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t > » ) ) > » ) ) í > > y > > } > » > > y ) ) ) ) y i > I > -? . UJ "D : -r - • £- . t -is o "-T ?í: C M 5 .S "1 'i- u: u. i ; o o -! — W 1 \ ^ Q) ' ; ! i ü s i C 'i V^Quem pode fazê-los. Análise, formas e requisitos. Contratos de financiamentos. Compromisso de venda e compra. Cédulas; Hipotecária, Rural, de Crédito "Industrial, de Crédito-à -Exportação e ck-Grc-dito Comercial. Notas: Crédito Rural, Crédito Industrial, Crédito Comercial Contratos: Locação de Prédios, Penlior Rural, Promessa de Venda e Cessão. Servidões Instituições e Convenções de Condomínio. Modelos Legislação. •-1 Carrai • dos Deputados i .. ^ UJ IgS I o- O rf^ • 1 — I • gO ! " í ê Clí , Ui UJ • :> Q • ! ^"ig- î ' •gs i "cO ' , 1 <r oo ' ' ^ UJ . Q ' i ' 13095-270 ".'.E.-,.-'—-h"^:-i'ysç-j':r-y'r^ i-Rrnoii-- • •• vr^rr-''V'V*Vsír/'t-v 'av .:-4- f- Brasil -6 .209". 153-20.02 - - 347.235 FIORA C ••'iPRATIL;AMMi.ji.-i4539y;-I -. .1'-- o cn ••• d " ÁMATlCA^K}S;^rr^r ipj£T~"jr,;Erí MESm/EíS M) P r.;® •fiVã;" '"V-"-' .a • -• s~ -\ ' ' .. VVVrv "''Á r- l« * i»?i'' '< '--í ..•••/ ••. / l:< 'W ?•«.' L? rMt5' j- y ' ' O J AU ify ^ éo^• 'G >Í^Aví. Vã,? q ' ' " .. ' •=• "íT; CLAUOOFIORAITí AFONSOCELSO F.REZENDE •y f I {\ •_ ? r i c . • í • ><r^ feíSifesSIÍ -•.s^íSi-^^ríri-V í ^ * , .-T,'--,- tfr *'Wri I •- .! ¥^•1 "}•' ! i ': .- ' ly.--. •' Lrd m k 1 I Cláudio Fioranti Afonso Celso F. Rezende 7^ Pàrática MMé 944áÍnM4'fíeMÍúã. PúAÍiculú/ieA. /IcQââla^li OQ' Gaàtóãia Ss, Ps^MÍ^ de P^fnáusM 2- edição 1994 CONAN editora ;A DOS DEPUTADOS i B L1 O r E C A Coa,.. a ORS ãsoohH - ^ I ' • ^ P í O^ ^ ,*»••» . . -.- ' r^-lrí ( A Prúíica nos Inslnuncnios Pciriiadures Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 2^ edição - 1994 Copyriglu by Cláudio Fioraiui Afonso Celso F. Rezende Copyrigiu hy CONAN Editora í.tda. mediiuiie contrato Urinado com os autores Composição c editoração COA^AA' Editora Ltda. Capa Todos os direitos reservados para a língua poriuguêsa c rcscrvadii a propriedade literária destíi publicação pela CONAN Editora Ltda. Rua Dom José Paulo Câmara, n" 654 Jardim Giuutini Fone/fax: (0192) 53-2002 Fone: (0192) 51-6209 CEP 13095-270 - Oimpinas - SP - Prasil Tríiduçãoou reprodução, lotídou píu"ci:il, proibida. Impresso no Brasil / Prinied in Bnizil A todos os MM. Juí/es de Direito que pas.sanun pela Comtirca de Serra Ncgra-SP., com os quais tive a honra de servir como jurlsdicionado e comecei a aprender e entender o que é o DIREITO c JUS'nÇA. Cláudio Fioranti À memória de meu pai, ORLANDO DE ANDRADE REZENDF., Cartorário que, por tunor à JUSTIÇA, fez de sua vida um exemplo de TRABALHO e HONESllDAOE. Afonso Celso yWi PREFÁCIO (da l'Ediç3o) Foi Garcia Coni quem disse que a vida ímima do registro é sua fisiologia. Conhecer os procedimentosdo registro imobiliário é, desse modo, pcnetrar-Ilie o convívio: obtóF-lhe a ciência dos meios - a ponto de qüCse ' tomem familiares para aprofundar a consciência dos fins - critério de temperamento, hábil a evitar tanto o temível feiiicismo da forma, qiuanto a irresponsável anarquia do laissez enregisirer. O formalismo, acaso sob o pretexto de avultar a segurança jurídica, aviltíi-a; a anarquia, acaso sob o brequei de retilizar a justiça, impede-a. Uma e outro são abdicações da responsabilidade: aquele é a burocracia do não, dos empecilhos, dos estorvos que retraçam o medo de ser responsável pela inscrição; a anarquia é a burocracia do sim, do impensado, da irrcflexão que entalha a irresponsabilidade na conservação do direito alheio, iCiênciados meios e consciência dos fins registrtirios; eis unuidivisa j que se deveria insculpir nos escrínios de todos os que, de utn modo ou de outro, pariiciívemdo procedimento de registro. A inexperiência, fez ver o saudoso Francisco Elias de Tejtida, é a hermana geinela da ignorância, e o direito - diz Vídict de Goytisolo - tuiose conhece senão pelo somatório da indução e da dedução, do saber e viver os meios, do apreender e refletir os fins. Sabido que o entendimento prático é apenas uma extensão do entendimento especulativo, nistoque, comoensinou Santo Tomás, a razão teórica desempenha função pragmática, vc-se que as noções práticas dão continuidade ao conhecimentoteórico e servem-lheainda para renovada reflexão e aprofundtunento. Énesse quadro que sedeve situar esta nova obra deCláudio Fiomnli e Afonso Celso F. Rezende, "Instrumentos Pariicuhu"es Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis" (c vou dizê-lo eu, e vou jusuunente eu saudar os autores, cu quetenhoconhecida birra à inscritibilidade dos ü'tu!os panicuhues). Os chamados manuais práticos desfrutam entre nós, muito freqüentemente, imerecida aura de secundaiicdadc. Impiedosos, muita vez, podem dizer-seessesjulgamentos, nisto que aplaiiuun (sem consideração da diversa ópticacom que se elaboram), os tratados e comentários - a teoria do operável (istoé: a teoria da prática) - aos roteiros pragmáticos - a fónnula do operável (vale dizer: a pratica da prática). Ambos têm sua relevância e des em ser estimados na esfera própria de suas respectivas espécies. • Não vcin Cláudio Tiorami c Afonso Celso I ". Re/onde abiuuioiiados de bons precedentes - c até atuais. Lembrain-ine de logo. .sem maior esquadrinlio da mcmóritu Plínio Marin, Arnauido Costa Magalhães - com o -- excelcnte "Prática no Registro de Imóveis", Nicolau Balbino - veja-se seu "Registro deTítulos e Documentos" Aguiíir Vallim, /elerino Ribeiro - que, na metade do século, publicou "(!) 'labelionalo". São desta década tilguns tajitos trabalhos práticosvindos da Cspíuiha: o de0'(-alIaghan Mufio/. e o de Rodríguez Lopes sãode 1981; o de Ricarl Palau e o^foniuilarius regisirales elaborados por Chico y Ortiz sãode 1987; referiu-me aindtt oestudioso e meu bom amigo Silvio Paulo Duarte M:irques a outra desiiLS obras práticas, da aulorizrida lavra de Pau Pedrón. Os autores deste livro, assim, estão em boa companhia e devem prosseguir o cjuiiinluí iniciado, sem prejuízo de que acttso invadiun esferas mtás teóricas. Serão incursões certamente timparadas nunta vida registrai vivida e sabida. Certa vez, em 1977,ouvi de meu saudoso mesue Alextuidre Correia (a quem muito devo - passe o tempo que passar) uma brevecomunÍcai;ão, nas I Jornadas Brasileiras de Direito Natural. Parcceram-me trinta minutos simples cm demitsia, actuihíidos, desproporcionais à justa huna e á autoridade do filósofo que traduzira Siiiiinia 'íhealoiiiae. Poucas horas depois, contudo, eu nãoconseguia reprcxluziro tema pormais que meesforçasse. Nodiaseguinte, humilhado e confundido, fui confessar ao gnuide lomisia minha precipitação e soberba, e dele recebi novae preciosalição: umacoisa era a simplicidttde no expressíir, fnilodoconhecimento seguro, dacerteza;outnieraa questão qiauuo a apreender a verdade. De volta do excur.so, deixo dito, ptira concluir, que//wmt£//.v/" ííí/coj devem ser trabalhos simples, exatamente para facilitar a jiprecnsão do que é complicado, c malavalitmi estaobraos que tíilvez esperassemde lunemão não a compreender inteirtmicnte. Quem queira di.scordar do iraiialho. que o faça, mas já é ótimo o resultado de que o compreenda. São Paulo, setembro de 1988 RICARDO Hr.NRY MARQUES DIP (Juiz de Direito da Vara de Registros Públicos de São Paulo) NOTA DOS AUTORES: O desenvolvimento do Direito, através da Doutrina, dn Jurisprudência e do Tempo, velo trazer inúmeras modificações nos INSTRUMENTOS de negócios, tanto no ramo imobiliário como no campo financeiro. Até pouco anos atrás todas as transações jurídicas eram feitas, exclusivamente, por IN.STRUMBNTO PldlI.ICO, porém, com o desenvolvimento de que foi alvo a nuuéria, passou-.se a u.saroINSTRUMI-.NTO PARTICULAR, como faculta o Artigo 135 do Código CÜvil: "C insírantenio particular, feito e assinado, oii .somentea.ssina- do por quem esteja na di.spo.si^-ão e administração livre de .seus bens, sendo subscrito por duas testenuinhas, prova as (;/í/7g(/- ções convencionais de qualquervalor. Mas os sciís efeitos, bem como os da cessão, NÁO SI: OPbliAM, a respeito de terceiros (art. I.()67 do CC). ANTES Dl- TliAN.SCUm) NO REGISTRO rúnuco. Parágrafo único - A prova do instrumento particular pode .suprir-se pelas outras de caráter legal.''' (N<il;t: Maiúsculas cm dcslaciuc [iclos autores) Com o advento do Banco Nacional da 1labilação (hoje extinto), e a criação de outras mcxialidades de títulos de créditos, o INSTRUMENTO PART1CUI.AR tornou-se muito utilizado por quem linha e tem necessidade de proceder ;ios mais variados lijxis de tnui.sações. chegando a possuir, alguns deles, força de Escritura Pública. Hoje, portimto, gnuide qiuuuidade de instrumentos de negócios são elaborados através de documentos particulares. E foi pensando nisso que surgiu a idéia dos autores em ftiz.er iinui reunião de vários modelos de INSlRUMEN fOS PARTICUIjXRES num único volume, o qual ;ipre.senia, além da explicação sintética de cada um deles, a oricnlaç.âo dos seus registros no Cartório Imobiliáirio e mais a legislação pertinente e específica. Tudo em linguagem de íácil compreensão. Achiunos que este trabalho vem auxiliar àqueles que, às vezes dijirhuiientc, necessiliun de um roteiro, um ciuniniio para melhor entender o que élnsmmenio Particular, onde é utilizado e como regisird-lo em Cartório, para que surta os efeitos desejados perante a Lei e frente a terceiros. São os contabilistas, corretores das mais variadas áreas, cartorários em geral e os ilustres colegas advogados os que mais se beneficiarão com esta obra. Se apenas um desses nobres profissionais se bcnefichu com o conteúdo do livro, os autores já ficarão agradecidos. Serra Negra/Campinas (SP), 1988/1994 ÍNDICE GERAL P PARTE Instrumentos Particulares Regisiráveis no Cartório Imobiliário • Contratos (Definição) • Ato Jurídico (Definição) • Contratos por Insaumento Piirticular • Direitos Reais • Quem pode fiizerContratos por Instrumento Particular e seus requisitos • Efeitos Jurídicos do Contraio e suas formas • Análise dos In.strumcntos ParticuliU"es 15 2'- PARTE MODELOS dos documentos particulares referidos neste livro 35 3^ PARTE MODELOS dos respectivos registros oriundos dos documentos piu^ticulares mencionados neste livro (Modelos do Cartório do Registro de Imóveis) 95 4' PARTE LEGISLAÇÃO de todas as matérias tratadas neste livro 127 PARTE ESPECIAL índice Remissivo e Explicativo 227 •-•y - i P PARTE Instninicnios PiiriicuUircs kcgisirávcis no Qirlórii) Imobiliário Conlratos (Dcnuição) Alo Jurídico (Dclliiição) Coniralos por liislnimciUo Pariicuhir Direitos Reais Quem podefa/er Contratos porInslriimcnlo Particiiltir e seus requisitos IZfeilos Jurídicos do Contrato e suas foniuis Análise dos Instrumentos Piirticulares i! A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis 15 ao Cartório de Registro de Imóveis INSTRUMENTOS PARTICULARES REGISTRAVEIS NO CARTÓRIO IMOBILIÁRIO Os instrumentos particulares que tem acesso ao Registro Imobiliário, são aqueles regulados por LEIS. DECRETOS c DECRETOS-LEíS especiais, todas e todos eles inseridos nesta obra, polo menos naquela parte onde ocorre a sua abransôncia. Preliminarmente, analisaremos o que c contrato, ato jurídico c, logo a seguir, os contratos que podem ser feitos por instrumento piuticular. seus requisitos e efeitos, porem, numa disposição mais ou menos sintética, sem prejuízo da clareza e proposta de elucidação quanto ã matéria apresentada, já que a finiilidade dos autores c justímienlc a de fornecer elementos para pronto eiuendimcnio c atendimento com aplicação dos formulários ou modelos. CONTRATO i.' nj, 1i Éo"atojurídico envolvendo dutis 011 mais pessotLS que se sujeitam, j por vontade ouanimo próprios, a constituir, regular, ou dissolver uma relação •-"}! jurídica". Estabelecem c visam, assim, de lado a lado, a constituição, a V,] I conservação, Lmnsfciência, modificação ou extinção de direitos, -yi. Os conu^.ios possuem a seguinte cUissificação: 1 - UNÍLAll-RAIS o niÍj\TERAIS ou SINALAGMÁTICOS 2 - GRATUITOS ou BENÉnCOS e ONEROSOS (esscs últimos subdivididos cm: PRINCIPAIS e ACESSÓRIOS ou ADJEIOS CemCOMUTA'nVOS e ALEATÓRIOS) 3 - REAIS, CONSENSUAIS C SOLENES CTeoria e Prálica dos Coiiiratos, do mestre Affon.so Dionysio Cama - Biblioteca Freitas Bastos - 16*.EdiçHo, p;1g.8), onde lambam se refere ao acréscimo de mais duas categorias de Contratos, segundo Clóvis Bevilacqua no seu comentário dos "Direitos das ObrigagSes" pág. 77, "a dos públicos c privados", segundo a esfera do direito. 16 Cláudio HoraiUi e Afonso Celso F. Rezende OS CONTRATOS ASSIM SR DIIFINl-M: CONTRATO ACnSSÓRIO ou ADJIIFO (agregado, jiiiilo) Conlrato que lempor linalidade a .segurança e re.spoiisahilidade de um encargo ou obrigação. Ex.: - llipoleca (C. Cív. 809 a 8.S5 e 674 - IX, 755, 767); - Fiança (C.Cív. 1.481 a 1.504); - Penlior (C. Cív. 764 a 804 e IJCC. § 2'0. CONTRATO AU-:ATÓRIO(fiiiuro incerio - C. Cív. l.118 a 1.121) Aquele onde a conipen.sjição a ser adquirida é duvido.sa, vjiriável, com pos.sibiiidade de seridênlica, superior ou inierior e incsmo inválida, islo, com relação às contribuiçr>o.s liavidas para oblê-la. Fx.: - Jogo e a Aposia (C. ('ív. 1.477 a 1.480); - Seguro (C. Cív, 1.432 a 1.476); - Consliluiçãode Renda ((,'. Cív. 1.424 a 1.431); - Confralo do Dinheiro a Ri.sco ou (àãjiibio Minírimo (C. (à)in. 633 a 66.5). CONTRATO niIJVTHRAL ou SINA[.AGMÁ'nCO (C. Cív. 1.092 e 1.093) Pacto onde existem compromissos e devores p;iraas parles que se entendem cm determinados negíScios e é sempreoneroso.Resulta, no dizer de De Plácido c Silva, na "bilateralidade das obrigaçrxis, isto é. .sempre que as partesse obrigíun reciprtx::unenic". F,x.: - Compra e Vcnd;i (C. Cív. 1.122 a 1.162); - Locação "de Coisas, de Prédios e de Serviços" (C. Cív. 1.188 a 1.236 e Lei 8.245 de 18.10.91; - Troca (C.Cív. 1.164); - Sociedade (C. Cív. 18 a 23 e 1.363 a 1.409) - Ennicuse (C. Cív. 674 -1 e 678 a 694); A Prática nos Instrumcnto.s Particulares Acessíveis ao Cartório dc Registro de lmóvci.s 17 - Jogo c a Aposia (quanto ã sua origem, .segundo Girvallio de Mendonçíi) - (C. Cív. 1.477 a 1.480); - Edição (Leis 4.944 de 06.04.66 e 5.988 de 14.12.73). CONTRATO COM(.ITATlVO Crrocu. pennula) O contrato onde os ônus. certos ou aproximados, se eqüivalem quanto às quotas p:inicipativ;is dms conü"aUuites. E biktienil e oneroso, com oposição evidente ao aleatório, tissim, o contratante não pode exigir a prestação de outro sem que, ruites, lenha cumprido a sua. Ex.: - Comprae Vendíi (C. Cív. LI22a 1.162); - Troca ou Perimita (C. Cív. 1.164). CONTRATO CON.SILNSUAL (Con.scn.so, con.scntiinenio) Aquele que se sujeita tioconsenso (tuuiência, acordo) das ptates ptira ser considenido concluído, consumado e com efeitos jurídicos. Pode a ntíuiifestação da vontade ser expressti ou tácita, qinuido a lei não exige declaração expre.ssa (C, Cív. 1.079). Ex.; - Comis.são Mercantil (C. Com. 165 a 189) - Constituição dc Renda (C. Cív. 1.424a 1.431) - Sociedade (C. Cív. 18 a 23 e 1.363 a 1.409) - Edição (Leis 4.944 de 06.04.66 e 5.988 de 14.12.73). CONTRATO GRA TIUTO ou IIENÉMCO (lahinlrópico, generoso) Quando apenas uma dtis ptirtes que se ajusitun tira proveito. Ex.: - Doação (C. Cív. L165a 1.187) - Depcísiio (C. Cív. 1.265 a 1.287) - Mandtilo (C. Cív. 1.288 a 1.330) - ConsLiluição de Ronda (ÍT Cív, 1.424 a 1.431) CONTRATO ONEROSO (Ônus, encargo) Contrato cm que lunbíLS ;is pjirtes tiram proveito num determinado acordo ou pacto, impotido-.se obrigações imlluas. Ex.: - Compra e Venda (C. Cív. 1.122 a 1.162) r ! i •_ ; H I 18 Cláudio FLoranü e Afonso Celso F. Rezende - Sociedade (C. Cív. 18 a 23 e 1.363 a 1.409) - Troca (C Cív. 1.164) - Locação "de Coisas, de Prédios c de Serviços" (C. Cív. 1.188 a 1.236 e Lei 8.245 de 18.10.91) - Enfitcusc (C. Cív. 674-1 e 678 a 694) - Constlluição de Renda (C. Cív. 1.424 a 1.431) - Edição (Leis 4.944 de 06.04.66 e 5.988 de 14.12.73) CONTRATO PRINCIPAL Éaquele que lem subsistência própria, eraseparado deoutro acordoou ajuste. Tem vida autônoma, sustenta-se por si. Ex.: - Empréstimo (C. Cív. 1.256 a 1.264 "Mútuo") e (C. Cív. 1.248 a 1.255 "Comodato") - Locação "de Coisas, de Prédios e de Serviços". (C. Cív. 1.188 a 1.236 e Lei 8.245 de I8.1Ü.91) CONTRATO REAL Éo contrato concluído atra\'és daefetiva entrega (mídição) dacoisa ou objeto da transação. Ex.; - Mútuo (C. Cív. 1.256 a 1.264) - Comodato (C. Cív. 1.248 a 1.255) - Depósito (C. Cív. 1.265 a 1.287) - Penhor (C. Cív. 764 a 804) - Locação "de Coisas e de Prédios" (C. Cív. 1.188 a 1.215 e Lei 8.245 de 18.10.91) CONTRATO SOLENE Diz-se do contrato que deve seguir rigidantente às determinações prescritas em lei para a sua validade. São certas regras e formalidades que devem ser seguidas, para que não seja considerado nulo ou sem efeito. Ex.: - Pacto antenupcial (C. Cív. 256 e 257) A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 19 - Contraio Constitutivo ou Translativo de Direito Real sobre imóvel de valor superior a Cr$ 50,00, excetuado o Penhor Agrícola (C. Cív. 134-11) - Contrato de Prctamento (C. Com. 566 a 574) - Contrato de Casamento (C. Cív. 180 a 314 e LICC 7^ 18el9). CONTRATO UNILATERAL Aquele onde a obrigação para dctemiiiiada ação cabe apenas à imui das partes. Pode ser oneroso ou não. Ocorre, como as.severaDe Plácido e Silva, "a unilateralidade obrigticiomd, no que, profundiuncnte, se difere do bilaierai, onde as obrigações geradas se irradiam ptira os dois lados". Ex.: - Jogo e Aposta ("quanto ao seu de.slino, segundo Ctu-vtilho de Mendonça" (C. Cív. 1.477 a 1.480) - Gestão de Negócios (C. Cív. 1.331 a 1.345) - Comodato (C. Cív. 1.248 a 1.255) - Mandato (C. Cív. 1.288 a 1.330) ATO JURÍniCO Étoda conseqüência da ação volunifiria do homem p:ira aformação de vínculos jurídicos que tenham por objetivo direto critu". niodincar, transferir ou extinguir direitos já existentes, aliás, devid:uiicnie conceituado no Código Civil no Art. 81, quando fala que é 'Uodo o aio lícito que lenha por fun imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou e.w/ng/í/r direitos". Convém não olvidtu- que a lei se refere "a lodo ato lícito". E, com esta forma de dizer, já exclui, põe à margem, lira do seu abrigo as hipóteses de roubo, furto, simulação, fraude e outros artifícios enganosos, evidentemente porque são atos ilícitos. Os atos jurídicos, no seu aspecto fonnal, são os contratos de lodtis as espécies e aqueles atos que, embora unilaterais, importem cm reconhecimento de direitos, por exemplo: os rcconliccimcnios de filiação natural, a autorização para a mulher exercer o comércio, o tc-stamcnlo, a doação ou sua recusa etc. 20 Cláudio FioraiUi c Afonso Celso T. Rezende Aoatojurídico lonia-se ncccsstiria a líUcrvciição huniiuui, ou seja, a existênciada vontade do agente ativo e do agente passivo, pt)is, sem estes elementos não haverá relação de direito. Este ato requer, para a sua retilizíição legal, qualidades jurídicas pertinentes íls pessotis c condição deato lícito, semo que o vínculo nao terá a proteção do direito nafonnade lei,que,pors^ vez, eslalKlcce requisitos dos quaisdependerá a validade dosatosjurídicos, sinteli/ados ab:üxo cm; 1 - capacidade civil do agente; 2 - objeto lícito e possível; 3 - manifestiição livre e oportuna das vontades. Sobrea ciipacidade civildos agentes, resumi-la-emos assim: a) que os agentesativo e passivoscjau de idadedemonstradora de capacidade absoluta (21 anos); ou,se relativa, estej;un assistidos pelos pais(16 a 21 íutos); se menores de 16 anos, sejaii representados peh)S ptiis; b) no caso dc mulher casada, com autorização do marido, vice-versa, se se initar das hipóteses do tirtigo242 do (.Wligo (jvil. c) no CíLSO de agentes de idade ;iv;mç;ida, que estejam em silutição de saúde que lhes permitam o uso dti razão com lucidez. Qiuinlo CIO objclo do ATCJ JURÍDICO, a lei e a moral exigem que scjant de natureza lícita e de condição possível. Assim, por exemplo, não podem ser objeto destes atos coisas furtadas, as casasdejogos proibidos e semelluintespor .serem ilícitos, nem a luz sohir, pela sua impossibilidade. Pjirti a ntanileslação livre e oportuna das vonltides, a lei civil e o direito costunteiro dcterminíim que essas vontades sejtini demonstradas sem coação física ou tnomi de qualquer natureza ou dc outro vício e t|ue possa vir colociu'o íito iKi calegorhi de nulose tuniláveis. Também opt)rtunidadedesta manifestação é e.ssencial em certos atos, pois, constitui o ntontcnto em que .se ajusltun as vontades dos agentes. Nos contratos merctuitis, por exemplo, há sempre prazo para que tis partes se declarem de acordo, e, se o Ilzcrem fora dele, não esltirão as inesmtLS obrigttdtis a seus efeitos. Concluindo, podemos allrmar que. a inexistêneiti de cuidados nos atosjurídicos, potlcrá levá-los à nulidade, nãoproduzindo osefeitos desejados. Ptira tiretdização dosatosjurídico.s, haveni umaforma que dcpenderti, sempre, desuti nature/;i edeseu valor. Panios denatureza civil. ;ilei não determina fomias. pode-se agir de miineini livre. de.sde que dentroda lei. A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis 21 ao Cartório de Registro de Imóveis CONTRATOS POR INSTRUMENTO PARTICULAR Podem ser feitos por instrumento pariicuhir lodt)s os coninitos, qualquer que seja o seu valor pecunitirio, quando a liSCUlTURA PIJH1 .ICANÃO FOR DESUA SUBSTÂNCIA.(vide OkI. Civil arl. 129 e .seguintes). É dasubsLânciti, qutmdo otito, sem o instrumento público, não pode juridicamente existir, e íls leis dcchirtmi qutuido o instrumento público é da substância do ato. Assim, o Código Civil BriLsileiro, emseti artigo 134, exige escritura públicíi pttra os pticiosantenupcitiis, as tidoções e os ctjntríilos ct)nsiituti\'os ou irajislativos de direitos reais sobre imóveis de valor superior a CrS .'̂ O.OOO.OO (vide pág. 24), excetuado o penlior agrícola; na cotistiluição do bom de hunília (C.C. art. 73); nos contratos celebrados com a cláustila de não valerem sem o instrumento público(C.C. arl. 133); na criação dtts fundações por ato inter-vivos (C. Civil tyi. 24); nti autorização dos pttis aos filhos menores e dos mtyidüs (Crkl. Com. rut. 1-, ns. 3 e 4; na compra e venda dc embarcações brasilcines destinadas à navegação do alto m:y (Cód. Com. ;yl. 46X); na aquisição de imóvel riinil por pes.soa esinmgeira, físicji ou jurídica (Arl. 8" da Lei 5.709, de 07.10.1971). A exigência dae.scrituni pública, como formasubsituici;ü dos pttctos antcnupcitiis, é determinada peltt neccssiclide de dar a estes nuúor firmez.a e scgunutça, os quiiis, pela importância dos direitos qtie rcguhun, inieresstuu profundamente à sociedade civil. Que seria da irrevogabilidadc das convenções matrimoniais, se siiti existênciti legal depcnde.ssc, nãi) dc um instrumento solene, cujo original perm;uieces.se .sob a guarda de um oficial público, mas dc uma escritura particuhy, onde íls piyies poderiiun, à \'ontade. alter;y ou suprimir um pacto que possui enonne interesse perante terceiros? niRKITO.S RI-ALS São direitos mtüs, tilérn dti propriedade, ti enllteuse, :ls ser\'idõe.s. o usufmlo, o uso. ;i httbitação, as rendas constituídtLS expressanienie sobre imóveis, o penhor, tianticrese, a hipotcva (Vide (axl. Civil, íirt.674 e seguintes). No cnuuiio, como exceção, o penhor agrícola, embora seja um direitoretd sobreo imóvel, édispen.sado daescritura pública, iinei vezquevisa o desenvolvimento da agricultura, juslificímdo esui facilidade que não compromete a segunuiça das rehições juridicas, (tul. 134, II dt) CC). 22 Cláudio Fioraiui c Afonso Celso F. Rezende QUEM PODE FAZER CONTRATOSPOR INSTRUMENTO PARTI GUIAR Todiis aspessoas que estiverem no gozo dii disposição eadministração livre de seus bens, isto c, todos os capíizes podcni contrair por insinimcnlo particular, feito eíissinado, ou somente assinado de seu próprio piinlio csubscrito por duas testemuniias, obrigações contratuais de qiuJquer valor. REQUISITOSQUE DEVEMTER OS CONTRATOS POR INSTRUMENTO PARTICULAR São os seguintes e devem; a) ser escritosno idioma nacional; b) declariir o lugar, dia, mês c ano emque foram celebrados; c) conter a assinatura (Lis partes contratiuites e das testemunlras que presenciarem a celebração do contrato, as quais deverão ser cm mlmero de duas, pelo menos, (comCIC, RG e endereço). d) apresentar as palavras escritas porextenso e não haver e.spaço em branco, rasunLS, riscaduras, cíuicelamentos, emendas, enlrclinlias, bofTtxes oulugar substanciíil csuspeito, diferença detinta ouqualquer outni coisa que iniga dúvida; e) satisfíizcr as exigências fiscais da União, Estado ou Município, se for o caso. Oconter o reconhecimento das firmas daspartes contratanies e das teslcmuniias. (C.C. tat. 134) EFEI TOS JURÍDICOS DO CONTIUTO Os efeitos jurídicos dos contratos dependerão da sua validade e, penuite a lei civil, somente são válidos aqueles celebrados sem ncniuim vício que os tornem nulos. Segundo osartigos 135,136 e 137 doCódigo Civil, farão prova dos atos jurídicos, o que vale dizer, dos contratos, os documentos piu ticulares subscritos pelas ptirtes e duas testemunhas, íio mínimo, e os traslados c certidões de documentos públicos. Dessa fomui, os seus efeitos jurídicos começíun a fiuir do acordo entre aspartes, devidamente fornuüizíido sob a orientação da lei c titendidtLS as A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 23 exigências destaquanto aosrequisitos esscnciíüs. Ocontrato impõe obrigações recíprocas, nem sempre compensadas economicaniente e pode ter efeito resolutivo ou suspensivo. FORMAS DOS INSTRUMENTOS PARTICULARES Somente serão admliitios instrumciUos p;irticul:Lre.s, penuitc os CARTÓRIOS DE REGISTI^OS DE IMÓVEIS, para OS seguintes casos: a) os contratos de que foram pitrie oTituicoNaciotui! da Habitação ou entidades que integrem o Sistenia Financeiro da Mabiiação (Leis n- 4.380 de 21/agosto/I964 c 5.049 de 29/junho/1966. b) os cotnpronássosde comprac venda, cc.ss(õc.s do compreJini.s.sos de vendíi c compra, promesstis de cessão de direitos relativos a imóveis, loteados ou não, mnüs ou urbtuios (Decreto-lei n-58, de 10 de dezembro de 1937, art. 22, c/c oart. 11 "cíiput" cLei n-6.766, de 19de dezembrodc 1966, tiri. 26); c) todos os atos relacionados com as Cédulas Hipotecárias (Decreto-lei n- 70, dc 21 dc novembro dc 1966); d) as Cédulas Rurais; (Decrclo-lol 167 de 14.02.1967). e) as Cédulas Industriais; (Decrclo-!cÍ 413, de 09.01.1969). O Cédulas dc Crédito ã Exporttição; (Lei 6.313 de 16/dezcmbro/1975). g) as Cédulas Comerciais; (Lei ii"6.840 de ü3/novembro/1980). h) os coiUnilos de locação de prédios, nos quais tenha sido consignada cláusitla de vigência no caso de aiicntição da coisa loctida (tirt. 1.197 do Código Civil); i) os contratos de l(x:ação de prédios urlxinos, regulados pela I.ei Federal n- 8.245, do 18 de outubro de 1991 (arls. 27 e 33); j) os penhores de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados ecm funciontuncnlo, com os respectivos pertences ou sem elc^s (l^ci 4.829, dc 05 dc novetubro dc 1965 e Decreto n'- 58.380 de 10.05.66, que regula esta Lei). 1) as servidões etn gcnü, quíindoo valor for INFERIOR ii 11,83.562 (onze inteiros, oitenta c três mil, quinhentos e sessonlti e dois centésimos de milésimos) dc 0'lN's - Obrigaç<õos do Tesouro Nacioiud, (C(3d. Civil. art. 134, II e seu § 6^ - Vide NOTA na próxima página. m) os contrtilos dc penhor niral (Lei n- 492/37); I' vf] lâ 'i •t'"' /• 24 Cláudio Fionuili o Afonso Celso F. Rc/.cndc n) oscontratos dcpromessa devenda, cessão oupromessa de cessão deunidades auiônomíLS condominitüs a que alude o §2-doartigo 32daLei n" 4.591. de 16.12.1964); o) a instituição dc condomínios em phuios horizontais Oiri. 9-da Ixi n^4.591. de 16.12.1964); p) a convenção de còndomíiiio previsiti no arl. 9'\ § 3- dtt Ix;i n° 4.591/64. Em todos os casos acima ctilx: ao Ollcial de Registros de Intóveis proceder aos respectivos Registros ou Averbações, desde que rcleridos documentos preencham os requisitos exigidos pelo Regulamento dos Registros Públicos - Rei Federal n'̂ 6.216 de 30.06.1975. Para facilidade no exame desses documentos, introduzimos, adiante, as MINUTAS dos instrumenlos stipracittidos, bem como dtjs RI:Gls rROS,eviuuido,dcslalornui, qualquer devolução porptirle dos Ctirlórios com[>cientes. NOTA: An. 134 (Cód. Civil) II... § 6- - O valor previsto no inciso II deste anigo será retijusladt) em jtuieiro de cada tino, em função d;i vttritição nominal das Obrigações Reajusláveis do Tesouro Nacional - ÜRTN, depois. OTN. (Lei n" 6.423, de I7/junlK>/1977). Ohs.r 1)0 § 6" doanigo 134, II, foi introduzido no Código Civil através dtt Lei 7.UÍ4, de 20/junho/I983 c, para maior escUirecimento aos leitores qiuinto à cittição da 1.ei n- 6.423. acima citada, trata-se da legislação que estabelece ba.se piua correção monetária, em virtude de disposição legal ou estipulação denegi>cio jurídico, e. quanto ao total das OTN's citadtts na letra "L" mueriormenie aludida, é justíunentc piira ser respeitada a CüNVFR.SÃO liXA IA em lunçao dos Cr$ 56.0(X),0() que vigoravam c regiiun a matéria, naquilo que se refere ao Instrumento Panicuhir até 11,83561 oWs = CrS 50 000,00 e por Inslnimenio Público, qiuuido superior a esse total, que, no ca.so da letra "L", 11,83562 OTN's = CrS 50.0(K).05. .Sim, prezado leitor, cinco centavos no final daimptinfuicia. Oiis.: 2)O valor daOR'I"N, cmjunho de 1983, eradeCrS 4.224,54, ponto de referencia para se chegar à conclusão das OrN'.s citadas na letra "L" acinui. A Práticu iK)S Inslrunicnlos l':u1icul;ires Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 25 ANAlJ.Si: DOS IN.STRUMKNTOS PARTICUI.AUKS Os instrumentos particulares, retro referido.s. uma vez elaborados com todos os requisitos legais, devem ser registrados nos Canários de Registros de Imóveis da sitiiaçãt) do imóvel. Assim, píLS.siunos por uma pequena ;uiáli.sede cada um. 1) CGNTI6\TO.S DIC FINANCIAMENTO feitos com o extinto B.N.Il., Iioje absor\'ido pela (.^aixa Econômica Federai, para aquisição de casa própria ou financiamento para construção. Esses contratos adotam um padrão oficial aprovado por regulamentos c serão elaborados cm várias vias. Devem observar as di.sposiçiôes da Lei iC 4.380 de 21 de agosto de 1964. O registro é feito no LIVRO 02, na matrícula do imóvel fiinuiciado, ficando arquivada unui via em c;u"lório. (vide págs. 37-97-98-129). 2) COMPROMLS.SOS DF VENDA E OOMPRA de imóveis urbaitos ou rurais, loteados ou não. Tanto para imóveis não lotctidos como para os loteados, são adoladiLS várias formas. Mas, todos cies devem preencher os requisitos do Rcguhunenlo dos Registros IMblicos para serem registrados no Cartório de Registros de Imóveis. Neste trabalho tidotíunos apenas um instrumento de compromis.so de venda e compra dc um imóvel não loteado c um instrumento de compromisso de s'enda c compra de imóvel loteado, este baseado na Lei n° 6.766/79 O registro é feito no l.IVRO 02, na matrícula do imóvel compromissado, (vide págs. 39-42-99-1(XI-131 -132). 3) CÉDULA.S HIPOTECÁRIAS, reguladas pelo Decreto Lei n" 7Ü dc 21 de novembro de 1966. Estas, adotam um padrão únicoe elalxirado dentro das normas estabelecidas por esse diploma legal, làtmm instituídas ptira hipotecas inscritíLS no Registro Geral de Imóveis, como instrumentos hálx.'is ptiTit a representação dos respectivos créditos hipolecfirios. tis quais poderão ser cmitida.s pelo credor hipotecário noscasos de operaçõescompreendidas no Sistema Fintincciro de Habitação; nas hipotecas de que sejam credores instltuiçTxjs ílinmceiras cm geral e compruihias de seguro, e hipt)tec;LS entre outras ptirtes, desde que ii cédula hipotecfiria seja originalmente emiiiihi em favor das pessoas jurídicas. • 26 Cláudio FioraiUi e Afonso Celso F. Rezende Esse üpo de instrumento particular 6 averbado no LIVRO 02, na matrícula do imóvel hipotecado,depois de registrada a hipoteca fumiida entre o proprietário do imóvel e o credorhipotecário, (vide págs. 47-101-102-133). 4) CÉDULAS RURAIS, criadas pelo DecretoLei n- 167, de 14de fevereiro de 1967, tem por finalidade disciplinar os títulosde financiamento rural.-- • Esses títulos são a Cédula Rural Pignoralícia, a Cédula Runil Hipotecária, a Cédula Ruríil Pignoraficia e Hipotecária e a Nota de Crédito Rural. Existem, ainda, a Nota Pronüssória Rural o a Duplicata Rural, raramente utilizadas,motivo pelo qual foraju cxcIuídiLS neste livro. NOTA: Os títulos enumerados neste item n- 4, somente se presltun, exclu sivamente, para fins de financiíimcnlo cm instituições finaticeinis. O crédito rural está regulado pela Lei n- 4.829 de 05 de novembro de 1965 c rcgulantenlado pelo Dec. n- 55.380 de 16.05,66, visando o suprimento derecursos financeiros parao dcsciwulvimcnto daprodução innd. As cédulas são rcgistradtis no registro imobiliiirio da situação do imóvel, dcnU"0 da seguinte sistemática: A Cédula Pignoralícia, no rcgisu-o da circunscrição cm que esteja situado o inu5vel, onde os bons estão localizados. (IJVRO 03). A Cédula Rural Hipotecária,no Cartórioonde estásituado o imóvel hipotecado. (LIVRO 02) A Cédula Rural Pignoraüciac I lipolccária, no da circutiscríção onde esteja situado o imóvel de localização dos bens dados cm garmiia, e no da circunscrição ondeestejalocalizado o imóvel hipotecado. (LIVRO 03a cédula 6 LTVRO 02^ahipoteca). A Nota dc ÇmdUü-Rural. no ctirlório da circunscrição onde esteja situado o imóvel rural para o qual foi destinado o rinanoininepin. (LIVRO 03) (Vide págs. 49 a 52 - 103 a 106 - 139). 5) CÉDULAS DK CRÉDITO INDUSTRIAL, criadíLS pelo Decreto Lei n-413, de09 dojíuiclrodc 1969,disciplinouo crédito induslriíü, cm virtude da legislação anteriornão atenderaos interesses econônucos. O Decreto-lei n®413/69 determina que o financiameulo concedido por instituições financeiras à pessoa física ou jurídica, que se dediquem à A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 27 atividade industrial, poderá efeliiar-sc por meio de CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTIUAL e da NOTA DE CRÉDITO INDUSTRIAL. O financiamento sem ajustado cm orçamento íissintido pelo devedor e credor, ficando o emitente da cédula obrigado a aplicá-lo aos fins ajustados, o que será comprovado pela fornut estipulada no contrato. O HikuicÍíuucíUo abrirá com o- valor do fiiiíuiciiuncnto, conta vinculada à^tiperação,-que o- financiado movimentará por meio de cheques, saques, recibos, ordens, ctulas ou outros documentos, na fomia e no tempo previstos na cédula ou no orçamento. Ocontraio, portanto, édeADERã URA DECRÉDI TO, gíu^íuilldo pela cédula dc crédito industriai. Aberto o crédito, a conta é movimentada por saques, nos lermos fixados no próprio título ou no orçjmicnlo feito c assinado por íimbas as partes. As importâncias fornecidas pelo financiador vencem juros, podendo, também, sofrer correção monetária, nas ixixas c índices fixados pelo Conselho Monetário Nacional, calculados sobre os saldos devedores da conta vinculada â operação e serão exigíveis cm 30 de junho, 31 de dezembro, no vencimento, na liquidação da cédula ou, também, ctn outras datas convenciouad:LS. Na mora, a tiixa dc juros será de 1% (luim por cento) ao ano, devendo ser inscrita cm cláusula na cédula. O credor tem a faculdade de fiscalizar a aplicação dos recursos obtidos, atuação que o devedor c obrigado a permitir, podendo o credor, por si ou pelos seus represeiiumles, percorrer as instalações do estabelecimento comercial referidas no ü'lulo. Ptiraatender íls despesas com a fiscali/rtção, pcxie ser ajustada na cédula uma comissão (%) calculada sobre o.s .s:ildos devedores da contn vinculada à openição, respondendo o financiado pelo pagamento dc despesas rclativtis a quaisquer vistoritts que se fizeroíii necosstiriíLS, em conseqüência dc procedimentoseu que possti prcjudicíu* ás condições legais e cedularcs. Além da Cédula dc Crédito Industrial, que é um título de crédito com garantia, o Dccreto-lci n- 413/69 criou, liunbém, a NOTA DE CREDITO INDUSTRIAL. Dois, portanto, são os títulos dc crédito industrial: a)CÉDULADECRÉDITOINDUSTlíIAL; l É uma promessa de pagamento, com garantia real, regularmente constituída. Essa garantia real poderá ser instituída pela fonna de PENHOR CEDULAR, ALIENAÇÃO FIDUCIÂRIA ou IIIPOIECA CEDULAR. Esstts garantias podem ser oferecidas por terceiro que se vincula ã obrigação. i W A Ir '1 r k P k" 1̂. |}& i •. 28 Cláudio rioraiili c Albuso Celso 1-". Rezende No líliilo dc credito, portiuito, serão consiliuídíLS as gíiriuuias, sem exigir ofornialismo do direito comum. Écoiisiderudo um título líquido eceno, cxigível pelasonm deleconsUuUcou do endosso,alémdosjuros, da comis.são dc fiscalização, sc houver,e deniíiisdespesas queo credor fizer parasegiinuiçn, rcgiihuúdade c realizaçãode seu direito de crédito. Como se vê, o crédito pode ser constituído pelo s;üdo, pois"b'credor deve deseonía"r Üa cédula os pagiunentus leitos ou as qinuilias Jião leviuuadas, píiraexigir o saldo líquido, acrescido dos acessórios indicados. Da n\csma forma, ao endossar o título, deverá dechirtir no endosso o crédilo.que por ele é iriuismilido. Não constando desse endosso o valor pelo qual sc transfere a cédula, entende-se que prevalecerá o da soma dechu^ada no título, com os acessórios, dcdu/idtLS as quitações parciais consuuitcs do mesmo. A inadimplência de qualquer obrigação do emitente do título ou, se for o ciLSo, do terceiro presiiuUe da gariuUla real. provoca o vencimento antecipado da dívida incorporada à cédula, independenicmenle de aviso ou de interpelação Judicial. Nessa hipótese o credor pode considerar vencidos, anlecipadíunenle, todos o.s fimutcitunenlos concedidos ao emitente e dos quais seja credor. A Cédula conterá os seguintes requisitos, o.s quais poderão ser adilados, ratificados, retificados, por meio de menções assinadas por amlxis as partes: al - denominação "Cédula de Crédito Industrial": bl - data do pagimienio; se a cédula for emitida ptira pagiuncnio píircelado, ticrcsccntar-se-á cláusula discriminando v;ilor e data do pagiunenio díLS prestações; c I - nome do credor c cláusula à ordem; d1- vídor do crédito deferido, huiçado em algtirismos e por exten.so, c a forma de sua utilização; e I - descrição dos bens objeto do penhor, ou da alienação ílduciária, que se indictirão pela espécie, qutdidade, qiuuuidade e marcti, .sehouver, além do locíil ou do depósito de sua situação, indicando-se, no caso de hipoteca, situação, dimensões, confrontações, benfciloritLS, títuloe data de aquisição do imóvel e anottições (número, livro e folha) do registro imobilifirio; fl - taxa dc juros a pagíir c comis.são de fiscalização, se houver, c épocas cm que serão exigíveis, podendo ser ctipilalizados; gl - obrigatoriedade de seguro dos bens objeto da gju-juuia; A Prática no.s Instrurnento.s Particulares Acessíveis ao Cartório de Regi.slro de Imóveis 29 hl - praçti de pagtimcnlo; i1 - data e liigíirda emissão; jl - assinatura do próprio punho do emitente ou de represcntatue com ptxleres especiais. —A descrição dos bens vinculadtjs ã cédula poderá ser feita em documento à ptirle, cm diULS vííls, a.ssinado pelo emitente e pelo credor, fazendo-se na cédula menção a essa circunsiância. A Cédula dc Crédito Industrial pode ser gitraniida, como já se esclareceu, por penhor, alienação fiducitiria ou hipotecíi. Cada um desses direitos reaisde gtiramiíi, emboracedularmente insiiiuídos, segue tisnoniULse a di.sciplina da lei comum naquilo que lhe for adequado. Amenizou-.se o formaJismo da instituição desses direito.s, pois. independem, inclusive a hipoteca, da escritura pública, visto que .são apenas inseridos vtilidaniente na própria cédula. A lei deiennina o modo do RI-GI.STRO e AVIÍRRAÇÂC) da Cédula, que antes^a l.ei n" 6.01.*^. era efetuada em livro especial deiU)mÍnado REGISTRO DECRÉDITO INDUSTRIAL (LIVRO 10) entregue àcomiietência do Rcgisu-Q de Imóveis, independentemente da espécie da gtiranlia oferecida cediihirmemc, livro es.se examinado semestralmente pelo Juiz dos Registros Públicos, ou aquele que acumular essas funções. Com a vigênciada Lei n'- 6.0L'i, o regisü"0 das cédulas.de..Crédito Industrial é feiU) nos LIVRO.S eO.l. conforme o caso. No LIVRO 02, qutuido se lrat;ir de hipoteca cedular, sem prejuízo do regisRo no IJVRO 03. e, nesse mesmo livro, quiu\do se traUir apenas de garanlitis em penhor cedtihir ou alienação fiducitiria. Tratando-se de PLNIIOR CLDULAR de bens móveis localizados cm uma Conuirca. tendi) conto ganuitia uunbém em hipoteca cednlnr de bens imóveis situados em outra (Joituirca. o penJioTscnliegistradc) na Comarctida silutiçãodti indústria(no LI VROO.I) e a hi["KHec;i cedularnoCartóriodttsilutição do intóvel (no IJVRO 02), na tnatrícula do imóvel dtido em ganunia, sem prejuízo, tiunbém, do registro da respectiva cédulíi no LIVRO 03, conforme detenuiíia o tu^tigo 178. item 11 da Lei ti"6.0I5. A lei determina que a Crédula de Crédito Itidusirial sojnente vale contra terceiros desde iidata do registro. Antesdos registros, tiCéduhi obriga apenas seus signatíirios. Houve, como se vê, uni avanço e tiperfeiçoiunento doutrinário quanto à constituição do direito real. que por forçji do art. 29, se 30 Cláudio Fioraiili e Afonso Celso F. Rezende constitui na própria cédula e não decorre apenas do registro no Cartório competente. Cancela-se o registro mediante a averbação, nos livros acima referidos, da prova da quitação da cédula, lançadono próprio títuloou passada em documento em separado, com força probanie e de ordem judicial competente. — • A AÇÃO EXECUTIVA ESPECIAL, para cobrança da cédula de crédito industrial, é a SUMARÍSSIMA. Proposta a ação, cuja petição deverá ser apresentada em duas vias, uma delas será entregue ao réu, lendo este, então, 24 horas para pagar a dívida. Não há expedição de mandado, servindo como citação a simples entrega da segunda via da petição inicial. Não pagandoou não depositando, naquelepnizo, o débito, proceder-se-á à pcnhora ou ao seqüestro dos bens constitutivos da gíu-anlia, ou se tratando de nota de crédito industrial, que analisaremos a seguir, dos bens que existirem enumerados no art. i.563 do Código Civil. Feita a penliora ou o seqüestro, terá o réu 48 horas para impugniu* o pedido. Impugnado ou não o pedido, o Juiz procederá a uma instrução sunairia, e a deci.são será proferidadentrode 30 dias. Os recursos interpostos das dccisõe§ proferidas não terão efeito suspensivo, c o foro competente será o do local do pagíimcnto da cédula. São esses, cm resumo, os fundamentos do financiamento industrial e de seu título garantido, cédula de crédito industrial, b) NOTA DECRÉDITO INDUSTRIAL Nota de Crédito Industrial c promessa de pagamento em dinheiro, sem garantia real. É, portanto, a falta de gartüUia^rcal que adistingue da cédula de crédito industrial; afora isso, segue inteiramente a disciplina desse título. Trata-se, como se ve, de título constitutivo de crédito cotiLíiriYilégio especial sobro bens discriminados iio art. 1.563 do Código Civil. Os privilegies, segundo esse preceito, se referem somciiie aos ben.s móveis do devedor, não sujeitos a.direito rctil de outrem: ays inuSveis não hipotecados; ao saldo do preçodos bons sujeitosa penhor ou hipoteca, depois de pagosos respectivos credores; o valor do .seguro e da desapropriação. Sãorequisitos da NOTA DE CRÉDITO INDUSTOIAL: a2) denominação "Nota de Crédito Industrial"; b2) data do pagamento; se a nota for emitida para pagamento parcelado, acre.sccntar-se-á cláusula discriminando o valor e data de pagamento das prestações; A Rráticanos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 31 c2) nomedo credor e cláusulaà ordem; d2) valor do crédito deferido lançado em aigíuisino epor extenso e forma de sua utilização; e2) taxa de juros a pagar e comissão de fiscalização, sehouver, e épocas em que serão exigívcis, podendo sercapitalizadas; f2) praça do pagamento; g2) data e lugar da emissão; h2) assinatura do próprio punho do emitente ou do representante com poderes especiais.-.— 5ígisira-se no LIVRO 03. As garantias dasCédulas de Crédito Industria dividcm-sc em três tipos e assim se definem: PENHOR CEDULAR; DLcilo real que recai sobre bens móveis, para ganuitir o pagiuncnio de uma dívida deforma privilegiada dentre demais credores, feito através dedocumen to escrito, de natureza especial. Registra-se somente no LIVRO 03. ALIENAÇÃO nDUCIÁRIA: E o negócio jurídico polo qual uma das portes adquire, em confiiuiça, a propriedade de um bem, obrigando-se a devolvê-la qiuuido se verifique o acontecimento aque se lenha subordinado tal obrigação, ou lhe seja pedida u restituição. ^ Registra-sp-gomente no LI\ríSi)3.>^-^ HIPOTECA CEDULAR: Direito real constituído a favor do credor sobre bens imóveis do devedor, de cuja posse não é afastado ou de terceiros, como ganuiiia exclusiva do paga mento da dívida dc que é acessório. É feita através de documento escrito, dc natureza especial. Rcgistra-sc no UVRO 02 (ahipoteca) e no LIVRO 03 (acédula). .-•-j 32 Cláudio rioraiUi c Afonso Celso l*. Ke/.cnde Coma vigência doDecrelo-lci n"413/69, ficoLi loltilmoiilc revogado o Dec. Lei n- 1.271, dc 16dc miUo de 1939, qiie dispiinliti sobre o penhor de máquinas o aparelhos ulili/ados nti indil.slriiu conformo se vê pela leitura do artigo 66 do primeiro esltiluto legal acinutcitado. Assim, o penhor dc máqtiinas que era regido pelo l^ecreto-lei n" • l.lTl/SOToi abolidO.lTtKSíutdü ti vigontr somente o Decreto-lei n-4!-3.-de (111=. de janeirodc 1969. (vide págs. 53 - 54 - 107- a 110 - 158). 6)ACÉnULA DK CRI-IDITO ÀDXPOKTAÇÀO foi critida peUi 1.ei n° 6.313 dc l6 de de/.embro de 1975 o vi.sa ix:ne!*iciar as operações de financitimcntos à exporitição ou à produção de itens ptira exportação, beni comoíisatividades de apoioc complementtição integrante e fundtmtentais. Os financiiuncntos serão feitos atmvés dc (-édtilti de Crédito ã Exportação c da Notti de Créditoã Exportação. Nas duíLS modiilidades serão übser\'ad:LS íls disposições coniidtis no Decreto-Lei \\'-4\3, de 09 de jaiteirode 1969. tanto para a vtilidadecomo ptira os respectivos regisaos. Regislra-se no l.1VRO 03a cédula. .Se houver gtiriuitia hipotecária. Uimbémregislra-se no LIVRO 02, ;thipoteca, (vido págs. 55-56-111-112-174). 7) A CRDUl.A !)!•: CRÉDITO COMERCIAL foi criada pela Lei n- 6.840 dc 03 de novembro de 1970 c se destina ãs openiçõcs dc empréstimos concedidos por instituições llntuiceiras às pessoas ITsícíls (tu jurídictis. quese dediquem à atividade comercial ou de presttição de serviços, e .serão representadíLS por CÉDULAS DO CRÉDITO COMERCIAL e por mi'A DE CRÉDITO COMERCIAI... Os mesmos requisitos da cédulade crédito industrial sãoaplicados para estanuxlalitLide de título de crédito, ptini emi.ssãtt, gartinlia ou registro, aplictmdo-se, no que couber, o Decreto-lei413/69. Regi.stra-sc no LIVRO 03 e, se houver hipoteca, Itunbém luj 1JVRO 02. (vide págs. 57 - 58 - 113 a 116 - 175). 8) OS CONTRATOS DE LOCAÇÃO de prédios, nos quais lenha sido consignada cláusula de vigência no cílso de alienação da coi.sa locada, conforme dispõeoart. 1.197 d(tCódig(t Civil,devemconterIíkJos os requisitos nccti.s.s;irios parti ingresso ait(àiriõriode Registro de Inatvcis, conlorme dispcõe a Lei n"6.015 (Regultunenlo dos Registros Públicos). Esses contratos constíun cláusula para que, no cílso de vendti do imóvel locado,o comprador fica itbrigadoa respeitá-losaté seu término. Nesse A Práticanos [nstrunionlos Particuiarcs Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 33 caso, o registro é feito perruitc o Cartório de Registro de Imóveis onde está situado o imóvel onão no Cartório de Registro do Lnóveis c Documentos. O registro éfeito na matrícula do inKtvcl, no UVR0()2. (vide págs. 59-117-176). 9) OS CON1RAT OS DE LOCAÇÃO de prédios urbanos para que o inquilino lenha prelerêiicia na sua aquisição, coníbnne preceituam os artigos _27_e_a3_£Í;i_Lej-!i^ 8.245 de 18.10.9 Ldevetn. ser averbados no Cartório do Registro de Imóveis, até trinta ditis antes do seu vencimcnio. Não biLsta o seu registro no Ctirtório de Títulos e Dtx;umenlo.s p:u";i valer contra terceiro,É indispensável o registro no Cartório dc Registro de Imóvel.s, na matricula do imóvel locado, no LIVRO 02>(vidc págs. 62-ilK-177). 10) OS PENHORES DE MÃÇUINAS E DE APARELHOS UTILIZADOS NA INDIJSTRIA, instalados ou cm i"unci(ui;uncnto, com respectivos pertences, jidottun um modelo especial gonilmcnte padroniztido pelos Ihuicos esão registnidos no Cartório do Registro de Imóveis da situação dos bens apenhados, ainivés de um registro por extraio no IJVRO 03. Openhor é constitutivo e descmpeniiíi o mesmo papei do registro de uma hipoteca, (v. págs. 67-121-158). 11) AS SLRVn)01\,S em gcnil sao elabonidas por instrumentos p<u"iicuhires, em forma de c.scritura pública, desde que oseu valor sejti inferior a 11.83562 0'l"N's. (Vide NOTA pág. 24). A.Scr\'id;io é um direito real sobre um bem imóvel tiliicio. que lhe impõe um ômis cm proveito de outro, pertencente a um ou diferentes proprietários, Oprédio qtie íica gnivado com a servidão é oscrvienie c o prédio fiivorecido c o dominante. Geralmente tis servidões sao constituídtis por íilo inier-vi\'os embora outras modalidtides existam, iiuls, a mttis comunt éa tiqui ciltida. No instrumento de consiiuiiçtio de .servidão deve conter todos oj requisitos da Ixi dos Rcgi.siros Ptíblico.s, porque a me.sma é registrada ii:i matrícula do imóvel servienie, com remissão ao imóvel doiiiiiuuite e através de registro no LIVRO ()2.'tvide págs. 7()-12()-181-224). 12) OS CONTRATOS DE PENHOR RURAI, contraídos na forma da lz;i 492/37 é um irisirumerno em desu.so. em virtude daexistência dos títulos dc crédito imilulado.s como Cédulas Rurais. Induslriai.s. Comercial c Importíição. Rogisini-so no LIVRO 03. (vide págs. 72-119-211). p t.S .í-j p 3 I cn n i j fi '.-t r: CJ D cn c c (Z ; li-. •cj M 34 Cláudio FioraiUi e Afonso Celso F. Rezende 13) OS CONTRATOS DE PROMESSA dc Venda, Cessão ou Promessa dc Cessão de unidades autônomas condoininijiis, sTio elaboaidos com os elementos constantes das incorporações, bem como os requisitos exigidos pela legislação dos Registros Públicos. Existem várias fómuiliis, mas a que vamos inserir neste trabalho é a promessa de venda c compra de fração ideal c conü^atodc eoiistrução,muito usado para as incorporações imobiliárias. Regula-se pelas disposições da lei n- 4.591/64 e registra-se na maü^ícula da Incorporação c no LIVRO 02. (Vide págs. 75-122-219). 14) AINSTITUIÇÃO E ACONVENÇÃO dc condomínio cm phmos horizontais, obedecem as mesmas normas da legislação dos condomínios, constantes da Lei n- 4.591/64 - art. 9® e os requisitos da Lei dos Registros Públicos. A instituição é feita por insü"umenlopaniciiUu', registrado no U VRO 02, na matrícula do imóvel onde consta a existência do prédio com mai.s de um andar. A convenção é registrada, por extrato, no UVRO 03, com fiel observância das condições enumeradas no artigo 9'-', § 3® e seguintes da Lei n® 4.591/64. (Vide págs. 80 a93 - 123 a 126 - 219 - 224). Aqui esLãoas explicações necessárias a quem deseja trabalhar com Instrumento Particular, que necessita ler ingresso ao Registro de Imóveis, para fazer valer os seus direitos. Os modelos aqui apresentados são partes de inúmeros existentes na área de negócios ou iriuisaçõcs,eos iiuercssado.snão deverão cingir-se, apeiuis, aos aqui anexados c, alem do mais, outros padrões poderão surgir, siilvo as Cédulas ou Títulos de Créditos, cujos modelos são oficializados pelas legislações específicas. Foi somente para ilusimr o nosso singelo trabalho é que colcuunos alguns deles, dcvidamenic enumerados p<u-a facilidade de manuseio, rcsixiciivos registros c legislação na piu^ie final do livro. Os autores esperam que estas orientações e exposição da matéria, bem como os exemplos aqui apresentados, sejimi de alguma utilidade no dia-a-dla dc quem se utiliza do Instrumento Particular como arma de negociações, naqueles atos pactuados que iiecessiuuii de registro em Cartório para validade jurídica. 2^ PARTE MODELOS dos documentos particulares referidos neste livro A Prática nos Instrumenlos Farlicularcs Acessíveis ao Cartório cie Registro de Imóveis CAIXA ECONÔ.M(CA FEDERAI. 37 CONTRATO POR INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMPRA E VENDA E MÚTUO COM OBRIGAÇÕES E HIPOTECA Por este liislruiiiciiloparlicuhir, cm ciiriílfrde CH-rilun) púhlir.i. iia formado an. 61 escus parágrafos da Lei n® 4.380, de 21 de agosto de 1964, alterada pela Lei n"5.049, de29dejuit]iodc 1966. as))anes adiante mencionadas e qualificadas tem. entre si. justo e contratado a presente opera(;ão de mútuo com ubrigai^ões e bipotcca. mediante cláusulas, termos e condições seguintes: A • QUALinCAÇÃO DAS PARTES CREDORA - CAIXA ECONÔMICA EEDERAt. - CEí\ lasiituição lãnanceira sob Ibrma de Empresa [\iblica, dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada [x-lu Deereio-lei ii' 759. de 12.98.! 969. e constituída pelo Decreto n''66.303, de 06.03.1970. que aprovou o seu Estatutoaaiitivado naJunta Comercial do Disirilo Federal sob o registro n' l.rcgcndci-se|Klo Estatuto c<itisulidadiiaprovado pelo Decreto n"95.572, de 22.12.1987. registrado e arquivado na Junta Comercial do Distrito rcdcral sob n. 3.289. de 30.12.1987. com sede no Setor Bancário Sul. Quadras 3/4. lote 34. ctn Brasília-Di' - CGC/MÍ" n" Oii.3(j0.3(I5/()001-04. por sua Filial dc São Paulo, a Avenida Paulista, ti' i .842. representada na forma tiiencionada no final deste instrumento, doravante designada CEF. COMPOSIÇÃO DERENDA PARA DNS DEINDENIZAÇÃO SFCURITÃRIA Devedor IVrcenlual CATEGORIA PROnSSIONAL Devedor Categoria B - VALOR DA COM!'RA E VENDA C FORMA DE PAGAMf^NTO O valor da compra c venda c dc ( ) sendo ( ) referente ao valor do finauciamemo ora concedido, c o restante papos diretamente aos vendedores, a título dc sinal e princípio de pagnnieiilo. que por este insiruinenio renova a quitação irrevog.ável Já conferida em favor dos compradores. C - MÚTUO/RnSGATri/PRl-STAÇOlLS/DEMAIS VALORE-S/CGNDlÇÔivS 1 - Valor da dívida 2 - Valor da garantia 4 - Plano Reajusie/Sisl. Ainorti/.ação 6 - Vencimciiiodo 1' Encargo Mensal 8 - Prazo dc Amortização, cm meses Normal Prorrogação 9 - Taxa Anual de Juros - % Nominal Efetiva 10 - Percentual de Comprometimento da Renda Fantiiiar 3 - Limite coberl. FCVS ...S... 5 - Tqxica de Reajuste dosencargos: De acordo cont o di.sposio nas Cláusulas Nona a Décima Segunda 7 - Coeficiente de Equlixiração Salarial CES 11- Encargo Inicial - ...S... Prestação Seguros F.C.V.S. TOTAL íi 38 Cláudio Fioraiili c Afonso Celso F. Rezende CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (NOTA DOS AUTORES) O espaço abaixo é desiinado às Cláusulas c condições do contraio firmado cnlrco Agenlc Financeiru e do Devedor. CLÁUSULA CLÁUSULA CLÁUSULA -FORO - O Foro deste conirutoé o da Sededu Seção Judiciaria da Jusiiçu Federal com jurisdição sobrea localidade ondeesiiversituadoo imóvel financiado. Impostos e demais obrigações decorrentes deste contrato 1- Asparles juntam aopresente aguiaderccolhimento sobre iransníissãodc bens imóveis ededireiios a e!crelativos, que fica fazendo parteintegrante deste parafinsde direito, no valorde CRS 2 - Declaram.VENDEDOR(A-ES)e COMPRAlX)R(A-ES) que nos lermos do artigo 36 da Lei n* 4.476/84, responsabilizam-se. solidariamente. poreventuais débitosrelativos a impostos, taxasou tarifas, incidentes sobre o imóvel objeto da presente transação, oriundos de fatos anteriores a esta data. 3 - O(A-s) VCNDEDOR(A-ES) c COMPRADOR(A-ES) declaram que não estão vinculados, como empregadosao INSS e como contribuintesao FUNRURAL. 4 - O(A-s)COMPRADOR(A-ES) declara(m)sob as penas da lei, para os firts e efeitos do art. 290 da Lei n' 6,015/73, tratar-se a presente deprimeira aquisição de imóvel comfit|arieiameiiio pelo Sistema Financeiro da Habitação. Foram apresentados os documentos de que traiao § 2"doart. 1' da Ia-I n'7.433. de 18.12.85 e se encontram art|uivados naCai.xa Econômica Federal, deelar.iiido o(a-s)VENDElKtRlA-lISj. sob as comiiiaçôeslegaisc puraos fins do § 3''do n' IV do art. l^do Decreto93.240 Je tí9.09,86,que nãoliéaçãoreal.pcssixi! oureipcrseculôria.nemqualquer outroônusde nuiurera realvinculando o imóvel objeto da presente venda c compra. E por estarem assimde pleno acordocom as cláusulas,termosc condições deste instrumento, assinamo presenteem 4 (quatro) viasde igualteor,juntamentecomas lestemunlius. t apósa completa desceição do imóvel cbjclo deste contrato, na forma que se segue. TESTEMUNHAS: RG - CIC • Endereço RG - CIC • Endereço A PráticanosInstrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registrode Imóveis INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPR/V (IMÓVEL NÃO LOTEADO)"^ - Víilon ...S. 39 Pelo presente conlmlo particiilíir deCOMPROMISSO OE VENDA E COMPRA, os íibaixo-a.ssinados, de uni Indo, como coinproniilenteCs) veiidcdor(c.s), doravante dcsignado(s) simplesnícmc "VENDEDOR(ES), (qualificação complcui - RG, CIC, nacionalidade, profissão do lunbos e residência, bem como se foram casados ames ou depois da Lei n-6.5LS/77); e, de outro lado, como compromissário(s) compradorCcs), doravante de.signada(s) simplesmcme" COMPRADOR(ES). F nacionalidade, profissão, RG cCIC, solteiro, maior, ou casado no regime de (.scpiiração parcial de ben.s, conmnbão do bens ou separação total de bens, antes ou depois da Lei 6.515/77), com Fiiljuiade tal, qmdificação completa, CICc RG, doniiciliado(s) e rcsidcme(s) a rua n- nesta cidade de Estado de entre siju.sio e contratado o seguinte: 1" -0(s) vendedor(es) (2(sao) senIior(cs) clegítimo(s) possuídorCes) de um imóvel consi.stente em (copiar da escriium). havido pelo regisiro ti- Matrícula n" do Regisiro de Imóveis desta Conuirca de 2- - Que ítssíni .sendo, o(s) vendedor(es) se comproniele(m) c se obriga(m) a vender ao compradür(es) c eslc(s) a comprar o imóvel acima descrito, pelo preço certo eajustado de ...S (porextenso), que será pago pclo(s) compradorfcs), ao(s) vcndedor(cs), da seguinte fomia; - ...S (por extenso), como sinal e princípio de pagamento, em moeda corrente do país, que contaram cacharam exata, de cuja qiumlia dá(no) plenaeirrevogável quitação. Orestante do preço, isto é, ...S (por cxicn.so), será pago da seguinte forma: 3- - A simples lolerância por parle do(s) vcndedor(s) cm reccber(cm) as prestações fora dos prazos convencionados, será considerada corno uma concessão especial, e luio terá neiilium efeito de modo a alterar quaisquer cláusulas dopresente contrato. íj-j íkí PI •m "I' •6 í .íí i i-A t,..i I m 1 í * >' Í 'i í i: I I I i 40 Cláudio rioraiUi c Afonso Celso l-". Re/endc 4- - 0(s) coniprador(c.s) cnini(iii) dosdo já im posso prccílria do imóvel compromissado, podendo fiizer as benleiloriiLS e melhoauiieiitos que convier(cm). 5' - A escrilura definillva será outorgada íio(s) comprador(es) ou a quem a(s) mcsmo(s) indicítr(em), após o pagtiiiienlo loud do preçü,im;il.^ ajustado, livre e desetubaniçadiunente de qumsquer ônus, Hcando as despestis porconia do(s) comprador(es), inclusive sisa, registros, escrituras e demtiis oriundíis da tnuisação. 6^ - O presente contrato será res|>eiiado pelos contratantes, seus herdeiros ou sucessores c e feito em caráter irretratável, irrevogável e irrcscindível, não .sendolícito a qualquer das partes arrepender-se. 7- - Não obstante ti irrevogabilidade e irretratahilidade pactuadas nestecontrato, se o(s)comprador(es) deix;ir(em) decuinprirasobrigav«>es aqui assumitlas, inclusive a do não paganento pontual das prestações na forma da cláu-sula 2- supra, ficafin) o(s) vendedor(es) com o direito de haver como rescindido este contrato, perdendo o(s) comprador(es) em favor do(s) vendedor(cs) todas as p;ircelas já pagiLS e as benfeitorias leitas no referido imóvel, sem direito à indenização alguma, seja qutil lor o valor de tais benfeitorias. 8"- Os impostose taxasdevidos pelo imóvel,objeto deste contrato, desta data em dijuite, fictuão por conta exclusiva do (s) comprador(es). mesmo que liuiçados em nome do(s) vendedor(es). 9^ - 0(s) vetidedor(es) declara(m) que não está(ão) sujeitos às obrigações previdenciárias abníngidas pelo INS.S, nos termos do Decrelo-Lci 1.958, de 09.09.1982, com iis alterações introdu/,id;is pelo DecreUi-I.ei if- 2.038.de 29.06.1983;que .sobre o imóvelobjeto deste compromisst) inexistem, em irâoiile, ações fundadas em direito real ou pessoal, l-az. p;irte deste compromisso a certidão tituali/iida do imóvel objeto deste e fornecida pelo Cíulóriodo Registro deImóveis desta Comarca, comprovtuido a nãoexistência deônusreíüs. As ptirtes dispcti.s;uii os demaisdi>cumento.s e certidões exigidos peloartigo 1", § 2'- da I.ci Federal n-7.433, de 18.12.1985 e aulori/iim de.sde já averlxições, anotações, maü"ículas e registros que se tornarem neces.sários em decorrência deste contato. 10' - Pani serem dirimidas quaisquer dúvidas deste contrato tis partes elegem o foro desta Comarca de Fstado de com expressa remlncia de qualquer outro, por mais privilegiado que .seja. Respons;ibili/ruií-se as parles, expressa e solidíiriiunente, pelos eventuais A Práticanos Ittstrurncnlo.s Particulares Accs.sívcis ao Cartório de Registro de hnóvei.s 41 débitos c impostos, taxas ou tarifas incidentes sobre os imóveis, para os íins previstos no íirtigo 36da l,ei Fstadual n^ 4.476, de 20.12.1984. L por cstiirem assim, justos c combinados, assinam o presente instrumento em três vias de igual teor, na presença do duas testemunhas, maiores, captizes, aqui domiciliadas e residentes. Testemunhas: 1 (nome, RO, CIC,endereço) 2 (nome, RG, CIC,endereço) de (Vendedor) (Mulher do Vendedor) (Comprador) de iSC)T.\: Reconhecer as finutcs das panes c3eslcmunhas nas03 vias. 42 Cláudio FioraiUi e Afonso Celso F. Rezende INSTRUMENTO PARTICULAR DE "CONTIUTO DE COMPROMISSO DE COMPIU E VENDA" (IMÓVEL LOTEADO) Valor ...$ Pelo presente instrumento ptirticular de compromisso de compra e venda, de um lado, como oiitorgatue(s) promiienics-vendcdor(cs), portador do RG n-... e sua mullicr portadora do RG n-..... com CIC comum n- , brasileiros, proprietários, domiciliados e residentes à ma n-..... em Estado de chamados aqui vendedores, e de outro lado como outorgado compromissário-comprador. aqui denominado simplesmente comprador, (qualificação completa com RG c CIC e se for o caso, o nome da esposa CIC, RG e o regime de casamento, anterior ou posterior a Lei n- 6.515/77) fica justo e contratado a aquisição do lote de terreno. ab;üxo descrito, mediante as cláusulas e condições adhuile estipuladas. 1- - Os vendedores, por força do regisü"o n-.... da Matrícula n- do livro n- 2 . do Cartório do Registro de Imóveis desta Comarca de Estado de são proprietários e legítimos possuidore.s. livre e descmbiu^içadiuncnte de ônus, dúvidas e dívidas, litígios, hipotecas legais ou convencionais, impostos e tax:is, de unui gleba de terras, sem benfeitorias, situada no perímetro urbaio do Município de Comarca de Estado de contendo m-, com as metragens e confrontações constantes do memori;d descritivo exisiciiie íio processo de Lotetuncnio arquivado no referido Cartório do Registro de Imóveis da Contarca de Que a tirea acima descrita foi loteada nos termos da Lei FedenU n- 6.766, de 19.12.1979, sob a denominação de "Loieamento (ou Desmembramento") .... (denominação), conforme registro número na matrícula número tudo de conformidade com o projeto aprovado pela Prefeitura Municipíü de .... em data de de de e demais repartições competentes. Assim, pelo presente insü"umemo e na melhor fonna de direito, os vendedores se obrigiun e se comprometem a vender ao COMPRADOR, que por sua vez. deles se obriga a adquirir, UM LOTE DC TERRENO sob luimcro .... da quadra que assim se descreve. A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registrode Inróvcis 43 UM LOTE DE TERRENO SOB NÚMERO daquadra..... com área total de... m^, situado com frente para arua medindo dito lote metros de frente, para aaludida rua, com aqual confronla, m, de um lado, da frente aos fundos (lado direito), que confronla com o lote número ni, do outro lado (lado esquerdo), também da frente aos fundos, que confronta com m de largura nosfundos,.que confrontacora 2- - O preço certo e ajustado para a venda do lote acinui descrito é ( ) e queserápago daseguinte maneira: 3- - A posse do lote ora conipromi.ssado c transmitida nesta dauí para o comprador, porém, a título precário para ser exercida em nome dos Vendedores, sujeita ao bom efiel cumprimeiilo dít.s cláusulas aqui pactuadiLS. 4- - Todos os impostos c Utxas que a ptirtir desta data recaírem ou venham a recair sobre o lote ora compromis.sado. correrão por conta do comprador, mesmo que hmçados ou cobrados cm nome dos vcndei]ürc.s, entretanto, pelos débitos fiscrás íuitcriores, ainda que de futuro apurados ou lançados, os vendedores serão os únicos responsáveis. 5- - Uma vez pago o preço avençado no conmilo de compromisso de venda ecompra, os vendedores outorgarão ao comprador ou aquem esto indicar, acompclcnic escritura definitiva de venda ecompra. 6- -Correrão por conta do comprador l(xla.s as dc.spc.stis decorrcnlcs de tal ato, tais como emolumentos de tabelião, registros, sisa, impostos, taxas e outras de lei. T -Competirá aosvendedores a faculdade deescolha detabolionalo para a prática de tal ato. desde que na cidadede 8- - Obriga-se o compnidor a recclxir mcíicionada escrituni. dentro do prazo de trinta (30) dias, contados apartir do recebimento da comunicação escrita dos vendedores, sob pena de, nao o fazendo, cfcliuu" os vendedores o depósito judicial do lote. 9- - Obriga-se o comprador a satisfiuíor às exigências das autoridades competentes, neccssiirias ao cumprimcmo das posturas numicipais edo Serviço Stmilário, no que itilcrcssaroin ao lote objeto do prcscnlc ctinlralo, bem como pagar nas épocíis devidas, os impostos c taxas rclaliva.s ao terreno e as benfeitorias nele realiz.adas, bem assim, as multas ou pcnalitladc.s a que der causa. Quando, na falta do comprador, lenlnun os vendedores de atender a qualquer destes encargos, serão cies reembolsados de tudo quanto tiverem dispcndido, por ocasiao do vencimento cconseqüente pagamento da primeira 44 Cláudio rioraiili e Afonso Celso ]•". Rezende prestação que se seguir, com acréscimo de uma líixa de 10% (dez por cento), sobre esse valor. 10''- Vciicidíie não paga, qualquer das prestações relativas ao preço, previsULS no presentecontrato, será o comprador interpeladoatravésdo Oficiiii do Registro de Imóveis da Comarca, ptaa que satisfaça a ptirccia em moni, acrescida dos juros ü--ra7.ão de 12-%- (doze porcento) ao luio, da multa ou pena convencionalcorresponde a 10%(dez por cento) do valor do débito, e isto, no subseqüente prazo de 30 (trinta) dias. sob pena de rescisão contratual, consoante dispõe a cláusula seguinte. 11- - Decorrido o pmzo assinalado pela interpelação prevista na cláusula juilcrior, e isto sem que o comprador ainda não tenha efeliuido o pagíuiicnio, acrescida dos Juros condicionais, da multa pactuada e das custas de iniimação, o presente contrato ficará rescindido de pleno direito, indcpendememeiue de qualquer outra notificação ou interpelaçãojudicial ou extrajudicial. Verificada a re.sci.são, o comprador, bem como os vendedores, se sujeitarão ao disposto na La:í federal n- 6.766, de 19 de dezembro de 1979. (Arts. 32 a 3.^). 12-- O comprador poderá ceder e transferir seus direitos decorrentes deste contrato, desde que esteja no fiel cumprimento suas obrigações coninituais, obrigando-se, todavia, a diu', de imediato, ciência de sua decisão aos vendedores. 13" - No caso de falecimento do comprador, a c.scritura definitiva de venda e compra do lote somente sení outorgada aos seus herdeiros ou sucessores, mediiuite apresentação do competente alvariijudicial ou do formal de partilha. 14- - Se por quaisquer circunstâncias forem vcrillcadas na área de terreno, diferenças para mais ou para menos, serão feitas as devidas compensações na biise do preço desta venda. 15" - fazem piu^te integrante do lote de terreno ora prometido, estando, portanto,incluídas no seu preço, todas ;lsmelhoriase urbani/.açõesjá implantadas e rcccbidiispelo Poder Público, mencionadiLS no ato ou termo de vistoria existente no proces.so. 16" - As construções a serem realizadiis no lote compromissado deverão ser precedidics de plantas c projetos devidamente aprovados pelos poderes públicos competentes e autori/^idos pelos respectivos alvarás. 17'-' - O comprador obriga-se a miuiter sempre limpo o terreno, sob pena de os vendedores mandarem fazer a limpe/ri do imóvel, cobrando-a do A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Regi.slro de Imóveis 45 comprador, acrc.scida de uma taxa de administração de 10%' (dez por cento). Fica lernünantcmeiuc proibida a obstrução do leito carroçável das viits públicas com qualquer tipode material. 18- - O presente é celebrado emctinller csscncialnieme irretratável e irrevogável, obrigíuido-sc ;ls ptiries comríitiuUcs. bem como seus herdeiros ou sucessores, fictuido assegurado ao comprador, tipós o pãgãmcnio integnil do preço, o direito à adjudicação compuisóriti do imóvel. 19- - fica eleito o foro dti Comarca de , com expre.ssa renúncia de qualquer outro, por nitiis privilcgitido que sejti, para serem dirimidas quaisquer questões oriundas do presente coninilo. 20- - O.s casos omissos serão resolvidtis pela legislação) vicente do ptus. f por estarem justos ccontratados, a.s\siníuu o presente iiLSirumenio emtrês (3) vias deiginus teor, napre.sençíideduas testcmunluLS tibaixo, imáores e capítzcs, aqui domiciliadtLS e residentes. de de Testemunhas: (nome, RG, CICe endereço) (nome, RG, CIC e endereço) (Vendedor) (Iisposti do Vendedor) (Comprador) NOTA: Se houver restrições urbanísticas (arl. 26, item VII dti I.ei 6.766/79), incluir uma cláusula a cs.se respeito. CÉDULA KÍPOTECÁRIA I^^TEGRAL t.1 («MlHItMM U ICH Emitida noa tarmos do Daereto-LaI 70, de 31/11/66, Repreaeniativa de Hipoteca da 1.° grau L2 flH 4* US • Prv«MM 3.1• Em]t««ú —idf^gq) C«J«» C«o«AaIc* C*U«*M 3i« PêtfléSfA • «MlSvd*M«lrts M ti* PmI* • C^plUl, « Ru* XV «• K«*«abro. • * IR . OOC/MP *«b 4.* 41.073.304/0001 2-2 • DivtiM Prí»€t^ •*4*t6«4) 9.3 - F4v6iwU« (40<M, qviUfltftfta, «nOaraça) OatM Ccaniak» da CaUda d» tia Paula t/A - tapraganUda na fama tat*). XDI BirHt Cri Diu da caaiU. i.O) ffèmt* d« 3.19 . Dacuoianl* d* C/ddlIa 4.1 tofadao#* (tat. AT«aÍda. pfM*. #(c.) CONDIÇÕES GERAIS DA OlVIDA S.M Uta Kaaieil d« lii* i,t7 M.* da FrailiasM M«aa*tt S.OI üiliaa dl Anantiodi# },0« riM# d# Cadt6«ia S.12 Mafla taolfalaaJ j ,j " • • '•'* ..Mil 1.14 lK.1 4. ».|>M e.t I N D I V I D U A L I Z A Ç A o DO IMOVEL 4J ttawata 4.1 Caa>(6Ma A, vDXu CAUcto 10 tm . Mcuaicio oo «ccsuxn z ZToZoZ:r™:oVz: t~z :r REFINANCIAMENTO RECEBIDO NA FOSMA OA RESOLurin • C*UÇÃO . cM GARANTIA OE DO E«H, EMOEM.S POSTE»,ODES " "O CO»SEL«0 OE .DM,»,ST»EÇÊC • «•» latK etld. Hlp.i.«t.iá. Í.M. C44.I,. "" "'Ml....!. .. I.H ... »• . ...«I. 4..,. C.4.,. NI. MBEMKi 4. IM.B • •icUiii 4< Kttll.ci, 44. C.4.I. MÍM1..4.I. tMiMtofl «« [Mawau* " " l;'*."c.4''('.' *""* " D«cJara Mk aitha iali^r» MtpaaaibKidtd* «aa •»(•« d» paii* d#i d«(ia*a<«a raiixva# a «•••«Uid** da Kipat*«« rtfar^vt aa Ciadiia Mid»i«<*i<a ttp PATA aiutálad da ra«i(rrida fj If. davodM Kiaa Aialincada. dadora racaabo^at i ac«K*r a »f6atMt CtOUlA HITOTCCAiU INTECiAL • m* lattfaMia a Mii-la ««idica*! h** «•iak«'<a><«a H* • da acatd# a*a a* da caaUala doa arlf*». raiia pala «iiaí • italaa |aali4a6at« das a iWloaca. •uiaatara da (utosla CanMa da " Oliela d* «Hiaa di ftoaaaiaca oa llfaai ladlcadai aa« eiap*' daoia Coddi Hipattcarla t da« Id. PATA C*nHi«« OM nla CWoIa loJ oaoiWda oatcj daia. Mb d t.* ia tia. da l<«(a «.* d»Ma Cw1*«la aM«Aii*<a da Paeoda* aiMuiora da fab»l'*a a •ortoa da M««Hc*a a.* 0(«c(4 4# la«l*iM da lM*t4i da ala»ta«a da 4ri«la 1.1 tfdaain. paia alalla da air<ba aa lariMla. aaia Cadvia aa laai» Maclaaal da Nablla«aa. nai ta«aaa ladlaidaa a» caapa ll.l dtici Cadala Hkpala«i'i oaolaalari da lodaotooii «"i» c.í.i, HiMi..i-r, MUatto»* dl C»d«iAaa** I.x. e.ii.a.i 4. (..Ii'"e4l.'l''. ••!. C44.I. ; , 'i- OJIilal 4. Cirilrl. 4. ^ ••«Ulafaé$ 0U1TAÇA0 DA DIVIDA E tAIXA DA HIPOTECA , 011.1» 4. I.||||,. 4, I_4,,I, 4-«• «*.IU«4. 4. 4,,,, «Ip.u.iH j • ••...! c.ru.l.. " *' • ' "••• * A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis CÉDULA RURAL PIGNORATICIA Vcnciiiienio em de de ...S 49 A de do pagar por esta cédula ruail pignoraiícla a oi; à sua ordem, aqiituuiade cm moeda corrente, valor do crédito deferido ptira financiiunenlo dc e que serfiuiiliziidodo seguime nuxJo:. Osjuros são devidos à taxa de ao tuio sendo de a comissão de fisctiü/^içtio O pagamento será efetutido na pniça dc Os bens vincidados, são os seeuintes:... 50 Cláudio Fiorauti e Aroiiso Celso F. Rezende CÉDULA RURAL IIIPOTLCÁRIA N5 Vencimento cm .... de de A de de pagar por esta cédula rural hipoleciiria a ou à sua ordem, a qiumüa de em moeda corrente, valor do crédito deferido ptira íiiumciiunenlo de e que será utilizado do seguinte modo: Os juros são devidos à taxa de ao tmo sendo de a comissão de Fiscíilização O pagamento será efetuado na pniça de Os bens vinculados, são os seguintes; A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis N5 CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA EHIPOTECÁRIA Vencimento em de de ...S 51 de A do — por esta cédula niraJ pígnoratícia e hipotecária ou à sua ordem, a qutmiia de em moeda corrente, valor de crédito deferido pímrfinancimnento e que será utilizado do seguinte modo: Os juros são devidos à taxa de ao íuio sendo do a comis.são de fiscalização Opagímicnto scnl efetuado na praçade, Os bens vinculado.s, são os seguintes: 52 Cláudio Piorauli c Afonso Celso P. Rezende NOTA DK CRICOITO UUUAL N® VcncimonU) cm dc dc ...S A (je pagar por csla Nota dc Credito Rural a ou à sua ordem,a qiuuUia de em moeda corrciuc, valor do crédito deferido para linanciamento dc e que será utilizado do seguinte modo: Os juros são devidos à taxa de sendo dc O pagamento será efetuado na praça dc ao imo a comissão dc fiscalização A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registrodc Imóveis CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL Vencimento cm dc dc ...S 53 de ^ dc por csla cédula dc crédito indusiriíiJ a ou à sua ordem, a qiumiia de em moeda corrente, Vtilor do crédito deferido para aplicação na lonna dt) orçtimcmo anexo e que será utilizado do scouintc modo; Os juros scrao devidos ã taxa dc -ino exigívcis cm trinta (30)dejunlio. trinta e um(31) dedezembro novencimento c na liquidação da cédula sendo de a comissão de fiscaliz^ição, cxigívc! juniíuneme com os juros O pagiuncnto será efetuado na praça de Os bens vinculados, obrigatoriamente segurados, são os seguintes: HmPenhorCedular: En\Alienação Fiduciáriti: Em Hipoteca Ceduku': 54 Cláudio FioraiUi e Afonso Celso F. Rezende NOTA DE CRÉDITO INDUSTRIAL Vencimento em de de A de (je pagar por esta nota de crédito indusirhd a .. ou à sua ordem, a qinuUiade em moeda corrente, valor do credito deferido para aplicação na forma do orçamento anexo eque será utilizado do seguinte modo: Osjuros são devidos ã taxa de tmo cxigíveis cm trinta (30) de junho, trinta eum (31) de dezembro no vencimento e na liquidação da cédula : sendo de acomissão de fiscalização, exigível juntamente com osjuros Opagamento será efetuado napraça de A Prática nosInstrumentos Particulares Acessíveis ao Cartóriode Registro de Imóveis N9 CÉDULA DE CRÉDITO ÀEXPORTAÇÃO Vencimento cm de de ...S 55 A de pagar porestacédula decrédito á exportação a ou à sua ordem, a quíuitiade em moeda corrente, valor do crédito deferido pani iipiicação na fornui do orçamentoanexo e que seráutilizadodo seguintemodo: Os juros são devidos á uixa de .,o ano exigíveis em trinta (30) de junho, trinta c um (31) de dc/embro no vencimento e na liquidação da cédula sendo de acomissão de ííscalizaçao, exigível juntamentecom os juros Opagamento seráefetuado napraça de Os bons vinculados, obrigatoriamente segurados, são os seguintes: 56 Cláudio FiorajUi c Afonso Celso F. Rc/.endc NOTA 1)1-: cuForro À i:xi'()RrAÇ/\o N® VencimciUo ciu dc de A de de pagar por csia nola dc crcdilo à expc^riação a 011 ít sua ordem, a quantia de cm moeda corrciuc, valor do crédito deferido para aplicaçao iia íorma do orçiuiiento anexo cque seráulil i/adodoseguinte modo: Os juros são devidos à taxa de ao ano exigíveis em trinta (30) dejunho, trinta e um (31) dedezembro no vencimento c na liquidação da cédula sendo de a comissão de fiscalização, cxigível juntamentecomosjuros O pagamentoseráefetuado na praça de A IVática nos Inslrunicntos Particulares Acessíveis ao Cartório dc Registrode Imóveis N5 CÍ:i)ULA DK CRÉDI TO COMRRCIAI. Vencimento em dc de ...s;.. 57 A de pagar por esta cédula de crédito comercial a ou à sua ordem, a quantia de eni moeda corrente, valor do crédito deferido ptira aplicação na forma do orçjunenioanexo c quesenl utilizadodo seguime modo; Osjurossãodevidos à taxa de exigíveis em trinta (30) de junlio, iriniae um (31) de dezembro no vencimento c na liquidação da cédula sendo de acomissão de fiscal izitção, cxigível juniíunente com os juros O pagamento seráefetuado napraça de Osbens \'incuiados. obrigatoritunente segunidos, sãoosse<'uinies: 58 FP.... Cláudio Fioraiili e AfonsoCelso F. Rezende NOTADE CRÉDITO COMERCIAL Vencimeiuo eni de de ...S A •; ; de . píiêiir por estn noln dc credito coniercitii ouàsuaordem, aqiituuia dc em moeda corrente, valor do cródilo deferido para aplicaçao na lornui do orçamento anexo eque será uiili/ado do seguinte modo: Osjuros são devidos à taxa de exigíveis cm trinta (30) de junho, trinta cum (31) dc dezembro no vencimento e na liquidação dacédula sendo de acomissão de fiscalização, exigívcl juntamente com os juros Opagamento será efetuado na praça de A Prática nos Instrumentos Particulares Acessíveis ao Cartório de Registro de Imóveis 59 CONTRATO DE LOCAÇÃO (Artigo 1.197 do Código Civil) Os signatários deste instrumento, de um lado (nome, ClC, RG e esposa com qualificação), como locadores c de outio lado (nome, RG, CIC qualificação completa), como locauirio, têm justo c conmilado o seguinte, que mutuamente convcncioiuun, oulorgiun e aceittun, a salwn Os primeiros nomeados, designados "I.OCADORL-S", sendo proprietários de um prédio (copiar o imóvel como está descrito na matrícula), havido pelo registro n- ... loca-o ao segundo, designado "LOCATÁiUO", mcdiíuite as ciáusuhts e condiçõesseguintes: 1- - O prazo do prcsenUi contrato é de a iniciíir em e a terminarem data cm queo LOCATÁRIO sc obriga a resliiuir o imóvel completamente desocupado, itas condições previsuis neste contnilo, sob pena de incorrer na multa da cláusula 12-e de sujeitar-se ao disposto no tinigo 1.196 do Código Civil Brasileiro; 2-- O aluguel mcns:t] é de ...S ( ) queo LOCATÁRIO se compromete a paga^ponliiíümcnie, até o dia.... de cada mês, na residênciado LOCADOR ou dc seu reprcseiiuintc; 3' - Os consumos de água luz, telefone c gás, íissim como todos os encargos e tributos que incidíun ou venham a incidir sobre o imóvel, conservação, seguro e ouü^as decorrentes de lei, assim como suas respectivas majoraçcscs, ficam a cargo do LOCATÁRIO e, seu não pagamento na época determinada, acarreULfá a rescisão deste; 4- - O LOCATÁRIO, s;ilvo as obrasque importem na segunuiçado imóvel, obriga-se por todas as oiitTiis, devendo tmzoro imóvel l(x;adaem boas condições de higiene c limpeza, com os aparelhos s:uiii:iriosc do iluminação, fogão, papéis, pinturas, telhados,vidraças, niánnores, fechos, torneiras, pias, banheiros, ralos e demais acessórios cm perfeito estado dc conservação c funcionamento, pam assim rcstiluí-los quando findo ou rescindido este contrato, sem direito a retenção ou indenização por quaisquer bcnfciloriíis, ainda que necessárias, as quais ficíiTão desde logo incorporadíis ao imóvel; 5- - Obriga-se o LOCATÁRIO, no curso da locação, a satisfazera todas as exigências dos Podcres Públicos a que der causti, não sendo estas motivo para a rescisão deste contrato. 60 Cláudio