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AVE E TCE

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Acidente Vascular Encefálico (Ave) 
 
 
Definição 
 
➢ Síndrome neurológica caracterizada por um distúrbio vascular de instalação 
súbita, determinando o sofrimento ou morte tecidual com perda ou 
diminuição de respectivas funções, segundo o vaso sanguíneo 
comprometido. 
 
Etiologia 
 
➢ Hipóxia, isquemia e infarto resultantes do comprometimento do 
suprimento sanguíneo e da oxigenação do tecido do SNC – Trombo ou 
embolo 
➢ Hemorragia devido ruptura de vasos do SNC. 
 
Ave hemorrágico 
Devido ruptura de vaso sanguíneo intracraniano 
 
Etiologia: 
- Ruptura de aneurismas; 
- Malformações arteriovenosas; 
- Distúrbios de coagulação; 
- Neoplasias; 
 
- Infecções que lesam os vasos cerebrais; 
- Toxinas e administração de anticoagulantes 
 
 
Ave isquêmico 
 
• Isquemia cerebral: 
Diminuição do fluxo sanguíneo por vários segundos a alguns minutos. 
 
• Infarto cerebral: 
Interrupção do fluxo por mais que alguns minutos 
 
Etiologia 
 
TROMBOSE: 
• Aterosclerose 
• Vasculites; 
• Distúrbios hematológicos; 
• Cocaína, anfetaminas; 
 
EMBOLIA: 
• Fonte cardíaca 
• Fonte arterial arterotrombótica 
Fonte pulmonar 
➢ Interrupção fluxo : 
 
➢ 30 segs - modificação metabolismo. 
➢ 1 minuto - neurônios modificados 
➢ 5 minutos - alterações irreversíveis 
➢ Evolução: vasodilatação local estase sanguínea com segmentação de 
hemácias edema necrose do parênquima cerebral. 
➢ Centro: isquemia máxima cerne isquêmico (morte celular) 
➢ Ao redor Região hipoperfundida penumbra isquêmica 
 
 
Quadro Clínico 
• Instalação súbita 
• Hemi / quadri / monoplegias ou paresias; crural ou braquio- facial 
• Hipo ou anestesia superficial ou profunda 
• Hipotonia - hipertonia elástica 
• Arreflexia - hiperreflexia superficial e profunda 
• Paralisia facial central 
• Distúrbios associados: comportamento, consciência, afasias, alterações 
de pares cranianos, campos visuais, auditivas... 
 
Síndrome Vascular Da Artéria Cerebral Anterior 
Transtornos psíquicos do tipo frontal (falta de espontaneidade, inatividade motora, 
ecolalia, amnésia). 
Hemiplegia/hemiparesia contralateral de predomínio crural. 
Hipoestesia/Anestesia que acompanham o déficit motor. 
Reflexo de garra e sucção. 
 
 
Síndrome Vascular Da Artéria Cerebral Média 
• Hemiplegia/hemiparesia contralateral de predomínio braquio- facial. 
• Alterações sensitivas que acompanham o déficit motor. 
• Comprometimento da fala – afasia motora e/ou sensitiva 
• Apraxia ideomotora e ideatória 
• Paralisia facial central 
• Hemianopsia homolateral 
 
Síndrome Vascular Da Ar0 Téria Cerebral Posterior 
• Hemianopsias homônimas ou Cegueira 
• Agnosias visuais 
• Alexia 
• Síndrome Talâmica – hemiataxia, 
hemiplegia contralateral transitória e dor difusa 
 
Síndrome Vascular Da Artéria Basilar 
 
• Fatal / Coma 
• Tetraplegia/paresia ou plegias/paresias alternadas 
• Comprometimento difuso dos nervos cranianos 
• Alterações cerebelares 
• Síndrome do enclausuramento. 
 
 
 
Questões 
01. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFJF – 2015) Assinale a alternativa 
correta. 
(A) A Afasia de Broca é uma alteração na linguagem oral na qual o paciente 
acometido apresenta dificuldade em pronunciar as palavras, porém compreende 
os comandos de terceiros. 
(B) A bradilalia compreende um distúrbio no ritmo da fala no qual o paciente 
apresenta uma aceleração da fala, comum em pacientes portadores de 
Parkinson. 
(C) A Afasia de Wernicke compreende uma dificuldade do reconhecimento 
de objetos quando o paciente apresenta alterações ópticas, auditivas ou táteis. 
(D) A somatognosia compreende um distúrbio de timbre e intensidade do som, 
causado pelo comprometimento da inervação motora das cordas vocais. 
(E) A Apraxia consiste na dificuldade de leitura, que apresenta-se lenta e com 
frequentes erros. 
 
Resposta: 
A - A Afasia de Broca é uma alteração na linguagem oral na qual o paciente 
acometido apresenta dificuldade em pronunciar as palavras, porém compreende 
os comandos de terceiros. 
Correto. Esta é a descrição correta da Afasia Motora ou de BROCA. Vale 
lembrar que este tipo de Afasia ocorre com maior frequência no AVE de artéria 
CEREBRAL MÉDIA, especialmente quando acomete o hemisfério DOMINANTE, 
atingindo a área 44 de Brodman (Área de Broca). 
 
B - A bradilalia compreende um distúrbio no ritmo da fala no qual o paciente 
apresenta uma aceleração da fala, comum em pacientes portadores de 
Parkinson. 
Incorreto. Na Bradilalia o paciente costuma apresentar lentificação da fala. E sim 
 
é comum nos pacientes com Parkinson. 
 
(C) A Afasia de Wernicke compreende uma dificuldade do reconhecimento de 
objetos quando o paciente apresenta alterações ópticas, auditivas ou táteis. 
Incorreto. A AFASIA SENSITIVA ou de WENICKE é um distúrbio de fala no qual 
o paciente apresenta dificuldade de compreensão da palavra falada. Portanto, o 
paciente pode até falar, mas não compreende o que é falado com ele e nem 
o que ele mesmo está falando. 
 
(D) A somatognosia compreende um distúrbio de timbre e intensidade do som, 
causado pelo comprometimento da inervação motora das cordas vocais. 
Incorreto. Somatognosia é a incapacidade de reconhecer partes do corpo. 
 
(E) A Apraxia consiste na dificuldade de leitura, que apresenta-se 
lenta e com frequentes erros. 
Incorreto. A apraxia é a incapacidade ou dificuldade de compreender a palavra 
escrita. Porém, a leitura não necessariamente apresenta-se lenta e com erros. 
 
Portanto, a alternativa A é a que deve ser assinalada 
 
02. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFSCAR – 2015) O Acidente Vascular 
Encefálico (AVE) é definido como uma restrição na irrigação cerebral, causando 
lesão cerebral e déficit neurológico. Quanto à atuação fisioterapêutica no 
tratamento de pacientes acometidos pelo AVE, assinale a alternativa correta. 
(A) O profissional fisioterapeuta nunca deve prescrever a utilização de órteses 
para estes pacientes. 
(B) Um dos objetivos fisioterapêuticos para estes pacientes é minimizar os 
efeitos da espasticidade. 
(C) O fisioterapeuta irá reabilitar apenas o lado acometido dos pacientes, não 
necessitando de intervenção no lado sadio. 
 
(D) A eletroestimulação para esses pacientes é indicada, independentemente 
do grau de contração que eles possuem. 
(E) O fisioterapeuta deve dar ênfase para o fortalecimento dos músculos 
flexores de cotovelo e punho do lado afetado, a fim de evitar o padrão motor 
desenvolvido pelo paciente acometido. 
 
(A) - O profissional fisioterapeuta nunca deve prescrever a utilização de órteses 
para estes pacientes. 
Incorreto. É muito importante a prescrição de órteses para os 
pacientes com sequela de AVE. As mais comumente prescritas são: 
- AFO para membros inferiores; 
- Tala de antebraço, punho e dedos para membros superiores; 
- Bengala para deambulação. 
 
(B) Um dos objetivos fisioterapêuticos para estes pacientes é minimizar os 
efeitos da espasticidade. 
Correto. Por se tratar de uma doença que causa lesão do MTN superior, é 
muito frequente a ocorrência de espasticidades nestes pacientes. Portanto, é 
imprescindível que o fisioterapeuta tenha como objetivo amenizar este quadro. 
 
 (C) O fisioterapeuta irá reabilitar apenas o lado acometido dos pacientes, não 
necessitando de intervenção no lado sadio. 
Incorreto. Apesar do quadro clínico do paciente, em geral, cursar com 
HEMIPLEGIAS, é comum que o individuo apresente alteração no hemicorpo 
contralateral e também, alguns métodos de tratamento, como o PNF, 
preconizam o tratamento do hemicorpo contralateral à lesão. 
 
(D) A eletroestimulação para esses pacientes é indicada, independentemente 
do grau de contração que eles possuem. 
Incorreto. Pode haver diversos tipos de contraindicação para o uso de 
 
eletroestimulação nestes pacientes, por exemplo, deve-se considerar a 
sensibilidade e o grau de força muscular.(E) O fisioterapeuta deve dar ênfase para o fortalecimento dos músculos 
flexores de cotovelo e punho do lado afetado, a fim de evitar o padrão motor 
desenvolvido pelo paciente acometido. 
Incoreto. A fim de melhorar o padrão motor flexor de membro superior o 
fisioterapeuta deve enfatizar o fortalecimento dos músculos contrários ao 
padrão, ou seja, Tríceps e Extensores de Punho e dedos. 
 
Portanto, a alternativa correta é a B. 
 
(CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapia – STJ - 2015) Quatro meses atrás, 
uma paciente de sessenta e cinco anos de idade foi encaminhada de um hospital 
para uma unidade de reabilitação, com história de rebaixamento súbito do nível 
da consciência, diminuição da força muscular no hemicorpo esquerdo, não 
responsiva a comandos verbais, com abertura ocular ao estímulo doloroso e 
resposta motora ausente. Inicialmente, a paciente recebeu diagnóstico de 
episódio único de acidente vascular encefálico, decorrente da ruptura de 
aneurisma congênito no polígono de Willis. Atualmente, a paciente apresenta-
se com quadro de hemiplegia no hemicorpo esquerdo, com limitação de 
amplitude de movimento de extensão de cotovelo. Além disso, apresenta 
hipertonia de flexores de cotovelo e de punho, padrão postural em extensão 
e rotação interna do quadril e do joelho, flexão plantar e inversão do pé. Com 
relação ao caso clínico apresentado, julgue os itens subsecutivos. 
 
03. O quadro clínico da paciente refere-se a uma hemorragia 
intraparenquimatosa decorrente da ruptura do aneurisma congênito no 
polígono de Willis. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Não é correto afirmar que a ruptura foi 
intraparenquimatosa. Deveria especificar melhor a localização. 
 
 
04. A utilização da terapia por contenção induzida por um período de quatorze 
dias, com restrição do membro superior direito, em 90% do período ativo do 
dia, somada a seis horas de terapia dirigida, é capaz de promover melhora da 
funcionalidade ao membro superior da paciente. 
 
COMENTÁRIO: Correto. Apesar de não ser muito utilizada no Brasil, a terapia 
por contenção induzida é uma das técnicas que mais favorece a 
neuroplasticidade. 
 
05. Deve-se recomendar, nesse caso, a utilização de órtese no membro 
superior esquerdo da paciente, para prevenir a diminuição da amplitude de 
movimento de punho, preservar o arco de movimento e reduzir a espasticidade 
de flexores de cotovelo. 
 
COMENTÁRIO: Errado. A órtese pode ser utilizada para manter a ADM, mas 
não para reduzir o tônus de flexores de cotovelo, ela até pode reduzir o tônus 
de flexores de puno e dedos. 
 
06. Com a evolução do quadro da paciente, a melhor estratégia para o treino 
de equilíbrio inclui a realização de alongamentos dos grupos musculares 
associado à realização de técnicas de agilidade, como marcha em oito, marcha 
com passos de comprimento e velocidades diferentes, andar de lado, andar 
cruzado e andar sobre obstáculos. 
 
COMENTÁRIO: Correta. A conduta apresentada está totalmente indicada para 
otimizar as respostas de equilíbrio. O que pode confundir são os exercícios de 
alongamento, porém, eles serão importante para manter a ADM e otimizar a 
contratilidade muscular. Este dois requisitos são indispensáveis para a boa 
manutenção do equilíbrio. 
 
07. A avaliação dessa paciente no momento da admissão hospitalar, por meio 
 
da escala de coma de Glasgow, revela quadro de coma intermediário, com 
escore de dois pontos. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Pela descrição apresentada no enunciado da questão, a 
paciente apresentava Glasgow 4. (Relembraremos a Escala de Glasgow no 
capítulo que trata do TCE) 
 
(CESPE - Técnico Municipal de Nível Superior - Fisioterapia Pref. São Luís/MA 
- 2008) Em paciente vítima de acidente vascular cerebral, dependendo da 
artéria acometida, diferentes sinais e sintomas manifestam-se. Acerca das mais 
prováveis conseqüências de lesões envolvendo essas artérias, julgue os 
seguintes itens. 
 
08. Na lesão da artéria cerebral anterior, ocorre hemiplegia que afeta mais a 
extremidade superior que a extremidade inferior. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Afeta mais a parte inferior. Pois a característica é o 
acometimento de predomínio crural (perna). 
 
09. Na lesão da artéria basilar, a perda da sensibilidade ocorre na 
extremidade inferior de um membro inferior. 
 
COMENTÁRIO: Errada. A anestesia pode acometer um hemicorpo, ou até pode 
ser alternada. Mas, em geral afeta membro superior e inferior. 
 
10. Na lesão da artéria cerebral média, a face e o membro superior são 
mais comprometidos no seu aspecto motor do que a extremidade 
inferior. 
 
COMENTÁRIO: Correta. É isso mesmo, na lesão da artéria cerebral média, 
ocorre o comprometimento, especialmente da face e membro superior. 
 
 
11. Na lesão da artéria cerebral posterior, ocorre falta da 
percepção de profundidade. 
 
COMENTÁRIO: Correta. Isso deve as alterações visuais que podem acompanhar 
esta lesão. 
 
12. (CESPE – Fisioterapeuta - SESA/ES - 2013) Acerca do tratamento 
fisioterapêutico nas repercussões do acidente vascular encefálico (AVE), assinale 
a opção correta. 
A) A eletroterapia, com o uso de FES, é indicada durante a fase crônica e 
contraindicada na fase aguda do AVE. 
B) O tratamento fisioterapêutico possui pouca influência na força e no risco de 
quedas de pacientes com sequelas de AVE. 
C) A bengala de três pontos de apoio no solo proporciona os mesmos 
benefícios que a bengala de um ponto de apoio no solo. 
D) Em ambiente hospitalar, após instalação de quadro de AVE, é recomendada 
a mobilização articular no intuito de preservar a função residual e o nível de 
independência do paciente. 
E) Em pacientes que evoluem com padrão espástico e contraturas, é 
contraindicada a realização de alongamentos e exercícios que objetivem 
aumento da amplitude de movimento. 
 
COMENTÁRIO: A única alternativa correta é a letra D. Uma vez que a 
mobilização articular é recomendada, especialmente na fase aguda da lesão. 
Na alternativa A – O FES pode ser utilizado tanto na fase aguda como na 
crônica, especialmente nos grupos musculares que não apresentam hipertonia. 
Na alternativa B – O tratamento fisioterapêutico é essencial no fortalecimento 
e na diminuição dos índices de queda. 
Na alternativa C – A bengala de 3 pontos apresenta uma base maior que a 
de 1 ponto, e portanto, é mais estável. 
 
Na alternativa E – Os alongamentos e exercícios de ADM são 
totalmente indicados nos casos de espasticidade e contraturas. 
 
13. (CESPE – Fisioterapeuta - SESA/ES - 2013) Um paciente com diagnóstico 
de acidente vascular cerebral à direita, ocorrido há cinco meses, apresentou, 
na avaliação fisioterapêutica domiciliar, padrão flexor de membro superior e 
padrão extensor de membro inferior. Nesse caso, a medida preventiva 
prolongada para evitar deformidade de encurtamento de flexor radial e ulnar 
do carpo e flexor profundo e superficial dos dedos é a indicação de 
A) crioterapia pós-cinesioterapia. 
B) exercícios de preensão manual sem resistência. 
C) órtese punho-mão-dedos em posição neutra. 
D) exercícios de preensão manual contra resistência. 
E) órtese punho-mão-dedos em posição funcional. 
 
COMENTÁRIO: A melhor alternativa para o caso é o uso de órtese, específica 
para punho e dedos. Como a apresentada na afirmativa C. 
 
14. (CESPE - Fisioterapeuta - Polícia Civil/PA - 2007) Considerando a 
reabilitação de pacientes com derrame cerebral (AVC), é correto afirmar que, 
na fase aguda do AVC, 
A) o paciente deve ser mantido deitado em decúbito dorsal, com o 
objetivo de prevenir a progressão do distúrbio cerebral. 
B) o paciente deve ser mantido isolado em ambiente silencioso e escuro 
para evitar o estresse sensorial. 
C) é comum a ocorrência de bexiga flácida e distendida, com 
incontinência vesical envolvendo gotejamento por excesso. 
D) a avaliação da extensão da paralisia e da fraqueza muscular tem grandevalor clínico, principalmente na resposta de grupos musculares individuais. 
 
 
COMENTÁRIO: A alternativa correta é a letra C. Pode ocorrer alterações 
vesicais sim, em geral a bexiga flácida. As alternativas A e B são bastante 
absurdas. E a alternativa D está incorreta pois fala de grupos musculares 
individuais e o importante é considerar o conjunto e os movimentos que são 
realizados. 
 
15. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF - 2007) No 
derrame cerebral, durante a fase de recuperação motora, a espasticidade é 
considerada o prenúncio do retorno à função motora voluntária. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Não necessariamente ocorrerá está relação direta. 
 
16. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF - 2007) Em 
pacientes portadores de derrame cerebral completo que necessitem 
reaprender a andar, o retorno da função motora voluntária é necessário em 
apenas um grupo muscular — nos extensores do quadril. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Vários serão os grupos musculares necessários para a 
marcha. 
 
(CESPE – FISIOTERAPEUTA – HFA – 2004) Em relação à fisioterapia 
neurológica, julgue os itens a seguir. 
 
17. Nos pacientes hemiplégicos, a espasticidade se apresenta por lesões 
corticais e da cápsula interna, e clinicamente a hipertonia 
predomina nos músculos antigravitacionais, o que resulta no padrão extensor 
de membro superior e flexor no membro inferior. 
 
COMENTÁRIO: Errada. Na verdade, a afirmativa está correta até o ponto em 
que especifica os músculos afetados. O correto do padrão espástico é flexão 
do membro superior e extensão do membro inferior. 
 
 
18. A articulação do ombro é uma das menos atingidas na hemiplegia, 
principalmente devido à proteção dos músculos do manguito rotador. 
 
COMENTÁRIO: Errada. A articulação do ombro, por ser muito móvel e pouco 
estável é uma das mais afetadas na hemiplegia. Especialmente devido a fraqueza 
e hipotonia do músculo deltóide. Gerando, por vezes, a subluxação da 
articulação. 
 
19. A estimulação elétrica funcional (FES) é um método de eletroterapia que 
pode ser utilizado nas hemiplegias com intuito de recondicionamento muscular 
e redução da espasticidade. 
 
COMENTÁRIO: Correta. Para recondicionamento muscular, deve ser aplicada 
nos músculos espásticos. Já para diminuição da espesticidade, deverá ser 
aplicada na musculatura contrária ao padrão espástico. 
 
20. Em pacientes portadores de lesões no neurônio motor superior em 
utilização da FES, pode-se observar o recrutamento inverso das fibras 
musculares. Assim, as fibras nervosas de grosso calibre — fibras do tipo II — 
são acionadas primeiro, o que resulta em um movimento de contração 
muscular mais abrupto que o fisiológico. 
 
COMENTÁRIO: Correta. Realmente este padrão pode ser observado. 
 
21. (CESPE – Fisioterapeuta para a Rede - Pref. Ipojuca/PE - 2009) O acidente 
vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico é uma doença cerebrovascular de 
grande incidência e morbidade, que resulta em importantes incapacidades físicas 
e(ou) mentais. Programas de reabilitação têm contribuído significativamente para 
diminuir os danos causados pela doença; porém, para que o êxito seja 
alcançado, é fundamental que se iniciem o mais cedo possível. 
 
COMENTÁRIO: Correta. A afirmativa é perfeita em toda a sua amplitude. 
 
 
22. (FCC – 2016) Sérgio Mário, 59 anos, apresenta sequela de acidente 
vascular encefálico e realiza fisioterapia visando sua recuperação funcional. 
Durante seu processo de reabilitação, o fisioterapeuta avalia a necessidade de 
um programa de treinamento aeróbico a fim de aumentar a independência de 
Sérgio Mário nas atividades de vida diária. A intensidade, frequência e duração 
desse treinamento, respectivamente, devem ser de 
(A) 50 a 80% da frequência cardíaca máxima; 2 a 3 dias por semana; 70 
minutos por atendimento. 
(B) 30 a 40% da frequência cardíaca máxima; 3 a 7 dias por semana; 20 a 60 
minutos por atendimento. 
(C) 40 a 50% da frequência cardíaca máxima; 2 a 3 dias por semana; 20 a 60 
minutos por atendimento. 
(D) 20 a 30% da frequência cardíaca máxima; 2 a 3 dias por semana; 70 
minutos por atendimento. 
(E) 50 a 80% da frequência cardíaca máxima; 3 a 7 dias por semana; 20 a 60 
minutos por atendimento. 
 
COMENTÁRIO: A alternativa apresentada pela correta, no gabarito oficial do 
concurso foi a alternativa E. Isso porque, o objetivo é melhorar o 
condicionamento cardiovascular e não há nenhum tipo de restrição cardíaca. 
 
23. (FCC – 2016) O planejamento da alta, em um caso de acidente vascular 
encefálico, inicia-se precocemente durante a reabilitação e envolve de forma 
íntima o paciente e familiares. Deve-se considerar a hipótese de alta quando os 
resultados e objetivos razoáveis do tratamento são atingidos. O fisioterapeuta 
pode supor, na reabilitação subaguda, que o teto funcional foi atingido quando 
não há sinais de progresso em duas avaliações sucessivas durante período de 
(A) 4 semanas. 
(B) 10 semanas. 
(C) 8 semanas. 
 
(D) 6 semanas. 
(E) 12 semanas. 
 
COMENTÁRIO: O tempo de 4 semanas. Alternativa A. Deve ser suficiente para 
embasar a avaliação da possibilidade de alta. Isto porque, dificilmente o indivíduo 
apresentará grandes ganhos motores mantendo este critério de seguimento. 
 
24. (FCC – 2016) Paulo Henrique, 68 anos, após diagnóstico de Acidente 
Vascular Encefálico − AVE evoluiu com hemiparesia desproporcional à 
esquerda de predomínio crural, problemas com imitação e realização de tarefas 
com as duas mãos, apraxia e comprometimento sensorial, principalmente, no 
membro inferior. Esses sinais e sintomas são característicos de 
comprometimento da artéria 
(A) cerebral média. 
(B) cerebral anterior. 
(C) cerebelar posterior. 
(D) cerebral posterior. 
(E) vertebrobasilar. 
 
COMENTÁRIO: Quando uma questão de concurso apresentar como destaque 
da lesão o predomínio CRURAL, devemos pensar imediatamente na artéria 
cerebral anterior. Aliado aos demais sintomas apresentados, fecha o diagnóstico. 
Portanto, alternativa B. 
 
25. (FCC – 2015) Os pacientes com hemiparesia decorrente de sequela de 
AVE, têm problemas de movimento-deficiência que levam a limitações 
funcionais e incapacidade. Estes problemas manifestam- se como perda de 
mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões de movimento atípicos, 
estratégias compensatórias e movimentos involuntários no lado afetado, que 
 
interferem com o movimento funcional normal e acarretam perda da 
independência na vida diária. Essas deficiências podem ser primárias e 
secundárias. São deficiências secundárias as alterações 
(A) do tônus, força e comprimento muscular, alinhamento. 
(B) no alinhamento, tônus, força e ativação muscular, sensação. 
(C) no tônus, força e ativação muscular e sensação. 
(D) no alinhamento, mobilidade, tônus, comprimento muscular e do tecido 
mole. 
(E) no alinhamento, mobilidade, comprimento muscular e do tecido mole. 
 
COMENTÁRIO: As alterações primárias serão aquelas que decorrem da lesão 
encefálica propriamente dita, e no caso do AVE (e das lesões encefálicas em 
geral – TCE, tumor cerebral) as alterações primárias serão: hipertonia, 
hiperreflexia e perda de força muscular. 
As alterações secundárias serão consequências das lesões primárias e 
envolverão alterações osteomioarticulares – músculos e articulações serão os 
tecidos mais caracteristicamente envolvidos. 
Diante desta premissa, a alternativa correta é a letra E. 
26. (FCC – 2014) Luiz Carlos apresenta quadro de hemiparesia, e encontra-se 
na fase de treino do sentar e levantar. A fisioterapeuta adotou a ordem de 
prática randômica para esse treino. A vantagem desse tipo de organização de 
prática durante a sessão de fisioterapia é: 
(A) maior aquisição inicial das habilidades, maior retenção e 
generalização. 
(B) menor aquisição inicial das habilidades, maior retenção e 
generalização.(C) maior aquisição inicial das habilidades, menor retenção e 
generalização. 
(D) menor aquisição inicial das habilidades, maior retenção e menor 
generalização. 
 
(E) maior aquisição inicial das habilidades, menor retenção e maior 
generalização. 
 
COMENTÁRIO: A prática randômica diz respeito a variabilidade de atividades 
que serão empregadas no treinamento de uma tarefa. No caso de levantar e 
sentar, a variação poderá ser dada por diferentes bancos ou cadeiras. Quando 
adota-se esta prática, a aquisição inicial da habilidade fica diminuída (estaria 
aumentada caso utilizasse sempre a mesma cadeira para treinar o movimento). 
Entretanto, é possível que o paciente adquira habilidades mais generalistas e 
fixe melhor a atividade. Neste caso, a alternativa correta é a B. 
 
27. (FCC – 2013) Luiz Eduardo, 63 anos, foi admitido em um centro de 
reabilitação 15 dias após sofrer acidente vascular encefálico, e foi diagnosticado 
com infarto na cápsula interna esquerda. Após avaliação, o fisioterapeuta 
concluiu que Luiz Eduardo apresenta hemiparesia 
(A) completa proporcionada à esquerda. 
(B) completa proporcionada à direita. 
(C) incompleta desproporcionada à direita. 
(D) incompleta desproporcionada à esquerda. 
(E) completa desproporcionada à direita. 
 
COMENTÁRIO: Como o vaso atingido foi do lado esquerdo do encéfalo, os 
sintomas aparecerão no hemicorpo E. Portanto, já poderíamos eliminar as 
alternativas A e D. Como a região afetada foi a capsula interna e nesta região 
passa todas as fibras brancas ascendentes e descendentes, este paciente 
apresentará perda completa e proporcionada. Alternativa B. 
 
28. (FCC – 2009) O acidente vascular encefálico (AVE) ou cerebral resulta da 
morte de tecido cerebral. Diversos sinais e sintomas podem manifestar-se, 
dependendo da localização e da extensão da lesão. Quais sinais indicam a 
 
ocorrência de um AVE no córtex associativo pré-frontal? 
(A) Problemas com a comunicação, compreensão do espaço e 
direcionamento da atenção. 
(B) Alterações da personalidade e alterações emocionais. 
(C) Perda das funções executivas e do pensamento divergente. 
(D) Perda do fracionamento dos movimentos e disartria. 
(E) Apraxia, preservação motora e afasia de compreensão. 
 
COMENTÁRIO: Atingindo a área do córtex associativo pré-frontal o paciente 
terá dificuldade de realizar atividades espontâneas voluntárias, diminuindo a sua 
espontaneidade e sua capacidade de tomar decisões (perda das funções 
executivas) e também tomará uma atitude mais passiva diante dos desafios do 
dia a dia. A alternativa que melhor define este quadro é a C. 
29. (FCC – 2005) Num indivíduo que sofreu acidente vascular 
cerebral, que atingiu o córtex motor primário, pode-se observar 
(A) dificuldade na discriminação da forma, textura ou tamanho dos objetos. 
(B) dificuldade no planejamento da movimentação. 
(C) deficiência na execução de movimentos voluntários. 
(D) deficiência na interpretação da sensação. 
(E) deficiência na identificação de estímulos sensitivos 
 
COMENTÁRIO: A lesão do córtex motor primário irá provocar a dificuldade de 
executar movimentos voluntários. Visto que é nessa região que estão 
concentrados os corpos de neurônios piramidais que darão origem ao Tracto 
Córtico Espinhal (MTN superior). Portanto, a alternativa C é a correta. 
 
30. (FCC – 2005) O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma ocorrência 
comum e de grande demanda para atuação fisioterapêutica. O paciente 
apresenta características específicas, entre as quais destaca-se: 
 
(A) na fase aguda não deve ser trabalhado na piscina pois a água quente diminui 
ainda mais o tônus muscular. 
(B) a espasticidade observada na fase crônica é a associação de hipertonia 
plástica, hiper-reflexia e clônus. 
(C) na fase crônica deve ser cuidadosamente manuseado, enquanto que na 
fase aguda, deve-se enfatizar a recuperação da funcionalidade. 
(D) a subluxação do ombro é uma complicação freqüente principalmente na 
fase aguda, devido ao quadro de hipotonia muscular. 
(E) a fase aguda do AVC é caracterizada por flacidez muscular, diminuição dos 
reflexos tendíneos e hipersensibilidade. 
 
 
(A) na fase aguda não deve ser trabalhado na piscina pois a água quente diminui 
ainda mais o tônus muscular. 
Errada. Não existe esta contra indicação. 
 
(B) a espasticidade observada na fase crônica é a associação de hipertonia 
plástica, hiper-reflexia e clônus. 
Errada. A hipertonia é a elástica ou espasticidade. 
 
(C) na fase crônica deve ser cuidadosamente manuseado, enquanto que na 
fase aguda, deve-se enfatizar a recuperação da funcionalidade. 
Errada. O principio será o contrario a este. Na fase crônica haverá a máxima 
recuperação da funcionalidade e na fase aguda, a manipulação deverá ser 
cuidadosa, especialmente na região de ombro. 
 
(D) a subluxação do ombro é uma complicação freqüente principalmente na 
fase aguda, devido ao quadro de hipotonia muscular. 
Correta. Na fase aguda, é comum o quadro de subluxação do ombro que é 
decorrente, especialmente, da hipotonia do músculo deltóide. 
 
 
(E) a fase aguda do AVC é caracterizada por flacidez muscular, diminuição dos 
reflexos tendíneos e hipersensibilidade. 
Errada. Não haverá hipersensibilidade como característica do quadro. Muito 
embora ela possa ocorrer eventualmente. 
 
Portanto, a alternativa correta é a D. 
 
 
Traumatismo Cranioencefálico (Tce) 
 
Definição 
Conceitua-se como qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou 
comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges e encéfalo 
 
Etiologia 
• Acidentes de transito 
• Ferimento Por Arma de Fogo e Ferimento Por Arma Branca 
• Acidentes de trabalho e domésticos (quedas) 
• Acidentes no esporte e lazer (alta velocidade e altura) 
• Infância – quedas/acidentes domésticos 
 
Fisiopatologia 
1 — Lesões primárias (imediatas) 
 
• Ocorrem segundo a biomecânica do trauma. 
 
• É decorrente da ação da força agressora 
a) Lesão do couro cabeludo – hematoma subgaleal; 
b) Lesões ósseas – fraturas com e sem afundamento; 
c) Lesões da dura-máter; 
d) Lesões do parênquima cerebral 
Concussão – lesões fechadas, sem visualização macroscópica da lesão, mesmo aos 
exames de imagem. 
Contusões – lesões fechadas, com visualização macroscópica da lesão aos 
exames de imagem. 
Lacerações – lesão aberta. 
Difusas – múltiplos locais de lesão. 
e) Lesão axonal difusa – lesão da substância branca encefálica. 
f) Lesões dos nervos cranianos 
 
2- Lesões Secundárias (Complicações) 
 
Ocorrem segundo as alterações estruturais encefálicas decorrentes da lesão 
primária e das alterações sistêmicas decorrentes do traumatismo. 
 
São divididas em: 
a – Complicações primárias 
b – Complicações secundárias 
c – Complicações terciárias 
 
A — Complicações Primárias 
 
 
• Hemorragia Meníngea 
• Hematomas intracranianos (extradural/intradural e 
intracerebral) 
• Higroma – coleçãoo de líquor. 
• Swelling – edema. 
• Fístula Liquórica 
 
B — Complicações Secundárias 
 
• Hipertensão Intracraniana – podem ocorrer por massa cerebral, 
do volume e pressão do LCR ou volume de sangue intracraniano. 
• Hérnias Cerebrais 
• Lesões Isquêmicas 
• Hidrocefalia 
• Infecções 
 
C — Complicações Terceárias 
 
• Hematoma subdural crônico 
• Aneurisma traumático 
• Atrofia cerebral 
 
Aspectos clínicos 
 
A) Alterações do nível de consciência - sonolência, cefaléia, confusão e 
coma. 
 
 
B) Pupilas fotorreagentes ou não. 
 
C) Função motora (imediata ou tardia) 
- Hemi, mono ou quadriplegia ou paresia 
- Padrão de decorticação (flexão de membros superiores e extensão de 
membros inferiores) e descerebração (extensão de membros inferiores 
e superiores) 
- Hipertonia e movimentos reflexos 
- Funções autonômicas: distúrbios orgânicos, circulatórios e sudorese. 
- Reflexos: triciple retirada, superficiais e profundos exaltados. 
- Alteraçõesrespiratórias: ritmo e padrão 
 
ESCALA DE GLASGOW 
 
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
31. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFJF – 2015) Indivíduo com 
pontuação final na Escala de coma de Glasgow de 15 (quinze) pontos. Como 
este paciente se encontra? 
(A) Paciente encontra-se em coma profundo, sem resposta verbal, motora ou 
abertura ocular. 
(B) Paciente apresenta resposta de abertura ocular espontânea, está 
orientado e obedece a comandos verbais. 
(C) Paciente apresenta abertura ocular somente após estímulo 
doloroso e apresenta-se confuso. 
(D) A melhor resposta motora do paciente é a localização do estímulo e a 
resposta verbal é a fala de palavras desconexas. 
(E) Paciente sem resposta motora, sem resposta de abertura ocular, porém 
pronuncia sons indecifráveis. 
 
COMENTÁRIO: A alternativa correta é B. Visto que a Escala de Glasgow varia 
de 3 a 15. Um paciente que encontra-se com Glasgow 15 apresenta a melhor 
resposta possível, ou seja: 
- resposta de abertura ocular espontânea, está orientado e obedece a 
comandos verbais. 
 
32. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFSCAR – 2015) O traumatismo 
cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro não degenerativa, infecciosa 
ou congênita, causada por uma força física externa. A fisioterapia atua 
ativamente na reabilitação de pacientes sequelados por TCE, possuindo 3 (três) 
importantes fases no tratamento da doença. Assinale a alternativa que traz as 
três fases pósTCE. 
(A) Fase Hospitalar; Fase Reabilitar; Fase Tardia. 
(B) Fase Acordar; Fase Adequar; Fase Reorganizar. 
 
(C) Fase Despertar; Fase Adequar; Fase Reorganizar. 
(D) Fase Imediata; Fase Reabilitar; Fase Adequar. 
(E) Fase Aguda; Fase Intermediária; Fase Crônica. 
 
COMENTÁRIO: Esta nomenclatura é muito pouco utilizada na prática clínica. Mas 
como apareceu na prova de concurso, temos que saber, certo !!!! 
A alternativa correta é letra C. Fase Despertar; Fase Adequar; Fase 
Reorganizar. Devido as diferentes fases que o paciente vítima de TCE enfrenta 
ao longo da sua reabilitação. 
 
33. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HC-UFG – 2015) Sobre o traumatismo 
cranioencefálico, assinale a alternativa correta. 
(A) É uma agressão no cérebro de natureza degenerativa, causada por uma 
força física externa que pode produzir um estado alterado da consciência. 
(B) A contusão é uma lesão estrutural do tecido encefálico, com presença de 
hemorragias, edemas e os déficits neurológicos persistem após 24 horas. 
(C) A concussão é o traumatismo cranioencefálico aberto com lesão estrutural 
macroscópica. 
(D) A hipertonia muscular elástica pode ser observada nos pacientes com 
traumatismo cranioencefálico, sendo que a postura de decorticação é um 
padrão extensor de membros superiores. 
(E) A escala de coma de Glasgow, utilizada em pacientes com traumatismo 
cranioencefálico, avalia a abertura ocular, resposta motora e resposta sensorial. 
 
COMENTÁRIO: A alternativa correta é a letra B. Na contusão, ocorre um trauma 
fechado que causa lesão macroscópica visível em exames de imagem e por 
isso, déficits neurológicos persistentes e mais graves do que ocorre na 
concussão, por exemplo. 
 
34. (COMPASS - Fisioterapeuta - Pref. Queimadas/PB – 2015) O traumatismo 
cranioncefálico (TCE) é importante causa de morte e de deficiência física e 
 
mental, superado apenas pelo acidente vascular encefálico (AVE) como 
patologia neurológica com maior impacto na qualidade de vida. A Escala de 
Coma de Glasgow é usada para documentar o nível de consciência do paciente 
e definir a gravidade da lesão. Sobre a mesma, assinale a alternativa CORRETA: 
A) Pontuação ≤ 8: Lesões cerebrais leves 
B) Pontuação entre 9 e 12: lesões cerebrais graves 
C) A Escala relaciona a consciência à resposta motora, resposta verbal e 
abertura dos olhos. 
D) Pontuação entre 13 e 15: coma com lesões cerebrais muito graves 
E) Pontuação ≥ 16: morte cerebral 
 
COMENTÁRIO: A alternativa C é a correta, pois descreve de maneira 
simplificada e objetiva os parâmetros que são avaliados pela escala de Glasgow. 
Mas vamos discutir por que as demais alternativas estão erradas. 
- A escala de Glasgow varia de pontuação 3 a 15. Quanto mais baixa a 
pontuação pior o estado geral do paciente. Notas menores ou iguais a 8 indicam 
estados muito graves. 
 
35. (CAIPIMES - Fisioterapeuta - Pref. Rio Grande da Serra/SP – 2015) A Escala 
de coma de Glasgow é utilizada para avaliar o nível de consciência de pacientes 
não sedados com fármacos. Sua pontuação é baseada nas respostas motora, 
verbal e ocular. Sendo assim, quanto: 
A) maior o total de pontos, mais profundo e mais grave é o quadro neurológico 
no momento. 
B) menor o total de pontos, melhor o prognóstico do quadro neurológico. 
C) maior o total de pontos, pior o prognóstico do quadro neurológico. 
D) menor o total de pontos, mais profundo e mais grave é o quadro 
neurológico no momento. 
 
COMENTÁRIO: Tendo como embasamento o comentário da questão anterior, 
 
fica fácil a gente concluir que a alternativa correta é a D. Quanto menor a soma 
de pontos, mais profundo e grave o quadro do paciente. 
 
36. (FCC – 2009) Um paciente que sofreu um traumatismo crânio encefálico 
por acidente de carro recebe atendimento clínico adequado para as lesões 
diretas como para as secundárias. Na fase aguda o paciente é avaliado por meio 
da Escala de Coma de Glasgow, e os resultados classificarão a gravidade da 
lesão. Os domínios que esta escala avalia são: 
(A) localização da dor, fechamento dos olhos e controle de esfincteres. 
(B) resposta motora, abertura dos olhos e resposta verbal. 
(C) controle de esfíncteres, abertura dos olhos e resposta verbal. 
(D) localização da dor, abertura dos olhos e reposta motora. 
(E) controle de esficnteres, resposta motora e resposta verbal. 
 
COMENTÁRIO: A escala de Glasgow foi especialmente desenvolvida para avaliar 
os pacientes vítimas de TCE. E ela utiliza como parâmetros a avaliação de: 
Abertura Ocular Espontânea; Resposta Verbal e Resposta Motora. Alternativa B. 
 
37. (FCC – 2005) Um homem de 57 anos trabalhador da construção civil 
sofreu queda de um andaime há uma semana e fraturou o osso temporal 
direito. Queixa-se de dificuldade para manter o equilíbrio, rigidez no pescoço e 
nos ombros, visão embaçada, náusea e sensação de “estar girando”. O exame 
clínico revelou: marcha lenta e irregular; necessidade de apoiar nas paredes ou 
em outros objetos para não cair; evita mover sua cabeça tanto quanto possível; 
apresenta nistagmo contínuo mesmo quando não movimenta a cabeça; 
comprometimento de audição à direita; força muscular e sensibilidade somática 
normais; visão e movimentos oculares estão intactos. Com base na 
sintomatologia deste paciente pode-se afirmar que apresenta lesão na área: 
(A) tronco cerebral. 
(B) córtex motor primário esquerdo. 
 
(C) cerebelo. 
(D) nervo vestíbulo-coclear direito. 
(E) peduncúlo cerebelar direito. 
 
COMENTÁRIO: Os sintomas descritos são característicos da lesão do Nervo 
Vestíbulo-Coclear direito. Que afetará as funções vestibulares do mesmo lado 
da lesão. O local descrito como a área de TCE, corresponde a um ponto do 
trajeto deste nervo. Portanto, alternativa D.

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