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FG FACULDADE GLOBAL LUANNA MOTTONI ROCHA RELATÓRIO PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO RIO DE JANEIRO 2020 LUANNA MOTTONI ROCHA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Relatório de Estágio Curricular Obrigatório realizado no período de Fevereiro de 2020 a Fevereiro de 2020 e apresentado como requisito para a conclusão do Curso de Neuropsicopedagogia. RIO DE JANEIRO 2020 Sumário 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................. 5 2.1 Identificações da instituição .............................................................................................. 10 2.2 Dados do paciente ............................................................................................................. 10 2.3 Atividades Desenvolvidas................................................................................................... 10 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS (Obrigatório) ................................................................................... 117 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 118 ANEXO.........................................................................................................................................19 4 1. INTRODUÇÃO Eu, Luanna fiz o estágio no Instituto Alpen de Ensino, escola particular de horário integral na Zona Oeste do Rio de Janeiro onde estou atualmente como Coordenadora Pedagógica. Cursei Licenciatura em Pedagogia pela CEDERJ/UERJ e Pós-Graduação em psicopedagogia pela FAVENI, estou cursando Neuropsicopedagogia pela Pós FG e Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual pela Instituição CBI OF MIAMI/Celso de Lisboa. A escola tem alguns alunos laudados e outros que estão em fase de avaliação. Devido a essas demandas a Escola mudou alguns pontos para o desenvolvimento de cada indivíduo. Como por exemplo a quantidade de auxiliares em sala de aula que aumentou para duas, antes era somente uma auxiliar por turma e na turma do Pré II não tinha auxiliar, mas esse ano a professora está com uma auxiliar devido um aluno com TEA (DEL CID 10 F-80 e TEA CID 10 F-84.9). Outro ponto são as palestras realizadas para conscientização do corpo docente sobre como trabalhar em sala de aula e tirar dúvidas. E recentemente criei um modelo de relatório, as crianças já possuem o relatório do professor que realiza bimestralmente e outro que foi criado recentemente que é realizado pela Diretora Pedagógica para complementar algumas questões cognitivas, seletividade, adaptação entre outros tópicos. Em seguida, os responsáveis são chamados para sabermos se o aluno está fazendo algum acompanhamento, tomando medicação, se tem algum novo relatório para apresentar ou mudança de comportamento. Tópicos importantes para juntos família e escola desenvolver da melhor forma a criança. Esse relatório conta sobre um caso individual de um aluno que foi matriculado ainda bebê. O chamarei de H.S.M.A.C. H.S.M.A.C. foi matriculado no colégio de horário integral ainda bebê na turma do B1 (bebês de 4 meses até 1 ano). Era um bebê muito quieto, foi rápida a sua adaptação. Mas foi na turma do B2 que são crianças entre 1 e 2 anos que as tias começaram a perceber algo diferente. 5 2. DESENVOLVIMENTO O aluno H.S.M.A.C. foi matriculado no Instituto Alpen de Ensino (Colégio Alpen) que atende crianças de 4 meses (Berçário I) até 5 anos (Pré II - escolaridade) tendo também o integral onde as crianças podem ficar mínimo de 4h e máximo de 12h no Colégio realizando outras atividades como: Musicalização, reforço, psicomotricidade, recreação, pintura, contação de histórias, entre outras. A adaptação do aluno foi rápida sem nenhum problema. A criança passa para a turma do B2 quando completa 1 ano e tem firmeza no andar, e assim aconteceu. Ao longo do ano as tias (auxiliares) do B2 começaram a observar que o H.S.M.A.C. não interagia com a turma e nem com as tias. O que ele mais gostava de fazer era ficar no canto da sala brincando com as pecinhas de encaixe, o mesmo não disputava brinquedos, nunca foi mordido ou mordeu alguém seja por brinquedo ou ciúme da tia, nas atividades sensoriais como “tapete das sensações” ou “trabalhinhos com tinta” o mesmo se recusava a participar chorando muito e jogava as tintas no chão e por fim acabava não fazendo a atividade devido sua agitação, não falava somente emitia alguns sons e geralmente usava a nossa mão como ferramenta ou começava a chorar até a gente descobrir o que ele queria. Depois de todas essas observações relatadas pelas tias, observadas por mim e pela supervisora do berçário resolvemos entrar em contato com a mãe e o pai para conversar sobre o comportamento do H.S.M.A.C já que os mesmos não iam as reuniões bimestrais da escola. Pois, as reuniões realizadas não são somente para as turmas da escolaridade, também são realizadas reuniões com os responsáveis do berçário onde os relatórios são apresentados aos pais e responsáveis com observações sobre os comportamentos dos bebês. A conversa foi emocionante! A mãe já iniciou perguntando se eu era psicóloga e com os olhos cheios d’água. Expliquei a minha função e minha formação. Conversamos muito e a mãe concordou com tudo, mas relatou que o pai não aceitava nem a hipótese que o filho teria algum transtorno e que tanto ela quanto a avó materna já haviam tentado falar. A mesma dizia se sentir sozinha, parecendo que ela estava “procurando” “doença” para o próprio filho. O que nos cabia como escola era estimular o H.S.M.A.C a socializar e fazer as atividades com tinta, com cola, interagir com as tias, as outras crianças e usar o tapete das sensorial. 6 Conversei com as tias para pegar ele e colocar um pouco com as outras crianças e depois deixa-lo voltar a ficar com suas pecinhas e depois pega-lo novamente para que ele não ficasse somente na zona de conforto, mas que também não entrasse em crise. E assim fizemos. Ele era incentivado a participar de todas as atividades e depois voltava a brincar com suas pecinhas. Durante uma atividade com tinta, o mesmo sujou as pontas dos dedos e não chorou. Nós comemoramos esse dia! Então, ele ficava entre a zona de conforto e a zona de estimulação. No ano seguinte (2018), ele foi para a escolaridade maternal 1, notamos a evolução dele na hora do almoço onde o mesmo começou a almoçar sozinho, mas na sala continuava sem interagir, ainda não falava e começou a colocar tudo na boca que na verdade era um comportamento dos bebês que tudo colocam na boca e no maternal isso não acontece mais. Certa vez, no meio do ano o pai dele marcou para conversar comigo e a professora. O pai estava muito emocionado e nos relatou que levou seu filho ao pediatra, pois o mesmo teve uma alergia e estava com placas vermelhas pelo corpo. Durante a consulta o pediatra perguntou se o H.S.M.A.C fazia algum acompanhamento e quando ele respondeu que “não”. Disse que o pediatra reclamou e o encaminhou para uma psicopedagoga. O pai chorava muito e pedia: “Pelo amor de Deus, coloquem meu filho para brincar com as outras crianças!!!” Nós conversamos muito e como escola expliquei que já fazíamos essa e outras estimulações. Ele chorava e dizia que era castigo de Deus por ele não ter dado atenção para seus filhos do primeiro casamento e agora Deus estava cobrando. Mas o desespero do pai é que na outra semana estava marcada uma avaliação e ele estava com medo de constaro TEA (Transtorno do Espectro Autista). Foi muito difícil segurar o choro. Ele me lembrou da conversa que eu havia tido com sua esposa e pediu mil desculpas por não concordar, já tinha 1 ano que nós havíamos conversado sobre o comportamento do H.S.M.A.C. Foram quase 2h de conversa e no final ele também me pediu desculpas por não ter conseguido conter a emoção. Mas o mais importante é que o pai se conscientizou e o H.S.M.A.C ia fazer uma avaliação e começar de fato uma intervenção. Com o passar das semanas chegaram os resultados da fonoaudióloga, psicóloga, psicomotricista e psicopedagoga. 7 E a conclusão foi TEA moderado e que a idade dele cronológica era de 2 anos, mas o comportamento estava com 1 ano de atraso. Os pais estiveram na escola para me entregar as avaliações e avisaram os dias que ele sairia mais cedo ou faltaria para fazer os acompanhamentos. O que me marcou foi à forma do pai me falar o resultado: - Ele tem um atraso de mais ou menos 1 ano e vai começar o tratamento, vai desenvolver e isso vai passar. O autismo é leve! Eu lembrei de um trecho do livro Autismo: “É natural que o momento do diagnóstico de autismo seja um momento doloroso. Nesta hora, você não está perdendo fisicamente seu filho, mas está perdendo, com certeza, parte de seus sonhos e planos para seu filho, o que é extremamente doloroso.” (MELLO, 2007, P. 32). E eu concordei que vai passar! E prosseguimos o ano estimulando-o de todas formas. No ano seguinte (2019), H.S.M.A.C passou para o maternal 2 onde a psicopedagoga que o acompanha foi a escola e conversou com toda a equipe: A professora, Nutricionista, (Comigo) Coordenadora e a Diretora e os principais temas foram: A seletividade alimentar onde ele somente aceita arroz piamontese, a recusa em mexer com diferentes texturas, tintas e colas, não fazer contato visual e não falar. Ele tinha esse mesmo comportamento tanto na clínica, quanto em casa e na escola e concluímos que seria melhor encaminhá-lo para a T.O. e com relação a seletividade combinamos de alternar entre oferecer somente o arroz, num outro momento caldo de feijão, num outro oferecer tudo junto e depois separado e ele tem recusado. Tem a 2ª opção que no caso dele é um lanche podendo ser biscoito, pão ou bolo com suco ou uma 3ª opção que são frutas. Dentro das regras da escola em nenhuma hipótese a criança pode ficar sem comer nada. Caso todas as opções sejam recusadas o protocolor é entrar em contato com os responsáveis para que os mesmos possam tentar mais uma vez que a criança coma ou leva-la para casa. Ultimamente o H.S.M.A.C recusa mais o jantar. Ainda não temos uma regularidade na alimentação, pois numa semana de acompanhamento o mesmo apresenta aceitação total ou metade da refeição geralmente no almoço e metade ou recusa no horário do jantar. Não obtivemos uma semana inteira de aceitação. No entanto com relação às texturas, tintas e colas houve uma aceitação muito boa, foi gradual. Iniciou-se com pincel e hoje ele aceita pintar as mãos e os pés. 8 Outro ponto de evolução foi ele atender quando chamado pelo nome. Foi uma surpresa para a professora! Ultimamente H.S.M.A.C começou a morder. Ele não beijava e nem mordia e num dia começou a beijar e de repente mordeu. Quando ocorrem mordidas fica uma situação complicada de conversar com os responsáveis que geralmente não aceitam, mas apesar de ser uma situação desagradável para ser comunicado aos pais. Entre nós funcionários foi um motivo de comemoração! Na hora da saída chamei a mãe dele para conversar. Estamos tentamos marcar uma data já tem um tempo para mostrar a evolução do mesmo, mas precisava comunicar o ocorrido com algum responsável e cremos que ele tenha chegado agora na fase da mordida já que o mesmo nunca mordeu ninguém na turma do b2 e maternal 1 que são as turmas onde acontecem as mordidas. A mãe ficou surpresa e até riu com o comunicado, pois a mesma disse que não está vendo evolução mesmo com os acompanhamentos. Então, adiantei que para nós escola houve progresso e que tenho várias fotos para mostrar que ele está mais participativo. Os pais nos perguntaram como seria o desfralde do H.S.M.A.C. Pois, em casa estava ficando sem fralda e pelo tamanho dele estava ficando difícil conseguir fraldas que coubesse. Na escola já estava acontecendo situações onde ele tirava a fralda e a tia tinha que correr para vesti-lo novamente e assim o H.S.M.A.C começava chorar, se jogar para colocar a fralda. Então, conversei com os pais para continuar enviando roupa e fralda e com a professora e as auxiliares para deixá-lo sem fralda por 20 minutos e sempre observando e perguntando se ele quer ir ao banheiro e com o tempo aumentaríamos esse tempo. Outro ponto importante era dar mais atenção a ele, pois o mesmo não fala e se quisesse ir ao banheiro poderia sair da sala sem ninguém ver ou se ficasse as puxando pudesse ser vontade também de ir ao banheiro. Entreguei a elas um quadro para anotações sobre quantas vezes ele foi ao banheiro. 9 Não o desfraldamos totalmente em 2019. Para dormir ele ainda usa fralda. Agora, em 2020 ele está no Pré I e iniciamos o ano em janeiro por ser creche. Ele está frequentando. Ele está no colo da tia. Essa atividade é do Marcelo Serralva – Lavando a roupa Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=5oAfZU9ahfs Agora em 2020 ele está falando algumas palavras e está aceitando mais alimentos, também desfraldou. As aulas iniciaram em fevereiro, tivemos 1 semana de adaptação e no primeiro dia foi com música e personagens vivos. Nesse ano H.S.M.A.C está falando algumas palavras e está desfraldado. Continua com a seletividade alimentar e mais impulsivo para lanche. Querendo dois ou três pedaços de pão e pegando o lanche dos amigos. Caso a gente não dê ele se joga no chão. Tendo em vista esse comportamento combinamos num primeiro momento faze-lô entender que não deve pegar o lanche dos amigos. A professora está usando figuras mostrando a rotina do dia e na hora do lanche a auxiliar fica por perto. Ele come o dele e quando está acabando já é entregue mais um lanche para que ele faça a associação que não precisa pegar o lanche do outro. Pois tem mais para ele. Outro ponto importante é que estamos tentando usar o livro, mesmo que faça com giz já que não usa lápis preto. https://www.youtube.com/watch?v=5oAfZU9ahfs 10 Sempre realiza atividade com auxílio. Entendemos que muitas atividades ele não fará no momento mas precisamos apresentar o material e é importante que atividades de pintura, por exemplo, ele faça no livro e cobrir as letras ainda não fará no livro. Somente em folhinha de atividades, pois no livro a letra é pequena para fazer com o lápis preto e ele faz a letra grande que será diminuída aos poucos. 2.1 Identificações da instituição Instituto Alpen de Ensino LTDA, localizada em Campo Grande Zona Oeste do Rio de Janeiro. 2.2 Dados do paciente Nome: H.S.M.A.C Data de Nascimento: 07/03/2016 Sexo: Masculino Filiação: Pai: G.J.A.C. Mãe: A.S.M.A. Serie: Maternal 2 2.3 Atividades Desenvolvidas Coloquei fotos desde o início de toda a vida escolar do H.S.M.A.C. Pois, sei que o período do meu estágio não compreende todo esse tempo, mas acompanho a vida deste aluno desde o início. Assim, como acompanho de todas as demais crianças. Fiz uma linha do tempo mostrando progressão do aluno. Atividade: Piquenique Ano:2017 Turma: B2 11 Projeto: Sensações no Berçário Atividade: Garrafa sensorial Tapete das sensações Atividade: Meio ambiente Turma: B2 Ano: 2017 Esse dia foi muito especial! Cada criança pegava um copo com terra e colocava na garrafa. Quando chegou a vez do H.S.M.A.C, ele tomou a iniciativa e pegou o copo e pôs a terra na garrafa. 12 História musical: O elefantepunca la punca – Marcelo Serralva Turma: Maternal 1 Integral – Ano: 2018 Contação de história: O castelo amarelo – Varal de histórias H.S.M.A.C está deitado. Atividade: Musicalização (Marcelo Serralva – lavando a roupa) H.S.M.A.C está sentado no colo da tia. Turma: Maternal 1 ano: 2018 13 1ª Feira de ciências Tema: Fundo do mar Ano: 2018 Atividade: Cozinha Experimental – Chip de beterraba, batata e batata doce Turma: Maternal 1 Integral Ano: 2018 14 Atividade: Circuito Turma: Maternal 1 Integral Ano:2018 Atividade: Colônia de férias – Piquenique Ano:2019 Atividade: Pintura com tinta Turma: Maternal 2 Ano: 2019 15 Atividade: Meio ambiente Turma: Maternal 2 Ano: 2019 Atividade: Dançando Baby Shark Atividade: Dia dos avós Turma: Maternal 2 Ano: 2019 16 Atividade: Dia dos pais Tema: seguindo seus passos Turma: Maternal 2 Ano: 2019 Atividade: Folclore Turma Maternal 2 Ano 2019 Atividade: Fixação da letra “O”. 17 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola evoluiu muito no sentido da inclusão com relação ao aumento de estagiárias em sala, no relatório bimestral que é mais detalhado, o trabalhinho do bimestre (é um trabalho apresentado no dia da reunião, como se fosse uma prova, mas por ser educação infantil é chamado de trabalho do bimestre) que é adaptado para cada criança e iniciamos cursos com certificado para as professoras e auxiliares sobre Educação especial. A escola está longe do nível de excelência. Creio que uma sala de recursos ajudaria muito. Pois, muitos somente se concentram quando estão no silêncio. Um exemplo foi a professora do Pré II que pediu para fazer as atividades na coordenação, pois dentro da sala o aluno não queria fazer, se desconcentrava a todo momento, também não temos mediadores. Seria importante uma psicopedagoga na escola apesar da minha formação não a exerço aqui. Auxilio no que posso, mas coordenação e psicopedagogia seriam impossíveis exercer com excelência. Acredito que a escola caminhará muito ainda para melhor atender a todos. Fácil não é, mas tem recebido elogios dos pais e responsáveis pelas iniciativas e já está ficando conhecida como a “escola inclusiva”. 18 REFERÊNCIAS SILVA, Ana B. B.; GAIATO, Mayra B.; REVELES, Leandro T.; Mundo Singular : Entenda o Autismo; Fontanar; 2012 .TEODORO, Wagner L. G; O desenvolvimento Infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar; Uberlândia; 2013 GAIATO, Mayra B.: Seletividade alimentar - Quando a criança não quer comer! -2016 - https://www.youtube.com/watch?v=RWk5Rc5lt90 Acesso em: 10 de junho de 2019 GAIATO, Mayra B.; Níveis de gravidade e os principais sintomas do autismo. em: https://youtu.be/AXOdHF3MBNM acessado em 30 de setembro de 2018 https://www.youtube.com/watch?v=RWk5Rc5lt90 https://youtu.be/AXOdHF3MBNM 19 Anex: Livro confeccionado pela professora Atividades Aluno: H. 20 21 22 23 24 25 26 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Identificações da instituição 2.2 Dados do paciente 2.3 Atividades Desenvolvidas 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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