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TG I -Entrega Final

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TG I – Entrega Final
	Polo: Santos
	
	Nome
	1
	IZABELE DE OLIVEIRA SILVA DOS SANTOS
	2
	UBIRATAN DE OLIVEIRA BAENA
	Título do TG
Propaganda enganosa e abusiva nas relações de consumo
	Definição do tema de pesquisa:
Propaganda enganosa e abusiva nas relações de consumo no Brasil
	Questão específica /o problema:
Qual a influência da propaganda enganosa e abusiva nas vendas de uma empresa?
	Hipótese(s) que norteia(m) a pesquisa:
- Vendas iniciais maiores, porém, com posterior perda de vendas e clientes
- Avaliações negativas e insatisfatórias
- Trocas, devoluções e reembolsos com mais frequência
- A empresa poderá ser processada
	Justificativa:
Devido a globalização e aumento das relações de consumo houve um crescimento considerável da publicidade e propaganda, muitas propagandas são divulgadas de forma distorcida para obter vantagem sobre o cliente e visam somente o lucro não se importando com os malefícios causados não só para os clientes como também para a imagem da empresa. Diante disso este trabalho é importante pois esclarece que as propagandas enganosas e abusivas podem prejudicar a imagem da empresa e sua relação com os consumidores.
	Objetivo da Pesquisa (TG):
Objetivo geral: Mostrar a influência das propagandas enganosas e abusivas nas relações de consumo.
Objetivos específicos: 
Esclarecer os malefícios causados por essa prática; 
Verificar e identificar a ocorrência de casos alarmados (famosos) de propagandas enganosas e abusivas em massa e analisar respectivos desfechos.
	Referencial Teórico 
A palavra propaganda tem origem no latim, no gerúndio de propagare, que significa “propagar”, “estender” ou “multiplicar”. Segundo Kotler (2006, p.556 apud JESUS, 2017 p. 42): Propaganda é qualquer forma paga de apresentação não pessoal e promocional de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado. Os anúncios são uma maneira lucrativa de disseminar mensagens, seja para desenvolver uma preferência de marca, seja para instruir as pessoas.
As empresas utilizam da propaganda para apresentar seus produtos e serviços no mercado e também passar uma imagem positiva para seus consumidores.
O Código de Defesa do Consumidor conceitua o consumidor no artigo 2 como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. (BRASIL, 1990)
Porém existem empresas que utilizam a propaganda de forma enganosa ou abusiva para tirar vantagem e enganar o consumidor visando o lucro.
Assim como o caso escandaloso e altamente repercutido das casas Bahia, por exemplo, com a vinda da campanha do "quer pagar quanto?" Onde houveram uma série de casos de denúncias e até mesmo ações judiciais em que os clientes se sentiram lesados e processaram a empresa por danos morais ou mesmo propaganda enganosa e até mesmo buscavam mover algum tipo de ação na qual lhes permitissem de fato escolher o preço que julgassem justo a pagar pelos produtos anunciados em tais propagandas da mencionada campanha.
De acordo com o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor, propaganda enganosa é qualquer propaganda inteiramente ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito de quaisquer dados sobre produtos e serviços e propaganda abusiva  é a publicidade discriminatória que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que induza o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. (BRASIL, 1990) 
Mesmo em situações que a empresa não tem a intenção de levar o consumidor ao engano, pode ser considerado propaganda enganosa, se o induzir ao erro.
SOUZA (2015 p.8) ressalta que uma das modalidades de propaganda enganosa, é a propaganda Chamariz, em que o fornecedor divulga o valor de um produto, baixo em relação ao mercado, e quando o consumidor, acessa o site ou vai até loja pra adquirir, é informado que não tem mais o produto e assim lhe é oferecido outro, com o valor muito acima, ou seja, ele publica para atrair o maior número de consumidores e induzi-los a compra.
Aquele que causar dano terceiros será responsabilizado civilmente. Segundo SOUZA (2015, p.15) propaganda enganosa é crime, sujeitando o infrator a uma pena de detenção de três meses a um ano e multa. Incorre na mesma pena o agenciador da propaganda enganosa. 
Segundo o Programa Criança e Consumo (2019), durante a Copa do Mundo de 2018, a empresa Panini realizou atividades publicitárias com crianças em escolas de Jardim de Infância até Ensino Médio, em diversas cidades brasileiras, através de denúncias de pais e mães foi constatada abusividade nas atividades que expunham as crianças aos produtos da marca, por meio da distribuição gratuita de álbuns e figurinhas. A empresa dava o álbum da Copa, e eram propostas atividades. A partir dessas atividades propostas, os alunos ganhavam figurinhas. Iam para a casa com o álbum, algumas figurinhas, era só terminar de colecionar”, entre os pais que fizeram a denúncia, alguns tinham evitado até então adquirir o livro, por limitações econômicas, e foram surpreendidos quando as crianças voltaram da escola com os produtos. Através de uma ação civil a empresa ficou proibida de realizar qualquer atividade em ambiente escolar.
Confrontando as hipóteses ao resultado final que a pesquisa nos retornou, pudemos constatar que a incidência de propaganda enganosa e abusiva realmente acarreta à empresa responsável, tanto consequências judiciais (abertura de processos e ações judiciais por parte dos clientes insatisfeitos), quanto administrativas, por conta das avaliações negativas e repulsas que as mesmas provocam à imagem da empresa perante a sociedade, uma vez expostas situações de conflitos judiciais com seus respectivos, o que de fato acaba por denigrir a imagem dessa respectiva empresa, bem como, incide na queda das vendas e demanda de seus produtos. Já em relação à hipótese de "trocas, devoluções e reembolsos", apesar de se imaginar que essas fossem consequências imediatas e naturais, após casos comprovados da promoção de propagandas enganosas ou mesmo em relação às abusivas, não foi o que constatamos ao confrontar com o resultado das pesquisas. Por fim, no que se refere à ocorrência de propagandas abusivas, ao menos baseado na pesquisa que realizamos, foi comprovada a incidência de ações judiciais, por motivo da promoção do sentimento de injúria e constrangimento (no caso estudado ao menos) nas famílias do público alvo do marketing e publicidade de tal empresa, por conta de ser algo realmente abusivo e apelativo, no sentido de que se trata de crianças, ou seja, pessoas vulneráveis por não terem um senso e percepção mercadológica ainda formado, o que pode acabar imprimindo desvios consumistas e influenciar altamente na formação dos valores que tais crianças levarão para suas vidas.
Portanto, o que se pôde concluir disso tudo é que, tanto propagandas enganosas, quanto abusivas, podem não apenas pejorativar a imagem das empresas responsáveis por tais feitos, como também, macular, de certa forma, a estrutura, mesmo psicológica, das pessoas envolvidas, público alvo de tais feitos.
	Indicação dos Procedimentos Metodológicos – Metodologia 
A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, pois a mesma oferece meios que auxiliam na definição do tema abordado, e também exemplos através de pesquisas em sites, livros, Código de Defesa do Consumidor, revistas digitais, etc.
Cronograma de Desenvolvimento 
	
	Etapa/mês
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	TG I
	Entrega 1
	
	
	
	
	
	
	
	· definição do tema de pesquisa; 
	
	
	X
	
	
	
	
	· questão específica /o problema; 
	
	
	X
	
	
	
	
	· hipótese que norteiam a pesquisa
	
	
	X
	
	
	
	
	Entrega 2
	
	
	
	
	
	
	
	· justificativa;
	
	
	
	X
	
	
	
	· objetivo da pesquisa; 
	
	
	
	X
	
	
	
	· referencial teórico;
	
	
	
	X
	X
	X
	
	· indicação dos procedimentos metodológicos; 
	
	
	
	
	X
	X
	
	· cronograma de desenvolvimento;
	
	
	
	X
	
	
	
	· referências bibliográficas.X
	X
	X
	
	Final – texto completo do Projeto de Pesquisa.
	
	
	
	
	
	X
	Referências Bibliográficas:
JESUS, Jôyce Celsa Batista de – et al. A influência da propaganda e sua relação com o consumidor. Paripiranga, BA: ArteSam, 2017.
BRASIL. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm. Acesso em: 23/04/2021.
SOUZA, Thabyta M. Oliveira de. Publicidade Enganosa nas Redes Sociais. Rio de Janeiro, 2015.Disponível em: <https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/rcursodeespecializacao_latosensu/direito_do_consumidor_e_responsabilidade_civil/edicoes/n42015/pdf/ThabytaMatosOliveiradeSouza.pdf>. Acesso em 15/05/21.
Publicidade infantil em escolas: Justiça proíbe editora Panini. Criança e Consumo, 2019. Disponível em: https://criancaeconsumo.org.br/noticias/justica-proibe-editora-panini-de-realizar-publicidade-infantil-em-escolas/. Acesso em: 25/05/2021.

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