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TCC_KACIELE LIMA TEIXEIRA_2023

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MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: ALIADA OU INIMIGA
Aluno(a): Kaciele de Lima Teixeira 
Orientador(a): Carlos Lineker Leite Castanha 
Centro Universitário Leonardo da Vince – UNIASSELVI 
Curso: Educação Física - Turma: BEF0584 - Trabalho de Graduação 
20/05/2023
Capoeiras
2023
SUMÁRIO
1. IINTRODUÇÃO 3
2. CORPO DE TRABALHO 4
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA MUSCULAÇÃO 4
2.2 MUSCULAÇÃO E SAÚDE 5
2.3 DOENÇAS MAIS COMUNS NA TERCEIRA IDADE 6
2.4 MUSCULAÇÃO E TERCEIRA IDADE 7
3. MATERIAL E MÉTODOS 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
5. CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
Resumo 
A presente dissertação traz como tema “Musculação na terceira idade: aliada ou inimiga”. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em conjunto com estudos de caso recolhidos durante os estágios obrigatórios da graduação. 
Palavras-chave: Musculação; Terceira Idade; Estágios Obrigatórios; Pesquisa Bibliográfica; 
ABSTRACT 
The present dissertation has as its theme “Bodybuilding in old age: ally or enemy”. A bibliographical research was carried out together witch case studies collected during the mandatory graduation stages.
Keywords: Bodybuilding; Third Age; Mandatory Internships; Bibliographic research; 
INTRODUÇÃO
Na atualidade nota-se a expansão da expectativa de vida humana devido à qualidade destinada a ela. Isso graças a mudança de hábitos dos indivíduos, como alimentação saudável e exercícios físicos. Esses dois itens em conjunto com o descanso apropriado para a faixa etária podem proporcionar o conforto e bem-estar desejado para viver tranquilamente. 
No entanto, a prática de exercícios físicos pelas pessoas idosas ainda é uma adesão recente e também encontra ainda bastante resistência em compreender que a musculação pode ser praticada pela terceira idade. A maioria dos idosos buscam mudar seus hábitos por prescrição médica e outros acreditam que o esforço físico trará malefícios sobressalentes aos benefícios. 
Os benefícios da atividade física na terceira idade vem sendo alvo constante de pesquisar para que o público seja incentivado a buscar melhorias para sua saúde física e psicológica.
2. CORPO DE TRABALHO
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA MUSCULAÇÃO
A prática de exercícios físicos utilizando o próprio peso corporal ou o levantamento de peso surgiu na Grécia Antiga, devido a sua grande preocupação com a estética de seus corpos comprovada através de suas esculturas com músculos aparentes e bem definidos.
No entanto, os gregos não possuíam as academias modernas e repletas de aparelhos como as que temos nos dias atuais, então pode-se considerar que o treino realizado por estes seria no mínimo peculiar se comparado aos atuais, mesmo que os objetivos a serem alcançados sejam os mesmos. 
Será usado como exemplo Mílon de Crotona, filho de Diotimus, atleta e ganhador dos Jogos Olímpicos 6 (seis) vezes e dos Jogos Píticos também 6 (seis) vezes. Mílon usava em seus treinos para ganho de força/levantamento de peso, um bezerro. Ele coloca o filhote em suas costas e fazia seus determinados circuitos, conforme o bezerro ia crescendo Mílon adquiria força e estabilidade.
O físico masculino era cultuado e glorificado pelos gregos, onde até em alguns exercícios os atletas praticavam e participavam de competições completamente despidos. 
Vindo para uma época mais recente, no Século XIX começaram a surgir os primeiros livros falando sobre os músculos de forma mais detalhada e também poderiam ser encontrados nestes manuscritos exercícios para trabalha-los. Já um pouco mais para o fim do século em 1896, o levantamento de peso começou a ser reconhecido como esporte e em consonância as primeiras academias mais parecidas com as que temos hoje, começaram também a surgir, como a prioridade era a prática de ganho de força, hoje conhecida como powerlifithing, elas possuíam apenas halteres. 
Friedrich Wilhelm Müller, mais tarde conhecido como Eugen Sandow, nascido em 1867, na hoje extinta Prússia. Considerado pai da Musculação e do Fisiculturismo e conhecido em nível internacional. Aos 30 anos de idade, o prussiano tomou as decisões que lhe fizeram entrar na História. Ele abandonou o circo e lançou uma linha de suplementos nutricionais para atletas e ainda começou uma revista especializada em esporte e ginástica (BRUNATO, 2021). Pois Eugen era uma propaganda ambulante do físico que estava comercializando. A primeira competição de fisiculturismo registrada pela história foi pensada e realizada por Eugen, em 1901 e ficou conhecida por The Great Competition, o evento ocorreu em Londres e contou 156 atletas. Durante o show foi perceptível que o público estava mais interessado no físico de Eugen do que no peso que o mesmo conseguia hastear, então foi sugerido para que ele fizesse poses, nomeado pelo mesmo de “exibição de músculos”. 
Com o aumento da popularidade da prática da musculação e fisiculturismo entre a década de 30 (trinta) e 40 (quarenta) foram surgindo as primeiras competições renomadas como Mr. Universe (1948) e Olympia em (1965). Levando à era de ouro do fisiculturismo, trazendo nomes como Larry Scott (1938-2014), Bill Pearl (1930-2022) e Reg Park (1928-2007).
2.2 MUSCULAÇÃO E SAÚDE 
Durante muito tempo da história a musculação foi vista como algo que visa um corpo escultural, puramente estético, para os atletas do fisiculturismo que almejam prêmios em campeonatos existem os esteroides, hormônios que “facilitam” o ganho de massa muscular no ser humano. Estes atletas fazem uso de uma alimentação descomunal, treino e suplementação. Com acompanhamento físico e nutricional para que seu corpo não sofra problemas com o excesso de carga e treinos. 
Contudo, a musculação não é só para àqueles que desejam ir aos palcos, é também para os que procuram bem estar e uma boa qualidade de vida. O treinamento resistido é fundamental para manutenção da saúde e melhora de capacidades fundamentais, como a força, aptidão cardiorrespiratória e equilíbrio (Importância da atividade Física para a saúde, 2018). A musculação é indicada para quem deseja perder peso, mas também para quem deseja ganhar massa muscular, a diferença entre os dois objetivos é a intensidade dos treinos, a diversificação de exercícios e a alimentação. 
A musculação melhora o condicionamento cardiorrespiratório, diminui a quantidade de gordura, auxilia o emagrecimento, diminui o risco de diabetes, aumenta a autonomia em idosos e garante mais disposição física. O aumento da massa muscular é importante não apenas por uma questão estética: os músculos são responsáveis pelo aumento do metabolismo basal (calorias gastas para manter as funções vitais), por exigirem do organismo um maior gasto energético para sua manutenção. (Pontes, 2021)
O aumento da expectativa de vida ocorreu devido ao avanço da medicina e de medicamentos, no entanto outros fatores também foram responsáveis para esta evolução, o tratamento da água, acessibilidade e adesão aos exercícios físicos, seja ele qual for. Segundo a OMS a pessoa que não pratica 150 horas semanais (30 minutos cinco vezes por semana) é considerada sedentária.
O sedentarismo é uma ameaça à vida, muitas vezes confundido com preguiça. A falta de atividade física atrapalha a saúde das pessoas ao impedir que tenham um estilo de vida saudável. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição noranking mundial. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 47% dos brasileiros são sedentários. Já entre os jovens o número é maior e ainda mais alarmante: 84%. A fim de evidenciar a importância de manter o olhar sobre o tema, 10 de março é o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo. (Notícias, 2023)
Segundo pesquisas do IBGE, dos 18 aos 50 anos de idade os brasileiros passam por um acréscimo absurdo, tanto em excesso de peso quanto em obesidade e na faixa etária de 60 anos ou mais, é observado um recuo nos dados. Na mesma matéria do IBGE confirma-se por meio da estatística a prevalência do gênero feminino nestes dados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) doenças relacionadas ao sedentarismo matam cerca de 300.000 (trezentas mil) pessoas por ano no Brasil. (Previna, 2020) Com isso, comprova-se que a problemática é pertencente à todas faixas etárias brasileiras, no entanto a população absorve o pensamento de que existe um momento correto para buscar a mudança de estilo de vida e se ultrapassá-lo não conseguirá mais ter resultados satisfatórios ou alavancar o estilo de vida. 
2.2.1 DOENÇAS MAIS COMUNS NA TERCEIRA IDADE 
As enfermidades mais comuns na população longeva são as crônicas, elas aparecem de forma gradual e não possuem cura, na maioria das vezes faz com que os afetados mudem seu estilo de vida para poder se habituar as novas condições, para conviver com a doença.
As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país. (Penido, 2018)
Segundo Penido, a população idosa equivalia em 2018 à 14,3% da população brasileira e que com o passar dos anos esta porcentagem evoluirá bastante. Com esta informação, fica clara a necessidade das mais diversas áreas de conhecimento se preocuparem em evoluir para buscar maior conforto para esta margem de cidadãos. 
Fazendo um breve apanhado das principais enfermidades citadas por Penido, começando pela síndrome metabólica de origem múltipla, Diabetes, ocasionada pela falta de produção de insulina no corpo, que faz com que o índice de glicose aumente no sangue. Existem alguns tipos de diabetes, a tipo 1 caracterizada pela perca de peso, fome e sede excessiva, a tipo 2, mais comum em pessoas acima do peso, com péssimos hábitos alimentares e com histórico familiar de diabetes, também existe a diabete gestacional, onde a mulher pode reverter a situação após o parto e por último os pré-diabéticos, àqueles que sempre estão no limite do nível glicêmico aceitável e pode ser reversível, os indivíduos com diabetes se mantiverem um estilo de vida saudável, alimentação regrada, evitando alimentos com açúcares e se exercitarem conseguem viver sua vida normalmente. 
Normalmente um idoso que viveu a maior parte da sua vida no sedentarismo, fazendo uso de drogas ilícitas, de alimentos industrializados irá apresentar uma ou mais das enfermidades citadas acima. Dificultando ainda mais sua rotina e fazendo com que ele faça mudanças radicais para reverter sua situação.
2.3 MUSCULAÇÃO E TERCEIRA IDADE
Pessoas que praticam exercícios em sua rotina tendem a ser mais produtivas nas atividades diárias do que os sedentários. A serotonina, substância produzida durante o exercício, ajuda a combater a baixa autoestima e a tornar o indivíduo mais confiante. Isso possibilita o crescimento da sua disposição física e mental, o que melhora seu desempenho nas ocupações cotidianas. Além disso, a autoconfiança predispõe a pessoa a um convívio social mais intenso e mais harmonioso. (Consulta, 2022)
Vale salientar que os benefícios citados a seguir equivalem a qualquer e toda atividade física escolhida a ser praticada pela pessoa idosa. Assim como muitos pensam, não existe idade correta para buscar mudar seus hábitos, ou também como dizem as más línguas que os exercícios destinados aos idosos trarão mais malefícios que serventia, por fazer com que se “esforcem mais do que devem”. Contudo, o estudo destinado a este assunto vem se aprofundando mais e mais atualmente. 
O envelhecimento é um processo natural do ciclo de vida que implica a regressão das capacidades físicas, transformações morfológicas, fisiológicas, psicológicas, que levam a uma diminuição da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio em que vive. Algumas doenças são manifestas na vida dos idosos, como a perda da força muscular, a diminuição da densidade óssea, o aumento da gordura corporal, a redução do débito cardíaco, a diminuição da função vital dos pulmões, a elevação da pressão arterial, entre outras. Todas estas alterações acarretam desequilíbrios no organismo, deixando o idoso cada vez mais enfraquecido, podendo assim diminui sua expectativa de vida. (Norte, 2020)
Dito isso, considera-se o hábito de exercícios físicos na terceira idade como paliativo, ou seja, ele não vai fazer com que o corpo do indivíduo deixe envelhecer, mas vai fazer com que a regressão natural do mesmo aconteça de forma menos agressiva, trazendo maior qualidade vida para o idoso e longevidade. Além de benefícios físicos, ser um idoso ativo também traz melhorias psicológicas para bem estar. Normalmente com o passar do tempo, vendo suas capacidades básicas de vida se esvaindo, o idoso torna-se inseguro e constrói em sua mente um sentimento de inferioridade, por não ser mais capaz de realizar as mesmas atividades que antes fazia com maestria. Ao tornar o exercício físico rotineiro e ao notar as mudanças em seu corpo, o retorno do equilíbrio perdido, o ar que não entrava em seus pulmões àquela maneira já a um bom tempo, faz com que o idoso aumente sua autoestima e confiança em si próprio, dando-lhe entusiasmo para continuar progredindo. 
Outro assunto que avassala a mente da população idosa é a solidão, devido a tantos entes queridos que já se foram, ou por ser aposentado e não manter tantas relações sociais como antigamente. A aquisição de um exercício recreativo, ou seja, que muitas pessoas participem, faz com que o indivíduo crie laços, sentimento de pertencimento e melhore suas condições psicossociais. 
As práticas de pouco impacto são as mais indicadas para a terceira idade, como atividades aquáticas, dança, alongamento (yoga, pilates) e musculação, elas revigoram seu equilíbrio, força muscular e flexibilidade. Uma atividade de baixo impacto é aquela que não sobrecarrega as articulações, então deve-se ruminar a ideia do porque a musculação neste caso é considerada uma atividade pouco impacto. 
O idoso que busca bem estar e saúde, não busca o mesmo condicionamento físico de um Bodybuilder, nem querem os mesmos resultados e muito menos buscam os mesmos objetivos. O indivíduo sendo acompanhado por alguém especializado em atendimento à terceira idade irá proporcionar um treino adequado para suas condições, sem sobrecarga, sem impacto nas articulações, assim tornando-se uma atividade completamente acessível a este público. 
Em 2016 na cidade de João Pessoa-PA, Marcos Antônio e Rodrigo Wanderley realizaram uma pesquisa descritiva e transversal dentro de 4 academias aleatórias entrevistando 100 pessoas (homens e mulheres) idosas, ou seja, acima de 60 anos, a entrevista foi feita por meio de questionário. O objetivo desta pesquisa era entender o que motivava os idosos a buscarem mudanças de hábitos mais saudáveis em suas rotinas, os dados recolhidos foram decodificados em gráficos e apesar de ser uma análise de pequeno alcance, é visível que a apuração entra em consenso com resultados encontrados em outros estudos. 
Segundo Filho e Cruz (2016), dos idosos entrevistados a maior parte eram do gênero feminino, tendo um percentual 12% superior ao masculino.
A segunda indagava o motivo pela procura da musculação e a maior parte dos entrevistados respondeu que foi pela Higiene Mental (38%), que nada mais é do que o afastamento de pensamentos autodestrutivos,como depressão e ansiedade, o hábito de exercício físico é um teor altíssimo em relação ao combate de agravantes psicológicos. Em seguida vem Higiene e estética (22%), o que faz sentido por a maioria dos entrevistados serem do gênero feminino, pois outros estudos comprovam a insatisfação feminina para com o envelhecimento físico, devido a vaidade e a constante procura por meios que retardem este processo natural do ser humano. Logo após vem Lazer e higiene mental (21%) por se tratar de um público com mais de 60 anos, onde não possuem mais uma rotina apertada por conta do trabalho, é comum que procurem novos afazeres.15% buscam higiene mental, estética e lazer, 7% tratamento terapêutico e 2% competição, as outras alternativas ficaram sem assinalações. 
Já o terceiro gráfico da pesquisa de Filho e Cruz (2016), tráz o tempo que cada praticamente já têm de musculação. Os dois últimos gráficos retratam a quantidade de dias que os idosos costumam treinar durante a semana, a maioria informou que treina cinco dias por semana e as enfermidades que eles possuem ou se possuem. No questionário foram incluídas doenças mais comuns à terceira idade Osteoporose, Hipertensão, Colesterol, entre outras, mas a maioria dos entrevistados (49%) não possuíam nenhum tipo das enfermidades apresentadas. Contudo, o idoso pode ser assíduo na musculação mesmo tendo uma ou mais das enfermidades citadas acima, o importante é que ele tenha uma ficha de treino apropriada para suas particularidades, como por exemplo um diabético, deve ter maior intensidade na aeróbica e durante a musculação e após manter-se sempre hidratado.O hábito da musculação, regulariza o sono, ameniza os sintomas depressivos e de ansiedade, controla o estresse, perca de gordura corporal, hipertrofia dos músculo, aumento da imunidade fazendo com que haja recuperação de infecções mais rápidas e faz com que o processo natural de envelhecimento corporal desacelere. 
 3. MATERIAL E MÉTODOS 
Além da pesquisa bibliográfica ao tema “benefícios da musculação para a terceira idade” também foi realizada pesquisa à outros temas como “as principais doenças que afetam a terceira idade” e como cada uma delas afetaria na rotina de quem pratica musculações quais particularidades cada idoso irá ter. Ademais fora recolhido materiais de experiências próprias acompanhando idosos durantes os estágios da graduação. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O manuscrito ressalta a importância de uma vida ativa em relação à atividades físicas, independente de qual seja, no entanto o trabalho sendo focado em musculação por atualmente ser bastante procurada pelo público idoso. O interesse sobre o tema surgiu após observar na academia onde foi realizado os estágios a grande frequência da terceira idade na mesma. 
5. CONCLUSÃO
A história da musculação foi relatada de forma que fosse notória a sua antiga existência no globo terrestre, no entanto, que sua roupagem foi mudando de acordo com os muitos anos, no começo era puramente um meio de adquirir a estética e força, há relatos de levantamento de peso desde a Grécia Antiga, entre outras civilizações arcaicas, e praticada por homens. Na década de 60 começaram a surgir os primeiros campeonatos de fisiculturismo, onde foram ramificando-se, o esporte foi crescendo, abrangendo o público feminino, novas categorias foram aparecendo. 
Mais recentemente ainda, após estudos comprovados da eficácia da vida ativa para retardar o envelhecimento físico, manter equilíbrio, flexibilidade e entre outras funções básicas que com o passar dos anos o corpo humano vai perdendo, a musculação ganhou mais um público, a terceira idade. 
Foi observado durante os estágios que os idosos relatam com grande felicidade os benefícios encontrados não apenas no seu físico, como perca de gordura, flacidez e hipertrofia, mas também benefícios psicológicos, o idoso resgata o sentimento de utilidade perdido devido sua aposentadoria, não sente-se mais solitário e sua autoestima aumenta consideravelmente. É importante sempre manter em mente que os treinos de um idoso deve ser de acordo com suas particularidades para que o mesmo não sinta incômodo ao executá-las ou que possa trazer algum malefício a longo prazo. 
É apaixonante ver os resultados e a dedicação de cada aluno da terceira idade dentro das academias, também é de praxe ter profissionais qualificados e interessados na área para que o esporte seja cada vez mais adequado para esta faixa etária.
REFERÊNCIAS
BRUNATO, I. (2021). O PAI DO FISICULTURISMO: CONHEÇA EUGEN SANDOW, QUE SE TORNOU ATÉ INSTRUTOR DO REI GEORGE V. UOL: Aventuras na história.
Consulta, B. (2022). Conheça os Benefícios da Prática Atividade Física para sua Saúde. Fonte: https://www.boaconsulta.com/blog/conheca-os-beneficios-de-praticar-atividade-fisica/#:~:text=O%20exerc%C3%ADcio%20f%C3%ADsico%20pode%20ajudar,de%20colesterol%20bom%20(HDL).
Domenico, L. D., & Schütz, G. R. (2009). Motivação em idosos praticantes de musculação. Buenos Aires: EFDESPORTES.
Filho, M. A., & Cruz, R. W. (2016). PERFIL DOS IDOSOS PRATICANTES DE ACADEMIAS DE JOÃO PESSOA. João Pessoa: Revista Campo do Saber.
Norte, P. M. (2020). A importância dos exercícios físicos para idosos. São José do Norte .
Notícias, A. A. (2023). No Dia Nacional de Combate ao sedentarismo, autoridades alertam para necessidade da atividade física. Goiânia, Goiás, Brasil: Assembleia Legislativa de Goiás. Acesso em 15 de 05 de 2023, disponível em https://portal.al.go.leg.br/noticias/130391/no-dia-nacional-de-combate-ao-sedentarismo-autoridades-alertam-para-necessidade-da-atividade-fisica#:~:text=Conforme%20dados%20do%20Instituto%20Brasileiro,47%25%20dos%20brasileiros%20s%C3%A3o%20sedent%C3%A1rios.
Notícias, A. I. (2020). Um em cada quatro adultos do país estava obeso em 2019; Atenção Primária foi bem avaliada. Estatísticas Sociais.
Penido, A. (2018). Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS. Fundação Oswaldo Cruz.
Pontes, 1. (.-T. (2021). OS BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO PARA A SAÚDE. Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes.
Previna. (2020). Sedentarismo e mortalidade: falta de exercícios traz mais riscos do que excesso de peso. Bela Vista, SP, Brasil. Acesso em 15 de 05 de 2023, disponível em https://www.previva.com.br/novosite/sedentarismo-e-mortalidade-falta-de-exercicios-traz-mais-riscos-do-que-excesso-de-peso/#:~:text=A%20realidade%20brasileira,tempo%E2%80%9D%20para%20praticar%20atividades%20f%C3%ADsicas.
Territórios, T. d. (2018). Importância da atividade Física para a saúde. Pró vida.

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