fisiológicas, 
comportamentais e sociais. 
De acordo com Teixeira (2006), o idoso passa a ter um novo relacionamento com o meio que 
o cerca e experimenta dificuldades adaptativas, emocionais e fisiológicas, além de importantes 
transformações na sua performance ocupacional e social, bem como dificuldades para aceitação do 
novo. Ainda segundo o autor, “o equilíbrio psíquico do idoso depende basicamente da sua capacidade 
de adaptação à sua existência presente e passada e das condições da realidade que o cercam” 
(TEIXEIRA, 2006, p. 2). 
Embora a maioria das pessoas idosas possam ser consideradas mentalmente saudáveis, elas 
são tão vulneráveis aos distúrbios psiquiátricos quanto os mais jovens (BRASIL, 2006). Dessa forma, 
é possível identificar uma relação entre o estilo de vida, o desenvolvimento emocional, os aspectos 
socioambientais e a saúde mental de pessoas idosas. Os principais distúrbios psíquicos 
diagnosticados em pessoas idosas são: depressão, ansiedade, demência, transtorno do pânico, 
transtorno bipolar e distimia. 
Dentre os transtornos apontados, a depressão entre pessoas idosas apresenta maior 
prevalência, alcançado até 14,6% dos idosos que vivem em comunidade e em idosos hospitalizados 
ou institucionalizados essa prevalência chega a 22% (FRANK; RODRIGUES, 2013; RESENDE et 
al., 2011). De acordo com Frank e Rodrigues, “o processo de desenvolvimento da depressão no idoso 
pode durar anos, sendo, portanto, mais crônico que agudo” (2013, 483). Para Resende et al., 
A depressão pode interferir em todos os aspectos cotidianos da vida da pessoa, estando 
presentes em graus variados de intensidade. No processo de envelhecimento o ser humano 
pode desenvolver o sentimento de finitude da vida, avaliando-se negativamente, 
desencadeando um estado depressivo, com a sensação de inutilidade, insuficiência, ansiedade 
e irritabilidade, o que pode culminar em falta de motivação, distanciamento da família, 
progressiva limitação física, sensação de impotência, falta de autonomia e aumento da 
dependência emocional e financeira. (RESENDE et al., 2011, p. 38). 
No que diz respeito ao tratamento da depressão, busca-se a eliminação dos sintomas, a 
prevenção de recorrências ou recaídas, a prevenção da piora de outras patologias presentes, o apoio 
para que os pacientes possam lidar com suas dificuldades, além da prevenção de mortalidade por 
suicídio (FRANK; RESENDE, 2013). 
Além da utilização de medicamentos e de acompanhamento psicológico adequado, a prática 
de exercícios físicos pode contribuir para a melhora dos quadros de distúrbios psíquicos, contribuindo 
significativamente para a melhora da qualidade de vida dessas pessoas, como trataremos a seguir. 
 6 
4 EXERCÍCIO FÍSICO E MELHORIA DE ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
Segundo Weinberg e Gould (2001), a prática de exercícios está relacionada a diminuição dos 
níveis de ansiedade e depressão, melhoria dos sentimentos de autoconfiança, autoestima e prazer, 
elevação de estados de humor, além de promover uma melhora significativa da qualidade de vida. Ou 
seja, a realização de práticas físicas promove resultados importantes não só para aspectos físicos, mas 
também para aspectos psicológicos, tornando-se relevante para diversos objetivos relacionados aos 
exercícios físicos. 
No que diz respeito ao bem-estar, é possível identificar os seguintes componentes: 
autoaceitação, relações positivas com outras pessoas, autonomia, domínio do ambiente no qual se 
está inserido, sensação desenvolvimento e autorrealização e propósito de vida. Dessa forma, a 
melhora do bem-estar é proveniente da interação de mecanismos fisiológicos e psicológicos, tendo 
como possíveis mecanismos psicológicos associados ao exercício físico o aumento da sensação de 
controle, o sentimento de competência e de autoeficácia, as interações sociais positivas, a melhoria 
no autoconceito e na autoestima e as oportunidades para diversão e prazer (WEINBERG; GOULD, 
2001). 
Em se tratando da qualidade de vida, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define essa 
expressão como “a percepção individual da própria posição na vida, no contexto da cultura e do 
sistema de valores em que se vive e em relação às próprias metas, expectativas, padrões e 
preocupações” (OMS, 1995 apud WEINBERG; GOULD, 2001, p. 387). Nesse sentido, a percepção 
de qualidade de vida é considerada subjetiva e multifatorial, sendo os exercícios e as atividades físicas 
também responsáveis por efeitos positivos na qualidade de vida. Ademais, estudos apontam que a 
atividade física é um dos principais fatores para a aquisição e manutenção de uma boa qualidade de 
vida (MARCHI NETTO; BANKOFF, 2007; BANKOFF, 2006; SALVE; BANKOFF, 2004). 
Em relação a ansiedade e depressão, estudos apontam melhoras significativas a partir de 
práticas físicas, em ambos os distúrbios, em todas as faixas etárias, condições de saúde, raças, situação 
socioeconômica e sexo (WEINBERG; GOULD, 2001). Dentre os diversos benefícios psicológicos 
associados aos exercícios físicos temos o aumento do desempenho acadêmico, da positividade, da 
confiança, da estabilidade emocional, melhora do funcionamento intelectual, da memória, da 
percepção e imagem corporal, do autocontrole,da satisfação sexual, do bem-estar e da eficiência no 
trabalho (WEINBERG; GOULD, 2001). Por fim, não há dúvidas sobre a importância do exercício 
físico para a melhora de diversos aspectos psicológicos, corroborando com a necessidade de práticas 
físicas para idosos. 
 7 
5 METODOLOGIA 
Para alcançar os objetivos delineados, foi definido como caminho metodológico uma pesquisa 
com base no método bibliográfico, que prevê a consulta e análise de dados obtidos a partir de livros, 
periódicos, artigos de jornais, sites, bem como outros tipos de publicações (PIZZANI et al., 2012). 
Relacionando fontes diversas, articuladas a partir dos objetivos de pesquisa definidos. 
As fontes de dados utilizadas foram compostas primordialmente de artigos científicos 
disponíveis on-line no portal Periódicos da Capes (http://www.periodicos.capes.gov.br), aplicando as 
seguintes palavras-chave: Envelhecimento, psicologia e exercício físico. Foram consideradas para a 
presente pesquisa as produções consultadas com publicação em língua portuguesa a partir do ano de 
2015. 
Conforme Minayo e Sanches (1993), “conhecimento científico é sempre uma busca de 
articulação entre uma teoria e a realidade empírica; o método é o fio condutor para se formular esta 
articulação” (p. 240). Assim sendo, as informações reunidas a partir da pesquisa serão analisadas e 
relacionadas tendo como parâmetro aspectos qualitativos, com o intuito de aprofundar a observação 
do objeto estabelecido (MINAYO; SANCHES, 1993). 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Foram selecionado 6 artigos originais, todos com temáticas relacionadas aos aspectos 
psicológicos de idosos mediante prática de exercício físico. Para melhor visualização de objetivos, 
resultados e identificação de autoria, foi elaborado o quadro a seguir (Quadro 1). 
 
QUADRO 1 – PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DOS ESTUDOS SELECIONADOS 
Autoria e ano 
de publicação 
Objetivo da pesquisa Resultados 
BRUNONI et al., 
2015 
Avaliar os efeitos do treinamento de 
força, com prescrição baseada na 
percepção de esforço, nos sintomas 
depressivos e na qualidade de vida 
relacionada à saúde de idosas. 
O treinamento de força, baseado na 
percepção de esforço, foi um método 
efetivo para uma redução nos sintomas 
de depressivos das participantes bem 
como para melhora da qualidade de 
vida relacionada à saúde. 
CAMÕES et al., 
2016 
Descrever a perceção da qualidade 
de vida em indivíduos acima dos 70 
anos, tendo em conta a participação 
em programas de exercício físico 
Programas de intervenção com base na 
prática de exercício físico, mesmo com 
pouca frequência e duração, 
 8 
em contexto comunitário e idosos 
institucionalizados. 
relacionaram-se com melhor qualidade 
de vida em idosos comunitários. 
FRANÇA et al., 
2016 
Verificar a percepção da 
autoimagem e sua relação com a 
composição corporal e escala de 
depressão geriátrica de idosas 
participantes do Programa 
Longevidade Saudável. 
Apresentaram baixo nível de exercício 
físico praticado por semana, a 
insatisfação com a imagem corporal 
devido ao excesso de peso das idosas e 
a escala de silhuetas indicou a busca 
pela magreza. 
GUIMARÃES; 
LIMA; 
CARDOSO, 2017 
Avaliar o efeito da prática do Tai 
Chi Chuan na autoestima e 
autoimagem de idosos da área 
urbana. 
Significativo aumento dos escores de 
autoestima e autoimagem do grupo 
praticante de Tai Chi Chuan. 
ANDRADE et al., 
2018 
Avaliar a percepção da qualidade de 
vida dos idosos praticantes de 
exercícios físicos em academias ao 
ar livre em um parque. 
A prática de exercício físico, seja em 
academias ou caminhada, gera 
manutenção da saúde e qualidade de 
vida para idosos. 
HERNANDEZ; 
VOSER, 2019 
Investigar a relação entre o 
exercício físico regular e a 
depressão em indivíduos idosos. 
Evidenciou-se uma diferença 
expressiva entre os participantes que 
praticam atividade física e aqueles que 
não praticam atividade física no que 
tange aos índices de depressão 
analisados. 
Fonte: Quadro elaborado pela autora (2020). 
 
 Corroborando com as fontes estudadas, os artigos encontrados apontam diversas melhorias 
em aspectos psicológicos associados a prática de exercício físico. Segundo a pesquisa desenvolvida 
por Brunoni et al. (2015), o treinamento de força foi efetivo para a redução de sintomas depressivos 
de idosas, além de promover uma importante melhora nos seguintes componentes da qualidade de 
vida relacionada à saúde: vitalidade, capacidade funcional, estado geral da saúde e saúde mental. Para 
esses autores, “o efeito antidepressivo do exercício poderia estar associado ao aumento da liberação 
de neurotrofinas” (BRUNONI et al., 2015, p.193). 
 A qualidade de vida é um importante indicador da condição atual de saúde nos idosos e 
mantém estreita relação com as práticas físicas, como apontam os resultados de Camões et al. (2016). 
De acordo com o estudo desses autores, o grupo de idosos em contexto comunitário que realizaram 
prática estruturada de exercício físico obtiveram indicadores superiores de qualidade de vida quando 
 9 
comparado ao grupo de idosos comunitários e institucionalizados que não realizaram atividade física 
regular. Ainda de acordo com Camões et al., 
os resultados parecem demonstrar grande consistência entre os domínios representativos de 
qualidade de vida, acreditamos que estratégias de prevenção e tratamento com base no 
exercício físico, devem ser privilegiadas em todos os contextos sócio comportamentais, como 
forma de manter a autonomia e consequentemente a qualidade de vida, entre a população 
envelhecida. (CAMÕES et al., 2016, p. 103). 
 Outro aspecto psicológico relevante diz respeito a imagem corporal, que pode influenciar a 
saúde, os relacionamentos e a qualidade de vida dos indivíduos. Em se tratando da imagem corporal 
de mulheres idosas, França et al. (2016) aponta consequências como isolamento social, sentimentos 
de inferioridade, baixa autoestima, ansiedade e depressão, tendo em vista as imposições socioculturais 
e midiáticas. Segundo o artigo, “embora as idosas não estejam satisfeitas com a sua percepção 
corpórea, elas não apresentaram riscos para depressão” (FRANÇA et al., 2016, p. 103). Esse resultado 
está relacionado com a rotina fisicamente ativa dos indivíduos pesquisados, uma vez que “a prática 
de exercício físico influencia positivamente a autoimagem e a satisfação corporal, melhorando o 
autoconceito da sénior” (FRANÇA et al., 2016, p. 104). 
 Em consonância com os resultados já apresentados, Guimarães, Lima e Cardoso (2017) 
apontam a eficácia da prática de Tai Chi Chuan na autoestima e autoimagem de pessoas idosas, tendo 
os seguintes aspectos relevantes associados a essa prática: “não ser competitivo, não necessitar de 
equipamentos, ter flexibilidade com relação ao tempo e lugar para ser praticado, torna-o uma prática 
ideal para idosos, pois pode ser uma intervenção eficaz na prevenção e controle de patologias” 
(GUIMARÃES; LIMA; CARDOSO, 2017, p. 957). 
Está claro que “o exercício físico regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso, 
devendo ser estimulada ao longo de sua vida” (ANDRADE et al., 2018, p. 55). Segundo a pesquisa 
de Andrade et al. (2018), ao comparar a percepção da qualidade de vida de idosos que praticam 
exercício físico regular em academias ao ar livre com idosos que fazem caminhada em parques a céu 
aberto como exercício físico, ambos os grupos apresentaram alta pontuação na percepção de 
qualidade de vida verificada. 
Por fim, a relação entre a prática de exercícios físicos e a redução nos níveis de depressão em 
idosos foi abordada em pesquisa recente por Hernandez e Voser (2019). De acordo com os resultados 
desse estudo, “a média de indicativos de sintomas cognitivos da depressão no grupo de idosos ativos 
foi significativamente menor do que no grupo de idosos sedentários” (HERNANDEZ; VOSER, 2019, 
p. 727). Em suma, todas as pesquisasencontradas apresentam importantes resultados para a melhora 
de aspectos psicológicos relacionados a prática de exercícios físicos. 
 10 
7 CONCLUSÃO 
O envelhecimento é um processo biológico natural responsável por diversas mudanças 
fisiológicas no corpo humano. No Brasil cerca de 13% da população tem 60 anos ou mais e as 
projeções indicam um contínuo crescimento dessa parcela, seguindo as proporções mundiais. Além 
das transformações físicas, as mudanças nos aspectos psicológicos das pessoas idosas precisam ser 
levadas em consideração. 
Estudos apontam a presença de psicopatologias relacionadas ao envelhecimento humano, 
dentre elas quadros de ansiedade, depressão e demência. Além da utilização de medicamentos e de 
acompanhamento psicológico adequado, a prática de exercícios físicos pode contribuir para a melhora 
dos quadros de distúrbios psíquicos, contribuindo significativamente para a melhora da qualidade de 
vida dessas pessoas. A prática de exercícios está relacionada a diminuição dos níveis de ansiedade e 
depressão, melhoria dos sentimentos de autoconfiança, autoestima e prazer, elevação de estados de 
humor, além de promover uma melhora significativa da qualidade de vida. 
Os artigos selecionados para a presente pesquisa apontaram melhoras significativas em 
diversos aspectos psicológicos em idosos, a partir da prática de exercícios físicos. Dessa forma, são 
necessárias estudos constantes, a fim de delimitar quais programas de treinamento são mais 
adequadas para essa população. 
Vale ressaltar que além da utilização de medicamentos e de acompanhamento psicológico 
adequado, as pesquisas apontam que a prática de exercícios físicos pode contribuir para a melhora 
dos quadros de distúrbios psíquicos, contribuindo significativamente para a melhora da qualidade de 
vida das pessoas idosas. Concluiu-se através da revisão dos estudos que a prática de exercícios físicos 
promove importantes resultados para a melhora de aspectos psicológicos dessas pessoas. 
Por fim, se fazem necessárias novas pesquisas que possam mapear outros estudos que 
relacionem a prática de exercícios físicos a melhora de aspectos psicológicos em pessoas idosas, 
principalmente aqueles produzidos em línguas estrangeiras. Dessa forma, a produção de um 
compilado de informações permitirá uma organização mais adequada para a prescrição de treinos de 
acordo com as necessidades de cada grupo, em especial de pessoas idosas. 
 
 
 
 11 
REFERÊNCIAS 
 
AFIUNE, A. Envelhecimento cardiovascular. In: FREITAS, L.; PY, L.; CANÇADO, F.; 
GORZONI, M.; DOLL, J. Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013 
ANDRADE, N.; JUNIOR, C.; KLEBIS, W.; ARAÚJO, I.; TOLEDO, A.; OLIVEIRA, W.; 
FERREIRA, A. Qualidade de vida de idosos praticantes de exercício físico em academias ao ar 
livre em parque a céu aberto. Colloquium Vitae, v. 10, n. 3, 2018. 
ARANHA, V. C. Aspectos psicológicos do envelhecimento. In: Papaléo Neto, Matheus. Tratado de 
Gerontologia, 2. ed., rev. e ampl. São Paulo: Editora Atheneu, 2007. 
BANKOFF, A. D. P. et al. Atividade física e qualidade de vida: Avaliação de um programa 
oferecido à comunidade da Unicamp. In: VILARTA, R. et al. Qualidade de Vida e Fadiga 
Institucional. Campinas: IPES, 2006. 
BIASUS, F. Reflexões sobre o envelhecimento humano: aspectos psicológicos e relacionamento 
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WEINBERG R.; GOULD D. Fundamentos da psicologia do Esporte e do Exercício. Porto 
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	Verônica Moreira Souto Ferreira
	Prof.a Orientadora: Andrea Paixão
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
	RESUMO
	O presente estudo buscou analisar a produção científica que envolve a prática de exercícios físicos e a melhora de aspectos psicológicos em pessoas idosas. Tendo em vista o crescimento contínuo da população idosa, se faz necessário analisar as diversa...
	1 INTRODUÇÃO
	3 ENVELHECIMENTO E ASPECTOS PSICOLÓGICOS
	4 EXERCÍCIO FÍSICO E MELHORIA DE ASPECTOS PSICOLÓGICOS
	5 METODOLOGIA
	Para alcançar os objetivos delineados, foi definido como caminho metodológico uma pesquisa com base no método bibliográfico, que prevê a consulta e análise de dados obtidos a partir de livros, periódicos, artigos de jornais, sites, bem como outros tip...
	As fontes de dados utilizadas foram compostas primordialmente de artigos científicos disponíveis on-line no portal Periódicos da Capes (http://www.periodicos.capes.gov.br), aplicando as seguintes palavras-chave: Envelhecimento, psicologia e exercício ...
	Conforme Minayo e Sanches (1993), “conhecimento científico é sempre uma busca de articulação entre uma teoria e a realidade empírica; o método é o fio condutor para se formular esta articulação” (p. 240). Assim sendo, as informações reunidas a partir ...
	6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	REFERÊNCIAS

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