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E-Book Curso Gerenciamento de Operações Autor: Marco Pugliesi CPF: 137.783.028.41 CNPJ / 32.832.169/0001.02 – Todos os direitos reservados Avançado Gerenciamento de Operações 2 Índice: Lição 1: Introdução 005 O que é Gerenciamento de Operações? 005 O Papel dos Serviços no Gerenciamento de Operações 006 Operações de Manufatura e Serviços 006 A Visão de Sistemas do Gerenciamento de Operações 008 A Visão de Processo das Organizações 011 Lição 2: Estratégia de Operações 012 O que é estratégia? 012 Níveis de Estratégia 012 O papel das operações no desenvolvimento de estratégias 013 Estrutura de Hill para Formulação de Estratégia de Operações 014 Operações Prioridades Competitivas 016 Lição 3: Design de Produto e Seleção de Processo 019 Gerando Ideias 019 Triagem do Produto 019 Projeto Preliminar 021 Design Final 022 Métodos para Melhorar o Design do Produto 022 Seleção de Processos 023 Lição 4: Gestão da Qualidade Total 026 O custo da qualidade 027 Sistemas da Qualidade 029 Six Sigma Melhoria da Qualidade 029 A Metodologia DMAIC 030 Lição 5: Controle Estatístico de Processo 031 Possibilidade Causas de Variação 031 Causas Atribuíveis de Variação 031 Tipos de cartas de controle 032 Reengenharia de Processos Empresariais (BPR) 033 Implementando o Redesenho de Processos de Negócios 033 Tecnologia de Processos 035 Avançado Gerenciamento de Operações 3 Lição 6: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 038 Flutuações na Cadeia de Suprimento 038 Suprimento da Cadeia de Suprimentos 039 Distribuição da Cadeia de Suprimentos 041 Operações Ágeis na Cadeia de Suprimento 043 Cadeias de suprimentos Enxutas 045 Quick Response Manufacturing (QRM) 047 Enterprise Resource Planning (ERP) 048 Planejamento de Requisitos de Manufatura (MRP) 048 Planejamento de Recursos de Manufatura (MRP II) 051 Lição 7: Sistemas Just In Time e Lean 053 Operações Lean 053 Eliminar Desperdício 055 Melhoria Contínua 057 Sistemas Just In Time Pull 057 Lição 8: Planejamento de Capacidade 060 Identificando os Requisitos de Capacidade 060 Avaliando Planos de Capacidade 061 Lição 9: Localização e Layout das Instalações 064 Localização da instalação 064 Fatores de Localização 065 Layout Design 066 Projetando Layouts de Produtos - Balanceamento de Linha 071 Lição 10: Design de Sistemas de Trabalho 073 Ampliação do Emprego 073 Enriquecimento de Emprego 073 Implementação de Abordagens do Projeto de Trabalho 074 Análise de Métodos 075 Estudo de Movimento 076 Medição de Trabalho 077 Curvas de Aprendizagem 081 Avançado Gerenciamento de Operações 4 Lição 11: Gerenciamento de Projetos 082 Atividades de Gerenciamento de Projetos 083 Executando Projetos 085 Análise de Rede 086 Método de Caminho Crítico (CPM) 090 Lição 12: Gerenciamento de Inventário 093 Demanda Dependente 093 Demanda Independente 093 Tipos de Inventário 093 Decisões de Inventário 094 A Quantidade de Pedido Econômico (EOQ) 094 O Modelo de Ponto de Reordenamento (ROP) 096 O Sistema de Classificação de Inventário ABC 097 Avançado Gerenciamento de Operações 5 Lição 1: Introdução: O que é Gerenciamento de Operações? Gerenciamento de Operações é a atividade de gerenciar os recursos que produzem e entregam bens e serviços. As operações podem ser vistas, como uma das muitas funções, por exemplo, marketing, finanças, pessoal, dentro da organização. A função de operações pode ser descrita, como a parte da organização, dedicada à produção ou entrega de bens e serviços. Isso significa que todas as organizações realizam atividades operacionais, porque cada organização produz bens e/ou serviços. A gestão dos processos que produzem ou entregam bens e serviços. Nem toda organização terá um departamento funcional chamado "operações", mas todas elas realizarão atividades operacionais, porque todas as organizações produzem bens e/ou fornecem serviços. O gerente de operações terá a responsabilidade de gerenciar os recursos envolvidos nesses processos. O papel do gerenciamento de operações é gerenciar a transformação dos insumos de uma organização, em produtos acabados e serviços, usando processos. Os processos estão realmente presentes em todas as áreas (gestão de recursos humanos, finanças, marketing etc.), da organização. Os 3 principais tipos de recursos de transformação são: • Instalações, como construção, equipamentos e tecnologia de processo; • Pessoal, todas as pessoas envolvidas no processo de operações; • Nos serviços, o cliente pode estar envolvido, como um recurso transformador. Os três principais tipos de recursos transformados são: • Materiais, estes podem ser transformados fisicamente (por exemplo, fabricação), por localização (por exemplo, transporte), por propriedade (por exemplo, varejo) ou por armazenamento (por exemplo, armazenamento); • Informação, esta pode ser transformada por propriedade (por exemplo, contadores), por posse (por exemplo, pesquisa de mercado), por armazenamento (por exemplo, bibliotecas) ou por localização (por exemplo, telecomunicações); • Clientes, eles podem ser transformados fisicamente (cabeleireiro), por armazenamento (por exemplo, hotéis), por localização (por exemplo, companhias Avançado Gerenciamento de Operações 6 aéreas), por estado fisiológico (por exemplo, hospitais) ou por estado psicológico (por exemplo, entretenimento). O Papel dos Serviços no Gerenciamento de Operações: A ascensão à proeminência do setor de serviços, nas economias dos países desenvolvidos, deve-se a um aumento nos serviços de consumidor. Estes serviços de produção são: • Os serviços ao consumidor, são serviços destinados aos consumidores finais, e aumentaram em consonância com o aumento do rendimento disponível das pessoas, nos países desenvolvidos; • Os serviços de produtores são utilizados na produção e entrega de bens e serviços, e constituem empresas que prestam serviços, como consultoria, assessoria jurídica, suporte de TI, instalações de transporte e manutenção. Os serviços podem ser classificados por sua tangibilidade, enquanto a forma como são entregues pode ser classificada por sua simultaneidade: Tangibilidade: • Essa é a distinção mais comumente usada, entre bens e serviços; • Bens são tangíveis, eles são uma coisa física, que você pode tocar; • Um serviço é intangível e pode ser visto, como um processo que é ativado; • Na realidade, porém, tanto os bens, quanto os serviços, têm elementos tangíveis e intangíveis, e podem ser colocados em um continuum que varia de baixa a alta intangibilidade. Simultaneidade: • Isso está relacionado à característica de que os serviços são produzidos e consumidos, simultaneamente; • Isso significa que o provedor de serviços e o cliente irão interagir, durante o processo de entrega do serviço; • A quantidade de interação é denominada grau de contato com o cliente. Não se deve pressupor que, todos os funcionários em uma operação de serviço, tenham que lidar diretamente com um cliente. Essa distinção em serviços é denotada, por tarefas de "backoffice", que agregam valor às entradas da operação de serviço, e às tarefas de "front office", que lidam com o cliente como entrada e saída da operação. Operações de Manufatura e Serviços: Asorganizações podem ser classificadas em duas grandes categorias: • Manufatura; • Serviço. Avançado Gerenciamento de Operações 7 As organizações de manufatura produzem itens físicos e tangíveis, que podem ser armazenados, como estoque, antes da entrega ao cliente. As organizações de serviços produzem itens intangíveis, que não podem ser produzidos antes do tempo. Um dos principais desenvolvimentos nas operações, é a crescente importância das operações de serviços, uma vez que a indústria de serviços responde, por uma proporção crescente da produção das economias industrializadas. Gerenciamento de operações de serviço é o termo usado para cobrir as atividades, decisões e responsabilidades de gerentes de operações, em organizações de serviços. Algumas das principais implicações das diferenças, entre manufatura e serviços, para gerenciamento de operações, são agora discutidas. Como um serviço não pode ser armazenado, sua produção e consumo ocorrerão ao mesmo tempo, o que implica que o produtor do serviço entrará em contato com o cliente. Na verdade, o cliente será envolvido em maior ou menor grau, na entrega real da operação. Por exemplo, um supermercado exige que o cliente escolha e transporte as mercadorias ao redor da loja, e enfileire-se em um check-out apropriado. No entanto, não se deve pressupor que todos os funcionários, em uma operação de serviço, tenham que lidar diretamente com um cliente. Para o exemplo do supermercado, o check-out é um exemplo de alto contato com o cliente, mas o pessoal da loja pode não ter que lidar diretamente com o cliente. Essa distinção em serviços, é denotada por tarefas de "back office", que agregam valor às entradas da operação de serviço (por exemplo, balanço de estoque) e tarefas de "front office", que lidam com o cliente como entrada e saída da operação. Como os serviços são intangíveis, segue-se que eles não podem ter uma loja de produtos acabados. As operações de fabricação compensarão, com frequência, as flutuações na demanda, atendendo à demanda do estoque de produtos acabados, produzido durante um período de folga. Essa opção não está aberta às operações de serviço e deve se concentrar em tentar alterar o padrão de demanda, para atender à capacidade, por meio de estratégias, como o desconto do preço do serviço, durante períodos de baixa demanda. Como a saída de um serviço é intangível, é mais difícil avaliar o desempenho por medidas, como produtividade ou saída. Por exemplo, um fabricante pode simplesmente contar o volume de produção de sua gama de produtos, mas um serviço de administração, por exemplo, terá mais dificuldade em medir a produtividade de seus funcionários. Avançado Gerenciamento de Operações 8 A qualidade de um serviço será julgada pelo processo de entrega desse serviço, bem como pela qualidade de quaisquer bens tangíveis envolvidos. Isso leva ao problema de que, é mais difícil medir a qualidade da prestação de serviços, do que a qualidade dos produtos manufaturados. Na realidade, a maioria dos sistemas operacionais produz uma mistura de bens e serviços. A maioria das mercadorias tem algum elemento de serviço de suporte, por exemplo, uma instalação de manutenção, chamada de serviço de facilitação, enquanto muitos serviços terão produtos de apoio, por exemplo, um relatório de consultoria gerencial, denominado bem facilitador. A visão de sistemas do gerenciamento de operações: Um sistema é um grupo de itens inter-relacionados, nos quais nenhum item estudado isoladamente atuará da mesma maneira que no sistema. Um sistema é dividido em uma série de partes ou subsistemas, e qualquer sistema é parte de um sistema maior. O limite do sistema define o que está dentro do sistema e o que está fora dele. O ambiente de um sistema é tudo fora do limite do sistema, o que pode afetar o comportamento do sistema. As entradas de um sistema, são os objetos físicos de informação que entram no ambiente, e suas saídas, são as mesmas que o deixam para o ambiente. As atividades em um sistema de operações podem ser classificadas como entrada, processo de transformação e saída. A atividade de entrada envolve duas categorias de recursos. Transformar recursos são os elementos que atuam ou executam o processo de transformação em outros elementos. Estes incluem elementos como mão-de-obra, equipamento/planta e energia. A natureza e a combinação desses recursos serão diferentes entre as operações. Os recursos transformados são os elementos que dão ao sistema operacional, sua finalidade ou objetivo. O sistema operacional está preocupado em converter os recursos transformados de insumos, em produtos na forma de bens e serviços. • Materiais, estes podem ser transformados fisicamente (por exemplo, fabricação), por localização (por exemplo, transporte), por propriedade (por exemplo, varejo) ou por armazenamento (por exemplo, armazenamento); • Informação, esta pode ser transformada por propriedade (por exemplo, contadores), por posse (por exemplo, pesquisa de mercado), por armazenamento (por exemplo, bibliotecas) ou por localização (por exemplo, telecomunicações); Avançado Gerenciamento de Operações 9 • Clientes, eles podem ser transformados fisicamente (cabeleireiro), por armazenamento (por exemplo, hotéis), por localização (por exemplo, companhias aéreas), por estado fisiológico (por exemplo, hospitais) ou por estado psicológico (por exemplo, entretenimento). Dois tipos de recursos transformadores são: • Instalações (por exemplo, edifício e equipamento); • Pessoal (todas as pessoas envolvidas no processo operacional). Os subsistemas de uma empresa, relacionados a disciplinas de negócios específicas, são denominados áreas funcionais de um negócio. As três principais áreas funcionais de uma empresa são: funções de operações, marketing e finanças. A função de marketing trabalha, para encontrar e criar demanda para os bens e serviços da empresa, compreendendo as necessidades dos clientes e desenvolvendo novos mercados. A necessidade de que o marketing e as operações trabalhem em conjunto, é particularmente importante, já que a função de marketing fornecerá a previsão da demanda, a partir da qual as operações podem planejar capacidade suficiente para entregar bens e serviços a tempo. A função financeira é responsável pela obtenção e controle de fundos, e pela cobertura de decisões, como investimento em equipamentos e decisões de preço/volume. Outras funções que desempenham um papel de apoio na organização, incluem a função de pessoal, que desempenhará um papel nas relações de recrutamento e de trabalho, a função de pesquisa e desenvolvimento, que gera e investiga o potencial de novas ideias e o departamento de tecnologia da informação, que fornece e coordena as necessidades de informação, baseadas em computador da organização. A relação entre funções, pode ser vista como, um número de subsistemas, dentro do sistema, chamado de "organização". Assim, cada função (por exemplo, marketing), pode ser tratada usando o mesmo modelo de transformação de entrada/processo/saída, que a função de operações. Em outras palavras, cada função dentro da organização, pode ser tratada como uma atividade de operações, pois elas estão transformando entradas em saídas. Isso implica que, cada parte da organização está envolvida na atividade operacional (para um cliente externo ou interno) e, portanto, a teoria das operações abordadas é relevante para elas. Quando as operações são citadas como uma função em si, no entanto, referem-se à parte da organização que fornece bens e serviços para clientes externos. Avançado Gerenciamento de Operações 10 A própria função de operações está envolvida em todas as partes da empresa e, portanto, tem um grande impacto na posição competitiva da organização. A visão tradicional do subsistema de operações é, que é uma função, dentro de uma sequência linear de processosé, portanto, "protegida" das ações do mercado. Assim, os estoques físicos e a alocação de responsabilidade, dentro das funções fora das operações, são usados para proteger o sistema operacional do ambiente externo. Por exemplo, a função de P & D, assumirá a responsabilidade pelo desenvolvimento de novas ideias de produtos, que serão então "repassadas" para a função de operações, e a função de compras assumirá a responsabilidade pelo fornecimento de materiais e serviços comprados. Os buffers físicos incluem estoques de materiais, antes e depois da operação, para garantir a estabilidade do suprimento e a capacidade de atender à demanda flutuante, respectivamente. A ideia por trás desse modelo, é que a função de operações pode se concentrar apenas na transformação de insumos de matérias-primas, em bens e serviços, sem a necessidade de considerar o ambiente externo, fora do sistema organizacional. A desvantagem desse modelo, inclui a lentidão da resposta a mudanças no ambiente, à medida que são transmitidas, por meio de várias funções conectadas, e a incapacidade das operações de se desenvolver em resposta às necessidades dos clientes. Na verdade, a função de operações é fundamental para atender às necessidades do cliente e está profundamente envolvida no desempenho da organização. Por exemplo, os parâmetros sob os quais um produto/serviço pode ser comercializado, são diretamente consequentes das entradas das funções de operações, como a flexibilidade que afeta a faixa de produtos disponível. Assim, em vez de ser vista simplesmente como uma "caixa preta", que leva as matérias- primas e as transforma em um produto/serviço, a função de operações deve ser vista como crítica para a posição de marketing e vantagem competitiva da organização. A necessidade de operações para melhorar o desempenho em vários atributos, por exemplo, qualidade, entrega, custo, significa que as melhorias competitivas exigirão um comprometimento de longo prazo e, portanto, uma visão estratégica das operações. A abordagem exige um compromisso com a melhoria da qualidade e, em seguida, uma melhoria em outros fatores competitivos, que juntos, levarão a uma redução no custo. Isso contrasta com a abordagem direta à redução de custos do corte da força de trabalho ou "redução de pessoal". Além de não enfrentar os problemas subjacentes e aumentar o desempenho entre os fatores competitivos, essa abordagem é limitada, pelo fato de que os custos diretos de mão de obra, normalmente respondem por uma pequena proporção dos custos gerais. Avançado Gerenciamento de Operações 11 A Visão do Processo das Organizações: Recentemente, tem havido um afastamento de considerar os negócios como um conjunto de áreas funcionais distintas, para uma visão da organização como consistindo em conjuntos de processos, que se interligam para atender às necessidades do cliente. Os processos podem ser relacionados, em uma área funcional (por exemplo, produção), mas podem estar relacionados a atividades inter funcionais (por exemplo, atender a pedidos de clientes ou mesmo ocorrer em todas as áreas funcionais (por exemplo, atividades de planejamento). Em termos funcionais, os processos estariam situados em áreas como operações, marketing e finanças, mas, do ponto de vista do cliente, o valor que eles obtêm depende do desempenho do conjunto de processos vinculados, envolvidos na entrega do produto/serviço. O termo "valor agregado" é usado para denotar a quantidade de valor que um processo cria para seu cliente interno ou externo. O conjunto de processos usados para criar valor para um cliente é, frequentemente, chamado de cadeia de valor. A cadeia de valor inclui processos primários, que criam diretamente o valor que o cliente percebe e suporta, processos que auxiliam o processo primário na agregação de valor. A questão principal é que, a configuração da cadeia de valor deve estar alinhada com a maneira particular, pela qual a organização fornece valor ao cliente. Avançado Gerenciamento de Operações 12 Compre agora o E-Book Curso Completo no HOTLINK abaixo: Autor: Marco Pugliesi – Logística Avançada CPF: 137.783.028.41 - CNPJ / 32.832.169/0001.02 Copyright @Todos os direitos reservados https://www.logisticaavancada.com.br/produto/e-book-curso-gerenciamento-de-operacoes/
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